quarta-feira, janeiro 16, 2008

Rezem para que a gripe não apareça este ano

Crónica de José Vitor Malheiros, in Público
“Há pessoas muito estúpidas.
Há pessoas tão estúpidas que nem sequer percebem que, quando se fecha o serviço de urgência do hospital da sua terra, isso é para o seu bem.
Há pessoas tão estúpidas que nem sequer percebem que muitos dos serviços de urgência que se fecham nem sequer são verdadeiros serviços de urgência e que o facto de estar lá um médico que os ouve, os examina, os atende e os trata é secundário quando se compara isso com a racionalidade da rede de urgência nacional e pode até ser mais prejudicial do que benéfico.
Mais: há pessoas tão estúpidas que são capazes de confundir “emergência médica” com “urgência médica” ou mesmo com um simples caso agudo.
Apesar de isto até já ter sido explicado na televisão!
Mas não é tudo: há pessoas que são tão, tão estúpidas que levam a sua estupidez ao ponto de levar uma criança a uma urgência hospitalar durante a noite e lá passar cinco horas com a criança embrulhada numa manta nos joelhos só porque têm medo de que se trate de uma coisa grave que exija uma rápida intervenção médica, quando qualquer médico percebe que não é nada grave e que tudo o que é necessário é baixar a febre e fazer inalações de vapor.
É gentalha como esta que entope o sistema.
E há mais: há pessoas tão supinamente estúpidas que nem percebem a diferença entre Serviços de Urgência Básica, Serviços de Urgência Polivalente e Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (como se eu já não tivesse explicado o que significam estes conceitos) e que dizem que tudo o que querem é poder ter acesso rápido a cuidados médicos em caso de necessidade. Uma tristeza.
Há pessoas tão estúpidas que acham que quando lhes dizemos que a intervenção precoce é fundamental em casos de AVC ou ataque cardíaco ou coisa semelhante acham que isso quer dizer que devem ter acesso a cuidados médicos ali ao pé de casa e não percebem que uma hora ou duas a mais ou menos (ou três ou quatro) no fundo não tem importância nenhuma.
Há pessoas tão estúpidas (e tão egoístas) que não percebem que na política de saúde se trata antes de mais de estatísticas e que a importância do seu caso pessoal empalidece ao pé de mil outros.
Mas isto ainda não é tudo: há pessoas que são tão estúpidas que nem percebem que não tem a mínima importância terem de se deslocar umas dezenas de quilómetros até ao SUB ou SUP ou SUMC, conforme o caso, porque podem apanhar um táxi ou uma ambulância ou mesmo um helicóptero. Algumas destas pessoas são tão indiferentes às prioridades da organização da rede de urgência que levam o seu egoísmo ao ponto de se queixarem da despesa e do incómodo que essas deslocações lhes causam.
O que são 200 ou 300 euros quando é a saúde que está em causa?Outras pessoas levam a estupidez ao ponto de se queixarem de passar horas à espera nas urgências, sem perceber que isso significa que devem estar num hospital central com todas as valências, o que só por si lhes devia agradar.Outras pessoas são tão estúpidas que se queixam de que houve serviços que foram fechados antes de terem sido abertos os serviços alternativos.
Há até quem se queixe por haver 650.000 pessoas sem médico de família. E até há pessoas tão estúpidas (algumas delas altamente colocadas) que acham que os portugueses têm razões para se perguntarem para onde vai o país em matéria de cuidados de saúde e que consideram que a reforma não foi suficientemente explicada.
Há outras pessoas que são tão estúpidas (incluindo pessoas que fazem parte de comissões técnicas que até deviam perceber destas coisas) que acham que as intervenções na rede de urgências começaram a ser feitas antes de se ter pensado no quadro global e que se está a pôr o carro à frente dos bois e a tomar decisões avulsas conforme as pressões locais.
Há tantas pessoas tão estúpidas que acho que a única solução é mesmo dissolver o povo. Ia reduzir o acesso às Urgências”. Jornalista

38 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A surpresa do dia!

Então vai abrir um hospital privado? Quem diria?
Bem... desta nínguem estava a espera... é caso para dizer... a malta da direita não faz nada por acaso. Parabéns Sócrates!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado dizem os privados a este desgovernozinho de trazer por casa.....
Agora nem tempo dão para a malta se esquecer, é governar para os RICOS....e o pbre morre porque se esquecem dele nas maca nas Urgências.....
Não sou vidente, mas aposto que este será o primeiro de muitos casos semelhantes...
A saúde ja está a andar, só falta a Educação (quase), e (in)segurança social....
Nunca tão poucos lucraram com o prejuízo de tantos...
Socialistas?!?!, Socialista sou eu.....vai lá vai

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A mim não me surpreende,já esparava, e vão abrir muito mais e ainda bem, pelo menos existem hospitais privados já que publicos pelos vistos vão deixar de existir. O governo só ainda não explicou é onde gasta o dinheiro que todos nós descontamos para a Segurança Social, são 34% dos nossos ordenados (11% pagos por nós e 23%pagos pelas empresas)façam as contas e alguém me explique como se eu fosse muito burra onde é gasto...porque eu não percebo.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Aconteceu o mesmo quando encerraram a maternidade em Mirandela.
Eu gostaria que me permitissem NÃO descontar para a ADSE. desconto e não lucro nada. Fico com a fama, mas proveito, nenhum

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Aconteceu o mesmo quando encerraram a maternidade em Mirandela.
Eu gostaria que me permitissem NÃO descontar para a ADSE. desconto e não lucro nada. Fico com a fama, mas proveito, nenhum

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eis a resposta que deveria fazer corar, ou ruborizar, todos os governantes deste país. Direi mesmo todos os políticos que permitem neta depravação e degradação dos serviços públicos de Saúde a que todos devem ter direito.

