Cinco anos é demais
"A deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago considerou hoje «chocante» que cinco anos depois de serem conhecidos casos de abusos sexuais na Casa Pia de Lisboa ainda não se saiba quem são os culpados. Ana Drago frisou que a investigação começou há cinco anos e que «cinco anos é demais» para se apurar os culpados."A verdade é que as testemunhas, assistentes, peritos e consultores técnicos admitidos no processo totalizam 981, correspondendo a 920 testemunhas, 32 pessoas identificadas como vítimas, à legal representante da assistente Casa Pia de Lisboa, 18 consultores técnicos e 10 peritos.
Falta ouvir 47 pessoas (35 testemunhas, quatro peritos e nove consultores técnicos), numa altura em que os volumes do processo principal totalizam 214, com cerca de 49.600 folhas. O processo conta actualmente com 504 apensos (mais aqui).
Talvez cinco anos seja muito tempo e Ana Drago com a sua prática de deputada consiga fazer melhor…
Etiquetas: No reino do politicamente correcto.
10 Comments:
O abuso sexual de crianças é abominável. Mas tão abominável quanto ele é esta sensação com que todos ficamos, em Portugal, do estatuto de "acima da lei" de que gozam certas figuras públicas... Por isso se arrastam anos e anos em processos judiciais de faz-de-conta, até serem arquivados por queda no esquecimento público.
Duma coisa estes jovens podem ter a certeza ,nesmo sem condenação duma coisa estes"enérgumeros" não se escapam, qualquer sitio que se movimentem serão sempre olhados de lado.. Quanto a drªCatalina só me ocorre GRANDE MULHER. Silenciada mas não conformada... Bem haja
Este caso,creio que já esta a passar todos os limites que a dignidade humana pode suportar.Até quando vamos a ter que suportar,esta ineptitude das nossas leis,face ao dinheiro e figuras "ilustres".Sera tão dificil apurar se há culpados e condenar-los,exemplarmente.Há quanto tempo e quanto tempo mais teremos que suportar esta nódoa do nosso país.Creio que já esta bem.
Não haverá justiça, porque os acusados têm poder económico, mediático e social e fica tudo reduzido a nada, infelizmente.É assim que funciona a Justiça, neste país, pode considerar-se,o caso Casa Pia, como sendo uma vergonha nacional.
A saga afinal continua. Esta estirpe de gente, seja ela de que cor ou partido seja, continua impune. Não consigo perceber e acho que ninguém perceberá o que foram fazer a uma sardinhada em casa deste senhor, um conjunto de alunos da Casa Pia.Será que este senhor não pensou que tal seria considerado suspeito, ou não resistiu ao apelo de algum ou alguns dos predadores que convidou para o atelier?
O funcionamento da Casa Pia dá que pensar. Os alunos vão para festas particulares, levados por quem e com conhecimento de quem? Inventam todos a situação a que foram sujeitos? Não creio. A saga continua porque os processos arrastam-se no tempo, como convém, e nada acontece. Haja alguém, responsável, que ponha cobro nesta situação, de uma vez por todas. Que diga basta.
A Sra Joaquina Madeira se tivesse vergonha demitia-se !!! Antes não tinha conhecimento, não sabia, mas quando o Presidente Cavaco disse para averiguar agora já há suspeitos!Qunato aos outros quem não que ser lobo não lhe veste a pele, ou seja não convidava alunos da Casa Pia. Cambada de porcos !
Também é importante dizer que os portugueses não são parvos e sabem distinguir homosexualidade de pedófilia, por isso, quem não deva, não deve temer por tomar o partido dos que querem a verdade e punir os culpados! Isto tem que acabar, são as crianças que o Estado devia proteger que estão a ser abusadas em todos os seus direitos! Porca miséria!
E as contradições da nova Provedora...por alguma razão lá foi colocada! Nomes, QUEREMOS OS NOMES TODOS CÁ FORA, e basta de compadrios porque já não vale a pena esconderem-se, já sabemos onde andam e as sua cores, mas ainda não sabemos os nomes todos...
Vejam só a podridão em que vivemos. Isto é o espelho do chiqueiro humano composto por gente das altas esferas da sociedade portuguesa. Tenho mais respeito pelos humildes do que por estes fantoches engravatados lá no alto do seu pedestal. Coimbra
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