segunda-feira, novembro 19, 2007

Cimeira de Riade com petrodolar em crise aguda

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) encerrou ontem, em Riad, a III Cimeira de Chefes de Estado e Governo com a aprovação de uma estratégia política conjunta de longo prazo. No entanto foram claras as divergências entre os membros “moderados” e os “não alinhados/adversários” dos Estados Unidos, e dos seus aliados político-militares. Numa única coisa todos concordaram. Acabou o petróleo barato. Para que atinja os preços históricos após o segundo “choque petrolífero” (1979-198o), corrigido o efeito inflação, o crude deve subir, nos próximos meses, mais uns dólares por barril.
O cartel petrolífero, após a entrada de Angola, no início de 2007, passou a contar, a partir de ontem, com 13 membros, na sequência da readmissão do Equador, após o seu afastamento, em 1992. Com estes e novos membros em fila de espera, o valor do crude a galgar para mais de USD 100,00/barril, a OPEP apresentou-se ao mundo fortalecida, apesar das evidentes fracturas estratégicas entre os 13 países.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, no discurso inaugural, no sábado, pediu a transformação da OPEP numa arma político-económica a ser usada sempre que quaisquer países-membros sejam ameaçados ou agredidos pelos “poderosos do mundo”. Com a ameaça, diplomaticamente recusada pelos países árabes do Golfo Pérsico, liderados pela Arábia Saudita, de os preços do crude poderem chegar aos USD 150/200 por barril se “os Estados Unidos invadirem ou atacarem o Irão”, o conclave dos hidrocarbonetos ainda procurou gerar os consensos possíveis.
Numa primeira reacção às agressivas propostas de Chávez, o monarca saudita Abdullah bin Abdul Aziz, não escondeu o seu desagrado com a sugestão e moderou os ímpetos do líder da “Revolução Bolivariana” recusando liminarmente que o cartel transforme o petróleo numa “arma de destruição.” Coube a Abdalla el-Badri, secretário-geral, o papel de refocar o debate nas futuras orientações estratégicas da organização. Os países exportadores de crude estão prontos para investir no aumento da respectiva capacidade de produção desde que, os países consumidores, executem políticas “fiáveis e transparentes” que permitam aumentar a oferta para prevenir eventuais desequilíbrios com a procura.
A OPEP controla cerca de 42% da produção mundial de petróleo. Com a inclusão de países como a Rússia, voltaria a recuperar o poder e a influência perdidos desde os anos 90. Porém, o texto da “Declaração de Riad” não conseguiu esconder as profundas divergências geopolíticas e económico-financeiras entre os cinco moderados - Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Koweit, Qatar e Iraque (militarmente ocupado pelos exércitos americano e britânico) - e os oito não alinhados ou hostis ao eixo anglo-americano e ocidental - Argélia, Angola, Equador, Indonésia, Irão, Líbia, Nigéria e Venezuela.
O ministro de Energia argelino, Chakib Khelil, citado pela agência espanhola EFE, enfatizou que a “Declaração de Riade” procura definir ”a estratégia a longo prazo da organização” para estabilizar o mercado. “Esta é a primeira vez que uma declaração deste tipo, estabelece orientações claras para os ministros no futuro. Ou seja, a estabilidade do preço e do mercado são os assuntos mais importantes para nós”, destacou Khelil.
A erosão do valor do dólar e o seu efeito no mecanismo monetário global assente nos petrodólares - reservas monetárias dos países exportadores reféns do valor da greenback - foi o pomo da discórdia entre moderados e não alinhados.
Enquanto os aliados dos EUA no Golfo não desejam, por enquanto, publicamente, dar um sinal aos mercados que vão abandonar o dólar, os independentes, liderados por Caracas e Teerão, têm uma estratégia oposta.
Mahmoud Ahmadinejad foi claro. “Eles [EUA] compram o nosso petróleo e, em troca, dão-nos bocados de papel sem nenhum valor. (…) “ Todos sabemos que o dólar americano não tem qualquer valor económico.”
Na conferência de imprensa final, Hugo Chávez, voltou ao ataque. “Eu acho que (o dólar) vai continuar a cair. (…) A queda do dólar não é a queda do dólar, é a queda do império americano. É preciso que todos se preparem para isso”, sublinhou.
As contas dos adversários do dólar são assentes em factos difíceis de desmentir. Comparativamente a uma cesta cambial que contém as divisas mais estáveis e valorizadas do mundo, desde Janeiro, o valor do dólar caíu 16%, mas face ao euro desvalorizou-se 44% desde 2000, data da II Cimeira da OPEP, em Caracas, na Venezuela. Fontes governamentais iranianas citadas pelas agências internacionais, presentes em Riade, esclareceram que, este ano, o preço médio do barril de petróleo é de USD 63,00/barril. No mesmo período, em 2006, era de USD 61,00. Cotado em euros, em 2007, o preço do crude é mais baixo de que no ano passado. Em termos nocionais (valor teórico) os preços do petróleo iraniano são cotados em euros mas, na prática, Teerão recebe o respectivo contravalor em dólares, nas transacções comerciais.

