A TAP que voa entre a gestão privada e a mão do Estado
"O Ministério das Obras Públicas apresenta hoje o novo modelo de governação da TAP, no âmbito do programa de avaliação dos gestores públicos à luz de critérios de gestão privada. A notícia é importante, mas há outra que parece navegar na corrente contrária e que também será apresentada hoje: um dos elementos do novo Conselho de administração tem assumida proximidade com Mário Lino, o ministro das Obras Públicas. Dito de outra maneira: o Governo quer mais gestão privada na TAP – e ainda bem – ,mas também faz questão de ter o seu homem de confiança no Conselho de Administração Executivo da transportadora. Luís Ribeiro Vaz é assessor de Mário Lino no âmbito da OPA da Sonaecom à PT e, a partir de agora, passará também a estar presente nas reuniões presididas por Fernando Pinto. Fará sentido? A resposta é simples: sendo a TAP uma empresa pública, faz sentido que o Estado acautele os seus interesses sem falsos pudores. Espera-se, no entanto, que o tenha feito com a pessoa mais adequada. Já agora outro detalhe interessante: no Conselho de Supervisão da TAP estão ainda Luís Patrão (ex-chefe de gabinete de Sócrates) e Borges Assunção (assessor de Cavaco Silva para os assuntos económicos)."
André Macedo, Bruno Proença e David Dinis
André Macedo, Bruno Proença e David Dinis
30 Comments:
Nada mais fácil. Basta saturar os canais de distribuição com vendas artificiais que serão devolvidas após 31 de Março. A correcção será feita na conta de Resultados Transitados. Ou então aumentar a vida contabilística dos aviões ou "limpar" os documentos pendentes de voo, ou reduzir as provisões, com pensões por exemplo.Assim os prémios de gestão aumentam. Mas vai continuar a ser necessário pedir empréstimos bancários para equilibrar a tesouraria.Até ao dia em que não serão renovados. E aí o Pinto já estará longe debaixo de uma palmeira. O melhor seria fixarem como objectivo a privatização da TAP, em 2007 ou 2008, por um valor não inferior a 1000 milhões de euros- valor acordado com a Swissair em 1999. Aí é que se veria a "magnífica" gestão. Este Sr. Mário Lino é um lírico de primeiro calibre.
O problema é que os investidores vêem os malabarismos contabilísticos e não se deixam iludir, como este ministrozeco, pelas artimanhas dos brasileiros. Por isso não haverá privatização tão cedo, pelo menos enquanto a "quadrilha" estiver na TAP. Depois é só comissões disto e daquilo, compostas por ignorantes e caciques oportunistas. O Sr. Pinto chama-lhes um figo. É como pôr as galinhas a tomarem conta das raposas. Isto está cada vez mais uma farsa patética.E a TAP a afundar-se. A conta vai ficar para o contribuinte mais tarde, como sempre.
A Air France, no primeiro semestre de 2006 obteve um lucro de 979 milhões de euros. Será que o valor do combustível para a Air France foi diferente daquele outro comprado pela TAP. Obviamente que não! Ficamos curiosos para assistir ás contas, uma vez mais, "marteladas" não obstante a venda da Yes por 5 milhões e das compesações do estado ppor 25 milhões. Ficamos a aguardar a posição da PARPÙBLICA. Já o ano passado os 9,9 milhões de prejuízo da administração brasileira, resultou , na realidade, em 45 milhões de prejuízo, mais a perda de 43% dos capitais próprios da TAP. Vamos a ver que surpresa nos reservam este ano, os insignes gestores do além-mar, trazidos para a TAp pela falida Swissair, e pelos aldrabões do PS.
