quinta-feira, janeiro 11, 2007

Paulo Macedo

"A Missa de Acção de Graças a que se associou Paulo Moita de Macedo dividiu os trabalhadores do Fisco, mas uniu as respectivas chefias. Ontem, na Sé de Lisboa, todos os subdirectores gerais e vários directores e chefes de Finanças marcaram presença na celebração presidida pelo padre Luís Manuel Pereira da Silva (mais aqui)."
Até para a mente menos atenta não passou despercebidas as vezes que uma locutora de televisão, ao “noticiar” esta notícia, comentou várias vezes que Macedo ganhava mais do que o primeiro-ministro e que o Estado era laico. O truque é velho só que, actualmente, é feito mais descaradamente. Será que a opinião pública consegue ser assim instrumentalizada, esquecendo o aumento da cobrança fiscal coerciva em mais de 80% graças à política delineada por Macedo, ou vai na conversa de quem o quer afastar?

Na parte que nos toca, é por demais evidente que gestores eficazes como Macedo deveriam forçar o Governo a alterar a lei porque é deles que o país precisa. E, para mais:

1/ Paulo Macedo não é funcionário público, não se lhe aplicando assim o estatuto da Administração Pública visto continuar a ser funcionário do BCP com o estatuto de requisitado;

2/ A lei que limita os salários dos dirigentes da administração pública ao vencimento-base do primeiro-ministro é recente…

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Regra simples de economia: se uma pessoa ganha 20mil euros/mês e dá 40mil euros mensais a ganhar à empresa/instituição para a qual trabalha, isso é justo. Se uma pessoa ganha 500 euros mensais e dá 500 ou 600 euros mensais a ganhar à empresa onde trabalha também é justo. Não há milagres para tudo...

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Paguem ao homem que ele merece, talvez não interesse. Constâncio, Mira Amaral, Cardona, os senhores da Galp, esses é que deviam ganhar o salário mínimo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Deixem-se de estorias o homem ganha aquilo que lhe ofereceram ou aquilo que pediu, pois com outros valores não teria aceite o cargo. Uma coisa é verdade, tem feito excelente trabalho. Vai embora? OK. Mas não se esqueçam de arranjar alguém que dê continuidade ao trabalho deste homem. Na maior parte das vezes "o barato sai caro".

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

ACHO MUITO BEM QUE GANHE 20000 EUROS MENSAIS, ESTE SENHOR MERECE. AGORA OS OUTROS DO GOVERNO E DA ASSEMBLEIA DA RÉPUBLICA DEVERIAM ERA GANHAR O QUE EU GANHO SIMPLESMENTE 550 EUROS MENSAIS. ISTO É ORDENADO PARA ALGUEM? SERÁ QUE OS PORTUGUESES NÃO SE REVOLTAM CONTRA ESTA POLITICA DESONESTA DESTE GOVERNO!!!! ACORDEI PARA A VIDA:........

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Os media têm de ser alguma coisa mais do que meras caixas de ressonância do que fulano ou fulano diz sobre determinado assunto. Primeira questão: Qual o enquadramento legal que permite e permitiu ao dr. Paulo Macedo auferir o vencimento que aufere? Uma vez respondida esta questão fica-se a saber da legalidadae da situação. Depois, vimos que a decisão é politica, pois o seu vencimento fica muito acima do vencimento do primeiro ministro. Questão dois: Mas justifica-se? Questão três: Fazer-se uma lei de proposito para o dr. Paulo Macedo, para além do enquadramento actual, é perigoso. Na administração pública as excepções devem ser como esta foi - uma excepção de natureza politica. E o tempo está a demonstrar que, muito boa.Questão quatro, para a dr. Manuela Ferreira Leita - seria melhor ficar-se pela decisão que tomou e não vir dizer que o senhor está lá requisitado. É de uma ignorância tal, que prejudica o juízo que se possa fazer da decisão que, na minha apreciação, foi, demonstradamente, boa. Aqui os senhores jornalista deveriam dar informações adicionais sobre as questões que são invocadas pelas várias entidades.Os leitores ficam confundidos. Imagine-se que a autora da decisão acha que a mesma se fundamenta no estatuto da requisição. É de bradar aos céus. Mas falta aqui trabalho de investigação sobre o que se entende na administração pública, por requisição e por comissão de serviço, como é o caso. Por último, era bom darem uma olhadela ao despacho que permitiu tal comissão de serviço e a lei de enquadramento invocada. Sobre a perspectiva dos resultados, o Cravinho disse bem, ele está a ajudar a credibilizar a máquina da administração fiscal. Já tardava.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vivemos num mundo em permanente mutação: Há uns dois ou três anos atrás achei um acto de coragem as palavras do actual PM e até guardei a revista do Expresso em que ele dá uma entrevista antes das eleições que lhe viriam a dar a vitória . Nessa entrevista ele refere por duas vezes a questão do Director Geral dos Impostos nomedado pela Ferreira Leite ter um vencimento intolerável e que com ele no governo tal não sucederia...

