Os agiotas e coisa que não é nossa
A data dos artigos pouca relevância tem, porque a "coisa" mantem-se
Um simples comentário de toupeira:
As datas não contam porque o artigo está muito actual depois da cena circense passada por cá relacionada com uma instituição conhecida, fica uma pergunta legítima:
Quem ganhou e perdeu com a dança e a contradança?
Porquê o mediatismo de um assunto interno de uma instituição privada que habitualmente costumava ser tão reservada?
Fora isso, de facto, reitera-se o facto que os Bancos não criam riqueza, criam riqueza a apenas alguns e o chamado estado-de-faz-de-conta é governado por gente que lhes presta VASSALAGEM, através da isenção de impostos nos lucros vergonhosos, através da não regulação do mercado, através do-faz-de-conta-que-fiscaliza do Banco do sítio, permitindo que mesmo os que querem saldar, por exemplo, antecipadamente as dívidas, o não podem fazer sem pagar percentagens proibitivas sobre o capital em dívida, basta ver no crédito pessoal de cada banco quanto cobra cada um deles nestas situações. A CGD sendo um banco do estado com os lucros que tem, serve apenas para dar emprego à clientela política oligárquica, porque comporta-se como qualquer outro banco.
Segunda-feira, Julho 09, 2007
Grã-Bretanha: Famílias britânicas escravas dos bancos e das oligarquias financeiras
As dívidas dos particulares aos credores do sistema financeiro crescem ao ritmo de um milhão de libras/1.4 milhão de euros por minuto!
O consumismo compulsivo e fútil conjugado com o encarecimento de bens e serviços considerados essenciais nas sociedades modernas – vestuário e calçado de marca, alimentação sofisticada, restauração de luxo, frequência de hotéis e locais de entretenimento “top class”, carros topo de gama (devoradores de combustíveis fósseis cada vez mais caros), elevados custos dos sistemas de saúde e de educação – estimulam os consumidores a procurarem todo o tipo de soluções de endividamento (hipotecas, empréstimos bancários, múltiplos cartões de crédito, etc.) empurrarando inexorávelmente centenas de milhares de britânicos para a falência pessoal, a curto ou médio prazo.Os números são impressionantes e preocupantes de acordo com a Credit Action, uma organização humanitária britânica, especializada em aconselhamento e educação financeira, para apoio a cidadãos privados com problemas financeiros. Segundo a creditaction.org.uk, , hoje, no Reino Unido:
Os consumidores pedirão emprestados mais 313 milhões de libras (£) /462 milhões de euros (€);
A dívida média por agregado familiar crescerá acima dos £ 13 / € 19,2 milhões;
330 pessoas serão declaradas falidas ou em bancarrota;
Bancos e sociedades financeiras mutualistas/hipotecárias concederão empréstimos com garantias reais no valor £ 1 / € 1,4 mil milhões (10 à nona potência);
Departamentos de Aconselhamento aos Cidadãos estarão envolvidos com5 300 casos de sobreendividamento;
A circulação média de um carro custa, em média, £ 15/ € 22,1;
O pagamento das despesas domésticas ascende a £ 30/ € 44,2;
Os gastos com os filhos (até aos 21 anos) custam em média £ 23.5/ € 37,7;
O preço médio de uma habitação tradicional aumentará £ 46/ € 67,9;
Transacções com cartões de crédito atingirão o número de 24,3 milhões no valor de £ 1.3/ € 1.9 mil milhões (10 à nona potência);
As compras via Internet ascenderão a £ 82/ € 121 milhões;
Um terço dos produtos (1/3) comprados hoje na mercearia será deitado para o lixo;
Os dados estatísticos fornecidos pela organização britânica indicam que, no final de Abril de 2007, a dívida total de particulares no Reino Unido atingiu o montante assustador de £ 1.325 / € 1.955 mil milhões (10 à nona potência), comparativamente aos 12 meses anteriores, representando um aumento de £ 114 / € 168.3 mil milhões (10 à nona potência), ou seja um crescimento de 10,4% no período analisado.
A dívida média por agregado familiar sem dívidas hipotecárias foi de £ 8.816 / € 13.015 mas para os que assumiram obrigações daquele tipo o montante da dívida subiu para £ 54.771 / € 80.854.Perante isto, a situação financeira pessoal dos cidadãos adultos do Reino Unido é uma das mais críticas do mundo, superando o sobreendividamento dos americanos e da esmagadora maioria dos europeus.
Este foi/é o legado da dupla trabalhista Blair/Brown após 10 anos de governança pública. São os resultados práticos de uma social-democracia "côr-de-rosa" idêntica, na aplicação das políticas públicas, àquela que está no poder neste cantinho à beira Nato plantada.
