segunda-feira, maio 07, 2007

“Pela boca morre o peixe”.

"A Juventude Socialista de Aveiro denunciou ontem, aquilo que chama de “dois pesos e duas medidas” no que diz respeito à decisão de Marques Mendes em exigir a suspensão de mandato de autarcas constituídos arguidos. A JS lembra que o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira (na foto à esq.)– “amigo pessoal de Marques Mendes” – está indiciado por um crime de burla qualificada e dois crimes de falsificação de documentos. No entanto, e segundo referem os socialistas, “a situação tem tratamento bem diferente dos casos de Oeiras, Gondomar ou Lisboa”.
Já que falam em Oeiras, a JS devia ouvir primeiro a opinião do “amigo” de Isaltino e o colega de partido Emanuel Martins (mais aqui). Fica-lhes mal acusarem os outros de terem “dois pesos e duas medidas” quando eles próprios ajudam a criar essas situações de descrédito político e nem isso conseguem ter.

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o PS a tentar desviar as atenções da sua pesadíssima derrota na Madeira. O Dr. AJJardim ganhou as eleições por mérito próprio. Todavia o PS teve uma pesada derrota (de 19 passou para apenas 7 deputados)por demérito, essencialmente do PS nacional, mas, também, pela falta de líder á altura na RAM. Enquanto assim for nada feito.

terça-feira, maio 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A este respeito o PS que esteja bem caladinho. Primeiro terá de resolver as incoerências da região de Lisboa e depois terá moral para falar.

terça-feira, maio 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

tem muito para explicar nas suas hostes. O processo Casa Pia (onde há vítimas mas não há culpados)que parecia ter o epicentro no PS foi cuidadosamente abafado. Felgueiras continua sem se perceber os benefícios (ou não) do PS sobre certas actuações irregulares. O percurso Armando Vara entrosado no de José Sócrates c/ o pai do PM pelo meio deixa também muita interrogação. O apoio do PS a Isaltino Morais quando o PSD já lhe tinha retirado a confiança parece algo surrealista. E o que se passa na Câmara de Lisboa é, no mínimo, estranho. Então os partidos da oposição que tinham a faca e o queijo na mão para deitar abaixo o executivo de Carmona Rodrigues não o fazem e empurram a responsabilidade de "moralizar" para Marques Mendes sabendo que este não tem comando sobre todas as vertentes em que tal comando é necessário para levar a bom termo a substituição de Carmona? Não era mais simples e ético que o PS, em conjunto com a oposição, protagonizássem uma moção de censura? Ou há muitos rabos presos? Marques Mendes foi um pequeno grande homem. Está a fazer alguma coisa para elevar o padrão moral na forma de fazer política.

terça-feira, maio 08, 2007  

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