Como alguém já aqui afirmou, trata-se do mais descarado assalto à dignidade do povo português, verdadeira agressão aos seus direitos enquanto cidadãos de pleno direito.

Nada que não se soubesse já, e alguém já aqui tinha lançado o Alerta, talvez se esperasse mais recato e pudor, ou seja, algum tempo mais de espaço entre as atitudes.

Este governo, cujo líder ainda recentemente se voltou a afirmar socialista e de esquerda, é a sua vergonha, da esquerda, já que está a empreender uma viagem ao passado, sem regresso algum.

E se alguns falam, se dizem estar mal o que fazem estes governantes, das duas uma: ou são censurados e não deixam passar a mensagem, ou logo vêm os arautos da necessidade em tomar estas medidas, que vão sobretudo contra os social e economicamente mais desfavorecidos e até que o governo está a agir muito bem e que tais medidas já deviam ter sido tomadas há anos.

Dirão até que o primeiro-ministro é um homem de grande coragem política, quando no fundo não passa dum cobarde descarado.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Bom, nem sei se me ria ou se deva chorar!...Entendo que por vezes é difícil tomar a posição politicamente mais "apropriada".
Não estou escandalizado com esta notícia da abertura de um hospital privado em Chaves, o que me preocupa é que com a abertura deste hospital se esteja a criar cada vez mais um fosso entre ricos e pobres ou entre aqueles que podem pagar um BOM seguro de saúde e aqueles que têm de ir parar ao "açougue" que me parece vir a ser o futuro dos hospitais públicos - nomeadamente em regiões do interior! - Espero estar enganado... Agora, parece-me que tudo faz mais sentido; o fosso entre os ricos e os pobres é mais que evidente, e esse É MESMO O OBJECTIVO FINAL!!! Por tudo isto, os meus parabéns aos nossos empresários que vêm nesta politica de "Terra Queimada" dos nossos governantes uma oportunidade de poderem se substituir ao Estado; e os meus pêsames para o grande e cada vez mais numeroso quantidade de pobres que vai engrossar cada vez mais as filas de espera ou então hipoteca o pouco que (irá) possuir quando precisar de ser devidamente atendido num Hospital público, e aqui quero FRISAR; seja em Chaves, Lisboa, ou nos "quintos dos Infernos"!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ahhhh. Agora percebemos tudo.
Bem dizia o Ministo que nós um dia iamos compreender.
Começo a ficar com a impressão que aquilo funciona assim: - ó pá, onde é que queres investir? - queres ali? então tá bem, eu vou já mandar fechar para depois podermos dizer que faz falta e abrimos o teu.
Fecha-se, não porque não faça falta à população, mas porque vai abrir um... privado.
Preparem--se para pagar bem...pela saude.
Se não puderem pagar....

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ahhhh. Agora percebemos tudo.
Bem dizia o Ministo que nós um dia iamos compreender.
Começo a ficar com a impressão que aquilo funciona assim: - ó pá, onde é que queres investir? - queres ali? então tá bem, eu vou já mandar fechar para depois podermos dizer que faz falta e abrimos o teu.
Fecha-se, não porque não faça falta à população, mas porque vai abrir um... privado.
Preparem--se para pagar bem...pela saude.
Se não puderem pagar....

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

clara agora a politica destes politiqueiros que reinam em Portugal.
Fechando tudo que é publico e pago com os nossos impostos, o governo não faz mais que "limpar" o terreno para os privados. A partir de agora para cuidar da saude é preciso pagar, ou então morres!
Pergunto-me se devo comtinuar a pagar impostos...

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Viva o Portugal dos ricos. Eu também quero ser rica. Estou doente, dizem-me vai ao médico, vai ao hospital. Pergunto para quê? Para chegar lá com uma alergia numa perna e sair de lá com a dita amputada? JÁ PASSEI PELO QUE NUNCA DEVERIA TER PASSADO. Eu até era da classe média, agora da classe baixa, quase no limiar da pobreza. Prefiro tratar-me, a encher os bolsos para os ricos se gozarem do pouco que ainda me resta. Os ricos são pobres e os pobres são muito ricos, de espírito. PORTUGAL PARA ONDE TE ESTÃO A ENCAMINHAR? Gostava de encontrar cara a cara com uns certos Srs. que comandam este país e dizer-lhes tudo o que sinto e penso deles.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Este senhor autarca de Chaves não sabe o que diz. Refere que os habitantes de Chaves não têm os mesmos cuidados de saúde que os de Lisboa. Não conhece a realidade. Sou habitante da área metropolitana de Lisboa e desde há muito que deixei de ter médico de familia; se quiser consulta urgente terei que ir para as filas das 6 horas da manhã, ou então terei que esperar por uma consulta para 2 meses depois. Contáriamente, na terra de meus pais, no distrito de Santarém, quando precisam de consulta esperam 1 a 2 dias...Existe a convicção errada que, lá porque Lisboa é a capital, existe tudo de bom. Puro engano...

