quinta-feira, janeiro 24, 2008

Os fundamentos da liturgia do laicismo como religião

Obrigado aos "sábios" de Roma
23.01.2008, Rui Ramos
No dia em que não pudermos ouvir Bento XVI, seremos mais obscurantistas e menos livres
Há dias que quase toda a gente os anda a condenar.
Parece-me que chegou a altura de lhes agradecer.
Falo dos "sábios" que a semana passada, guiados por um velho estalinista e apoiados pela polícia de choque da "antiglobalização", dissuadiram o Papa de visitar a Universidade "La Sapienza" de Roma.
No fim, deram-nos a todos um pretexto para rever matéria sobre teoria e história da tolerância. Não era esse o objectivo?
Foi esse o efeito. E permitam-me que também aproveite a boleia. Quem sabe? Talvez os "sábios" tenham aprendido alguma coisa e não nos proporcionem tão cedo outra oportunidade.
Parece que há gente, na Europa, a quem as religiões voltaram a meter medo.
Depois do 11 de Setembro, a religião tomou o lugar que o nacionalismo tinha no tempo da guerra da Jugoslávia.
Não havia então semana sem mais um livro a denunciar o perigo do nacionalismo, a desconstruir o seu insidioso apelo, e a examinar as suas sinistras raízes.
Agora, é a vez da fé em Deus.
Subitamente, vemos andar novamente por aí as velhas casacas e chapéus de coco do anticlericalismo.
Acontece que, em vez de marcharem contra o jihadistas, ei-los a avançar contra as igrejas cristãs, e especialmente contra a católica.
Enganaram-se de século?
É por hábito?
Ou dá-lhes mais jeito mostrar contra o Papa a coragem que lhes falta perante os jihadistas?
Pois: morrer pelas ideias, mas de morte lenta.
Sim, na Europa, até ao século XIX, as igrejas de Estado resistiram ao pluralismo e à sua expressão.
Mas a intolerância e a perseguição que milhões de europeus sofreram nos últimos duzentos anos não se ficaram a dever às religiões tradicionais, mas às modernas ideologias laicas. Os deuses dos que não acreditam em Deus foram sempre os mais sedentos.
Em nome do Ente Supremo, da ciência ou do racismo pagão, republicanos jacobinos, marxistas-leninistas e fascistas "moralizaram", proibiram e abasteceram largamente cemitérios e valas comuns.
Os que prezam a liberdade de "errar" (e não apenas a de pensar "correctamente") têm uma dívida para com quem criticou os velhos dogmas, como Voltaire, mas também para com quem resistiu aos novos, como João Paulo II.
Neste mundo, a liberdade de pensamento não tem pais exclusivos.
O fundamentalismo laicista trata toda a convicção religiosa como o vestígio absurdo de uma idade arcaica, intolerável fora do espaço privado.
Mas a fé não é fácil, não é uma opção primitiva nem simplesmente um preconceito. Ou antes: pode ser tudo isso, mas pode também corresponder à mais forte exigência intelectual e à disponibilidade para enfrentar profundamente as mais difíceis de todas as dúvidas.
Exactamente, aliás, como o ateísmo: há quem o viva como um dogma beato, muito contente consigo próprio, ou quem o tenha adoptado como a forma mais conveniente de não pensar. Muitos são hoje ateus pelas mesmas razões por que teriam sido beatos no século XVII. E se mandam calar Bento XVI é porque, há quatro séculos, teriam mandado calar Galileu.
As campanhas contra a religião como um óbice à concórdia e à modernidade erram frequentemente de alvo. A Irlanda e a Palestina são confrontos de nacionalismos com origens seculares.
O jihadismo, como argumentou John Gray, deve tanto ou mais às ideologias laicas europeias do que à tradição islâmica.
E na última década, partidos de inspiração religiosa contribuíram muito mais para a modernização e liberdade da Índia e da Turquia do que os seus adversários laicos.
Nos EUA, a religião pertence ao espaço público, sem que o Estado deixe de continuar separado de qualquer igreja.
Hoje em dia, é nos crentes que certos princípios fundamentais para a nossa liberdade encontram a voz mais desassombrada.
Por exemplo, a ideia da dignidade e da autonomia da pessoa como limite para experiências políticas e sociais. Numa cultura intoxicada pela hubris da ciência e das ideologias modernas, certas religiões conservaram, melhor do que outros sistemas, a consciência e o escrúpulo dos limites. O mesmo se poderia dizer da questão da verdade, que a ciência pós-moderna negou, sem se importar de reduzir o debate intelectual ao choque animalesco de subjectividades.
Não, não é preciso fé para perceber que das religiões reveladas (e doutras tradições de iniciação espiritual) depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida.
O seu silenciamento no espaço público não seria um ganho, mas uma perda. No dia em que não pudermos ouvir Bento XVI, seremos mais obscurantistas e menos livres.
Obrigado aos "sábios" de Roma por nos terem dado ocasião para lembrar isto. Historiador