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A mim não me incomoda nada ver grandes gestores ganharem valores altos, desde que a eles sejam exigidos resultados e retorno, e que no final se verifique grandes resultados, como é o caso do Sr. Dr. Pulo Macedo. Chegou a hora de dizer BASTA, a gestores baratos, incompetentes, burros, porque no final das contas acabam por sair muito mais caros do que os outros, e só trazem corrupção, inércia, e resultados miseráveis. Por isso é que Portugal está como está. Tenho pena que infelizmente, o Sr Paulo Macedo vai mesmo embora(estas negociações efectua-se meses antes do contrato terminar, e não a um mês), e os mesquinhos, invejosos, burros, incompetentes, corruptos, irão lá continuar a encherem o pacote e a vangloriarem-se......

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O problema não é somente Macedo ganhar o que merece e por isso ser alvo da inveja de quem não tem a sua capacidade profissional. Paulo Macedo conseguiu por a máquina fiscal nos eixos e, em simultâneo, elevar o moral das suas tropas em momento bem conturbado (ele foi nomeado por Manuela Ferreira Leite, talvez na iniciativa mais feliz do seu consulado, a par do facto da senhora não ter ido de férias no Natal, para dar o exemplo). O problema está no oposto: em não se poder despedir, muito rapidamente, tal qual como na iniciativa privada, quem se revela preguiçoso, faltoso ou incumpridor.

Por mim, Paulo Macedo é um Funcionário Público exemplar, e merece o que ganha. Estou-me completamente nas tintas se é 4 ou 5 vezes mais que qualquer outro. É de certeza menos do que ganharia na privada. E se a Legislação diz o contrário, altere-se essa Legislação caduca e contrária às Leis mais básicas do mercado.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O Dr. Paulo Macedo não se preocupe porque se sair do Publico e depois do doutoramento que andou a tirar como director geral das finanças convites muitooooooooooooooo bem pagos não lhe vão faltar e ele sabe isso. alias acho que ja sabia quando aceitou o cargo a ganhar menos do que ganhava espertinho sem duvida.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Deduzo q estes senhores defendem que por uma questão de solidariedade com os governantes e outros gestores públicos, Paulo Macedo deva ou sair ou baixar o seu ordenado. O trabalho dele n conta! A eficiência, como nenhum outro conseguiu, tb não! Conclusão: Saia o Macedo! Venha um solidário. Os ineficientes que por lá passaram e nca conseguiram s aproximar d Macedo, ag já sabem fazer as coisas! Viva à gestão pública portuguesa!