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Está encontrada a razão dos fechos de maternidades, centros de saude e urgências! Lançar o negócio para o sector privado! Tudo bem, então deixem de me obrigar a descontar tanto para a Segurança Social ou ADSE, para assim optar pelo melhor seguro e serviço de saúde que pretenda! Liberalizar mas sem libertar quantias dos descontos é a palavra de ordem!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O futuro vai ser assim, quem tiver $$$ para um seguro de saúde (apenas até aos 60 anos), pode adoecer, quem não puder contratar um seguro de saúde, bem que está lixado, ou não adoece ou tá lixado, pois o serviço de saúde público já não existe (mas os descontos são iguias)...
Pois é o cenário que prevejo daqui a uns anos, espero que esteja enganado...

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Em Lisboa, existiu um posto central de RX e em alguns postos faziam-se radioscopias para exame prévio e atempado. Mais tarde, estes serviços foram endossados ao IANT (Inst.Assist. Nac. aos
Tuberculosos) que dispunham de vários postos de consulta e assistência na capital que entretanto foram eliminados, por obsoletos.
Existiram postos de assistência em Oftalmologia que o "tempo" dissolveu.
Existiram igualmente centros de Estomatologia que o "vento" derrubou.
Por miopia, nunca foi criado um Centro de Análises Clinicas na cidade, que se compreende considerado o valor elevado de uns óculos.

Conclusão a tirar : Temos Hospitais de todas as especialidades, Centros de Saúde, Maternidades, etc. a mais, vazios, parados e sem utilização pelo que devem ser todos eliminados e vendidos para a construção civil poder fazer alguma coisa.
Não esqueçam de incluir a AR e o conteúdo que, não tendo significativo valor, dará um bom espaço de pastoreio.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para quem tinha dúvidas sobre as politicas deste governo, ficou esclarecido. De facto estes senhores promotores deste hospital acabam de dizer na televisão SIC que é óbvio que a saúde terá de passar cada vez mais pelos seguros, portanto, isto vai ser como nos Estados Unidos quem não tem dinheiro morre, e mais, os seguros quando chegar a hora de pagar, ainda vão avaliar se a despesa está totalmente coberta ou se o doente ainda terá de pagar, porque na verdade só se safa quem pagar chorudos seguros, caso contrário morre. Portanto minha gente estamos a falar entre viver e morrer. Por causa disto morre muita gente nos Estados Unidos.
Afinal não compensava ter tantas urgências abertas? Afinal podemos aproveitar e os Espanhóis virem nascer a Portugal?(Isto foi dito por estes prmotores na televisão). Podemos aproveitar a aproximidade com Espanha e fazer com que os Espanhóis nos escolham para o nscimento dos seus filhos. Vergonha, nacional. Será que os portugueses precisam de mais exemplos deste governo, será? Já agora quem são os politicos que estão por detrás deste negócio? Isto devia ser investigado.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Todas aquelas medidas deste M.S. desde o seu início que cheiram a isso mesmo. Fechar o público (que é barato e para pobres) para substituir os meios existentes por PRIVADOS (que estes, para além de serem só para ricos e alguns remediados) ainda ganham umas boas "massas" de que, aliás, dificilmente algum dia pagarão algum imposto ao Estado.
Eles (os privados) estavam mesmo corujando para ver a altura certa para dar "o bote" (como diz brasileiro)...
E será que estas coincidências são mesmo isso? Havia um célebre político que não acreditava em coincidências em política e mais dizia: Em política o que parece é....
Ora aqui é isso mesmo: Para sector público não tem movimento sufuciente; Para o Privado dá para 24 horas/dia e...já não há mínimos de eficácia a ter em conta...
E o Sr. PR fica-se só por aquilo que disse aos portugueses?...Não pega no bastão e dá uma forte "bastonada" nesta política de saúde com a influência que de facto (não de direito) tem?...

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Apenas quero dizer ao sr Sócrates e ao sr. Correia de Campos que são mentirosos, como ainda não houve depois do 25 de Abril, e NUNCA foram socialistas. E aliás, as dificuldades do PSD advêm mesmo desse facto !

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Um individuo que fazia torneiras em madeira.
O negócio ia de mal a pior e, como o ministro do comércio era da sua terra natal, foi bater-lhe à porta com as mãos ocupadas, devido ao presente que nelas levava. Que diabo; era um ministro, homem ilustre e merecia, até porque era da sua terra.
Bateu com a ponta do pé e quando a criada abriu a porta e perguntou quem era, respondeu ser o "Quim das Torneiras" e que queria falar com Sua Excelência, se esta assim permitisse.