Quem não gosta não come, põe de lado.
Não ocorre aqui chamar ou sequer ouvir a questão da saudação nazi, decerto para quem a não fez, mas chamado ao comentário, por decerto quem fez a saudação dos pequenos pioneiros estalinistas, essa sim uma das religiões, criadas e financiadas por algum capitalismo, conhecida pela viagem de recolha de fundos feita por Trotsky, tendo contactado influentes milionários norte americanos e a administração na altura, para (re)partir o mundo e decerto apanhar na armadilha incautos como o comentador vermelho “qualquer coisa”.
Sobre os aspectos da liturgia nem os discuto, para não afastar comentadores que serão sempre bem vindos, mesmo que digam coisas com as quais não concordo, porque hoje até posso pensar que estou certo e amanhã pensar coisa diversa.
Mas a verdade é que atacar a religião católica tornou-se um hábito, mas quando o ataque vem dos fervorosos e novos religiosos jacobinos a elogiar o estado laico como o novo deus, com o mesmo tipo de argumentos; pergunto-me onde beberam e se não se trata de facto de uma nova liturgia, desde a utilização da guilhotina pelos franceses, mas com as ideias dos pensadores ingleses.

Sobre o Reino de Deus:
“…Entretanto desenvolveu-se em vastos círculos da teologia, especialmente em âmbito católico, uma reinterpretação secularista do conceito de «reino», que dá início a uma nova visão do cristianismo, das religiões e da história em geral e, com esta profunda transformação, quer fazer novamente aceitável a alegada mensagem de Cristo. Afirmam que, antes do Concílio, teria dominado o aclesiocentrismo: a Igreja teria sido apresentada como o centro do cristianismo. Depois, ter-se-ia passado ao cristocentrismo, apresentando-se Cristo como o centro de tudo. No entanto – diz-se – não é só a Igreja que é um elemento de separação, mas também Cristo, dado que ele pertence apenas aos cristãos. (…)
… «Reino» significaria simplesmente um mundo onde reinam a paz, a justiça e a salvaguarda da criação. Não se trataria de mais nada. Este «reino» deveria ser realizado como meta da história. E estaseria a verdadeira tarefa das religiões: trabalharem juntas para vinda do «reino»… Quanto ao mais, poderiam muito bem conservar as suas tradições, viver cada qual a sua própria identidade; embora conservando as suas respectivas identidades, deveriam todavia colaborar em prol de um mundo onde sejam determinantes a paz, a justiça e o respeito pela criação.”
Joseph Ratzinger, Bento XVI, in “ Jesus de Nazaré” 10/2007

Sobre a sociedade que se está a desenvolver neste sítio:
Diria que é melhor controlar uma sociedade de analfabetos funcionais e sem valores ou orientação moral, daí o big brother que só serve para filmar, mas não serve para prender ou repreender, porque um iluminado criou um código penal que tornou este país uma enorme prisão domiciliária.
Com este novo CPP e CP a sociedade portuguesa ou do sítio tornou-se, repito, uma enorme sociedade em que os chamados cidadãos, (como os jacobinos, os evangelistas do laicismo e do politicamente correcto, tanto gostam de lhes chamar); tornou-os como dizia, prisioneiros em prisão domiciliária, sem coleira electrónica, mas com câmaras de vigilância, com controlos por telemóveis ou por cartões de crédito, moda importada do estado não laico americano.
Disse bem, não laico.
Não é uma crítica, é assim, para o bem e para o mal, porque hoje não quero entrar em conflito com os amigos incondicionais desse grande país.
Portanto isto não aconteceu por acaso, apenas foi desenhado por gente que deve pouco à inteligência e aí a palavra pode ser usada como a vossa imaginação quiser.
Perder-se em justificações pouco credíveis, mas não é o único a apontar, porque teve parceiros.
Alguém o pariu, alguém o aprovou e alguém o referendou e promulgou.
É muita gente?
Pois é.
E é uma vergonha que assim seja, porque não há outra palavra para definir: vergonha.
A solução seria revogar e voltar ao antigo, repristinar,que não era bom, mas decerto seria melhor para os prisioneiros deste pequeno país, prisioneiros em prisão domiciliária, e até aí, com poucas condições para defender o que é seu e em território que antigamente era sagrado, o seu lar.

