O risco da usura
"Nestes tempos tão estranhos em que as taxas de juro directoras do dinheiro estão em mínimos históricos e os contribuintes suportam os milionários avales do Estado aos bancos, a notícia de instituições bancárias triplicarem o preço do dinheiro concedido às empresas é chocante.
Ninguém quer os bancos com prejuízo, nem que emprestem sem qualquer garantia. Mas não há empresa que resista à crise, se tiver de pagar ao banco mais de sete vezes o preço que o banco paga aos depositantes ou no mercado interbancário. É natural que os bancos tenham medo de emprestar.
A crise aumenta ainda mais o risco do malparado, mas as empresas sem crédito morrem por asfixia, acelerando o infernal ciclo vicioso da crise. Teixeira dos Santos não pode impor taxas aos bancos, mas pode condicionar os avales de Estado à concessão de crédito a um preço justo. "
Armando Esteves Pereira
Ninguém quer os bancos com prejuízo, nem que emprestem sem qualquer garantia. Mas não há empresa que resista à crise, se tiver de pagar ao banco mais de sete vezes o preço que o banco paga aos depositantes ou no mercado interbancário. É natural que os bancos tenham medo de emprestar.
A crise aumenta ainda mais o risco do malparado, mas as empresas sem crédito morrem por asfixia, acelerando o infernal ciclo vicioso da crise. Teixeira dos Santos não pode impor taxas aos bancos, mas pode condicionar os avales de Estado à concessão de crédito a um preço justo. "
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