Caro Corcovado, realmente o valor do combustível é igual para todos, o que não é igual para todos serão a quantidade de aeronaves e o volume de negócios a que cada companhia aspira. Nunca poderemos comparar um gigante como a Air France à minuscula TAP. O que tem safo a TAP tem sido a administração brasileira. Se continuassem a colocar no seio da TAP individuos politizados, pagos a peso de ouro e que não percebem nada de gestão cálculo que os prejuizos seriam ainda maiores. Os aldrabões do PS, assim como os aldrabões do PSD colocaram a TAP numa situação bastante delicada ao nomearam gestores politicos à frente duma nau bastante complexa e sensivel, como é a aviação comercial.
Acho que o Miguel tem toda a razão.Ou seria preferível ver a TAP fazendo "cosmética" para sobreviver com injecções de capital público? Deu a volta por cima sim senhor a gestão brasileira temos que reconhecer.
É importante dizer que 'realmente' o valor do combustível NAO é igual para todos. A Air France-KLM tem uma estratégia de 'hedging'de combustível que lhe permite pagar menos do que a TAP!! Para além disso a Air Frnace-KLM tem uma posicao estratégica invejável já que uma parte significativa do tráfego (cerca de dois tercos) é de longo curso onde praticamente nao tem concorrencia. As rotas de longo curso da TAP representam cerca de um terco do tráfego e a concorrencia é forte nas restantes. Quanto à gestao da TAP: a sua qualidade até já foi reconhecida pelos seu concorrentes...
Caro Tiago Lopes, como é que voc~E explica que a TAp não tenha dinheiro para fazer contratos de hedging, apresente um prejuízo no 1º semestre de 60 milhões de euros ( os númros são da administração da TAP ) e... de repente, consegue, sem os tais contratos, recuperar de um defice fortíssimo ( salvo melhor opinião, o mais elevado de sempre da TAp) e ainda apresenta resultados positivos??? Como sabe os contratos de hedging são livres e para todos. Já agora pode elucidar-me quem foram os concorrentes da TAp que elogiaram a qualidade desta administração. O Miguel, em parte tem razão, a TAp estava muito politizada, E ESTÀ, para quê duas administrações de 4 elementos cada uma ??? Mas deixe-me pedir-lhe uma resposta: Em 2005, esta administração apresentou prejuízos de 9,9 milhões ( porque os 10 já tinham dois diígitos e porque não venderam nada ), valores que foram corrigidos pela PARPUBLICA, para 45 milhões, com perda de 43% de capitais próprios. Quer comentar ??? E sendo uma administração tão qualitativa, porque é que foram logo a seguir, pedir um empréstimo de 350 milhões de euros ao Deutsche Bank??? E, com o aumento das taxas de juros, o preço do dinheiro não vale nada. Vamos falar com factos e não mandar fumo para o ar. Caro Tiago, quer melhor posição geo-estratégica do que ter, neste momento, o monopólio dos voos de Portugal para o Brasil. A TAP não têm concorrência ! E quando tiver ? será que vão manter os números ocupacionais ( que não de correspondentes rendimentos) que divulgam. Sabe, foi assim que a VARIG rebentou... IMPLODIU. Tenho todo o interesse em ver a TAP de boa saúde e não ludibriada e bem assim os contribuintes portugueses. Obviamente que o Henrique não conhece o PESEF se não não dizia o que disse em relação à cosmética. O Estado está proibido de injectar dinheiro na TAP, apesar de ser PATRÂO.
O Sr. Fernando Pinto apresentou em Abril os resultados líquidos da TAP em 2006 de cinco milhões de euros. Contudo, segundo a Parpública o prejuízo foi 81,3 milhões, depois de corrigidas as vendas fictícias e a contabilização errónea dos leasing's dos aviões. Mas, ainda assim, o resultado evidenciado foi muito favorável e constitui um marco significativo do processo de recuperação da TAP, agora no seu sétimo ano de execução. Este resultado foi afectado pelo aumento de 9,2% do tráfego em volume, pela quebra da cotação do petróleo para 51 $USD (dados os contratos de hedging celebrados a USD $62), e pela apreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar. Tudo factores externos não controláveis pela gestão da TAP. Se descontarmos os custos com o combustível, os custos com o pessoal, os fornecimentos e serviços externos e todos os outros custos de exploração o lucro seria de 98 milhões. Ainda no plano interno dos custos, prosseguiram os esforços da consolidação e do ajustamento com o aumento em 10% desta rúbrica da Demonstração de Resultados, o que compara bem com o aumento de 4,3% dos proveitos obtido no mesmo exercício. Os gestores da TAP acreditam que a expansão da frota e a aquisição da PGA em curso fornecerão em 2008 os pretextos perfeitos para justicarem o agravamento dos resultados que já se perspectiva para o fim de 2007.