Outra aparente alteração de estratégia do cartel, liderada pela Arábia Saudita, prende-se com a questão do combate ao aquecimento global e à diminuição de emissões de CO2 provocadas pelas energias fósseis. O rei Abdullah anunciou a crição de um fundo saudita, com uma capitalização inicial de 300 milhões de dólares para aquele fim. O ministro saudita do Petróleo, Ali Naimi, informou que o seu país vai investir “fortemente” na investigação e desenvolvimento de novas tecnologias para a captura e sequestro de carbono, a fim de reduzir o impacto negativo da poluição provocada pelo petróleo e seus derivados.

Tacticamente, o tema foi omitido na declaração final mas transpirou para o exterior que, numa reunião realizada na sexta-feira, o príncipe Saud Al-Faisal, chefe da diplomacia saudita, terá advertido para os perigos do “colapso” do dólar nos mercados mundiais, caso fosse explicitamente citado na declaração final.

Em vésperas de um inverno que os metereologistas prevêem “severo”, a possibilidade de a OPEP aumentar a oferta de crude para baixar os preços, como pediram os Estados Unidos e a Agência Internacional de Energia (AIE), para já, foi afastada. O tema será discutido na 145ª conferência ministerial da organização, no dia 5 de Dezembro, em Abu Dhabi. O petrodólar, pela sua delicadeza, está igualmente na agenda. Para ser tratado com pinças. É conveniente não esquecer que a maior parte dos activos e reservas sauditas estão “dolarizados”…
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/


A velha raposa Greenspan, quando perguntado sobre o Iraque disse com a maior das naturalidades :
“It`s all about oil”
A crise creditícia provocou isto, (a crise do dólar) e o comboio está na estação…
Durão, que depois de sair deste país como PM, porque isto para ele era uma piolheira, depois de estender a passadeira nas Lajes, depois de ter estado há anos no assalto à Embaixada de Espanha, veio baixinho, quase a falar para dentro, (duvido que fosse por vergonha), dizer aquilo que Greenspan disse, sem mas , nem meio mas.
Uns têm dono, outros têm estatuto…

53 Comments:

Anonymous Anónimo said...

sistema de dispersão de risco está a passar, muito mal, a sua 1ª prova de fogo. O risco saía pela porta da frente dos bancos (do seu balanço) para entrar pela porta traseira sobre a forma de empréstimos às sociedades que derivaram os activos (as tranches das carteiras de crédito dos bancos) noutros activos para elas mas em passivos gigantescos para os bancos. Os modelos de matemática muito sofisticada, incluindo os do endeusado Goldman Sachs (o creme do creme da banca de investimento) previam uma crise destas, sejamos justos. Seria apenas uma vez em cada 100.000 anos. Portanto daqui a 99.999 anos vamos todos a ficar a saber quem tinha razão. Com esta resultante todos ficaram descansados, quando um resultado destes deveria ter alertado qualquer pessoa de bom senso. O que o mercado dá, o mercado tira. Onde estava ele a equilibrar-se? Na oferta de arrendamento mais barato na habitação dos EUA. Trás tudo para baixo. Os avisos foram diversos e repetidos.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A imprevisibilidade da vida e das expectativas das pessoas não é nem nunca será quantificável! Sou economista, estudei métodos econométricos, análise económica, estatística, os Betas, etc. E então? Nada é infalivel! Ás vezes mais parece o Casino Estoril! A economia nunca será uma ciência exacta porque depende sómente das pessoas, mas também , como ciência social, o seu objectivo máximo é promover o bem-estar a todas as pessoas, o que raramente e cada vez menos acontece! Promove é a especulação e o enriquecimento de alguns que não fazem nem produzem nada! Infalivel só os impostos e a morte! E olhe que não sou comunista, mas sim de centro-direita! Simplesmente o mundo está cada vez mais materialista e rasca, onde cada vez mais só interessa ter em vez de ser! E depois morre-se!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Os modelos financeiros não podem prever os "sub-prime", os SIV,os COD e mais umas tantas bujigangas com nome técnico, com que os bancos apostam onde não deviam,pelo menos os mais respeitáveis.Será que Basileia II vai resolver, se os auditores e agencias de rating andam de braço com quem inspeccionam?...

