O que está por detrás deste terror?
"1. Os últimos dias de Junho ficaram assinalados no Reino Unido por tentativas frustradas de atentados terroristas em Londres e Glasgow. Embora ainda não haja certezas quanto aos autores, os indícios conhecidos sugerem estarmos na presença de acções ligadas aos meios islamistas-jhiadistas, aparentemente infiltrados no país através do Médio Oriente e inspirados no modelo da al-Qaeda. Face a estes acontecimentos surge uma questão quais as razões mais profundas por detrás destes actos de terror?
2. Num texto surpreendente publicado no Guardian o ex-islamista e jihadista britânico Hassan Butt faz um apelo veemente à renúncia ao terror afirmando que "matar em nome do Islão não é mais do que um anacronismo". Relatando a sua experiência, refere que lhes "era ensinado por predicadores britânicos e paquistaneses radicais" que a reclassificação do globo como "Terra da Guerra (Dar ul-Harb) permite a qualquer muçulmano destruir a santidade dos cinco direitos que a cada ser humano são garantidos sob o Islão vida, bem-estar, terra, pensamento e crença. No Dar ul-Harb vale tudo, incluindo a traição e a cobardia de matar civis".
3. Este relato mostra a complexidade do problema. Por isso, há uma separação que urge traçar entre os muçulmanos que querem viver a sua vida normalmente e praticar pacificamente a sua religião (o Islão) e os que se apropriam para fins políticos do Corão e dos Ahadith. Estes últimos desenvolveram uma ideologia política radical (o islamismo), que no seu extremo violento (o jihadismo) usa o terror. Este é o legado que as actuais e futuras gerações vão ter de enfrentar."
2. Num texto surpreendente publicado no Guardian o ex-islamista e jihadista britânico Hassan Butt faz um apelo veemente à renúncia ao terror afirmando que "matar em nome do Islão não é mais do que um anacronismo". Relatando a sua experiência, refere que lhes "era ensinado por predicadores britânicos e paquistaneses radicais" que a reclassificação do globo como "Terra da Guerra (Dar ul-Harb) permite a qualquer muçulmano destruir a santidade dos cinco direitos que a cada ser humano são garantidos sob o Islão vida, bem-estar, terra, pensamento e crença. No Dar ul-Harb vale tudo, incluindo a traição e a cobardia de matar civis".
3. Este relato mostra a complexidade do problema. Por isso, há uma separação que urge traçar entre os muçulmanos que querem viver a sua vida normalmente e praticar pacificamente a sua religião (o Islão) e os que se apropriam para fins políticos do Corão e dos Ahadith. Estes últimos desenvolveram uma ideologia política radical (o islamismo), que no seu extremo violento (o jihadismo) usa o terror. Este é o legado que as actuais e futuras gerações vão ter de enfrentar."
1 Comments:
Estas noticias nao fazem eco. Mas quando que os americas ou os israelenses limpam o sarampo a uns turras, e uma cacofonia.
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