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se os outros directores gerais são maus. Sei que os números mostram que na máquina fiscal portuguesa há um antres e depois Paulo Macedo. Contra factos não há argumentos e ninguém se atreveu até agora a beliscar a qualidade profissional de Paulo Macedo sob pena da cair no ridículo. Ele, ao contrário de quase todo o elenco governativo, resolveu o problema que tinha. Por oposto a por exemplo a ministra que fecha escolas mas não baixa a taxa de abandoino escolar. Poupa uns euros, o que é louvável, mas falha no essencial pois o sistema tem uma fuga de 34%(!) de alunos que não termina a escolaridade "obrigatória". Paulo Macedo podia ter iniciado uma guerra com os trabalhadores da administração fiscal, reduzindo-lhes os salários e privilégios. Preferiu cobrar os impostos, que é para isso que a máquina fiscal serve. Dedicou-se ao essencial, adiou o acessório, como bom gestor que é. Diz o povo não haver galinha gorda por pouco dinheiro e acho a aposta feita por Manuel Ferreira Leite ao contratar Paulo Macedo ganha exemplarmente e em toda a linha. Demonstrada a competência, há quem agora decida que ele sai caro. É uma aposta arriscada. Ou fica e o bluff de Teixeira dos Santos resulta, ou sai e temos o risco de o ver substituido por um director geral barato, mas que falha onde tantos outros falharam e só Paulo Macedo teve sucesso. A decisão de Teixeira dos Santos é irracional e só se explica pelo pecado original de Paulo Macedo: ter sido contratado por uma ministra PSD e, como tal, não poderem ser exibidas pelo PS as suas vitórias.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O homem merece tudo aquilo que lhe pagam e mais. Olhando para a historia da governacao em Portugal nao sera preciso mais comentarios. O que e bom custa dinheiro. Eu, pelo que me diz respeito, prefiro qualidade. Poucos mas bons. E para isso pago. O problema com a governacao em portugal tem sido , que eu pago mas nao vejo frutos do que pago. Por outras palavras, o Governo mais nao sera, ou deveria ser, do que meu "empregado". Eu como pagador contribuinte( ou consumidor) tenho direito a receber algo em troca do que "pago "(desconto) nos meus impostos. E se sou OBRIGADO, sem escolha ou voluntarismo da minha parte a pagar impostos, entao tenho direito ( deveria ter, mas nao e o que acontece) ao melhor do que o mercado possa oferecer.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Se o Homen apresenta resultados mostra que é competente.Se é competente e consegue que os faltosos e incumpridores pagem os seus impostos, está no caminho certo.Estamos fartos de andar a pagar impostos e os XICOS ESPERTOS a passear de Mercedes com altas vivendas e a declarar o salário minimo nacional.O que o Sr. Paulo Maçedo ganha é POUCO para a receita que arrecadou para os cofres do Estado. Continue com a sua determinação para que estes parasitas sejam apanhados na malha do fisco.SÓ OS TUBARÕES É QUE DEVEM ESTAR PREOCUPADOS COM O QUE GANHA ESTE SENHOR,POIS AS SUAS CALÇAS JÁ ESTÃO A ARDER ......

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O Drº Paulo Macedo foi o único que conseguiu colocar a máquina fiscal a funcionar como deve. Mas deve ter incomodado muita gente com a publicação das listas de devedores e a apreensão de carros topo de gama a quem não paga impostos. É este tipo de portugueses que o quer de lá para fora e depressa. A mim choca-me muito mais ver centenas de incompetentes a ganhar menos e a não fazer nada, do que o ordenado que ele tem. De certeza que já o recuperamos em impostos que foram cobrados com medidas de sua iniciativa, que de outro modo não era possivel cobrar. Deixemo-nos dessas coisas.

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Neste país as coisas não funcionam e todos andam a cobrar favores o que infelizmente em mt serviços para as coisas andarem (devagar) é mesmo assim. O que é pena é que os favores pagam-se cada vez mais caros e é difícil sair mts vezes dessa situação. Mas passamos ao presente e como a igualdade dos cidadãos é difícil, este governo e os privados além de congelar os ordenados tb tem que congelar os elementos de 1ª necessidade se não qualquer dia nem uma peça de fruta se pode comer. Os senhores que ganham dinheiro tem que durante uns tempinhos ganhar menos para ver se o dinheiro começa a circular porque cidadão sem dinheiro, não coloca dinheiro a circular, as coisas tem que baixar de preço ou quanto mt manter. Só para ar uma ideia quando da entrada do € um café que numa Associação custava 35.00 escudos passou para 40 cêntimos, portanto 80.00 escudos. O que se verificou neste caso verificou-se em TUDO neste país menos é claro o salário o simples cidadão. Assim o país cai mesmo no fundo. Eu faço um apelo deixem de querer tanto o poder porque até hoje ninguém sabe como lidar com isso, e não sejam tão egoístas e não trabalhem só bem quando o ordenado é xarudo. Tenham bom senso todos precisamos de pão e água na mesa todos os dias. E para os senhores empresários e para o governo gostaria que esses contratos que o governo faz para instalar em Portugal essas empresas fossem de livre acesso ao comum dos mortais para realmente ver essas contrapartidas, que realmente estão no segredo dos deuses, e que depois de vários anos verifica-se o que vem a verificar ao longo de vários anos, acabam-se as regalias e contrapartidas e adeus ou vai-te embora e mais uns quantos que ficam se pão e água na mesa. Era nisto que esses senhores de grandes ordenados deveriam pensar, e não só na conta bancária. Por hoje é só, penso que me perdi um pouco neste comentário, mas enfim........

