Novas do esquecido "Oásis".
"A dez quilómetros da fronteira portuguesa, o pequeno município galego de Oimbra, na província de Ourense, é talvez o melhor exemplo do intenso fluxo migratório de portugueses para aquela região de Espanha. Dos cerca de dois mil habitantes daquele concelho, mais de 10% são naturais de Portugal. Do lado de cá da fronteira, este fluxo migratório de portugueses agrava a falta de mão-de-obra especializada, como reconheceu ao DN o autarca de Vila Nova de Cerveira: "Sobretudo a nível da construção civil. Há aqui empresas que já têm dificuldade em contratar trabalhadores, porque os melhores atravessam o rio e vão para a Galiza", conta José Manuel Carpinteira. Alguns mantêm a residência no concelho, admite, mas outros são "atraídos" pelas condições de vida do lado galego. "Recebem muito mais e para alguns é uma solução de futuro", admite o autarca, cujo município está separado da Galiza apenas pelas escassas centenas de metros da ponte internacional que liga a Tomiño. Para além da prestação de cuidados de saúde, em contraponto com o fecho de alguns serviços do lado português, como é o caso de Vila Nova de Cerveira. a necessidade galega de mão-de-obra especializada, sobretudo de construção civil, pescas e agricultura, com salários substancialmente mais altos, convida à partida dos portugueses.
E até o custo de vida favorece a "mudança." Exemplo disso é a compra de automóvel novo. Como referência, a venda do modelo Seat Ibiza 1.2 de 70 cv, era publicitada, esta semana, por cerca de nove mil euros. Em Portugal, o mesmo automóvel não é vendido por menos de 14 mil (mais aqui)."
E até o custo de vida favorece a "mudança." Exemplo disso é a compra de automóvel novo. Como referência, a venda do modelo Seat Ibiza 1.2 de 70 cv, era publicitada, esta semana, por cerca de nove mil euros. Em Portugal, o mesmo automóvel não é vendido por menos de 14 mil (mais aqui)."
Etiquetas: Portugal moderno

3 Comments:
É uma boa altura para os desempregados da Cova da Moura (e similares) rumarem a Norte e ocuparem as vagas deixadas pelos portugueses.
Se eu ganho o rendimento mínimo, tenho acesso aos bens de borla, não vou vergar a mola.
Pois... e quem se lixa é o Socrates que nao vai conseguir dar emprego aos 150.000....
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