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Aceito que a parcela dos salários no PIB tenha decaído por razões estruturais. Aceito que deva haver moderação nos aumentos salariais. Mas isto não tem a ver com Portugal. Nada de confusoes. Não aceito que os gestores das empresas cotadas, nomeadamente os bancos, ganhem mais que os congéneres europeus. Não aceito que o salário mínimo seja a vergonha que é, que os reformados com pensoes de poco mais de 500 Eur passem a pagar IRC. NADA DE CONFUSÕES. NÃO MISTUREM PORTUGAL COM OS OUTROS PAISES DA UE. O QUE AINDA SE PODE ACEITAR NA UE AQUI É UMA VERGONHA, DADO O EXCESSO!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A Europa das sociais democracias,socialismos democráticos ,democracias-cristãs e mais não sei quantos rótulos de "bons rapazes",pôs a mão de obra a competir com paises onde o social não existe.Ou seja,entregou as mais valias aos capitalistas, apesar da longa história que aqui temos de confrontos sociais.Aconteceu o mesmo com os "comunismos" soviético e chinês.A grande culpa é da televisão que transformou a politica num teatro ,de onde os espectadores não querem sair e reproduzem com votos.Saudades dos tempos em que os bolcheviques assaltavam o palácio de Inverno,nas imagens de Eisenstein."El pueblo unido.."Calla-te!..

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Desde há uns anos que é o "fado" mais ouvido ... blá, blá, que "isto" está mau, que é a globalização, são as plataformas portugal(inho) e mais o blá blá do Zéprafrentex e a sua modernidade mais o investimento tecnológico ( lêr o relatório do reitor da Univ de Lisboa, arrasador ), e os artigos de luxo a venderem-se como manteiga no verão ... se geográficamente "estivéssemos" situados na América Central passaríamos completamente despercebidos, não acham?

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Isso é mentira o que o senhor está dizendo .O pobre nunca viveu tão bem, em Portugal e até tem carro , casa comprada ,etc caramba é preciso ter lata pra dizer que este pais está mál

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

1.É evidente que as previsões do Sr.O Blanchard estão correctas. Como estão as do Sr.Dr. Medina Carreira. 2. O.B. não foi por acaso convidado pelo BP à Conferencia de Lisboa,quem tinha que ler o seu "paper" fêz a devida leitura e tirou as óbvias conclusões. 3.O grande problema é que o real impacto da adesão ao EURO(uma boa medida em si mesma !) só foi percebido por algumas dezenas de pessoas. TODOS sabiam que o reajustamento seria efectuado no Emprego. 4. As medidas "exóticas" terão mesmo de ser tomadas, SEJA QUAL FOR O GOVERNO. O resto é paleio.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mas, quem é que facturava os computadores,os workshops e arranjava empregos com nomes pomposos para os "boys"?É evidente que turismo,saude e social seriam os sectores, onde há milhões de idosos do norte da Europa à espera e acabam por ir para o caro e mau de Espanha..

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, mas para o Zéprafrentex O.Blanchard não dá para vender "banha-da-cobra" ... experimentem utilizar por exemplo um excelente equip de Hi-Fi num qualquer local sem electricidade. É bonito, mas não "toca". Singularidades do Zé........x!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

SEM DÚVIDA. FALHANÇO TOTAL DO ACTUAL E DO TODOS OS GOVERNOS DO PÓS 25 DE ABRIL 1974, QUE SE LIMITARAM A VER CRESCER A DÍVIDA, AUMENTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, OBRAS FARAÓNICAS, ETC.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de achar que os sucessivos governos tem responsabilidade no estado das coisas, a verdade e' que os grandes culpados sao acima de tudo... as empresas e a forma como sao geridas. Esta coisa do nosso tecido empresarial ser maioritariamente composto por PMEs nao nos serve. Algumas razoes: 1. Dependendo do mercado em que se actua, nao e' possivel aumentar a competitividade sem alguns efeitos de escala; 2. As nosas PMEs nao crescem porque os seus gestores nao tem capacidade para as fazer crescer. Sao empresas demais; 3. As PMEs dirigem os seus proveitos para patrocinar o belo carro e o belo plafond de despesas aos seus gestores (maior parte das vezes os seus donos). 4. Os fracos gestores das PMEs tem medo da internacionalizacao e pensam pequeno... no fundo isto esta' ligado com a razao anterior, ou seja, estao bem como estao. Ha' mais de 2 anos que trabalho fora de Portugal em paises tao diferentes como: Mexico, Argentina, EUA, Holanda e por comparacao com aquilo que conheco de Portugal, nao acho que o que cada trabalhador produz seja assim tao diferente que justifique as diferencas de PIB per capita...