A criada voltou a fechar a porta e foi dar o recado à excelência, dizendo-lhe que o homem levava nas mãos um grande embrulo.
Mais curioso que outra coisa, o ministro respondeu-lhe que o mandasse entrar.
Entrado, o Quim das Torneiras começou a chorar-se dizendo que o negócio das torneiras de madeira que fabricava estava tão mal que nem ganhava para dar de comer aos filhos, e tinha sete.

Depois de ver o que ele levava nas mãos, e depois de o Quim das Torneiras se ter desculpado por ter ido incomodar a excelência, esta perguntou-lhe quantas torneiras era capaz de fazer cada dia.

O Quim das Torneiras pesnou e dissse que aí umas cem por dia. Ao que a excelência respondeu, um pouco secamente: »Vai fazendo torneiras de madeira, mas não te esqueças de lhes dar um nome. Chama-lhe, por exemplo, "As Torneiras do Quim e grava-lhes isso, ou por outra, grava-lhes apenas TQuim".

O homem, esperançado, voltou para casa e contou à mulher, que ficou contente com a resposta da excelência e foi logo encomendar mais madeira para as torneiras.

Ora, o Quim das Torneiras foi fazendo torneiras e mais torneiras, enchendo salas e quartos, até a cave da dua casa, tendo de pedir a um vizinho que lhe deixasse guardar as torneiras que ia fazendo na sua adega e tinha já milhares de torneiras quando a excelência voltou à sua terra, passados
uns bons meses.

Lá foi ele, de novo com as mãos ocupadas e betendo com a ponta do pé à porta, e a criada logo o deixou entrar.

A excelência saudou-o e perguntou-lhe quantas torneiras tinha feito e ele explicou-lhe que já eram tantas que podia abastecer meio mundo com elas.

Passada uma semana saiu uma lei nova, que dava a exclusividade de venda ás Torneiras Tquim, marca registada e que toda a imitação seria severamente punida pela lei.

O Quim das Torneiras ficou riquíssimo e a excelência muito feliz por ter podido ajudar um conterrâneo, embora de condição tão diferente.

