quinta-feira, janeiro 24, 2008

As manchas no vestido

O presidente George W. Bush e a Casa Branca fizeram centenas de declararações falsas sobre a ameaça do Iraque para a segurança dos Estados Unidos após os atentados de 11 de Setembro, segundo o resultado de um estudo divulgado ontem, nos EUA, pelo Centro para a Integridade Pública.
Antes da intervenção militar para derrubar o Governo do presidente Saddam Hussein, em Março de 2003, o governo Bush afirmou que o líder iraquiano estava envolvido com o terrorismo e desenvolvia armas de destruição maciça.
Estas nunca foram encontradas.
Investigações posteriores indicaram não existirem provas de que Hussein fora cúmplice do islamismo radical.
O texto afirma que, no total, houve 935 afirmações falsas de Bush e de membros de seu gabinete, nos dois anos seguintes aos atentados de 11 de setembro de 2001.
O presidente dos Estados Unidos fez 259 declarações falsas - 231 sobre as supostas armas de destruição maciça e 28 sobre alegadas ligações entre o Iraque e a Al Qaeda.
Também proferiram falsas declarações o vice-presidente, Dick Cheney, a responsável máxima pela Segurança Nacional, Condoleezza Rice, agora Secretária de Estado, o então Secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, e o antigo chefe da diplomacia estadunidense, General Colin Powell.
O estudo revela que o “efeito acumulado das mentiras foi enorme” e que os meios de comunicação foram cúmplices do Governo.
“Alguns jornalistas, e até algumas organizações de imprensa, reconheceram que, durante os meses anteriores à guerra, adoptaram uma atitude condescendente e acrítica” no tocante às falsas teses governamentais, sublinhou o documento.
A Casa Branca não comentou as conclusões do estudo, preparado em colaboração com o Fundo para a Independência no Jornalismo.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Em 1º lugar o Socrates só é Primeiro Ministro, porque houve um golpe de estado em Portugal, Victor Constâncio (que é do PS) fez um relatório manipulado sobre a situação do pais, que dava os tais 6% de defice, que originou que Sampaio marca-se eleições anticipadas. Em 2º lugar quando Socrates (que já conhecia o relatória de Constâncio) era candidato a Primeiro Ministro, na campanha eleitoral fez várias promessas ao Povo (não aumentava os imposto, iria criar 150 000 empregos, melhor saude, melhor educação, melhor justiça, etc), foram esta promessas que o elegeram Primeiro Ministo, passado 3 anos o PM fez exactamento tudo ao contrário, subiu todos os imposto, o desemprego subiu de cerca 7% para o 8,5%, na saude fechou maternidade (crianças a nascerem nas ambulancias), fechou urgência (originado um maior fluxos de pessoas noutros hospitais e estão pessoas a morrerem à espera de ser atendidas), na educação fechou escolas, criou as novas oportunidades (como é possivel uma pessoas tiram 3 anos de estudos em 2 meses ?), na justiça com a nova lei, vários criminosos (ladrões, violadores, etc), estão em liberdade. Em relação ao Defice, no anterior governo o defice apresentado foi de 2,8%, tudo bem que foi com receitas extraordinárias, mas estas receitas (venda de património) não afectaram a vida do dia a dia do povo, passados 3 anos o defice é mais ou menos igual, e foi conseguido a custa do aumento dos impostos e à custa do encerramento dos serviços descritos em cima, dificultando a vida do povo. Em resumo passados 3 anos o país a nivel economico continua mais ao menos igual, mas a nivel social estamos bem pior, as pessoas tem menos dinheiro, existe mais pobreza, VIVEMOS PIOR.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

As políticas são dos governos(boas ou más), mas nós (todos) tambem pagamos uma figura, que devia ser mais do que isso, que é o Presidente da República.
Se as políticas são anti-constitucionais ou contra o povo, o Sr Presidente deveria intervir (é esse o seu papel).
Quanto aos privados/hospitais o que não pode acontecer é o governo deixar de cumprir com a constituição, dando-lhe interpretações a seu bel prazer.
No caso do (futuro) hospital de Sintra, não é necessário, ele sempre existiu, o que não deveria era ter sido negociado pelo PS/Edite Estrela com a Santa Casa da Misericórdia de Sintra.
Se a Santa Casa precisava de um hospital que o construisse de raíz, não era o erário público, que vai gastar aquilo que não hesiste, para tapar os buracos de más governações.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se o slogan é exactamente este mas fica a ideia. Cada vez que oiço esta "musica" até me dá vontade de rir. Chamo-lhe " musica para papalvos". Os tansos que cairam nisto são uns inocentes, uns "anjinhos". Todo o dinheiro que caia nas mãos dos nossos "administradores" lá fica. Quem pensa que descontando hoje terá reforma no amanhã que se desengane. O dinheiro é apenas para as reformas milionárias dos gestores publicos, politicos, magistrados e altas patente militares. Concordo com o Sr. Catinga: a culpa é só e apenas nossa (povo) porque insiste em votar nos partidos instalados. E são todos iguais ou pouco diferem. Somos livres de escolher um dos partidos dos que nos são dados como opções, mas nehum deles defende os nossos interesses. Neste caso abstanham-se

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Está encontrada a razão dos fechos de maternidades, centros de saude e urgências! Lançar o negócio para o sector privado! Tudo bem, então deixem de me obrigar a descontar tanto para a Segurança Social ou ADSE, para assim optar pelo melhor seguro e serviço de saúde que pretenda! Liberalizar mas sem libertar quantias dos descontos é a palavra de ordem!