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O tecido empresarial Português é na esmagadora maioria constituido por pequenas e médias empresas.Estas empresas que apesar de tudo dão emprego, são tratadas como se fossem malfeitores.É só elencar os impostos, as taxas,o imposto incoberto que são hoje as coimas e multas, a legislação do trabalho, os Tribunais de Trabalho, os Sindicatos,etc. etc. Ou seja, as empresas vivem rodeadas de "inimigos",até parece que são "personas non gratas" tal a perseguição que todos lhe movem.No entanto alguns corajosos, porfiam em manter as suas endividadas empresas, sem ajudas comunitárias,sem benesses fiscais,com os custos de produção mais altos da Europa,com uma fiscalidade injustíssima e com um cenário económico totalmente adverso.Não será tempo dos persseguidores das PME se tornarem em persseguidos ? Porque não criam estes Senhores as sua próprias empresas e beberem do cálice que agora estão a servir ? Vêm algum pequeno empresário rico ? Onde está esse espécime raro ? Quero vê-lo ! Se calhar só num museu.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É de esperar que acontençam mais surpresas destas, o pais é atrasado de mentalidade, sem educação e preguiçoso logo é natural que se vá tornando mais pobre ou veja-se o paradoxo: Todos se queixam que o governo está a cortar nos funcionários públicos e nas regalias sociais, mas depois todos críticam que os impostos são altissimos...Então em que ficamos? O atraso não é de hoje tem centenas de anos e está enraizado na cultura nacional, na estrutura social do país, era preciso uma verdadeira revolução e tornar o país mais dinâmico. Ter também em consideração que a Estónia é um país nórdico com pouca população e que vive do outsourcing da Finlândia, Suécia e Dinamarca.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Trabalhar mais como? Quem? Ha dezenas de milhares de trabalhadores aqui no Norte que vão todos os dias para a Galiza, dormindo uma média de 4 horas. Outros dormem lá, em condiçoes miseráveis. Trabalhar mais....quem? E como? Dormindo 3 horas?

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Há coisas que este governo não quer reconhecer publicamente, que os outros paises na UE nos estão a passar á frente. Parece aquele comportamento do ministro da informação do Saddan, que dizia que os americanos estavam a perder, quando eles já se encontravam muito proximo do hotel onde proferia tais palavras. Portugal tem sido governado por politicos mediocres, eleitos pelo povo é claro, que não tem tido outras opções, veremos o que este governo vai fazer em 2009.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida falhanço de todos os governos pós 25 de abril e de toda a sociedade. Acho piada quando se diz que "é preciso trabalhar mais e melhor" para resolver a produtividade espero que não seja uma alusão aos trabalhadores. Se reparamos bem na nossa indústria é fácil ver porque está em crise(não, não é por os trabalhadores ganharem muito e fazerem pouco)vejamos que muitos patrões nunca investiram em modernizar-se nem em formar a mão de obra mas só se preocuparam em amealhar o mais que pudessem desmotivando os próprios trabalhadores. Uma empresa de calçado com máquinas recentes e trabalhadores qualificados produz mais que uma da mesma dimensão em que 80% do trabalho é manual (penso eu. acerca da nossa classe política basta olhar que já está tudo dito.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

E tudo isto num país de gestores pagos a peso de ouro e cheios de prosápia, de milhentas consultorias, de sessões pejadas de pavões, de primeiras páginas feitas de lucros fabulosos, de governantes eufóricos por debelarem o monstro. Afinal, o Portugal que vinga é o Portugal dos pequeninos, dos 2 milhões de pobres e das classes médias remediadas. Os antigos ocupantes da Ibéria não deixaram por aqui uma ponta de talento nem de vergonha. Não somos herdeiros dos que deram novos mundos ao mundo, somos herdeiros dos que por cá ficaram. Que desilusão!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

E vem aí mais uma demonstração do terceiro mundismo mais repugnante - um país que não pode com uma gata pelo rabo e que tem carências a todos os níveis prepara-se para gastar uma enormidade com a ligação Lisboa/Porto em alta velocidade, para poupar uma escassa dúzia de minutos aos utentes. E não há ninguém que ponha termo a este desvario? Ponham os olhos nos países nórdicos. A principal razão para o nível e qualidade de vida que ostentam está no equilíbrio e na sensatez de quem os governa e na sobriedade das opções que adoptam

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, andamos a divergir em vez de convergir com a maioria dos países europeus.. mas, dar como título ao artigo e justificação ao sucedido «Falhanço do governo» é falacioso, é sofismar o problema.. Afinal, este governo está em funções há dois anos.. Não é? A Estónia deixou a União Soviética há mais de dez.. Os países do centro e leste da Europa (como a Estónia) tiveram uma "pesada herança" quanto ao estado das infraestruturas, da organização económica, etc.. mas, tiveram uma bela herança quanto á qualificação, preparação, disciplina e motivação da mão de obra.. Essa é uma das bases para um desenvolvimento rápido se houver liberdade política e económica.. Por cá, o Salazarismo deixou-nos um país de analfabetos.. de seguida, as "reformas" e contra reformas da educação têm-nos dado um país de iletrados e ignorantes.. Talvez aí a razão principal da nossa divergência..

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

bem avisa o meu velhinho Dicionário da Economia, da EIU, que as estatísticas, quando mal explicadas, servem essencialmente para manipular. Servem os Governos, as oposições e os articulistas. Ora as percentagens, na última vez que fui ver, eram partes de um todo a que atribuimos, pela razão prática de termos 10 dedos nas mãos, o valor de 100. Uma percentagem elevada pode ser um sub-total muito pequeno, e uma percentagem baixa pode ser um sub-total muito elevado. Estamos muito melhor que há 20 anos com a mesma percentagem. Em relação a nós próprios, que é o mais importante. O problema é o índice de Gini. O da redistribuição do PIB. Aqui somo já o pior país da OCDE há vários anos. A produtividade estará sempre muito fraca num país com o modelo de baixos salários na actividade privada e com um peso tão grande de actividade não reprodutiva, como é a grande parte da actividade do nosso Estado. Já no ano 2000 a "The Economist" alertou para esse facto, declarando que o futuro julgará António Guterres pelo que este conquistar para a produtividade das empresas portuguesas. Pois o Futuro já julgou. Só mais uma coisa: 2005 + 4 quanto é que lhe dá?