A generalizada contestação dos clientes da TAP à manutenção (e agravamento na Madeira)das taxas do combustível foi mais um factor inesperado de perturbação do merecido sossego da Comissão Executiva da TAP, que tão injustamente tratada tem sido pelos fóruns do DE. A privatização da TAP é cada vez mais uma miragem. Num renovado esforço de recuperação, o Sr. Fernando Pinto deu mais 79 entrevistas, algumas a partir do campo de golfe da Beloura, aos mais variados órgãos de comunicação social, onde decretou que os resultados de 2008 rondariam os 98 milhões de lucro, em parte devidos às sinergias criadas com a integração da PGA. Infelizmente, os bancos que concedem anualmente as linhas de crédito para suprirem os cavados défices de tesouraria da TAP, não partilharam esta visão etérea e cortaram a sua renovação. Perante esta má vontade, o Sr. Pinto retirou-se para Barra da Tijuca, de onde concedeu uma entrevista ao Jornal da TAP para explicar o colapso e o consequente despedimento de 5000 trabalhadores da TAP. O Ministério Público já emitiu o pedido de extradição às autoridades brasileiras, embora a sua concessão seja improvável já que não existe este tipo de acordos entre os dois estados. O ex-ministro Mário Lino, responsável da tutela à época não quis comentar estes acontecimentos.
A Comissão Executiva da TAP, reunida no ginásio Holmes Place do Estoril, deliberou o novo posicionamento estratégico da gestão para o decénio 2007-2017: "Comunicar para iludir e manipular". Animados e motivados por mais este ímpeto reestruturador, os acólitos e vassalos do Sr. Fernando Pinto vão-se multiplicar em acções de endoutrinamento e condicionamento cerebral com o objectivo de evangelizarem os cépticos. O ponto de partida destas acções consiste em oferecer a todos os jornalistas viagens e alojamento gratuito em qualquer destino servido pela rede da TAP e por períodos ilimitados. Adicionalmente, devem ser triplicadas as compras dos seus periódicos, com alusões favoráveis aos iluminados líderes da TAP, para serem distribuídos nos aviões. Espera-se assim angariar o "good-will" necessário para a obtenção das vitais linhas de crédito que sustentam esta história de levitação económica. Esta política e orientação deverão extender-se à recém adquirida PGA, aumentando assim as audiências, o "share of mind" e reduzindo o custo por mil contactos. Foram ainda dadas instruções expressas ao Controller da TAP para que os resultados líquidos de 2006 se fixem em cinco milhões de euros. Para isso, as vendas serão inflacionadas e as rendas dos leasing dos aviões serão derrogadas relativamente às normas internacionais de contabilidade. O objectivo é renovar o contrato dos administradores a todo o custo. Entretanto, o ministro Mário Lino ratificou estas práticas como muito "produtivas e ao serviço da TAP e dos contribuintes".
É curioso. Para os acólitos do Sr. Pinto só há duas hipóteses para a gestão da TAP: ou o Sr. Pinto; ou os "políticos" de que o Sr. Cardoso e Cunha é o máximo expoente. O primeiro é incompetente, como se prova facilmente, e já tem no curriculum a falência da VARIG e, se nada mudar, terá também a da TAP. O segundo, é absolutamente incompetente, até para demonstrar a incapacidade do Sr. Pinto. Todos os outros dez milhões de portugueses que residem no território nacional e os quatro milhões de expatriados são todos néscios e incapazes para gerirem a TAP, obviamente. Todos nós sabemos que os brasileiros são uma fraude que vai acabar com um estrondo. Até quando este logro Sr. Mário Lino? Até não haver solução para este problema?