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Produtividade e máquinas de encher chouriços – 1ª parte Como é possível que alguém venha falar em eficácia da máquina fiscal sem ver o reverso da medalha? O cruzamento de dados existe em todas as administrações públicas de qualquer país medianamente desenvolvido e serve naturalmente como instrumento de controle nas diversas funções de estado e não apenas das finanças. Acontece porém que a utilização sistemática e exaustiva dos meios electrónicos (tal como acontece na n/ administração fiscal) tem um efeito absolutamente perverso. Com efeito, todos os anos o fisco envia centenas de milhares de missivas acusando um nº astronómico de contribuintes de terem comunicados dados algo incorrectos ou divergentes nas s/ declarações de rendimentos e por isso instados a comparecer nos serviços de finanças p/ fiscalização e eventual correcção dos referidos dados. Uma vez na repartição e efectuadas as correcções habitualmente o contribuinte “apanha uma multa” de 125,00 Euros. O que é mais caricato é que a referida coima é devida, na maior parte dos casos, por uma diferença de um valor irrisório de poucos euros! Assim o fisco cria a revolta dos contribuintes alguns deles ( caso dos recibo verdes) dão baixa de actividade de imediato.

2ª parte Na verdade o contribuinte sente que está a ser expoliado do seu dinheiro pelo fisco! Não seria mais eficiente justo e “genial” que fosse prevista uma instrução no programa informático de cruzamento de dados através da qual fossem desprezadas diferenças p. ex. até 50 Euros? Com esta postura voraz o fisco cobra em coimas valores consideráveis quando o contribuinte nada tem a pagar de imposto! Por esta e outras razões o fisco cria um fosso entre a administração e o contribuinte e como tal está a bloquear a economia por falta de confiança do cidadão investidor e a arrasar ainda mais o frágil equilíbrio das finanças publicas! Pelo que eu penso que a produtividade dum serviço público não pode ser equiparada a uma MÁQUINA DE ENCHER CHOURIÇOS onde o porco pouco interessa pois o que conta são apenas os chouriços e quantos mais fizer mais lucra! Assim, reafirmo que temos de separar as águas: o público tem uma função social e o privado tem uma função económica ambas são importantes mas têm objectivos completamente diferentes e é com base nesta diferença e nesta dinâmica que se desenvolve a economia e o país. Mas nada de misturas pois se tal acontecer (como tem sido o caso) o resultado é catastrófico. E já agora o Banco que exportou esse “génio” p/ a função pública onde é totalmente dispensável) não necessita que o mesmo regresse com urgência?

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vivemos num mundo em permanente mutação: Há uns dois ou três anos atrás achei um acto de coragem as palavras do actual PM e até guardei a revista do Expresso em que ele dá uma entrevista antes das eleições que lhe viriam a dar a vitória . Nessa entrevista ele refere por duas vezes a questão do Director Geral dos Impostos nomedado pela Ferreira Leite ter um vencimento intolerável e que com ele no governo tal não sucederia...

quinta-feira, janeiro 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Das duas uma: ou todos aqueles que se pronunciam sobre a eficácia e/ou eficiência do sr em questão não conhecem a DGCI nem, tão pouco os reais resultados (e não aqueles que são colocados nos jornais) durante os anos da sua gestão ou então ainda não viram bem no dicionário o que querem dizer essas palavras. Não vale copiar dos jornais. As opiniões fundamentam-se. Não se "postam" ideias sem elementos de substância que as validem... e isto é válido essencialmente para o autor do blogue.

sexta-feira, janeiro 12, 2007  
Blogger Dr. Assur said...

Significa isso que as informações dos jornais são falsas?

Não estão as opiniões aqui expressas fundamentadas?

Não somos o autores do blog. Só do post.

sexta-feira, janeiro 12, 2007  

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