Tagatés
"Quando Marques Mendes, líder do PSD, interveio na campanha eleitoral para a Câmara de Lisboa denunciando supostos interesses patrimoniais nos terrenos do aeroporto da Portela por parte do número dois da lista do PS, o arquitecto Manuel Salgado, logo saltou à liça o candidato, e ex-presidente da CML, Carmona Rodrigues, em defesa da honra da lista do PS.
“Não acredito”, atestou o “candidato das boas maneiras”, como o define a propaganda eleitoral.
Quando vários candidatos à CML denunciaram o envolvimento de uma empresa municipal no patrocínio de um espectáculo do cantor Toy, apoiante da campanha de Carmona Rodrigues, e a própria Comissão Administrativa da Câmara veio prontificar-se a remeter o caso para a CNE, eis que o cabeça-de-lista do PS, António Costa, sai a público para dizer que “não quer acreditar” que o ex-presidente, a comissão administrativa da Câmara e uma empresa municipal presidida por um candidato da lista de Carmona estejam a fazer uma espécie de campanha encoberta e com fundos do erário público.
De maneira que com toda esta troca de galhardetes, com todos estes salamaleques, com tantos tagatés e com tais rapapés, está mesmo a ver-se o que vai acontecer depois da votação para a CML do próximo domingo. Nenhuma sondagem, até hoje, deu a maioria a qualquer dos candidatos à Câmara de Lisboa. E na Assembleia Municipal permanece uma maioria de eleitos em 2005 pela lista “laranja”, divididos entre PSD propriamente ditos e apoiantes de Carmona Rodrigues. Mas, assim, estará em via de resolução não só o problema da maioria no executivo da Câmara, como a bicuda questão do apoio ao executivo por parte da maioria na Assembleia Municipal. E tudo na base das “boas maneiras”.
João Paulo Guerra
“Não acredito”, atestou o “candidato das boas maneiras”, como o define a propaganda eleitoral.
Quando vários candidatos à CML denunciaram o envolvimento de uma empresa municipal no patrocínio de um espectáculo do cantor Toy, apoiante da campanha de Carmona Rodrigues, e a própria Comissão Administrativa da Câmara veio prontificar-se a remeter o caso para a CNE, eis que o cabeça-de-lista do PS, António Costa, sai a público para dizer que “não quer acreditar” que o ex-presidente, a comissão administrativa da Câmara e uma empresa municipal presidida por um candidato da lista de Carmona estejam a fazer uma espécie de campanha encoberta e com fundos do erário público.
De maneira que com toda esta troca de galhardetes, com todos estes salamaleques, com tantos tagatés e com tais rapapés, está mesmo a ver-se o que vai acontecer depois da votação para a CML do próximo domingo. Nenhuma sondagem, até hoje, deu a maioria a qualquer dos candidatos à Câmara de Lisboa. E na Assembleia Municipal permanece uma maioria de eleitos em 2005 pela lista “laranja”, divididos entre PSD propriamente ditos e apoiantes de Carmona Rodrigues. Mas, assim, estará em via de resolução não só o problema da maioria no executivo da Câmara, como a bicuda questão do apoio ao executivo por parte da maioria na Assembleia Municipal. E tudo na base das “boas maneiras”.
João Paulo Guerra
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