Desemprego.
A mesma notícia vista por dois prismas. Qual será o do governo e aceite com agrado pelas avestruzes?1/ "Taxa de desemprego cai em Portugal. A taxa de desemprego caiu em Portugal no segundo trimestre de 2007 quer relativamente aos primeiros três meses do ano, quer em relação ao mesmo período de 2006. O INE estima que a população desempregada é de 440,5 mil pessoas (mais aqui)."
2/ "Desemprego sobe no 2.º trimestre. Entre Abril e Junho deste ano existiam mais 35 mil desempregados, um aumento de 8,6% em comparação com igual período do ano passado, e a população empregada caiu 0,5%, de acordo com os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) (mais aqui). "
Damos uma pequena ajuda:
«Tivemos uma evolução positiva, foi a maior queda em cadeia [trimestre anterior] dos últimos sete anos», realçou o secretário de Estado Pedro Marques, sustentando que desde que o executivo «tomou posse até agora foram criados mais 60 mil postos de trabalho» (mais aqui).
16 Comments:
Bem observado.
Eu sou docente até 31 de Agosto de um politécnico e fui dispensada, e não despedida, como eles dizem. Dou aulas há 14 anos, estou a fazer doutoramento e desconto cerca de 700 euros por mês e agora nem direito a um cêntimo tenho. O que fizeram com o meu dinheiro? Se for trabalhar para um café meio ano, já tenho direito a subsídio de desemprego. Tenho vergonha de ser portuguesa!!!!
A Administração Pública, os funcionários públicos, são o alvo fácil que este governo encontrou para reduzir despesas e mostrar toda a sua petulância, o seu desprezo e todo o seu ódio a quem é funcionário público. E tem-se safado bem, pois, como a grande maioria dos trabalhadores até é da privada, estes, em vez de lutarem por melhores condições, fazem justamente o que o Governo pretende: nivelar tudo e todos por baixo, retirando o que fora conseguido ao longo de três décadas. Foi nos professores ( e continua a ser), nos enfermeiros, nos juízes, nas perseguições políticas, na saúde, (que outro nome lhe poderei chamar?? Cerceamento da liberdade de expressão e crítica livres??), enfim, um rol infindável de atropelos, alguns dos quais com desfecho trágico, mas em nada o governozito mostra um pingo de humanismo e abertura. Também tocará forte aos privados (veja-se...os jornalistas já começaram a "espernear, não aceitam o novo Estatuto de Jornalista e ficaram felizes com o veto presidencial), mas ninguém escapará. Flexi-segurança é para os países nórdicos, aqui temos apenas a flexibilidade laboral! Segurança?? Em quê?? De quem ?? Mas tudo isto leva o seu tempo a ser interiorizado pela população em geral, porque, até ao momento, a grande "machadada" tem sido nos "malandros" dos funcionários...
Mas fica um alerta: quando alguns dos implacavelmente atingidos perder a cabeça, não vai apresentar queixa aos tribunais, vai direitinho a uma esquadra ou a um tribunal e diz: vão a tal sítio buscar o ministro tal ou tal, ou secretário de estado ou coisa parecida! Fico já a ver o sol aos quadradinhos, mas aquele (ou aquela) já não voltará a fazer mal a mais ninguém! A justiça está feita, agora julguem-me!
Sente-se revoltada e está a sentir na pele, aquilo que venho dizendo sobre este Estalinócrates. Como é possível um aldrabão e seus acólitos não estarem no "chelindró" pelo mal que tem andado a fazer aos portugueses e a Portugal. Olhe, digo-lhe nunca me senti tão atraiçoado por um governante nem tão roubado por um governo, que diz governar para o povo. Sinto-me esbulhado, perseguido, policiado, mal tratado desincentivado, etc, etc. Os acólitos desta corja é que os apoiam, mas quando lhes bater à porta a maldade desta gente, depois é que vão ver o que lhes dói. Para já deitam foguetes e criticam os outros, mas o ditado já é velho: "não se riam do vizinho, que o seu mal já vem pelo caminho". Desejo-lhe felicidades noutro país. Emigre e saia desta choldra...Este governo foi a maior fraude desde a 1ª República.
