O internacionalista, amante da URSS e da Cuba de Fidel
José Saramago defende que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha
15.07.2007 - 10h51
O prémio Nobel português José Saramago defende, numa entrevista publicada hoje no "Diário de Notícias", que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país que passaria a chamar-se Ibéria para não ofender "os brios" dos portugueses.
O escritor, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha. Portugal tornar-se ia assim, sugere o Nobel português, mais uma província de Espanha: "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal".
O prémio Nobel português José Saramago defende, numa entrevista publicada hoje no "Diário de Notícias", que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país que passaria a chamar-se Ibéria para não ofender "os brios" dos portugueses.
O escritor, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha. Portugal tornar-se ia assim, sugere o Nobel português, mais uma província de Espanha: "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal".
"Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar", disse o escritor, membro do Partido Comunista Português desde 1986.
Questionado sobre a possível reacção dos portugueses a esta proposta, Saramago disse acreditar que aceitariam a integração, desde que fosse explicada: "não é uma cedência nem acabar com um país, continuaria de outra maneira. (...) Não se deixaria de falar, de pensar e sentir em português". Na visão do escritor, Portugal não passaria a ser governado por Espanha, passaria a haver representantes de ambos os países num mesmo parlamento e, tal como acontece com as autonomias espanholas, Portugal teria também o seu próprio parlamento. Numa entrevista de quatro páginas ao DN, Saramago diz que em Agosto começa a escrever um novo livro e fala também da sua fundação, recentemente constituída, que deverá "intervir social e culturalmente, preocupar-se com o meio ambiente e outras questões", além de promover o trabalho do escritor. A Fundação José Saramago, que será presidida pela mulher do escritor, terá sede em Lisboa e prolongamentos em Lanzarote, na terra do escritor, Azinhaga, e na terra de Pilar, Castril.
Os brios e mais uma fundação, na província espanhola - Portugal.
Afinal o azeite é mais leve que a água.
E que tal se mudassemos de políticos e de regime?
Precisaríamos de Espanha como o Sr que nunca consegui ler, (questão de estômago), precisou e precisa?
Que fique por lá e não volte.
1 Comments:
"Há um FDP nascido todos os dias." - Velho ditado Português.
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