O Expresso Judiciário
"O Expresso de hoje, leva aos píncaros o novo PGR Pinto Monteiro, a quem credita a melhoria na investigação criminal, em Portugal, já visível a olho nu, para os articulistas do jornal. Ele é resultados na Epul. Ele é resultados no Apito. Finalmente, e após estes dois sucessos estrondosos na investigação criminal, ele é a celeridade na investigação da morte do empresário. Uma euforia, pelos vistos, no lado do Expresso que olha para estas coisas.
Há apenas um pequeno pormenor que pode escpaar ao leitor do homónimo escalador de picos do jornal: continuam as flagrantes, vergonhosas, perigosas e inadmissíveis violações do segredo de justiça, em alguns casos, e naquilo que é mesmo intolerável, ou seja o resguardo exigível a uma investigação para assegurar precisamente o sucesso da mesma.
A propósito do caso do tal empresário, o Expresso anuncia na primeira página que o mesmo “tinha sido envenenado”. A curiosidade em saber como se pode chegar a tal conclusão segura e pelos vistos, ainda incerta, leva-nos ao artigo de outro jornalista que assinando Rui Gustavo nos diz aquilo que uma fonte do processo lhe disse. E o que disse,é grave demais para que possa ficar em branco e sem reparo a contradizer a euforia. Neste caso, não se trata da publicação de um corriqueiro despacho a reabrir um processo nado-morto. Desta vez, a “fonte do processo” que está a ser investigado exclusivamente pela Polícia Judiciária, conta pormenores da investigação, ao ponto de informar o jornal e o público em geral que há mais um suspeito da homicídio e que “falta apanhá-lo” o que segundo o jornal, a PJ, “conta capturar nos próximos dias”. E até diz quem poderá ser: um português que terá ajudado o cidadão brasileiro já detido a consumar o crime.
Ainda se fica a saber que a mulher do empresário, dois ou três minutos antes do homicídio, ligou ao motorista ocasional- o brasileiro que foi preso, juntamente com a mesma.
Está melhor a investigação criminal, em Portugal? Para o Expresso, sem dúvida. Supimpa! Está como no Brasil: pelos vistos, não há barreiras ao segredo de investigação! E é isso que o Expresso entende como "melhor funcionamento da Polícia Judiciária"?"
José na Grande Loja
Há apenas um pequeno pormenor que pode escpaar ao leitor do homónimo escalador de picos do jornal: continuam as flagrantes, vergonhosas, perigosas e inadmissíveis violações do segredo de justiça, em alguns casos, e naquilo que é mesmo intolerável, ou seja o resguardo exigível a uma investigação para assegurar precisamente o sucesso da mesma.
A propósito do caso do tal empresário, o Expresso anuncia na primeira página que o mesmo “tinha sido envenenado”. A curiosidade em saber como se pode chegar a tal conclusão segura e pelos vistos, ainda incerta, leva-nos ao artigo de outro jornalista que assinando Rui Gustavo nos diz aquilo que uma fonte do processo lhe disse. E o que disse,é grave demais para que possa ficar em branco e sem reparo a contradizer a euforia. Neste caso, não se trata da publicação de um corriqueiro despacho a reabrir um processo nado-morto. Desta vez, a “fonte do processo” que está a ser investigado exclusivamente pela Polícia Judiciária, conta pormenores da investigação, ao ponto de informar o jornal e o público em geral que há mais um suspeito da homicídio e que “falta apanhá-lo” o que segundo o jornal, a PJ, “conta capturar nos próximos dias”. E até diz quem poderá ser: um português que terá ajudado o cidadão brasileiro já detido a consumar o crime.
Ainda se fica a saber que a mulher do empresário, dois ou três minutos antes do homicídio, ligou ao motorista ocasional- o brasileiro que foi preso, juntamente com a mesma.
Está melhor a investigação criminal, em Portugal? Para o Expresso, sem dúvida. Supimpa! Está como no Brasil: pelos vistos, não há barreiras ao segredo de investigação! E é isso que o Expresso entende como "melhor funcionamento da Polícia Judiciária"?"
José na Grande Loja
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