Ó Zé do Telhado como te compreendo. Este Estalinócrates é um Zé do Telhado ao contrário, anda a roubar aos pobre para dar aos ricos. Como foi possível um indivíduo sem carreira profissional e a viver da política ter ascendido onde ascendeu? Como é possível num congresso do PS não ter aparecido nais ninguém para o liderar. Vê-se mesmo que estavam à procura dum testa de ferro para os seus interesses, facilmente manobrável, para estar a fazer tudo ao contrário. Este país vai ficar um país adiado e com asneiras governamentais que vão custar a erradicar. Estes governos da dita democracia estão ao serviço duma cleptocracia, governo de ladrões. Isto parece-me que está a ultrapassar os feitos do Afonso Costa da 1º República, grande criminoso, e com acólitos nesta corja de malfeitores que nos governa.
Uma coisa é certa, o subsídio de desemprego deveria ser para todos os que se encontrassem numa situação de desemprego e não apenas para alguns, agora é claro que caberá ao Estado garantir que só pessoas desempregadas é que o recebem e forçar, através da ajuda dos organismos competentes, que o cidadão arranje emprego no período mais curto possível de modo a não ter de arcar com as despesas e aqui, se o cidadão aceitasse o emprego que lhe era oferecido, tudo bem, caso contrário então sim, perderia o direito ao subsídio, ainda que isto também devesse ter regras. Por exemplo, não se vai colocar um indivíduo na chamada Grande Lisboa a ganhar o ordenado mínimo vivendo em Lisboa e a ter de ir trabalhar para a outra banda, por exemplo, ou para Cascais, já que entre transporte e alimentação, pouco resta para sobreviver. Agora se o vencimento oferecido for satisfatório e relativamente análogo ao auferido antes do despedimento e ainda assim o desempregado não quiser aceitar, nesse caso então perderia o direito ao subsídio. Muito tenho ouvido falar sobre pessoas que não querem trabalhar, mas talvez por desconhecimento de causa, quem o diz poderá desconhecer a outra realidade, pois também sei de casos de indivíduos que tiveram a lata de colocar anúncios de emprego onde não referiam o vencimento que estavam dispostos a pagar e no final pretendiam que o entrevistado fizesse precisamente o mesmo trabalho que faz um engenheiro altamente qualificado auferindo ordenados superiores a 1500 euros reais mas oferecendo-lhe 500 ainda com os descontos por fazer e ainda por cima a cerca de 40 kilómetros do local onde residiam. Se o cidadão deve ser alvo de atenção do Estado quando se encontra numa situação de desemprego para que este saiba se está realmente desempregado ou não e se pretende mesmo trabalhar, aceitando as indicações dos respectivos institutos, já as empresas também devem ser vigiadas no sentido da relação vencimento/trabalho exigido, pois pagar pouco mais do que o ordenado mínimo a alguém que vá efectuar as mesmas tarefas que outrém a quem pagam 2000 ou 3000 euros, é no mínimo chocante. Evidente que há sempre quem se aproveite perante a desgraça alheia e estando na mó de baixo, um desempregado não pode protestar e acaba por sujeitar-se ao que há e quanto mais não for, pira-se para Espanha, onde precisamente por ser estrangeiro e estar desempregado, fará também o mesmo trabalho que os espanhóis mas ganhando menos de metade e trabalhando as mesmas horas. Enfim, a triste nova ordem mundial, ser-se forçado a abandonar o seu país, muitas vezes até mesmo as suas famílias para satisfazer as loucuras da globalização, fazendo-me lembrar o modo de se conduzir o gado para dentro das cercas, tapando-lhe as alternativas e atirando-o para o círculo, para depois se lhe fechar a porta.
A partidarite é uma doença grave. Tanto quanto sei, nunca nenhum funcionário público teve direito a fundo de desemprego, mas tinham e têm direito a outras coisas muito melhores que os trabalhadores privados. A haver críticas por não terem direito a subsídio de desemprego, devem ser dirigidas a todos os partidos que já governaram o país e não só ao governo actual. Por outro lado, também deveria ser proíbido que muitos docentes e investigadores e não só tenham 2,3 empregos, mas só descontam de um. Conheço cidadãos que têm 2,3 empregos. Trabalham em empresas privadas e dão aulas quer nas faculdades públicas e privadas , quer em colégios. Isto é muito mau, porque estão a tirar o emprego a muitos cidadãos.Por isso uma boa parte da percentagem de desemprego é provocada pelos cidadãos e não pelo estado.Os sindicatos que lutem para que os reformados/ aposentados antecipadamente não possam ter outro emprego por conta de outrem, mas apenas por conta própria. Assim teríamos muito menos desempregados e o Estado gastaria muito menos dinheiro a pagar subsídio de desemprego e o país estaria mais estabilizado.Haja honestidade e critiquem-se os governos que não tomaram medidas adequadas desde à cerca de 20, 25 anos, pois se as tivessem tomado o nosso país estaria muito melhor e essas medidas não precisavam de ser tomadas agora. Não nos podemos esquecer que o país tem vindo a piorar desde essa data. Espero que comesse a melhorar....Boas férias.