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não contesto os nºs mas contesto e discordo das duas últimas frases. Para quem crescia a o% quando o Santana Flopes foi corrido e cresce a quase 2% dois anos e meio depois e com contracção do défice público é de louvar. Se tivesse escrito que a mudança dedirecção e a velocidade entretanto atingida, não impediram que quem viesse de tràs e embalado nos ultrapassasse, caso daqueles três países, eu entendia e concordava. Porém contestar os nºs nacionais por causa da n / mudança no ranking europeu, é claramente manipulativo e demagógico, mais ainda quando há indicadores positivos no crescimento das exportações portuguesas e da sua qualidade, vidé exemplo dos produtos de natureza tecnológica, em que já exportamos mais do que importamos. Precisa-se de seriedade e de competência técnica para análises e este seu artigo claramente não o revela.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Então não chegámos ao fim da crise?...Dizem eles que se fartaram de criar empregos, mas há mais desempregados, reduziram o deficit, mas todos os anos aumentam os impostos, em número e em quantidade, para equilibrar o tal deficit que segundo eles já está equilibrado. Isto é um ROUBO e já há muito que deviam estar "lá dentro" para reparar o mal que têm feito ao País.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ainda haverá alguém que espere coisa boa deste (des)governo. Era bom de vêr quando Socrates como secretário de estado e depois como ministro, além de autista e arrrogante, só fez asneira da velha, a começar pela mexida nos seguros e a acabar na co-inceneração, agora a ocupar o lugar de 1º Ministro com maioria no Parlamento, tem dado largas á sua descricionariedade, a começar pela fábrica de decretos-lei que tem posto cá fora, grande parte deles de qualidade duvidosa e sem ter em conta a realidade nacional. Portanto dê-se as voltas que se derem, o zé está deprimido e desmotivado, porque este (des)governo tudo tem feito para o deprimir, portanto como querem que o país ande para a frente.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Falhanço claro do governo, deste e dos anteriores. A incompetência dos diversos governantes dos últimos 33 anos está claramente demonstrada. Solução? Avançar para o recrutamento no estrangeiro de dirigentes competentes e capazes para o governo. Como diziam os "Gato Fedorento": com estes portugueses não vamos lá!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

El problema de Portugal está en la falta de dinamismo y creatividad de la sociedad portuguesa en general. Como dicen los empresarios españoles, al gobierno se le pide que den las máximas facilidades posible para que los emprendedores creen riqueza. Es la diferencia de mentalidad entre españoles y portugueses, los españoles creen que la riqueza corresponde crearla a la sociedad civil y los portugueses que corresponde al gobierno.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ao sabor do Vento.....Como se isto fosse fácil....Quando se que está a Reformar todo o País e o desemprego podia ser 12%....Com uma administração Publica, a não querer assumir que é Funcionário Publico....Onde o FISCO começou a funcionar, mas AGORA, já dizem que é demais....Onde as Oposições lutam por mais um Voto em vez de lutar pelo País....Onde a direita cavalga todos as "ondas" de contestação....e a "Esquerda" afirma que o "restolho está Sêco, sendo só necessário ligar a ignição!!!!!Por mais um $$$ ou menos $$$ continuem que estão no Bom caminho!!!! Só falta a "cassete" A luta continua o Governo para a rua......Atentamente

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Claro que a culpa é dos xuxas! Desde 95 que estamos entregues à bicharada (normalmente apadrinhada pelos senhores jornalistas). O interregno 2002-2005 (não apadrinhado pelos burros do costume) acabou como se viu com a perseguição ao Santana (que ainda não acabou, nem a perseguição nem o Santana; quem está bem e demais é o Durão). Ah! Os xuxas têm aliados onde menos se espera (com a capa da estabilidade e da credibilidade)...

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A culpa é dos sucessivos governos que insistem em alimentar lobbies inimigos da concorrência. Quais as empresas que obtêm os maiores rendimentos? Aquelas protegidas pelos reguladores (eg, telecomunicações, electricidade)! Quais os profissionais que obtêm maiores rendimentos? Aqueles cujo acesso às respectivas actividades estão protegidos por numeros clausus (eg, médicos, farmacêuticos)!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

