As ligações entre PGR e PJ
"Pinto Monteiro agiu na quarta-feira, pressionado pelas críticas de que, após quatro mortes em cinco meses na noite do Porto, nada estava a ser feito: nomeou uma equipa especial e limitou-se a dar conhecimento da decisão à Judiciária. A PJ tinha tudo preparado para actuar desde o fim-de-semana, mas atrasou o processo perante mais uma morte na segunda-feira, inexplicavelmente inesperada: mas essa informação não chegou ao PGR e a decisão deste apanhou todos de surpresa.
A falta de comunicação entre quem investiga em Portugal ficou ontem provada. A megaoperação da PJ fez-se sem nenhum elemento da nova equipa do PGR, apenas com o seu conhecimento. E o director nacional da Judiciária sentiu-se obrigado a ir ao Porto, desdobrar-se em elogios aos seus inspectores e explicações sobre o papel do Ministério Público.
Desta vez, aparentemente, não houve prejuízo para a investigação. Desta vez, aparentemente, o que fica é apenas uma imagem de descoordenação e de guerrilha. Mas se a falta de entendimento e de centralização das decisões se mantiver, haverá uma vez em que das aparências se passará a uma triste realidade: as polícias deixarão de funcionar e a criminalidade ganhará outras proporções."
DN
A falta de comunicação entre quem investiga em Portugal ficou ontem provada. A megaoperação da PJ fez-se sem nenhum elemento da nova equipa do PGR, apenas com o seu conhecimento. E o director nacional da Judiciária sentiu-se obrigado a ir ao Porto, desdobrar-se em elogios aos seus inspectores e explicações sobre o papel do Ministério Público.
Desta vez, aparentemente, não houve prejuízo para a investigação. Desta vez, aparentemente, o que fica é apenas uma imagem de descoordenação e de guerrilha. Mas se a falta de entendimento e de centralização das decisões se mantiver, haverá uma vez em que das aparências se passará a uma triste realidade: as polícias deixarão de funcionar e a criminalidade ganhará outras proporções."
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