Esta história dos cursos começou imediatamente a seguir à nossa entrada para a Comunidade Europeia.
Seria interessante fazer um estado para saber quantas pessoas trabalhavam em empregos directamente ligados aos cursos que andaram a tirar.
Julgo que a percentagem ia ser mais que minima.
Julgo que estes 300 diplomas vão servir para as pessoas os pendurarem em casa,e lá ficarem a observá-los...
Caso seja aplicado em Portugal, já vejo o tipo de flexibilidade que os trabalhadores serão obrigados a ter. Já não basta as horas extraordinarias que não são pagas, os despedimentos em massa, a perda de poder de compra e licenciados a terem de aceitar empregos pelo salario minino porque as empresas sabem q com tantos desempregados há sempre quem aceite.
O governo é que devia ter flexisegurança, para que fosse facil para nós despedi-los....
Há sinais ténues de que o comunismo a nível mundial está a crescer, segundo Jerónimo de Sousa do PC.
Não lhes dêm argumentos.
O objectivo do ocidente é criar um exército industrial de reserva para pressionar os salários para baixo para fazer face à concorrência asiática, pese embora o estafado argumento de que é preciso incorporar valor aos produtos para ganhar na concorrência.
O que o capitalismo selvagem com a capa de socialismo pretende é despachar a mão-de-obra independentemente dos "skills" quando não é preciso e rabsorvê-la no próximo ciclo económico a baixo preço, esta é a natureza intrínsica do cpailtalismo.
Com a exploração desenfreada da mão-de-obra no oriente e a exploração sofisticada no ocidente ainda os troksistas vão ter razão: a revolução comunista a nível global.
Para se poder instituir esse sistema, em primeiro lugar teriamos de ter uma estrutura de segurança social que conseguisse suportar um aumento de desemprego que lógicamente se iria seguir à instituição desse sistema.
Aqui começa o busílis da questão, se a S.S. já hoje diz que não tem dinheiro para pagar as reformas e outros apoios sociais como vai então pagar um aumento prevísivel do desemprego?
Por outro lado, qual a origem da situação grave de desemprego em Portugal (convém esclarecer que, não podemos medir pela percentagem de desemprego a gravidade desse mesmo desemprego, pois os +/- 7,3%, não se podem comparar com a mesma percentagem noutro País, pois aqui a estrutura quer de competitividade quer de apoio social é completamente diferente, para pior), será conjuntural ou estrutural?
Sem dúvida devido às duas mas, maioritáriamente é estrutural, pois para além de estarmos integrados numa 1ª globalização chamada UE, também os acordos internacionais de livre comércio com a circulação de mercadorias práticamente sem restrições, nos colocaram numa globalização mais alargada, estando a destruir muitas das nossas pequenas e médias empresas que não conseguem competir em preços com os produtos vindos das chamadas economias emergentes (China, Índia, etc.), por outro lado, um País como Portugal, em que uma parte importante do emprego se situava nas pequenas e médias empresas e comércios, nunca deveria ter permitido a proliferação de tão grande número de grandes superfícies e Centros Comerciais, para além do grande número de lojas de grande dimensão, na sua maioria estrangeiras, quer de comércio alimentar, quer de equipamentos e produtos domésticos.
Isto teve como consequências não só a diminuição dos pequenos comércios com o consequente desemprego, como ainda, e raramente se fala nisso, o fecho e falência de pequenas e médias unidades fabris, agrícolas, pescas e de importação entre outras, que davam emprego a muita gente que de um momento para o outro foi parar ao meio da rua.
Como cidadão acho muita graça, a este tipo de coisas.
Sinceramente ainda esta manhã li um artigo na primeira página do CM muito mas mesmo muito interessante, que falava e muito bem da forma como a Europa tem vindo a tentar anestesiar os paises Europeus nomeadamente, os do centro e do mediterrâneo.
Mas esses arrogantes senhores Europa, ainda não conseguiram uma explicação coerente, sobre e porque continuam a entrar mais e mais paises para uma Europa Falida, e cada vez mais falida.
Houve alguém em tempos que por acaso foi o pai do projecto Europeu, que disse e bem numa entrevista dada no passado ano, em que disse que se a Europa continuar por este caminho o projecto Europeu será, assassinado, pois estamos perante um projecto Europeu muitissimo mercantilista e nada virado para as pessoas, que era e sempre foi o objectivo da criação do mesmo.