mentalidades retrogadas, criticos a mais, politicas sem objectivos, e o poder monetário na mão de pessoas que ainda vivem no tempo do fascismo são os grandes problemas deste país. Diz o sr. que só n vê quem não quer!! Eu vejo resultados positivos, vejo pela primeira vez em muitos anos a união europeia a elogiar as medidas tomadas pelo nosso governo, a fazer estimativas positivas, enfim...no entanto os pessimistas continuam com o nosso triste fado. Afinal o que querem vcs?? Ainda há uns meses vi um sr. que estava á frente do fisco e que apresentou resultados como nenhum outro anterior, a ser despedido só pk a comunicação social fez logo um escandalo á volta do ordenado do homem!! E vêm vcs criticar os que la estão?? Eles estão la porque nós queremos!!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho trabalho já há algum tempo...se entretanto não arranjar, terei de viver do rendimento de inserção social. Alguém me pode ajudar? Sinto que a minha vida e a geração de que eu faço parte foi completamente desperdiçada e posta de parte por uma pseudo elite política, iniciada no 25 Abril. Quem se "safou", safou-se...os outros são desprezados e atirados para o lixo como não fazendo parte da sociedade. Mas continua-se a facilitar a entrada de emigrantes e a sua estadia no país. Os empregos que se criam são para esses, mal pagos e desqualificados. Não faz mal, dentro de 2 ou 3 gerações o país vai ser uma autêntica América latina, sem dúvida nenhuma. Eu já estive no México. Alguém sabe como é viver num país desses? Muito “melhor” do que é agora...

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É fácil de ver que não falta muito tempo para até a Albania nos ultrapassar.Riam-se, riam-se pois se isto continuar assim o nosso caminho está traçado. Culpados?,aqueles que se governaram mas não governaram o povo. Infelizmente em vez de uma classe política competente temos um saco de gatos.Aliás estão ao nivel dos árbitros de futebol,uma cambada de corruptos e de incompetentes.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Já não faz sentido classificar as pessoas em esquerda e direita, quanto se sabe que partidos de "esquerda" são financiado pela corrupção e sacos azuis e "prestigiados progressistas de esquerda", oportunisticamente, recebem várias pensões sem terem descontado para tal. A classificação correcta é entre honestos e sérios ou desonestos, mentirosos e corruptos. É urgente classificar as pessoas pelo que realmente fazem e não pelo que dizem.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vejamos, por mais que procure não é fácil ver onde possa dizer que estejamos bem melhor que a média europeia. O desemprego continua a subir, apesar do Estado, - que não é pessoa de bem - continuar a meter funcionários, logo a despesa continuará a subir em vez de descer, a Saúde deveria chamar-se de Doença tal é o desprezo e desorganização que grassa neste país, a Educação é triste demais para ser comentada aqui, pois sabemos que já quase ninguém sabe que curso que tenha futuro escolher, hoje promete amanhã é o desastre.....Ainda esta semana um engenheiro me dizia, estudei para ser engenheiro ambiental pensando que o futuro prometia, estou a ganhar 650 euros, e para o ano nem sei se tenho emprego...Tudo está a mudar a passos largos, porém o que é triste é verificar que passamos de ser humanos para sermos resumidos a números, como se eles fossem tudo na vida.E depois temos os políticos, irresponsáveis, que nunca produziram nem uma batata mas querem obras faraónicas como Otas, CAV e Casas das Músicas num país que nem dinheiro há para mandar cantar um ceguinho. E quando acham que devem ir e reformar-se, recebem pensões vitalícias e chorudas....Aindas temos a Justiça, que muitas vezes de justa muito pouco tem, e continuamos a assistir a Apitos Dourados, repetições de Casas Pias e sei lá que mais...

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ainda alguém acha que o quadro é rosa? Bom, se eu não fizer nada por mim ninguém o fará, mas pelo andar da carruagem nem daqui a 500 anos apanhamos o comboio da frente, isto apesar dos biliões de dinheiros de Bruxelas que tão generosamente nos dão e nossos governantes tão sorridentes os atiram janela fora. Que lindo futuro. Não vos apetece dar uns tiritos nesses irresponsáveis? Por mim os próximos governantes podem vir da Estónia, da Áustria, da Escandinávia, de Chipre ou da Alemanha, dificilmente superam a azelhice dos nossos. Senão para muitos de nós só restará a emigração. Boa sorte, para todos que me lêem, sabendo de antemão que a sorte se faz.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A culpa não é só do governo mas também da população, pois o português por razoes culturais e bem diferente dos países bálticos, falo com conhecimento de causa pois a minha namorada é da lituânia, eu em breve espero ir para a lituânia pois por incrível que pareça prefiro muito mais o povo lituano que o português, mais educado, responsável e cumpridor. Infelizmente não vejo grande futuro para Portugal se as pessoas não mudarem de atitude.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quando eu era rapaz dizia-se que era cobardia bater nos mais fracos.É precisamente isso que o governo tem feito. Não aumenta as reformas: os reformados são o elo mais fraco. Prepara-se para retirar os benefícios fiscais concedidos aos deficientes, como se um agregado com um deficiente tivesse as mesmas despesas que uma família de gente saudável e um casal de velhos com os achaques próprios da idade tivesse as mesmas necessidades que um casal de jovens na flor da idade. Entretanto, o governo manda apertar o cinto porque os governantes usam suspensórios. E para justificar o tempo de prosperidade que vivemos falam-nos da Ota e do TVG. Será que os terrenos onde vai passar o TVG já estejam comprados previamente para depois serem expropriados a peso de ouro?