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A questão de fundo é: quanto vale a seriedade? A tese de que os eleitores votam num misto do valor que dão aos programas eleitorais propostos e da capacidade que reconhecem aos candidatos dos partidos que os propõem, simplesmente não é válida em Portugal. Ficou mais que provado nas duas últimas eleições por variados analistas que os eleitores gostavam e queriam ser enganados. Afirmaram com todas as letras que quem se atrevesse a enunciar as medidas que o país carecia iria perder as eleições por larga margem. O resultado viu-se: ganhou quem prometeu não aumentar impostos e criar 150.000 empregos, que é a mesma coisa que dizer que ganhou quem mais mentiu. As evidências mostram esta coisa espantosa: o eleitor português valoriza pouco a seriedade. Aprecia a secura nas palavras, a autoridade na pose, a obstinação na acção, mas não a seriedade ddo cumprimento da palavra dada. O marketing político encarrega-se de criar políticos à medida. O poético povo brasileiro descreve bem a situação: cada povo tem o governo que merece! O meu povo merece Sócrates.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Esta de "confundir" as promessas do candidato Sócrates com o PM Sócrates é de quem anda distraído. Se o nosso PM não cumpriu com o prometido qual é o problema ? Sempre foi assim !Só "um poeta" é que iria acreditar nas promessas "feitas a quente" !

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Em 1º lugar o Socrates só é Primeiro Ministro, porque houve um golpe de estado em Portugal, Victor Constâncio (que é do PS) fez um relatório manipulado sobre a situação do pais, que dava os tais 6% de defice, que originou que Sampaio marca-se eleições anticipadas. Em 2º lugar quando Socrates (que já conhecia o relatória de Constâncio) era candidato a Primeiro Ministro, na campanha eleitoral fez várias promessas ao Povo (não aumentava os imposto, iria criar 150 000 empregos, melhor saude, melhor educação, melhor justiça, etc), foram esta promessas que o elegeram Primeiro Ministo, passado 3 anos o PM fez exactamento tudo ao contrário, subiu todos os imposto, o desemprego subiu de cerca 7% para o 8,5%, na saude fechou maternidade (crianças a nascerem nas ambulancias), fechou urgência (originado um maior fluxos de pessoas noutros hospitais e estão pessoas a morrerem à espera de ser atendidas), na educação fechou escolas, criou as novas oportunidades (como é possivel uma pessoas tiram 3 anos de estudos em 2 meses ?), na justiça com a nova lei, vários criminosos (ladrões, violadores, etc), estão em liberdade. Em relação ao Defice, no anterior governo o defice apresentado foi de 2,8%, tudo bem que foi com receitas extraordinárias, mas estas receitas (venda de património) não afectaram a vida do dia a dia do povo, passados 3 anos o defice é mais ou menos igual, e foi conseguido a custa do aumento dos impostos e à custa do encerramento dos serviços descritos em cima, dificultando a vida do povo. Em resumo passados 3 anos o país a nivel economico continua mais ao menos igual, mas a nivel social estamos bem pior, as pessoas tem menos dinheiro, existe mais pobreza, VIVEMOS MUITO PIOR, só espero que Socrates faça o mesmo que Guterres, FUJAAAAA!!!