O ministro da Saúde é também uma excelência que sabe corresponder aos iteresses dos amigos e de alguns conterrâneos. Uma verdadeira flor em bruto.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Com a visão economicista deste governo , os serviços a começarem a acumular, os problemas a surjir já com casos de morte por impossiblidade de atendimento em tempo util, a unica coisa que este governo vai ganhar é o entupimento ainda mais dos tribunais com processos de pedidos de ideminização.
Além disso pode-se considerar que o S N Saude , morreu. Quem ficar doente que vá para o privado a pagar balurdios. È para este sistema que pagamos impostos.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Assisti ao debate na RTP e lamentei muitíssimo o comportamento do Sr. Ministro quando a jornalista lhe fazia uma pergunta, relativamente a uma carta de uma espectadora e o sucedido nas urgências do hospital de Coimbra. Pura e simplesmente o Sr. Ministro começou (e não parou) de ler os documentos que tinha em mãos, demonstrando "um quero, posso e mando" e "estou a borrifar-me para o que estás a dizer". Diz a regra da boa educação que quando nos fazem alguma pergunta ou quando estamos a conversar com alguém teremos que ter respeito e atenção. O Sr. Ministro pura e simplesmente não teve qualquer tipo de respeito para com um profissional que lhe dirigia a palavra e pior ainda é que não teve escrúpulos para demonstra-lo em público através da televisão. São estes os comportamentos dos nossos governantes. Quanto às faltas de promessas, já era de esperar com este tipo de atitudes.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Nada do que vi ontem me surpreendeu. Este Governo é inédito na arrogância como trata os assuntos de Estado, ou seja, de todos nós. A Reforma tem de se fazer é verdade mas primeiro gasta-se para depois se poupar.. Ou seja, primeiro criam-se as alternativas e colocam-se as coisas a funcionar e só depois se podem encerram urgências. O Sr. Ministro algum dia foi ao Centro de Saúde de Anadia??? Não foi.... Então eu explico: eu para ter consulta no meu médico de família tenho de estar antes das 6 da manhã no centro de saúde... e ele só dá 6 do dia (penso que agora nem isso) e se quiser marcar só daqui a 15 dias... Se o Sr. Ministro diz que de facto a maioria das urgências não são urgências reais, eu acredito plenamente mas HOMEM.. CRIE ALTERNATIVAS. É assim tão complicado??? E depois de criada a rede (e bem criada) então comece a encerrar se tiver de o fazer.
Há ainda outra questão mais grave. Gestão danosa não é um crime???????? è que o Sr. Ministro gastou 1 milhão de euros no Hospital de Anadia. Nomeadamente na requalificação dos serviços de urgência e agora decide fechá-los? Isto parece uma brincadeira de mau gosto de ministros de barrigas gordas que vão para a televisão fazer de conta que estão a dar imenso a esta população. POis olhe que aqui em Anadia as pessoas são muitas (mais de 100.000) e conhecem plenamente o Seu Hospital. O que tem e o que não tem... E mentir é tão feio, tão feio que não lhe fica bem.
Venha á Anadia sim... mas não traga falsos numeros ou estatisticas viciadas. Aliás não traga números de todo porque a Vida Humana é muito mais que um número. O debate que vi ontem parecia do terceiro mundo com um Ministro arrogante, um presidente do INEM a fazer de conta que o INEM chega (pura utopia) a tudo e a todos, um representante da comissão sem coragem para saltar para o lado da Ordem dos Médicos... Enfim... A posição da Ordem dos Médicos pareceu-me a mais sensata. E já agora... a do Presidente da Câmara de Anadia que quer o Hospital para ensinar ao Sr. Ministro como é que se faz uma boa gestão. Ao invés disso a gestão nos Hospitais S.A. (que já não são S.A...) foi atribuída a pessoas cujos currículos engordam com trabalho de outros e que não terão a mesma disponibilidade e vontade (tão importantes para ter sucesso). E sei do que falo porque conheço particularmente bem um Gestor que foi e é chefe de uma Unidade de Saúde onde NUNCA O VI EM 2 ANOS E MEIO. è incrível que depois lhe seja atribuída uma gestão de um hospital...
Enfim... os portugueses têm o país que MERECEM. Juntem-se aos populares de Anadia e digam CHEGA. espero que os populares de Anadia não desmoralizem com a arrogância do Ministro e continuem na luta. Aqui Sr. Ministro quem manda é o povo. É 'a gente' da Terra que trabalha para lhe pagar o salário e o SNS. Por isso Sr. Ministro se a saúde não dá lucro, 'a gente' tem pena mas... NÃO É SUPOSTO DAR.
Saudações de Anadia... e pelo menos eu não me calarei. Sr. Ministro... incompetência e demagogia política não.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os intervenientes do programa Prós e Contras da RTP, mostrou aos telespectadores, as fragilidades da reforma das urgências!
Não se pode pedir à população que distinga entre um serviço disponível para uma urgência (doença aguda)e o de uma emergência!!!
Mas é um facto que terão de ser serviços com características diferentes!
Fechar uma urgência - serviço de doenças agudas -(porque as unidades de serviços de urgência, não estão nos hospitais que agora se reclamam de ter urgências encerradas, mas nos grandes hospitais centrais - Lisboa, Porto e Coimbra -, o resto é só fantasias delirantes de alguns autarcas), sem que existam alternativas, é prejudicial às populações e concentra as doenças agudas nos hospitais que deveriam ter a sua capacidade vocacionada para as emergências;
Fechar os SAP, é acabar com o serviço de proximidade das populações, e é de certeza, o maior erro do Ministério da Saúde, que deveria por garantir qualidade de atendimento e de meios de diagnóstico, antes dos doentes terem que recorrer a qualquer serviço hospitalar!
os hospitais devem ter atendimento de doenças agudas e emergências, não podem servir tratar constipações e gripes!!!
Mas, ao longo de muitos anos de SNS, o mau funcionamento dos Centros de saúde ( sem médicos de família), levou , erradamente , os doentes para os hospitais, sem que até hoje se criasse uma rede de cuidados primários eficaz, que retire os doentes dos chamados serviços de urgência, os quais, não passam na sua maior parte, de serviços de atencimento permanente, de consultas de medicina familiar!!
Em muitos casos, o médico de família do doente, não está na consulta do seu posto médico, porque "está de serviço no hospital"! È aí que os seus doentes acorrem!!
Há nesta matéria outros interesses, que não os dos doentes! Quanto ganha a mais o médico, se estiver de serviço no hospital????
Quem sai, realmente, beneficiado neste processo???

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sou completamente contra esta atitude dos governantes. Duas notas importantes, este serviço foi remodelado há pouco tempo, quer dizer gastou-se dinheiro ninguem sabe para quê! Uma das pessoas entrevistada para a TV disse que estavamos a voltar ao tempo de Salazar por causa do fecho da urgência. Minha senhora se a senhora tem aí serviço médico ele foi criado no ANTIGO REGIME. Salazar já morreu há muitos anos, já passaram trinta anos desde o 25 de Abril e não diga mal das obras do Estado Novo!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu não tive a oportunidade de acompanhar todo o programa da RTP. No entanto vi uma parte em que o Sr Presidente da CM Anadia pôs em causa o hospital de um Concelho vizinho. Ora isso só é argumento de quem não tem argumentos, porque por em causa um hospital que durante muitos anos e ainda continua serve muita população do seu Concelho e ainda sem conhecer argumentar que não tem condições, quando os doentes algumas vezes são transferidos de Anadia para esse hospital, e o contrario não acontece, os profissionais de saude de Anadia (enfermeiros e médicos)trabalham nesse hospital e não em Anadia, Sr Presidente isso é politica de 3ª. Razão politica, será? não me parece, basta comparar dimensões e condições, fisicas e humanas. Feio Sr. Presidente, utilize argumentos seus trunfos seus e não fale mentiras porque quem não conhece até pensa que é verdade. Todos estaremos na luta por melhor cuidados de saude e com Anadia mas não com esses argumentos.
Cumprimentos