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

1.Portugal foi um dos maiores beneficiários do FUNDO DE COESÃO, ao longo de muitos anos. Por favor,comparem a evolução de Portugal com a dos restantes beneficiários do Fundo.Se" desejarem uma "fotografia" mais nítida comparem Sector a Sector. Para uma análise mais "fina" comparem a evolução das regiões portuguesas com as regiões dos Estados beneficiários do Fundo. 2.Chegados a esta situação , mais do que atribuir culpas ao passado ( Monarquia liberal,Primeira República,Estado Novo,Governos,Oposições,etc...) importa enfrentar DE FACTO os desafios do presente/futuro... 3.O nosso modelo económico "mal formado" está esgotado. Ou mudamos mesmo ou vamos ser ultrapassados por alguns dos novos Estados Membros. É a vida.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

e mesmo que baixem os impostos as coisas não vão ficar mais baratas na prateleira do supermercado, essa diferença metem as grandes superficies ao bolso, lembram-se da descida do IVA das fraldas de 19% para 5%, pois é, uma grande superficie que não interessa citar, baixou o preço das mesmas ditas fraldas 0.03€. Se os Impostos baixarem, sempre querover essa da fiscalização da já tão famosa A.S.A.E.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Bem ,o tema dos impostos é um pouco mais complexo.Os básicos da economia mantêm-se, desde há vários anos.Estamos fora da corrida e limitamo-nos a resistir ,de conjuntura em conjuntura.Pressionaram as despesas,não as alteraram(colocando os funcionários sob o ódio da população e com isso poupando milhões)Aumentaram as receitas com métodos policiais ,mas deixando a imoralidade na mesma.Sócrates é assertivo ,mas não pedagógico.Tem a sorte dos portugueses gostarem de mentores, que "se ocupem desta coisa".O unico imposto a reduzir com impacto interessante na população e na economia ,seria o IVA.Será que há dinheiro que chegue? Duvido..

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sócrates tudo fará para ficar no poder e o polvo que ele criou tem tentáculos desde o Banco de Portugal( só diz o conveniente) até à Europa que se borrifa para as dificuldades do Zé Português.Vejam o crescimento nas mordomias governamentais (viagens, estadias e ....) do OE para 2007 e o corte na Saúde e outros que nada lhes dizem ,falando-se já na criação de mais um imposto para as Estradas de Portugal. É o Vale tudo patra com um povo entorpecido e apático.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A verdade é que a despesa corrente não baixou e este OE abre as portas a ligeira subida desta no próximo ano.Baixar impostos sem ter contido a despesa,tem forte probabilidade de acontecer,como muito bem diz o articulista,voltar à situação inicial,mas em piores condições,pois duvido bastante que o "Povão" aceite mais sacrifícios,como aceitou anteriormente.Mas o grave da questão,é que a diminuição do défice é escorada apenas pelo aumento da receita.E seria bom para todos que o Min. das Finanças em vez de falar em termos percentuais em relação à diminuição do défice,falasse em valores reais,e deixa-se de enganar os Portugueses.É que a despesa corrente em termos reais nunca desceu neste Governo,tapou-se o "buraco" sempre com o aumento das receitas dos impostos.A trapaça vai durar até quando?Não sou muito a favor de baixar o IVA,apesar de poder restaurar o mercado interno,mas a medida será diluída a curto prazo,pois o comércio tenderá lentamente a absorver a margem da descida.Sou a favor de se baixar o IRC,e aumentar os escalões mais baixos do IRS.Penso que teria um efeito mais saudável,que se iria repercutir com mais eficácia no mercado

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A descida do IVA tem pouco impacto nos bolsos dos portugueses, porque os bens essencuais já têm taxa de IVA mais baixa, 12% ou 5%. E vai agravar a balança comercial porque as centrais de importação de bens não essenciais (televisões, computadores, automóveis, telemóveis, combustíveis, electrodomésticos, etc.) vão aumentar essas mesmas importações e por isso aumentar o consumo, sem que a maioria da população melhore a sua vida relativamente ao consumo dos bens essenciais (alimentação, medicamentos, despesas escolares, etc.). Melhor seria abrandar o IRS, ao menos as classes médias e médias-baixas sentiriam o efeito, e as classes de rendimentos mais baixos, que não pagam IRS, devem ter apoios selectivos reforçados (como aliás alguns já têm).

