Assim vai a nossa justiça.
"O procurador do Ministério Público responsável pela investigação à morte do taxista em Vila Nova de Gaia não queria que o suspeito ficasse em prisão preventiva. O magistrado chegou a sugerir a prisão domiciliária do indivíduo, no final do primeiro interrogatório judicial, sugerindo ainda ao juiz que ficasse obrigado a usar a pulseira electrónica. A medida acabou por não ser aplicada, porque o suspeito não tinha casa e morava num barraco sem as mínimas condições para que pudesse ser aplicada. A situação causou a estupefacção no Tribunal de Instrução Criminal do Porto (e na Polícia Judiciária que tinha procedido à detenção do suspeito), já que o crime foi praticado com especial crueldade e revelando absoluto desprezo pela vida da vítima. Além disso, o novo Código de Processo Penal não permite que o juiz de instrução aplique uma medida superior à pedida pelo Ministério Público, o que neste caso impossibilitava mesmo a sua prisão preventiva (mais aqui)".
Etiquetas: No reino do politicamente correcto.
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