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É triste aquilo que assisti ... as evidências são claras, a saúde no nosso país está miserável. As reformas estão a ser feitas de uma forma abrupta, sem um fio condutor, enfim, de forma caotica, sem qualquer atenção a saúde dos portugueses. O ministro (arrogante e maldoso) ainda vem dizer que os hospitais não estão "entupidos" com os encerramentos dos SAP, como tal pessoa pode afirmar uma coisas destas? Ele porventura tem estado nas urgências de um hospital? A realidade é que os hospitais estão um caos. Como exemplo referi o caso de Torres Vedras, que já lá tive que ir e não fui atendido...Sr. Ministro peça a sua demissão, já!!! Já agora, Sr. Presdiente da ARS do Algarve, quando falar do Dr. Amaral, Presidente da Câmara de Alcoutim, lave essa boca, porque esse homem pelas iniciativas que tem tido ao longo da sua vida, em ajudar quem precisa, oferecendo voluntariosamnete os seus serviços médicos merece um louvor, e não aquilo que voce fez publicamente, chamado-lhe de mentiroso, voce é que é um mentiroso e lembre-se na politica não vale tudo, tenha um pouco de principios,e peça a sua demissão, já! Portugal está cada vez mais na cauda da Europa, e o José Socrates é o principal responsável!!!!!!!!!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Que figura vergonhosa fez o NOSSO ministro da Saúde!

Respondeu apenas ao que lhe interessava, tentou ultrapassar as críticas com números estúpidos que não enganam ninguém e ainda teve o descaramento de dizer que as decisões são políticas quando tem uma comissão independente a fazer a análise das necessidades das populações!

Não consigo entender como é possível que uma ditadura como a que nós temos na saúde, justiça, finanças, etc... ainda merece o apoio de tantos portugueses, ou será que as sondagens também estão como as contas do BCP?

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Na RTP não podia ficar mais claro o retrato. Tiques de autoritarismo a raiar o inadmissível, em mais um triste espectáculo de confrangedora falta de vivência democrática. Neste fascismo caseiro recauchutado, continuamos a pagar a factura de 800 anos de monarquia absoluta, 300 de Inquisição e 48 da ditadura mais longa do território europeu. E não vamos sair dessa fotografia enquanto não se convencerem de que o défice que realmente nos massacra é cívico e combate-se com instrução e educação. Dentro de 50 anos mostrem nas escolas uma gravação do programa de ontem à noite, muito ilustrativo da fase pré-histórica da democracia portuguesa. Será um retrato perfeito. Vergonhoso, mas perfeito.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estive a ler os comentarios a esta noticia e não podia deixar passar o comentario acerca da fisioterapia no nosso pais! Sou fisioterapeuta e concordo ...e verdade isso dos 3/4 euros por hora, estagios nao remunerados a torto e a direito p licenciados...mas tb e incrivel como acontecem situaçoes destas...à dias estive com uma colega minha em Lisboa e ela disse-me que terminou o curso de auxiliar de fisioterapia e que já estava a trabalhar num local com pessoas com deficiencia, mas tb me disse que iria estar la como auxiliar por pouco tempo porque sabia fazer tanto como nós e por isso iria ficar naquele local com funçoes de fisioterapeuta!Posto isto pergunto, como é que isto pode acontecer? Não se tratam de cursos inuteis como diziam acerca dos cursos de saude, estas pessoas tiram cursos de meia duzia de meses e ocupam lugares que nao deviam ai e que esta o mal...num pais em que quem se safa sao estas pessoas nao podemos ir muito longe. O governo mete 1001 barreiras a formaçao de uma ordem que iria por estas pessoas em sentido mas os interesses nao sao a saude do cidadao...muita gente anda a ser tratada e nem imagina nas maos de quem estao...ser simpatico não chega!
As coisas tao mas nao so na area da saude (isto porque houve para ai alguem a falar em engenharias..a matematica queima pestanas assim como a anatomia, a fisiologia, a farmacologia...) esta situaçao afecta uma grande percentagem de jovens que querem trabalhar (sejam eles de que area forem), sao bons naquilo que fazem mas a boa maneira portuguesa do facilitismo não os deixa progredir cá...depois temos mentes brilhantes a dar cartas la fora!
Portugal e mesmo o pais da treta onde ate com a propria saude se deixa brincar...e quem diz saude diz tudo!Ou isto muda ou dia destes vamos ter os bons profissionais todos la fora e quem fica ca sao esses como a minha colega...para ser sincero espero mesmo que o pais de a cambalhota e que quem puder va mesmo embora tal como eu porque o pais n merece quem se esforça por ele!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para mim a coisa mais vergonhosa foi como a moderadora conduziu o debate, sempre de forma mais facil para o sr. Ministro!!!
Dois exemplos:
Quando o sr. dr. do CPR Conselho Português de Ressuscitação disse com todas as letras que os enfermeiros e os medicos, nos seus curriculos escolares não tem nenhuma disciplina sobre emergência Pré-Hospitalar como Intra-Hospitalar, o sr. ministro divagou dizendo que o INEM estava a investir muito na formação!!!
A outra foi quando o dr. Vitor Almeida se referiu ao facto do Ministerio da Saude ter revogado uma portaria baseada numa norma comunitaria sobre ambulancias de socorro e o seu conteudo, onde passou a constar que só as ambulancias do INEM podem ter o DAE desfibrilhador automatico externo, quando a norma diz todas as ambulancias, a Sr. Fatima Campos Ferreira habilmente não aprofundou o assunto quando era de todo o interesse que fosse aprofundado, porque disso pode depender uma vida!!!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ninguém duvide que o é.
Esteve hesitante e titubeante no Prós e Contras, fugia aos encartes, refugiando-se na técnica da questão, o que em política é próprio de quem não sabe o que está a fazer.
Não devemos levar-lhe a mal porque para além de ser uma pessoa tímida, tem uma grande virtude: «É um Gajo Porreiro».
Se pudesse falar livremente, tê-lo-íamos ouvido dizer que nem gosta da maneira como as coisas estão a ser conduzidas nos serviços de saúde, mas que tudo é fruto da actual contextura política e económica que o país atravessa. Diria mais: que toda a Europa e uma grande parte do mundo estão a ser vítimas dessa mesma contextura chamada globalização liberal e que é necessário saber lidar e viver com os dententores do capital, que se deve caminhar para a total privatização dos serviços de saúde - bem à moda americana. Nem é o primeiro a ver séries americanas. Um outro já as via e pretendia instaurar as Super-Esquadras em Portugal, e por isso foi corrido.
Portanto temos o país embalado entre Hill Street e Urgências, passando pelo faroeste das noites do Porto e por episódios menos dignos como os da Casa Pia e mais alguns dignos de "louvor".
Quando perguntado sobre o fulcro da questão, aos costumas nada dizia, refugiando-se por detrás da capa de misericórdia, que no fundo será a dona da casa, a Santa, quem irá lucrar mais.
Já repararam que pessoas do Porto e de outras cidades estão a ser enviadas para Unidades de Cuidados Continuados para Trás-os-Montes para casas da Santa Casa?
Temos o Portugal Moderno, cheio de "progresso" como sempre ambicionaram os políticos e o silêncio sepulcral ao qual se votaram de alma e coração os portugueses, em nada ajuda a resolver a situação degradante a que se chegou.
«A arrogância é própria da ignorância!»