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quanto a petróleo, espero bem que não seja encontrado, pois pelos pergaminhos desta terra Lusa, a assim ser a gasolin passaria logo para os dois ou três euros por litro (tão certo como dois mais dois serem quatro, a não ser que fosse o Guterres a fazeras contas). Quanto à baixa dos impostos, espero que o povão não se deixe novamente enganar, pois eu apesar de não ter votado neste sr. senti durante um certo período que ele estava a fazer as coisa certas, porém agora chego à conclusão que tanto sacrifício não valeu de nada, foi um flop, isto é a montanha pariu um rato.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Lembra-se do Guterrismo? Não, já se esqueceu. O problema não são os impostos. O problema é Sócrates, tal como Guterres ou Lopes, não terem uma ideia para Portugal! E isso, paga-se, mais tarde ou mais cedo. Será em 2009.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pelo visto este povo não conhecem muito do bicho chamado Políticus Portugueses . Animal terrível que, mesmo com salários altos, não se satisfaz tendo que subtrair somas gigantescas dos cofres da União, obrigando todos os outros seres do seu habitat, os Comuns portugueses a pagar altíssimos impostos para manter o país funcionando. E a sede deles fica cada vez mais voraz a cada instante. Quanto mais roubam, mais impostos nos cobram

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Notícias de hoje falam no aumento de gastos dos papagaios da AR em viagens e na aquisição de viaturas de luxo por parte dum ministro do governo do " engenheiro" sócrates. Outros casos haverá por divulgar, pois o socialismo do caviar não olha a meios para gozar dos luxos deste mundo e para isso é necessário que os seus eleitores apertem ainda mais o cinto e paguem ainda mais impostos.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quando os politicos estiverem com os seus objectivos concluidos, para continuarem a sua carreira na União Europeia, então significa que teremos 1.000.000 de desempregados, que quem não teve educação minima (infelizmente muitos), quem vive da pesca, da agricultura, vive do que o sistema social decidiu atribuir-lhes; subsidios que permitem viver melhor que a maioria da população mundial mas que ficam a milhas dos rendimentos de quem teve a sorte e soube manter-se actualizado. São dois mundos neste mundo. Depois, ainda há um terceiro mundo que não sabe que os outros dois existem

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Só sei que socialismo nunca mais!!!!!!! Até podem baixar o Iva, o Irc e não sei que mais, mas para mim não vou engolir mais "SOCIALISMO". Os pobres pagam a crise e os nossos governantes compram carros de luxo topo de gama!!!!, para não falar dos milhões de euros que pagamos para os nossos deputados viajarem!!!!!! Volta Salazar que estás perdoado, esse ao menos não se aproveitava do poder para benefício próprio. Será que um dia todos esses aproveitadores da desgraça alheia, não terão de prestar contas ao povo português!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acordem meus amigos! O Povo está a ser descaradamente e duplamente engandado! A crise não é para os governantes, de contrário não se comprariam carros de luxo topo de gama! O PARTIDO SOCIALISTA SÓ ESTÁ NO PODER, COM MAIORIA ABSOLUTA, PORQUE MENTIU AOS PORTUGESES. Se há crise porque não acaba de vez com os milhares de carros atribuidos, como carros particulares, a todos os governantes, políticos, administradores , etc, etc, etc! Será que essa gente e a própria família parasitária não vê que para terem essas mordomias o povo tem que pagar cada vez mais impostos!

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Estes Alpinistas, perdão, Opinistas?...só sabem adjectivar com todo o tipo de nomes grosseiros os nossos governantes, os politicos, as instituições e por fim o Nobre povo e Nação Valente e Imortal, numa ladaínha lamuriosa, desde o 25, portanto há 33, e ainda não se sentem cansados de tanto rosnar, porque ainda não perceberam que a riqueza de um País, está na capacidade criadora do seu Povo, e neste País, são poucos os que gostam de criar e são muitos os que não gostam de trabalhar, com Activos tão Passivos, perdão,Permissivos, não se fazem milagres, e, na história recente parece que houve um em 1917, la para os lados da Fátima, mas eu não vi, também não era nascido, portanto, ponham a mão na testa e depois nos tomates para verem se ainda os têm, porque os melhores Portugueses, morreram no terramoto de 1755 e os que ficaram ainda e com tomates, morreram no tempo do Grandioso Sebastião, não do Alcacer-Quibir, mas do Carvalho e Melo, portanto para todos os politicos, luxuosos mausoléus, para o povo, luxuosas saunas de suor tertuliano.

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Concordo inteiramente com o comentarista "ex socialista". Mas há mais: O sector Bancário e Seguradouras passam à margem da crise com lucros fabulosos e indecentes. Os Bancos deixaram, imagine-se, de dar no fim do ano juros de depósitos à ordem! Os juros já eram miseráveis, mas até isso, a Banca sonega aos depositantes! Assim, e com estas decisões tão imaginativas, até um qualquer analfabeto espertalhão é capaz de enriquecer. Quanto não darão à Banca os biliões de euros dos nosssos depósitos à ordem, aplicados no mercado financeiro! Entretanto, o governo dito SOCIALISTA, acha que a crise deve ser paga pelos, pensionistas, deficientes e trabalhadores por conta de outrem, já que neste país os ricos estão cada vez mais ricos. Aonde vamos parar com tanto socialismo?

segunda-feira, novembro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Trabalho de escola, de onde vem o petrodólar?

segunda-feira, outubro 06, 2008  

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