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Com o aumento dos bens essenciais não admira que os desempregados, os reformados, os que auferem o SMN contribuam decisivamente para a queda do consumo com a decorrente degradação do ambiente económico. Com efeito, mais de 30% da população portuguesa, não aufere rendimentos que lhe permitam sobreviver condignamente, neste descontrolo da subida do custo de vida, agravado por políticas económicos que elegeram o controlo do défice por um ângulo errado ( praticamente só o aumento dos impostos e os reformados contribuem para o peditório ). Será um país credível manter excluídos uma franja tão elevada dos seus cidadãos ? PS1. Será o país tão "rico" que quase exclusivamente para melhorar as estatísticas desperdiçaos dinheiros públicos com as "novas opotunidades" comoestãoformatadas ? PS2-Por que se complica tanto com a avaliação de desempenho da FP enquanto nas empresas privadas predomina a simplicidade e a desburocratização (lembro-me das instituições financeiras, onde durante cerca de 15 anos tive umpapel predominante na avaliação dedesempenho ) ? PS3 - Parece-me que o ensino os professores cada vez mais têm o seu tempo preenchido com burocracias que acabam por justificar o aumento dosprofessores e o desperdício de dinheiros públicos ( papel= árvores, tinteiros, etc,....) numa altura em que deveria haver uma cultura de "paperless". PS4 - Se a finalidade engordar a FP quanto mais "papelada" melhor porque redunda em criar postos de trabalho só para verificar/analisar a "papelada" produzida.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O amigo Socrates e companhia realmente teêm o discurso certo, o que é isto dos portugas irem de férias, e comprar um carro novo nada disso meus caros... a não ser que sejamos um Vitor Constâncio ,Paulo Macedo, Teixeira dos Santos,etc,etc. Temos que ser realistas Portugal é só para alguns amigos do conselheiro o resto é paisaigem e broncos que pagam e não bufam. CONVERSA DA TRETA AMIGO,ESTAMOS TODOS A PASSAR MAL POR CULPA DO PS,e agora vem este chico esperto com paleio para inglês ver.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Confiança em quê? No ministro que parece mais interessado na europa do que em Portugal? Numa europa que leva a crer que não tem um plano estrategico a nivel economico e dita directivas que a maior parte dos cidadãos não entende. Vejamos este exemplo: Os açoreanos sofreram multas da E.U por ultrapassar as quotas de produção de leite.Para não matar as vaquinas davam o excedente aos porcos.Como toda a gente sabe o pão e o leite são o alimento a que recorre uma grande parte da população desfavorecida. Porem a dita U.E. decreta agora _ passados pouco tempo das multas - um substancial aumento de preços dos dois produtos alegando o aumento de consumo.Então não era previsivel com a entrada de novos países? Por que não aumentaram as quotas de produção em vez dos preços?Onde está o espirito social europeu? Com tanta trapalhada não há confiança que resista.Os potuguses não precisam que lhes falem em dificuldades porque já as sentem bem fortes no corpo e na alma. Precisam isso sim é que lhes digam com que é que vão matar a fome neste futuro mais proximo

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A regra principal da governação é considerar os interesses do País acima de tudo para bem de todos e não de alguns. Esta é que se chama a arte de governar e a partir da qual se pode recomendar o consumo ou a poupança, de acordo ou em conjugação com os objectivos das grandes metas de desenvolvimento e prosperidade a alcançar pela seriedade, capacidade e competência dos governantes. Portugal passa décadas a cuidar de défices e equilíbrio das contas do Estado que os políticos desastrada e vergonhosamente hipotecam à conveniência e à consolidação de interesses partidários de que foi monstruoso exemplo o Governo de Guterres - onde V.Exa. desempenhou papeis preponderantes de gigantesca influência na degradação da economia nacional. Portugal desconhece uma governação capaz e eficiente com excepção da do Prof. Cavaco Silva, cuja continuação ficou a meio mercê das eleições a que sucedeu Guterres. Somos um País de má governação com uma imprensa sempre ao lado do PS e Cª.talvez agora um pouco menos, porque o socialismo não compra jornais – mando-os fazer e porque a continuação desta insuportável palhaçada terá algum dia de acabar. Não existem números que possa exemplificar como demonstrativos do bem estar dos portugueses e quando aponta alguns que revelarão alguma melhoria omite outros com proveniência no caos, no desanimo e no desaforo político que tem levado o País à vergonha e inabilidade.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A produção de riqueza dá-se ou observa-se com as condições criadas no sentido de conceber e desenvolver o progresso, o emprego, educação, formação, saúde e justiça. Onde estão? Ou porque estão como estão? O CDS/PP em relação ao que tem sido feito a este País e este Povo, são anjinhos inocentes com asas, se comparados ao maquiavelismo do seu Partido na sua intervenção na política nacional. E a coscuvilhice de que o Sr. Conselheiro deita mão acerca do PSD, é uma flagrante demonstração da necessidade constante de se dedicarem à tarefa de socializar a asneira que é o que resta, porque por já conhecermos de ginjeira o que é o socialismo do PS, não é possível cair, nem por descuido, nas malhas das redes que nos estende todas as semanas bem como os seus dirigentes que usam por desfaçatez o hábito de fazer chover no molhado.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O Dr. Coelho de Contenças vive hoje numa casa luxuosa, com reforma e bom emprego, não faz ideia que há muita gente, normalíssima, que recebe em 2008 pensão de reforma inferior à que recebia em 2006. O seu Sócrates, o pouco que resolveu foi com o dinheiro dos portugueses. Não do Constâncio nem da malta do BCP ou da CGD. Não. Tirou às classes média e média baixa, mas um dia pagará por tudo isso. E, ao contrário do António da Calçada, nunca será eleito o "maior português de sempre". Porque hoje, ele é mesmo o pior...