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

E viva o socialismo no seu melhor, ou antes um 1° ministro irresponsável e que só vê o défice á frente dos olhos, manda os ministros cortar na despesa e eles cortam com medo de perder o tacho, se fossem HOMENS vinham á praça pública denunciar a pressão a que estão sujeitos, mas enfim são os políticos que temos e que vocês vão continuar a por no poleiro, só me resta dizer que cada um tem aquilo que merece, povo que não se revolta não merece mais nada a não ser levar nas orelhas.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A lógica deste governo é a da poupança. Muito bem! Porreiro pá!
Ora bem, vamos ver então os argumentos e discutí-los.
Por exemplo aqui em Peso da Régua. Ficam as ambulâncias do INEM e podem concentrar recursos em Vila Real.
MENTIRA.
1º Se três ou quatro pessoas precisarem de urgentemente irem para Vila Real, por exemplo duas na Régua e uma de Mesão-Frio e outra em Santa Marta de Penaguião, vou ver quem tem mais sorte.
2º Admitindo ainda, que vai ser possível que as quatro pessoas tenham ambulâncias do INEM, afinal que poupança se faz com os médicos, se cada ambulância tiver o seu médico a bordo?
3º E mais, chegando as quatro pessoas mais ou menos ao mesmo tempo a Vila Real, de facto antigamente, eram vistas no Hospital de Peso da Régua, por médicos que lhes faziam o rastreio e com essa indicação já chagavam a Vila Real, no caso de necessidade.
4º Ora, como saberemos mais dia menos dia que as ambulâncias levarão, se tanto, apenas enfermeiros, vão ser estes a rastrear, ou pior ainda, vão deixar toda a responsabilidade para os bombeiros.
VERGONHOSO! SR. MINISTRO SAIA! DEMITA-SE!
Se isto fosse um país de direito, deveria ser responsabilizado já por muitas das mortes que ocorreram e mais ainda das que ocorrerão

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Vira o disco e toca o mesmo concerto da (des) governação e do desrespeito pelo mais simples direito humano. O da Saúde!
Lá porque os cidadãos do interior do País não rendem lucros chorudos aos senhores administradores dos hospitais públicos e privados, não quer dizer que não tenham direito a um SAP! Lá porque não é possível haver um SAP bem equipado em cada freguesia, não justifica estas medidas absurdas! O INEM já anda sobrecarregado e cheio de problemas, querem que morra mais gente a caminho do hospital?! Querem que nasçam mais crianças em ambulâncias ou em Espanha?!
A minha avó é de Oliveira do Hospital e quando teve de ir ao centro de saúde por uma aflição do coração o electrocardiograma era do século 19!!! Cortem nos salários de luxo e nas regalias desses senhores e pouparão os tais 330 milhões que tanto precisam. Ou será que os 330 milhões são precisamente para lhes encher a barriga???
Vejam os EUA: como viram que o sistema privado está a colapsar, com milhares de cidadãos carenciados privados de cuidados de saúde dignos, estão a estudar soluções como um sistema estatal ou federal de saúde. Ou mesmo parceiras público-privado (mas não para encher os bolsos aos privados...) Eu sou 1000% a favor do Estado-previdência, conceito que precisa de ser revisto e actualizado, e sou contra a sua extinção! Pago os meus impostos, mereço um sistema de saúde decente. Senhor Ministro da Sáúde, demita-se!