Sobre isto só apenas duas coisas a dizer, estamos mal governados e dirigidos remotamente pelo mercantilismo Europeu que a pouco e pouco destroi lares, familias, sociedade em torno de uma Asia Europeia no Futuro desprovida totalmente de valores, e de sociedade, assim sendo faço das palavras desse senhor as minhas dentro de 15 anos o projecto europeu, já era.
Por cá bem por cá nos todos mal, ao invés de se resolver os problemas de desemprego presegue-se ainda mais os desempregados que muitos descontaram para muitos outros uma vida inteira e agora quando precisam do estado, são presseguidos como criminosos que só lhes falta um termo de identidade e residência simplesmente porque cairam na inflelicidade do desemprego quem já lá passou como eu sabe dar o valor, quem não passou vem para a rua e para os fóruns aqui e acolá chamar de chulos, espropriadores, mandriões enfim, tudo areia do mesmo saco.
Para essas pessoas apenas os meus Pêsames e Deus permita que um dia fiquem desempregados pois assim jamais voltarão a pronunciar opiniões da mais pura ignorância.
Quanto aos desempregado que são chamados de caixotes do lixo, porque já passaram de prazo então um recado para quem governa, ganhem tomates e ponham redeas nas empresas acabem com os estágios profissionais abusivos, e obrigem a dar oportunidade aos mais velhos, e..já agora se limitarem o número de empresas de mão de obra temporária, é muito provavel que realmente o desemprego começe a descer, mas para isso é preciso te-los e não me parece ser o caso, a mama é boa e os ?chulos? não são só os desempregados como dizem para ai.
É mais um modelo importado por quem não tem ideias próprias para Portugal.
A falta de ideias e o desconhecimento das realidades do nosso país induzem a que estes senhores iluminados, nos seus passeios (pagos por nós) pela Europa fiquem deslumbrados com o que por lá se passa. Importam esses modelos sem compreenderem que realidades diferentes implicam soluções diferentes.
O modelo, tal como nos é proposto, apresenta-se como a medida mais avançada do capitalismo selvagem que nos querem impor. Será que isto vai ser aceite sem que os trabalhadores reajam?
Tenho 28 anos, 9 de trabalho. Cada ano que passa tenho mais despesas, mais impostos, mais horas de trabalho e principalmente mais pressão e perseguição no trabalho.
Médico não tenho, apoios não tenho, transportes públicos até ao trabalho também não.
Desconto para que?
Agora a FLEXISEGURANÇA - A qualquer altura sou despedido, melhor subsidio de desemprego, sim, mas durante quanto tempo? e depois?
Formação profissional nas empresas - uma anedota, simplesmente não existe, os trabalhadores são obrigados a assinarem documentos em como as tiveram.
Estou quase a explodir de raiva com estes governos...
Começo a achar que um novo 25 de Abril não chega, foi muito suave.
Ou o governo se poe do lado do povo e não de quem já tem tanto e ainda quer mais, ou as ruas vão ser uma .....
Já agora como é que ainda conseguem ir ás urnas votar nessa gente?
A flexisegurança é a flexibilidade de funções para o trabahador e a segurança do patrão poder despedir o trabalhador quando quiser. Li algures que na America das liberdades funciona mais ou menos assim: o empregador diz para o empregado, quando o quiser despedir: "passe pelo meu escritório para fazermos contas..."; nessa altura nessa América este trabalhador saía de um lado e entrava noutro, pois havia muita oferta de trabalho, hoje as coisas são bem diferentes. Pois é, esta cambada vai buscar à Europa o que é mau para o trabalhador e o que há de bom fica na gaveta. Parece-me isto com o socialista do chuchalista Mário Soares que meteu o socialismo na gaveta. Mas, este governo meteu a sua honra na gaveta e tirou de lá, de outra gaveta, o descaramento, a falta de ombridade, a mais evidente mentira. Só a história destes próximos três anos nos vai provar o descalabro que foi para os postugueses este governo.
Pelo meu lado contribuiria para o desemprego em Portugal.... Fecharia o Registo Civil de Cascais (e outros...). Porquê?
Porque precisam de 120 dias para emitir um Bilhete de Identidade enquanto os Registos Centrais (ali ao lado em Lisboa) se consegue em 7 dias!!!!
É mais rápido se o BI for pedido ao consulado em Pequim....
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