Publicado em Intellsteps, por Pedro Varanda de Castro
Grã-Bretanha: Famílias britânicas escravas dos bancos e das oligarquias financeiras
As dívidas dos particulares aos credores do sistema financeiro crescem ao ritmo de um milhão de libras/1.4 milhão de euros por minuto!
O consumismo compulsivo e fútil conjugado com o encarecimento de bens e serviços considerados essenciais nas sociedades modernas – vestuário e calçado de marca, alimentação sofisticada, restauração de luxo, frequência de hotéis e locais de entretenimento “top class”, carros topo de gama (devoradores de combustíveis fósseis cada vez mais caros), elevados custos dos sistemas de saúde e de educação – estimulam os consumidores a procurarem todo o tipo de soluções de endividamento (hipotecas, empréstimos bancários, múltiplos cartões de crédito, etc.) empurrarando inexorávelmente centenas de milhares de britânicos para a falência pessoal, a curto ou médio prazo.Os números são impressionantes e preocupantes de acordo com a Credit Action, uma organização humanitária britânica, especializada em aconselhamento e educação financeira, para apoio a cidadãos privados com problemas financeiros. Segundo a creditaction.org.uk, , hoje, no Reino Unido:
Os consumidores pedirão emprestados mais 313 milhões de libras (£) /462 milhões de euros (€);
A dívida média por agregado familiar crescerá acima dos £ 13 / € 19,2 milhões;
330 pessoas serão declaradas falidas ou em bancarrota;
Bancos e sociedades financeiras mutualistas/hipotecárias concederão empréstimos com garantias reais no valor £ 1 / € 1,4 mil milhões (10 à nona potência);
Departamentos de Aconselhamento aos Cidadãos estarão envolvidos com5 300 casos de sobreendividamento;
A circulação média de um carro custa, em média, £ 15/ € 22,1;
O pagamento das despesas domésticas ascende a £ 30/ € 44,2;
Os gastos com os filhos (até aos 21 anos) custam em média £ 23.5/ € 37,7;
O preço médio de uma habitação tradicional aumentará £ 46/ € 67,9;
Transacções com cartões de crédito atingirão o número de 24,3 milhões no valor de £ 1.3/ € 1.9 mil milhões (10 à nona potência);
As compras via Internet ascenderão a £ 82/ € 121 milhões;
Um terço dos produtos (1/3) comprados hoje na mercearia será deitado para o lixo;
Os dados estatísticos fornecidos pela organização britânica indicam que, no final de Abril de 2007, a dívida total de particulares no Reino Unido atingiu o montante assustador de £ 1.325 / € 1.955 mil milhões (10 à nona potência), comparativamente aos 12 meses anteriores, representando um aumento de £ 114 / € 168.3 mil milhões (10 à nona potência), ou seja um crescimento de 10,4% no período analisado.
A dívida média por agregado familiar sem dívidas hipotecárias foi de £ 8.816 / € 13.015 mas para os que assumiram obrigações daquele tipo o montante da dívida subiu para £ 54.771 / € 80.854.Perante isto, a situação financeira pessoal dos cidadãos adultos do Reino Unido é uma das mais críticas do mundo, superando o sobreendividamento dos americanos e da esmagadora maioria dos europeus.
Este foi/é o legado da dupla trabalhista Blair/Brown após 10 anos de governança pública. São os resultados práticos de uma social-democracia "côr-de-rosa" idêntica, na aplicação das políticas públicas, àquela que está no poder neste cantinho à beira Nato plantada.
Publicado em Intellsteps, por Pedro Varanda de Castro
Um simples comentário de toupeira:
As datas não contam porque o artigo está muito actual depois da cena circense passada por cá relacionada com uma instituição conhecida, fica uma pergunta legítima:
Quem ganhou e perdeu com a dança e a contradança?
Porquê o mediatismo de um assunto interno de uma instituição privada que habitualmente costumava ser tão reservada?
Fora isso, de facto, reitera-se o facto que os Bancos não criam riqueza, criam riqueza a apenas alguns e o chamado estado-de-faz-de-conta é governado por gente que lhes presta VASSALAGEM, através da isenção de impostos nos lucros vergonhosos, através da não regulação do mercado, através do-faz-de-conta-que-fiscaliza do Banco do sítio, permitindo que mesmo os que querem saldar, por exemplo, antecipadamente as dívidas, o não podem fazer sem pagar percentagens proibitivas sobre o capital em dívida, basta ver no crédito pessoal de cada banco quanto cobra cada um deles nestas situações. A CGD sendo um banco do estado com os lucros que tem, serve apenas para dar emprego à clientela política oligárquica, porque comporta-se como qualquer outro banco.
Nos dias que correm que Deus nos ajude, não aquele deus que faz bater no peito aqueles que conhecemos e que chamam de obra de Deus uma "coisa que não é nossa".
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