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Fechar as sapatarias é bom para quem quer comprar sapatos, fechar as farmácias é bom para quem quer comprar remédios, fechar os talhos é bom para quem quer comprar carne, fechar os aeroportos é bom para quem quer andar de avião. Na realidade este Governo tem uma lógica batatal imbatível, é pra fechar tudo, pois claro! Ou alguém tem dúvidas que fechar o Governo é óptimo para os portugueses???

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu pessoalmente não sei as origens deste sr. ministro. Portanto se estiver a ser injusto neste particular, o meu pedido de desculpas desde já.
Porém, quase apostava que ele é dos tais que "nascendo em berço dourado" nunca soube o que é andar pelos Centros de Saúde e urgências hospitalares públicas, quer procurando uma consulta (se for de uma especialidade então o melhor é mesmo esquecer...) ou um tratamento numa emergência....ou...ir às 4 da manhã para a fila do Centro de Saúde/Hospital para conseguir uma consulta de "recurso" (às vezes à chuva e vento no inverno e sem local, em certos sítios, para sequer se abrigar....Isto sr. Ministro é o país real que o sr. já encontrou (não sei se já constatou) - isso é outra coisa - é certo, mas que vem piorando cada dia, por muito que diga que está a fazer o contrário. Não é afirmando muitas vezes uma mentira que ela se torna verdade....isso era a filosofia do "outro" mas que só convence tolos. E os portugueses, na sua grande maioria, já deixaram de ser tolos há uns anos...
O que o sr. está a fazer, por ordens superiores, admito, é cortar nas despesas com o SNS a qualquer preço e dôa a quem doer, sofra quem sofrer....NADA MAIS QUE ISSO!....
Se o Governo e o Sr. em particular, quizessem realmente melhorar o SNS e os cuidados de saúde às populações, não tinham começado a obra "pelo telhado" como estão fazendo: Primeiro destroem o pouco que há nos locais mais "interiores" e remetem os utentes para estruturas, frágeis, longínquas, sobressaturadas, impreparadas....dizendo ao "Povão": ali é melhor, vão para ali, porque o que vocês aqui têm não presta, não serve para nada. Ah é?.. então os ministros anteriores, os primeiros ministros anteriores, os PR anteriores (alguns inauguraram o que hoje há em tais localidades ainda há poucos anos com pompa e circunstância) foram todos uns incapazes e mentecaptos?...
Por outro lado, o Sr. ministro teve o cuidado de reforçar em meios humanos materiais e de espaço os tais hospitais para onde agora manda "todo o mundo" dos arredores mais distantes e que se cifram em umas centenas de milhar de utentes?...
isto antes de fechar as estruturas que embora limitadas iam dando algum apoio e até salvando muitas vidas pela proximidade e rapidez com que eram atendidos por um médico que, embora não pudesse resolver o problema de fundo, lhes prestava os primeiros cuidados e o preparava para ele fazer os tais 3/4 hora ou 1 hora que teria de percorrer até chegar a uma unidade melhor apetrechada?...
Não. o sr. Ministro e nós todos os portugueses sabemos que o o sr. não fez nada disso: os Hospitais que tinham que atender 100 com muita dificuldade vão passar a atender 300 "não sei bem como"...ou melhor, sei: Vão deixá-los morrer nos corredores...mais do que acontece hoje.
Não me vai dizer que isto não acontece, pois não?...e de passagem dá uma mão às finanças que se livram de mais uns milhares de pensões de reforma e de sobrevivência.
O resto, sr. ministro, é "conversa para adormecer o Zé Povo".
Eu até quero acreditar que o sr. ministro sabe o que está a fazer, e o que está a fazer é isto. Pior, muito pior, seria que o sr. não soubesse o resultado destas acções nem da realidade no terreno, louvando-se apenas no que lhe dizem os seus "experts".

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O QUE ELE SABE É ATIRAR AREIA PARA OS OLHOS DOS PORTUGUESES, ENQUANTO ELES ESFREGAM OS OLHOS ELE VAI FAZENDO O JOGO DOS LOBIES DA SAÚDE COMO OS GRUPOS MELLO E BES. QUANTO TERÁ ELE DE LUCROS NO FINAL DE CADA ANO ECONÓMICO COM TODAS ESTAS GOLPADAS NAS COSTAS DOS PORTUGUESES ???
CÁ PARA MIM É ACCIONISTA DAQUELES LOBIES COM INTERESSES NO SECTOR DA SAÚDE.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Fechar o Partido "Socialista" nas próximas eleições, garantindo a sua insolvência. Depois fechar esta malfadada III República, julgar os políticos e as suas políticas criminosas e restaurar a independência nacional. Dois passos de gigante para o bem de todos os portugueses.

quinta-feira, janeiro 17, 2008  

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