Os mortos que não contam
"Ernesto, 73 anos, saiu à rua há três semanas logo pela manhã. Um carro apanhou-o quando estava quase a chegar ao separador central de uma das avenidas novas de Lisboa. O INEM assistiu-o no local e transportou-o até ao Hospital de Santa Maria, onde morreu dias depois. Luís foi apanhado por um camião pesado à saída do Eixo Norte-Sul para a Ponte 25 de Abril. Ficou gravemente ferido, veio a morrer também numa unidade hospitalar da capital. Mas nem um nem outro serão contabilizados na estatística sobre a mortalidade nas estradas.
Portugal é o único País da União Europeia que usa como critério registar só as vítimas mortais no local. De tal forma, que a própria comissão penaliza os dados nacionais com uma taxa de 14%. Mas há especialistas que acreditam e defendem que esta percentagem é bem mais elevada. Segundo estes, o número de vítimas de acidentes a morrer nas unidades hospitalares do País deve rondar mais 30%, dos que têm morte imediata no local (mais aqui)."
Portugal é o único País da União Europeia que usa como critério registar só as vítimas mortais no local. De tal forma, que a própria comissão penaliza os dados nacionais com uma taxa de 14%. Mas há especialistas que acreditam e defendem que esta percentagem é bem mais elevada. Segundo estes, o número de vítimas de acidentes a morrer nas unidades hospitalares do País deve rondar mais 30%, dos que têm morte imediata no local (mais aqui)."
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