Oásis de criminosos.
"A calma que ontem ao fim da manhã se sentia na Praceta Antero de Quental, no Bairro da Fonte, em Sacavém, Loures, era de absoluto contraste com a agitação que ali se viveu durante a noite. Mas, no meio desta calma aparente, o medo co-habita com os moradores e exemplo disso são as caras fechadas que espreitam pelas janelas e as declarações de que nada sabem ou viram, quando ali mesmo está a prova que algo grave aconteceu a viatura incendiada. "Vão-se embora daqui ou ainda os roubam!", apelaram alguns moradores, à equipa de reportagem do JN. "Aqui, até a Polícia leva e não pode fazer nada", continuaram. Situações como a da madrugada de ontem, são esporádicas, explicou o presidente da Junta de Freguesia da Apelação, José Henriques Alves. "De certo modo, pode dizer-se que este é um bairro problemático, que tem vindo a degradar-se ao longo dos anos", acrescentou. O problema pode dever-se à difícil convivência entre as várias etnias que ali habitam, explicou o autarca, que garantiu que os problemas são arranjados, na sua maior parte por jovens. "É que 90 a 95% dos adultos têm os seus empregos, mas os mais jovens ficam entregues a si mesmos durante o dia", lamentou. A teoria é confirmada por D., doméstica de 48 anos. "Os que estavam aqui ontem eram jovens", afirmou. "Ouvimos o barulho, mas nem à janela pudemos ir porque podiam mandar pedras!", contou a medo. "Se tivesse possibilidade saía daqui (mais aqui)."Digam lá que não dá gozo morar neste Portugal do século XXI? Felizmente os pais dos miúdos portugueses não trabalham por isso não criam conflitos com a polícia e demais cidadãos. O mesmo não acontece com os filhos dos africanos que têm de ficar abandonados porque os pais trabalham. Alias em Portugal só os pais dos miúdos dos Ganges trabalham. E antigamente era pior. Sem imigrantes, ninguém com filhos trabalhava em Portugal. Mas felizmente tratam-se de situações pontuais diárias.
Como é “in” vitimizar e desculpabilizar a delinquência.
Etiquetas: Lullabies., Mata Mata, País da treta., Vão desculpar a prima
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