Adeus Tomcat.
Os lendários F-14 ‘Tomcat’ desapareceram dos céus. Eternizados no cinema por filmes como ‘Top Gun’, que lançou Tom Cruise para a fama, os garbosos caças da Marinha norte-americana foram ‘chutados’ para as prateleiras em nome, está claro, da economia de meios. Em seu lugar surgem agora os bem mais modernos F/A-18 ‘Super Hornet’, tecnologicamente quase perfeitos e de baixo custo operacional.
No passado dia 8 de Fevereiro, dois ‘Tomcat’ a bordo do porta-aviões ‘USS Theodore Roosevelt’, realizaram a sua última missão de combate. Como sempre, de forma épica, com uma bomba sobre território iraquiano. Os F-14 entraram ao serviço da aviação naval dos EUA em Setembro de 1974, com dois esquadrões no porta-aviões ‘USS Enterprise’. Durante os 30 anos que se seguiram, realizaram missões em múltiplos conflitos, desde a Líbia, aos Balcãs, passando pelo Iraque. Concebidos para neutralizarem aviões inimigos, os F-14 acabaram por substituir os também míticos ‘Phantom II’ e levar a cabo missões de ataque ao solo.
A decisão de ‘afastar’ os ‘Tomcat’ tem mais a ver com os seus elevados custos de manutenção do que propriamente com a evolução tecnológica: enquanto os F-14 necessitam de 50 horas de manutenção por cada hora de voo, os seus substitutos, os ‘Super Hornet’, necessitam apenas de dez horas de manutenção para o mesmo tempo de voo.
2 Comments:
Bem que os EUA poderiam mandar essas máquinas maravilhosas para nossa força aérea
Sempre foi um avião com problemas de manutenção. Bom, mas com muita "oficina". No inicio havia muitos problemas de electronica e os motores tb não ajudaram muito. Problemas de juventude...
Caro, pesado, mas eficaz.
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