Estes Srs. acólitos e vassalos do Sr. Pinto têm piada. Os brasileiros deram a volta à TAP? Desde quando? Então a privatização não era para ser em 2004, após a reestruturação da TAP? E agora é para "2009". E a Aer Lingus que sendo mais pequena já foi privatizada com sucesso? E os lucros martelados? E as correcções aos resultados transitados? Isto é tudo uma farsa grotesca que nem os "gestores políticos" arriscavam. Se não despedirem rapidamente os brasileiros, o empréstimo do Deutsch Bank vai-se e o colapso da TAP vai suceder-se. É só uma questão de tempo, como qualquer pessoa minimamente informada sabe. Estes impostores dos brasileiros já andam a "reestruturar o balanço" da TAP há seis anos. Quando os Tugas e o Sr. Mário Lino acordarem vêem uma grande cratera no lugar da TAP e nada mais.
Então, não publicam os "maravilhosos" resultados do terceiro trimestre e aumentam as tarifas para a Madeira, quando as cotações do petróleo estão a descer. E querem comprar a PGA para eliminarem a concorrência e aumentarem ainda mais as tarifas nas outras rotas. Com isso prejudicam os consumidores e a economia nacional no seu conjunto. É para isto que estes Srs. defendem este negócio? Ou isto são medidas desesperadas de quem não sabe o que está a fazer?
O Sr. Pinto julga que os portugueses sao todos distraidos. Entao, diz ele que gastou mais 100 milhoes no combustivel em 2006 do que o previsto no orçamento. Mas, o orçamento baseou-se num preço medio de 62 USD/ barril. O real foi de 67 USD, ou seja mais 8%. Como o orçamento previa um gasto de 430 milhoes, o acrescimo seria de apenas 34,4 milhoes e nao os 100 como ele diz. Ou ele nao sabe fazer orçamentos ou, como habitualmente, mente descaradamente aos portugueses e ilude o Governo. Para quem dizia que nao precisava de pretextos e desculpas para justificar os maus resultados, o Sr. Pinto so tem desiludido os ingenuos e os lacaios que nele acreditaram.
Claro que o Brasil e um pais muito mais desenvolvido e prospero do que Portugal. Tem gestores, empresas, trabalhadores e politicos muito melhores do que os portugueses. Foi por isso, como e sabido, que se contratou a equipa de brasileiros que levou a VARIG a falencia para fazer o mesmo na TAP. Segundo a mesma corrente de pensamento, devia despedir-se o Presidente da Republica e contratar o Sr. Henrique Cardoso para esse lugar, o Sr. Lula (daqui a quatro anos) para Primeiro Ministro, os trabalhadores da extinta VARIG para os postos de trabalho da TAP e para os cargos ocupados pelos lacaios e pelos esbirros do Sr. Pinto. Assim, teriamos todos um futuro risonho e brilhante a nossa frente, livre de corrupçao, de equivocos e de farsas.
