Imigrantes a mais, em França
Quarenta e oito por cento dos franceses consideram que há demasiados imigrantes no país e 30 por cento declara-se racista, revela um relatório hoje divulgado.
O estudo da Comissão Nacional Consultiva de Direitos Humanos (CNCDH) revela que 88 por cento dos franceses reconhecem que há racismo no país mas 58 por cento assinalam que são sobretudo as pessoas de origem estrangeira que não fazem tudo o que é possível para se integrarem.
O número de pessoas que se declara racista desceu três pontos percentuais em relação a 2005, enquanto o de pessoas que considera que há demasiados imigrantes baixou sete pontos num ano.
Estes dados constam de um inquérito efectuado em Novembro e divulgado conjuntamente com o relatório.
Quanto aos dados recolhidos pelo CNCDH, o relatório revela uma descida de 10 por cento dos actos de violência racista, assinalando, contudo, que em 2006 se verificou um agravamento dos mesmos.
O estudo assinala ainda que aumentaram em seis por cento os actos anti-semitas, 541 em 2006 face aos 508 registados o ano anterior.
Em particular, cresceram os actos anti-semitas de carácter violento, que aumentaram 35 por cento, de acordo com os autores do relatório, que consideram esta progressão como "inquietante".
Agência Lusa
O estudo da Comissão Nacional Consultiva de Direitos Humanos (CNCDH) revela que 88 por cento dos franceses reconhecem que há racismo no país mas 58 por cento assinalam que são sobretudo as pessoas de origem estrangeira que não fazem tudo o que é possível para se integrarem.
O número de pessoas que se declara racista desceu três pontos percentuais em relação a 2005, enquanto o de pessoas que considera que há demasiados imigrantes baixou sete pontos num ano.
Estes dados constam de um inquérito efectuado em Novembro e divulgado conjuntamente com o relatório.
Quanto aos dados recolhidos pelo CNCDH, o relatório revela uma descida de 10 por cento dos actos de violência racista, assinalando, contudo, que em 2006 se verificou um agravamento dos mesmos.
O estudo assinala ainda que aumentaram em seis por cento os actos anti-semitas, 541 em 2006 face aos 508 registados o ano anterior.
Em particular, cresceram os actos anti-semitas de carácter violento, que aumentaram 35 por cento, de acordo com os autores do relatório, que consideram esta progressão como "inquietante".
Agência Lusa
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