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Um corte substancial na despesa obrigaria a saber de "reengineering" de organizações e à disciplina dos boys.Ora este governo é de ecran-de televisão e computador-e governar ,gerir, é outra coisa.Transfiram a ASAE para os Impostos que ainda circulam, por aí, muitos evasores

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ou uma forma de contemplação para ler a incapacidade do Executivo de proporcionar a melhoria de vida dos portugueses assente na perspectiva da produção e desenvolvimento aoinvés de explorar e sacrificar os portugueses por erros e abusos que não cometeram. A vitória de Pirro?! Pirro teve vitórias sim – ainda que com metade das perdas de vida dos seus inimigos...E este Executivo ou lá o que lhe queira chamar,perdeu o quê? Nada. Engordou anafado, gastando ainda mais que outros seus anteriores. Concertou políticas, como a da Justiça, como mais lhe convinha. Preparou indevida e impropriamente os interesses e influência do PS. Governou para subsistir, em suma, para garantir a subsistência do Partido Socialista Português e ampliar a sua rede de interesses. O que conseguiu. Não devemos nada ao Executivo. Porque perdemos e continuamos a perder um tempo precioso. A saída de Portugal da mediocridade e da vergonha passa por retirar a PS a oportunidade de governar. Através do voto e da nossa indignação. O Senhor escreve e sente mal.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

1 - O MF passa a vida a falar em "rigor orçamental". Afinal que rigor é esse quando, ainda recentemente, se anunciavam 3% de deficit e afinal são cerca de 2.5%? 2 - Muitas pessoas defendem o alargamento do prazo para "endireitar as contas". Sarkozy, por exemplo, mas não só. O nosso MF faz gala de não só não tentar alargar o prazo como até encurta-lo, isto é, ser mais papista que o proprio Papa. E quem paga a factura? O ministro? Não! O desgraçado do povo que lhe paga o vencimento. O que se está a passar com o "terrorismo fiscal" é uma vergonha!

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

«Os gastos totais no Estado em 2007 ficaram 290 milhões de euros acima da estimativa divulgada com o Orçamento para este ano».Caro BP, por onde param os controladores dos ministérios? Foram mais uns "tachos" para os camaradas socialistas? Vitórias conseguídas desta maneira não são motivo para congratulações pois o são pelos motivos errados e você sabe disso!Vitória seria conseguir baixar o défice através do fortalecimento da economia nacional mas disso estes "pretensos" governantes nada sabem. No "estado" e em posição de poder decidir na economia, onde está um único empreendedor que tivesse subido a pulso sem os dinheiros do estado e eu acreditarei que alguém no governo ou na pasta de economia, saberá o que está a fazer!Querem provas mais conclusivas do desvario destes economistas que integram os partidos que assaltaram o poder? Querem provas dos prejuízos que esta gente já provocou ao povo? Não há um único "político" que não tivesse enriquecido depois de ser cão para toda a obra do partido, enquanto a maioria do povo está mais pobre a cada dia que passa!«O maior contributo para o brilharete no défice vem do Ministério da Solidariedade Social, com um excedente acima dos mil milhões de euros sustentado no combate à evasão e fraude contributiva». Caro BP sabe como foi conseguido este brilharete e nada tem que ver com fraudes e evasões fiscais. O problema é que não interessa dizer como!

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Lembrei-me agora que muitos milhares de portugueses que acreditaram em Sócrates e no PS, gostariam de oferecer ao 1º ministro dos socialistas esta quadra do nosso Aleixo:«Não digas que me enganaste, por ter confiado em ti; muito mais do que levaste, ganhei eu no que aprendi». Nas próximas eleições talvez o PM dos socialistas, antes de aprender a governar um país, comece por ser merceeiro para aprender alguma coisa de gestão já que não conseguiu levar à prática a aprendizagem de engenharia tirada pelo correio!

