quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Ainda o desemprego.

"O Instituto Nacional de Estatística (INE) surpreendeu ontem o País ao anunciar um forte crescimento do desemprego no último trimestre de 2006. De 7,4% no terceiro trimestre, a taxa de desemprego passou para 8,2%, e acima da que se verificara um ano antes - 8%. Este agravamento notável do desemprego não só contraria os sinais de recuperação como ergue o número total de desempregados para o nível mais elevado desde, pelo menos, 1986: são 458,6 mil pessoas que declaram não ter emprego; estar disponíveis para trabalhar e terem feito diligências nesse sentido nas três semanas anteriores à data do inquérito (mais aqui)."
O relatório do INE reflecte a falácia da propaganda governamental, os maus empresários nacionais que, apesar de pagarem salários miseráveis aos seus trabalhadores, não conseguem sobreviver e reflecte a quantidade de portugueses que imigraram em busca de melhores condições. Se assim não fosse, mesmo com os malabarismos habituais que mascaram o desemprego (cursos de formação profissional, etc), este corria o risco de atingir o maior número de sempre. Mas felizmente o governo continua em alta nas sondagens apesar da contestação. Incoerências estatísticas que, para quem sabe ler nas entrelinhas, reflectem o estado do país.

1 Comments:

Blogger FL said...

Pode ser que as empresas chinesas venha para cá à procura de mão-de-obra barata.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007  

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