domingo, agosto 05, 2007

Para "variar" nada a assinalar...

"O crédito malparado atingiu o valor mais elevado desde 2002 - só no crédito à habitação (a fatia de leão dos empréstimos pedidos pelos portugueses) a dívida ascende já a 1,2 mil milhões, um recorde desde Fevereiro de 2006. O malparado só não é ainda maior em Portugal porque as famílias estão a consumir menos (aumento de apenas 1,1%, contra 2,1% em 2005), destinando uma parcela significativa dessa "poupança" à amortização de dívidas. Por outro lado, o consumo está a ser refreado pela alta das taxas de juro, num contexto de endividamento que já era elevado (124% do rendimento disponível). O aumento dos impostos e a instabilidade no mercado de trabalho também não ajudaram a elevar mais o consumo.

"Não há motivo para preocupação, visto que os números (do crédito malparado) estão perto das médias europeias", garantiu recentemente Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal. No entanto, a comparação internacional do endividamento em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB - indicador da riqueza produzida pelo país), coloca Portugal (88,4%) bem acima da média da União Europeia (66%). Ou seja, estamos a colocar-nos numa situação que se presta a mais situações de incumprimento. Apesar disso, o montante de crédito pedido não pára de subir
(mais aqui)."

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1 Comments:

Blogger Toupeira said...

Os bancos e os banqueiros já levaram a parte que todos os agiotas devem levar.
O Estado que não existe e os seus governos são empregados dos referidos.
Quando o incumprimento acontecer, o que acontece já com o aumento das taxas, o aumento dos prazos e a nova crise do petróleo e mundial que se avizinha o crash da década de 20 é uma onda havaiana, comparada com um tsunami.
Por aqui o sr governador do sítio onde deveria existir o ouro entretanto desaparecido, acha que está tudo bem, o sr PM idem e o sr PR igual.
Até parece que chegámos a um sítio tipo Alice no PAÍS DAS MARAVILHAS quando caiu pelo buraco.
Nos EU a situação é idêntica, se o Japão cair, trará atrás todas as economias asiáticas.
Resultado: esperam-se filas para a sopa lá para Novembro e os muito ricos ficarão ainda mais ricos, São cerca de 300 famílias a nível mundial.

domingo, agosto 05, 2007  

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