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Custa a querer , mas parece que é verdade,que até há bem pouco tempo , o governo de Portugal , cobrava mal os impostos , ou que só cobrava alguns impostos!!!!!!Os outros impostos não cobrados ficavam por aí?Será vício de gente rica?Será vício de gente mal acabada?Ou será questão mafiosa?Será que os cobradores de impostos (entre aspas)estavam comprados?Parece que desde que este país é país , com população e tudo ,só em 2007 é que os impostos foram bem cobrados e o país deu um salto enorme nas contas públicas? E para acabar, tudo isto veio a surpreender todos , desde o Presidente da Républica até ao mais humilde dos humildes portugueses , que é o meu caso.O meu recado é que é preciso muita cautéla para quem vive neste país , onde acontecem coisas mirabolantes.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ao ver os comentarios feitos,fico com a impressão que quem acredita nos n°s deste governo ou é cego por natureza ou então come do tacho dos socialistas.Ja disse mais de uma vez que o defice apresentado por Bagão Felix estava correcto dentro dos 3% e que este governo com a cumplicidade de Vitor Constancio,sim quem havia de ser?,fez uma rectificação das contas manipulando os n°s de forma a aumentar o defice para justificar as medidas que queria impor de forma a justificar essas medidas que nada produziram.As despesas do estado não diminuiram e até aumentaram.A Unica coisa que fizeram foi aumentar as receitas com aumentos dos impostos e a cobrança fiscais de devedores antigos (aqui concordo plenamente).Existe manipulação de valores,cujas despesas foram transferidas para pseudo empresas publicas,saindo assim do n°para apurar o defice e são milhares de milhões de euros.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

eu dou um conselho gratis ao sr ministro: ponho o defice a (zero)ou menos. existe uma fatia do bolo ainda por explorar, e onde de facto está o grande problema do defice deste País ....se conseguirem arrecadar 25% de impostos dos 40% que todos anos (AINDA) NÃO ENTRAM NOS COFRES DO ESTADO então não se fala mais em dèfice. mas ainda se quiserem dar uma lição ao mundo para darem o exemplo ponham esses "gestores" administradores patrões, ou que lhes quiserem chamar em vez de ganharem 30 VEZES MAIS QUE OS SEUS COLEGAS DE TRABALHO GANHAREM METADE OQUE POR SINAL NÃO SERIA MAL DE TODO NA MEDIDA EM FICARIAM COM UMA COMPARAÇÃO IDENTICA À DA ALEMANHA ...QUE É SÓ UMA DAS POTENCIAS DO MUNDO. MAS PORTUGAL TEM A MANIA DE SER DOS PRIMEIROS MAS É DOS ULTIMOS ....PORQUE QUEM MANDA ASSIM QUER.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O aumento de despesa corrente continua,e o aumento da cobrança dos impostos que se lhe sobrepõe,é o grande responsável pela diminuição do défice.Pode guardar o artigo pois para o ano será,mais do mesmo,aumento de despesa contida pelo aumento da cobrança de impostos.Até quando?Acontece que agora se antevê a crise, já há muito prevista pelos editorialistas deste jornal.O mercado interno continua estagnado,e a pergunta que se põe,é se as exportações continuarão a evitar a estagnação da economia.Penso que desta vez,tal não será possível pois os mercados importadores estarão em crise,e não há diversificação dos destinos das nossas exportações.Depois de tantos sacrifícios,mais dificuldades esperam os Portugueses.O ministro das Finanças tem oportunidade de provar que não é um Ministro tipo Salazar,que só sabia cobrar impostos e do equilíbrio das Finanças Públicas,e não se preocupava nem com o desenvolvimento nem com o bem estar dos governados,ou se pelo contrário tem engenho e arte para evitar a recessão.Não é só cobrar impostos,isso é o mais fácil,o difícil é saber aplicar o dinheiro daqueles.

sexta-feira, janeiro 25, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Baixou o défice mas à custa das famílias. A élite que voa à volta do PM e do MF não deve ter sentido dificuldades. É triste que este País fique satisfeito com as contas e não se aperceba da "pobreza encapotada" que vai aumentando

sexta-feira, janeiro 25, 2008  

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