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Existe uma coisa chamada liberdade de escolha. Esta liberdade permite-nos votar nos partidos que melhor defenderem os nossos pontos de vista. É a mesma liberdade que nos permite comprar ou não um seguro de saúde. Também é a mesma liberdade que nos permite gastar num carro ou em telemóveis o dinheiro que podia servir para tratar os dentes...

Bom, os seguros de saúde só são rentáveis se muita gente os tiver. A aposta é feita na quantidade. Se as pessoas recusarem ter um seguro, lá se vai o arranjo. Pode-se argumentar que encerrando serviços do estado as pessoas se viram para o sector privado mas... que serviços?
A única coisa de que eu me estou a lembrar e que é "privada" é a saúde oral (dentistas). Tudo o resto, mesmo sendo privado, tem acordos com o Estado: análises, por exemplo. É certo que existem serviços com dificuldades (oftalmologia) mas o caminho é lutar para que esses melhorem e não embarcar no caminho "fácil" dos seguros.
Recentemente, o Estado anunciou que a saúde oral iria passar a ser coberta. Bom... é isto entregar a saúde ao sector privado ou exactamente o contrário?
Ninguém vai ter/precisar de um seguro de saúde para tratar de constipações, dores de barriga ou, por outro lado, situações de perigo de vida. Se a isso chegarmos, então, não culpem os políticos incompetentes/corruptos mas sim quem neles votou sistematicamente. E aqui cabe lembrar que ainda hoje a Manuela Ferreira Leite (PSD) defendeu a "entrega" da saúde e da educação aos privados... Como vêem, não é mal do Governo...

Os hospitais privados apostam nas camadas mais endinheiradas da população e nos acordos com o estado (as listas de espera, por exemplo). Eu mesmo já fui operado num hospital privado e não paguei literalmente um tostão porque fui mandado para lá pela médica de família. É aqui o grande negócio: prestar serviços ao Estado e não ao Zé Povinho que ficava despido se tivesse de pagar as contas no privado.

Seguros? Só em total desespero de causa!
E era logo a começar numa cidadezinha de província que o papão ia encher a barriga...

O negócio está na relação Estado/Privados e não na Privados/Privados. Pensem... qualquer exame feito no privado dá mais lucro do que o valor de uma mensalidade de seguro e os médicos de família NUNCA recusam um exame, logo, nunca deixam de dar lucro aos privados...

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O futuro vai ser assim, quem tiver $$$ para um seguro de saúde (apenas até aos 60 anos), pode adoecer, quem não puder contratar um seguro de saúde, bem que está lixado, ou não adoece ou tá lixado, pois o serviço de saúde público já não existe (mas os descontos são iguias)...
Pois é o cenário que prevejo daqui a uns anos, espero que esteja enganado...
CUMPS

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Blogger mfc said...

O título está perfeito.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Blogger Elise said...

Esse centro é financiado sobretudo por organizações e indivíduos de esquerda, como George Soros, multi-milionário que por sua vez também financia grupos, partidos, instituições, etc, que sejam anti guerra no Iraque, anti-republicanos e sobretudo anti-bush - ex: moveon.org.

Curiosamente (ou não) Soros também financiou o tal estudo da Lancet sobre o nro de mortes no Iraque depois da invasão norte-americana.

Qual será a independência da informação no estudo? A credibilidade?

Just my two cents... :)

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Blogger Toupeira said...

Oh! Elise não se abespinhe...
Mas a verdade verdadinha, é que Soros é capitalista como todos os outros e o problema é que a esquerda e a direita aqui não existem, portanto até os pássaros se desorientam quando o vento não sopra como deve.
O problema é que foram ao Iraque para saquear.
Democracia?
Não me diga que Arábia Saudita ou Angola são uma democracia?
O problema foi o desafio à autoridade do pai.
Quando o líder do Iraque depois de apoiado e armado por todos os que se coligaram, ía vender o petróleo em Euros, aqui assinou a sentença de morte.
Como Noriega quando começou a pensar pela sua cabeça contra a autoridade dos donos.
Não há aqui ética e se pensa que é ética, ou esquerda ou direita, trata-se de poder.Mas não desista.
A primeira preocupação, quando chegaram à cidade capital do Iraque, foi roubar o ouro do banco central e os USD e já agora saquear os museus para os levar para colecções de particulares nos USA. As manifestações de iraquianos que viu foram filme de 33ª categoria série c.
O problema dos exércitos mercenários por mais bem equipados é que a motivação é o dinheiro, como os piratas faziam antigamente e nós conhecemos esse problema, dos nossos aliados ingleses no tempo dos Filipes.
Portanto não se abespinhe.
Soros e as famílias que mandam na américa puxam todos para o mesmo lado.
Não preciso que me digam se o idiota Bush filho mentiu, os outros têm negócios a gerir e o pai, afinal, mandou sempre.
Vamos ver se aceitam o Euro como moeda padrão, se o USD afundar, coisa de que duvido, por enquanto...

sexta-feira, janeiro 25, 2008  

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