Já com o "maravilhoso" resultado de 2005, onde se registaram 45 milhões de prejuízo e a perda de 43% dos capitais da companhia, a TAP recorreu ao empréstimo de 380 milhões de euros junto do Deutsch Bank para equilibrar as contas e pagar os A-330. Agora são mais 140 milhões para comprar a Portugália, e ainda se tem a lata de dizer que a TAP vai dar 10 milhões de lucro. É um facto que nãoi me admira, com as importadas técnicas brasileiras de TCA Técnicas de Contabilidade Artistica, a TAp pode comprar meio mundo que ainda assim apresenta lucro. Abre os olhos Mario Lino, e exerce as tuas funções de Ministro vigilante
Li na concorrência, Jornal de negócios, que o Banco espirito Santo, proprietario do grupo PGA-Portugalia Airlines, vendeu a companhia á TAP e vai financiar a TAP nesta aquisição. Não está mal para uma empresa falida, receber 140 milhões e ainda por cima o seu proprietário o Banco BES ainda vai emprestar o dinheiro, aos juros de mercado que se conhecem. Dou os meus parabens ao BES. Mas não deixo de ficar preocupado com o futuro da TAP, com tão sórdidas manobras e interesses. Quanto deste negócio vai para o saco azul do PS ? E para os bolsos do Mario Lino para o aprovar ? E para o boldo dos brasileiros? Mas isto não importa, os contribuintes são ricos e pagam estas habilidades todas. E o Pinóquio do Sócrates a falar de alto como se tudo estivesse bem. O Jorge Coelho já anda a seguir as pisadas do Dias Loureiro como empresário, qualquer dia vai o SócratesPudera com tantos negócios bem feitos..... para eles.
Fernando Pinto e a sua equipa têm gerido com lucidez e serenidade a grande massa humana que é a TAP, apesar de pouco se abordar a questão, a gestão dos recursos humanos é fulcral e na aviação como ja se viu em exemplos anteirores de manifestações de descontentamento ela é mesmo determinante para o sucesso. Mais do que aviões, a TAP estará a integrar no Grupo TAP toda estrutura que constitui a PGA, cuja bom nome é sobejamente conhecido e o qual se deve ao empenho das equipas a levaram a alcançar o lugar de prestígio que ocupa hoje, dentro e fora de Portugal. É sabido que existem grandes discrepâncias salariais e de condições entre os funcionários da TAP e da PGA. Essa questão pode vir a ser o primeiro "Calcanhar de Aquíles" se a equipa decisora optar pela chamada falsa poupança. Manter as companhias independentes pode ser bom, não equiparar todo o pessoal do Grupo TAP pode ser o inicio dum problema que ainda ninguém consegue calcular as repercusões. Imaginem os problemas que podem nascer por haver por ex. pilotos PGA a ganhar menos do que Chefes Cabine TAP, ou tripulantes PGA experiêntes a ganhar substancialmente menos do que qualquer “novato” recém contratado para a TAP ??? Fica clara a importância desta questão!? Esse tipo de instabilidade pode impedir a nova TAP de funcionar como o todo mais rentável, como parece ser o objectivo (financeiro) imediato deste negócio com vista a uma eventual privatização em 2007. Esta "casamento" traz sem dúvida grandes mais valias para ambas as companhias. Esperemos porém que uma qualquer decisão imprudente não deite isso a perder. A integração sem sobressaltos da PGA no Grupo TAP será mais uma bandeira de sucesso para Fernando Pinto a frente da TAP. Que todos os que ao longo dos anos se bateram por esta união saibam agora concretiza-la da melhor maneira. Portugal ganha.
Os aviões Fokker precisam ser substituídos. O que se configura como mais uma oportunidade de negócio para os brasileiros da Embraer que já controlam as Ogma e aumenta o "CAPEX" da TAP. Mas o mais estranho deste absurdo é o preço pago pela TAP: o ano passado o negócio falhou porque esta se recusou a pagar 125 milhões (enterprise value)pela PGA, livre de passivo porque era inferior o seu valor intrínseco.Um ano depois, depois de ter acumulado um prejuízo de cerca de 20 milhões de euros e de ter recebido um aumento de capital de 30 milhões a PGA nunca poderia valer mais do que 135 milhões, mesmo na óptica do vendedor. Ou seja, o GES fez mais um excelente negócio, à custa da excêntrica e petulante incompetência dos Srs. Pinto e Mário Lino.Entretanto, o empréstimo líquido de 280 milhões, contraído ao Deutche BAnk pela TAP em DEZ.2005, serve para financiar um investimento com uma taxa de retorno inferior ao seu custo de financiamento. A situação de tesouraria da TAP vai-se degradar mais e a privatização é cada vez mais uma miragem alimentada pelo habilidoso Pinto.Dentro de três anos, ou menos,o empréstimo será inteiramente dissipado. Mesmo no limite da desvinculação dos "gestores" brasileiros da TAP.Convêm ainda dizer que os prejuízos da PGA se irão somar aos da TAP no perímetro de consolidação, por muitos truques contabilísticos que se usem.E onde estão os investidores privados neste negócio? Só falta agora o regulador para a concorrência vir dizer que esta é uma boa aquisição para o consumidor porque aumentam os preços e diminui a escolha de operadores. Este país é cada vez mais um circo grotesco onde a ignorância não tem limites.
Este negócio é uma piada onerosa para o contribuinte e um "jackpot" para o GES.Ao invés de privatizarem a TAP, nacionalizam a Portugalia. A "quadrilha" dos brasileiros aumentou o passivo da TAP em 460 milhões de euros num ano e o número de efectivos em 4.600 trabalhadores (3600 da VEM e 1000 da PGA). Por este andar, ainda lançam uma OPA sobre a Parmalat para aumentar os lucros da TAP.
A aquisição da PGA pela TAP é um erro estratégico de graves consequências e é uma falácia.As sinergias de custos não se vão materializar porque não serão promovidos despedimentos.As rotas da PGA são servidas pela TAP em 60% e em nenhum caso os seus aviões poderão substituir os aviões de longo curso da TAP. Por outro lado, os sindicatos da TAP poderão hostilizar esta aquisição com receio destas substituições.O passivo consolidado da TAP, SGPS vai aumentar 140 milhões de euros, num quadro de aumento das taxas de juro. O número de empregados da TAP aumenta 1.000 efectivos, aumentando o seu risco económico.
Só mentes malignas julgam desfavoravelmente este grande negócio para o País. Por um lado, o GES desvincula-se com mais-valias de uma empresa estruturalmente deficitária num sector desinteressante, sem ter que investir um cêntimo na TAP. Por outro lado, o Estado acumula este pequeno ónus, num quadro de compressão generalizada de direitos (pensões de reforma; saúde; agravamento de impostos sobre os deficientes, contribuindo para manter a já habitual pressão fiscal.Por fim, a TAP acelera o seu processo de declínio terminal, criando-se assim condições (a exemplo da SWISS) para a transferência de estabelecimento para uma operadora de baixo custo. I.E., reforça-se um grupo financeiro privado e elimina-se uma Empresa decadente à custa dos idosos, dos deficientes e dos doentes. Genial. Nem o Benny Hill se lembraria de uma destas.
Este "negócio" é semelhante ao da White. Uma criação do Pinto que resultou num passivo de 15 milhões e que foi alienada após três anos de prejuízos por 6,8 milhões, tendo a TAP assumido o passivo total.Ainda por cima, a TAP ficou com o Lockeed que custará 1,5 milhões de euros a desmantelar ou, em alternativa, custará a manter imobilizado com taxas e custos de manutenção elevados.A PGA terá um custo para a TAP dez vezes superior. Além dos choques culturais e conflitos que as diferentes estruturas salariais irão produzir.Adicionalmente, a TAP não tem capacidade de reporte e dedução fiscal dos prejuízos da PGA, como tinha o GES, dados os seus preujuízos acumulados. Pelo que a PGA vale mais na posse do GES do que integrada na TAP. As alegadas sinergias de proveitos são mais uma alucinação do Pinto. Parecida com a dos investidores privados que iriam investir 500 milhões na VARIG. Suponho que seja do Prozac. Ou então é mais uma manifestação peculiar da gestão "samba" a que o ardiloso Pinto já nos habituou e que o patético Mário Lino tolera vegetativamente.
A Portugália (PGA) é uma companhia de aviação que vai deixar saudades no panorama aéreo português. Começou no Norte e tornou-se uma realidade, com sucesso que durante os últimos 6 anos nos encheu de orgulho a todos, tendo sido considerada a nível europeu a melhor companhia regional de aviação, pautando-se pelo enorme respeito pelos passageiros, pela alta competencia dos seus pilotos e de todo o pessoal de tripulação. Ficam aqui os meus agradecimentos e parabéns a todos os pilotos, a todas as hospedeiras, ao pessoal de terra e em especial ao Sr Comandante Ramiro, ao Sr Comandante Carvalho, ao Sr Comandante Higino por toda a dedicação e contributo que deram a esta companhia. Bem haja.No entanto, a vida no mundo das empresas muda todos os dias e elas adaptam-se, unem esforços neste mundo global e se a compra da Portugália pela TAP é sem dúvida uma mais valia para esta, no momento certo, desejo que toda esta mais valia que tem o nome de Portugália transforme a TAP numa grande bandeira nacional que leve o nome de Portugal a todo o mundo e que os portugueses nas suas viagens optem sempre por esta grande companhia portuguesa, pois temos os melhores pilotos e a melhor tripulação do mundo. Muito sucesso e que a integração da Portugália na TAP seja um sucesso e que se faça com tranquilidade e sem sobressaltos.
O Fernando Pinto para além de um exímio gestor é um prodigioso matemático.Este negócio baseia-se no princípio da aritmética: menos por menos dá mais.Elementar meus caros.
O mal da aviação é que os pilotos entram para pilotar e depois pensam que são gestores e de alto calibre, e querem ocupar lugares em terra para mamar de dois carrinhos. A TAP só será viável ( a ver vamos ) quando tiver todos os pilitos a voar e deixar os cargos de terra para gente com preparação para eles, salvo algumas posições. O resto é chover no molhado, mas o Fernando Pinto não tem tomates para tomar uma decisão destas porque tem medo dos pilotos e permeite~lhes fazer tudo o que querem, e assim.... pobre TAP.
É verdade que há muitos acólitos do Pinto no chão em "tachos" improdutivos que são pilotos, sem formação ou vocação para a gestão. Esse é o preço pago pelo Pinto para os manipular e controlar no seu conjunto. Mas o verdadeiro problema da TAP é a contínua contaminação partidária das decisões e uma gestão imberbe e irresponsável que se alimenta dela. Este negócio é só uma prova disto mesmo. Outra é a aquisição do A350: um avião inferior ao B787, mas mais oneroso e com entregas tardias e em datas desconhecidas, com um valor de revenda muito inferior, dada a sua pequena quota de mercado nesse segmento. Por estas e por outras é que a TAP não é privatizável. O que até satisfaz muitos interesses instalados e ocultos.
As pessoas teem que ver este negoçio como um grande passo para a aviação em portugal e não só,este negoçio permite a TAP a expansão das suas rotas e melhor aproveitamento dos aviões tanto de um lado como do outro(TAP e PGA),a rentabilidade sera muito melhor logo os custos menores devido aos aviões mais cheios.RENTABILIDADE E EXPANSÃO PENSEM NISTO!
A aquisição da PGA pela TAP é um erro estratégico de graves consequências e é uma falácia.As sinergias de custos não se vão materializar porque não serão promovidos despedimentos.As rotas da PGA são servidas pela TAP em 60% e em nenhum caso os seus aviões poderão substituir os aviões de longo curso da TAP. Por outro lado, os sindicatos da TAP poderão hostilizar esta aquisição com receio destas substituições.O passivo consolidado da TAP, SGPS vai aumentar 140 milhões de euros, num quadro de aumento das taxas de juro. O número de empregados da TAP aumenta 1.000 efectivos, aumentando o seu risco económico.
Confesso que não percebi, Pedro Miguel. Pode ser mais claro e mais preciso, isto é, com factos, para não se cair no lugar comum de falar muito, com muitos chavões já gastos, e não se dizer nada. Como é que a TAP vai explorar melhor os seus aviões ( falamos daqueles do médio curso, não é ?? Para onde vão voar os A319/A320 e A321 ?). Como é que a rentabilidade será melhor e os custos menores. Agradeço a explicção para ficar a perceber.
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