Desemprego ao nível mais alto dos últimos 21 anos
"OCDE fixa a taxa em 8,2%, um valor que não era visto desde 1986 e que torna mais distantes as promessas de Sócrates.
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 8,2% em Dezembro do ano passado, registando o valor mais alto dos últimos 21 anos, de acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em Portugal, a taxa de desemprego não atingia valores tão altos desde 1986, ano em que se fixou em 8,8%.
Segundo a OCDE, a taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,2% em 2007, contra os 7,7% registados em 2006 e os 7,6% verificados em 2005.
Os dados vão ao encontro dos valores publicados pelo Eurostat, a semana passada, que avançavam com uma taxa de desemprego em Portugal no mês de Dezembro de 8,2%. Aliás, segundo os dados do Gabinete de Estatística da União Europeia, Portugal é um dos três países entre os 27 em que o desemprego aumentou. Só mesmo Espanha teve um desempenho pior do que o de Portugal, registando, em 2007, uma taxa média de 8,3%.
Na altura, os economistas contactados pelo Diário Económico alertavam para o facto de o desemprego ser um problema estrutural, só possível de inverter com uma aceleração da economia, agora comprometida pela crise financeira mundial.
Segundo Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, a melhoria no mercado de trabalho é mais notória quando o crescimento da economia está acima dos 2,5%, mas nos próximos dois anos não se prevê que a taxa de crescimento atinja esse valor (a previsão de crescimento do Governo situa-se nos 2,2%) (mais aqui)."
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 8,2% em Dezembro do ano passado, registando o valor mais alto dos últimos 21 anos, de acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em Portugal, a taxa de desemprego não atingia valores tão altos desde 1986, ano em que se fixou em 8,8%.
Segundo a OCDE, a taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,2% em 2007, contra os 7,7% registados em 2006 e os 7,6% verificados em 2005.
Os dados vão ao encontro dos valores publicados pelo Eurostat, a semana passada, que avançavam com uma taxa de desemprego em Portugal no mês de Dezembro de 8,2%. Aliás, segundo os dados do Gabinete de Estatística da União Europeia, Portugal é um dos três países entre os 27 em que o desemprego aumentou. Só mesmo Espanha teve um desempenho pior do que o de Portugal, registando, em 2007, uma taxa média de 8,3%.
Na altura, os economistas contactados pelo Diário Económico alertavam para o facto de o desemprego ser um problema estrutural, só possível de inverter com uma aceleração da economia, agora comprometida pela crise financeira mundial.
Segundo Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, a melhoria no mercado de trabalho é mais notória quando o crescimento da economia está acima dos 2,5%, mas nos próximos dois anos não se prevê que a taxa de crescimento atinja esse valor (a previsão de crescimento do Governo situa-se nos 2,2%) (mais aqui)."
Etiquetas: Novas do Portugal real com alguns laivos a virtual…
24 Comments:
A economia portuguesa centrifuga os mais fracos e com menos capacidade de concorrencia(mais uma razão para saudarmos o "euro", que permite controlar a inflação).Não estou de acordo com o abandono das produções tradicionais."O made in Italy " é quase todo chinês,mas restam os fabricantes de primeira classe, que os consumidores exigentes não dispensam.Portugal não tem nada a oferecer ao mundo,a não ser em empresas muito especializadas de pouco emprego,ou no turismo.Este, se não fôr adulterado ,como tem acontecido.Bons, só nos salários da rapaziada do topo, a responsável por esta miséria...
Discordo totalmente da visão "oficial" sobre a economia portuguesa, que se pode resumir assim: "Os portugueses têm que ser reciclados para poderem enfrentar a globalização. Por isso os choques tecnológicos, a distribuição de computadores nas escolas, as novas oportunidades. Temos que transformar produtores texteis e de calçado em produtores de energias renovaveis, de informática, de novas tecnologias. Assim, como o rei Midas, e de um instante para o outro. E enquanto os portugueses não se reciclarem o desemprego continuará alto". TENHAM JUIZO! DEIXEM-SE DISSO! Nós temos mas é que arrancar de imediato com os investimentos públicos, como faz a Espanha, como fez (com muito exito) a Madeira. As obras públicas (aeroportos, pontes, barragens, estradas no interior) são o melhor remédio para o desemprego. Começa a ser tarde! P.S. Só mais uma coisa, temos que correr de vez com a praga neoliberal.
1 - O Governo tem que criar condições para diminuir o desemprego no País, sob pena de as pessoas emigrarem (Os mais competentes e os mais jovens)! 2 - Para isso necessita de aumentar o investimento público, reprodutivo (não é gastar em 10 estádios de futebol); 3 - É preferível gastar em investimento do que em subsídio de desemprego. 4 - Tem que reduzir a concentração económica ( e o poder de mercado de algumas empresas), para criar oportunidades ás PME, geradoras de rendimento e de liquidez nos mercados locais, capazes de multiplicar o poder de compra nos segmentos mais desfavorecidos; 5 - Quanto mais tarde se decidir, pior para o País (veja-se a taxa de natalidade...)
Os sectores tradicionais souberam encontrar o caminho do futuro,apesar da ajuda do Governo no aumento dos factores de produção(aumento real de todos os impostos,com aumento exponencial do ISP).Assim a abordagem no calçado,de pequenas séries de alto valor acrescentado,e diversificação dos destinos de exportação através da abordagem a novos mercados,a maior intervenção na comercialização,e o começo da produção de texteis técnicos tem-se revelado êxitos.Repare que não houve decrécimo no valor das exportações no calçado apesar dofecho de muitas fábricas,e do abandono do País de muitas multinacionais.Estão assim de parabéns os industriais.Já no caso do Governo,não poderemos dizer o mesmo.O que se verifica no "Novas Oportunidades" é uma mistificação das maiores,e digna de um Governo do Sr.Pinto de Sousa.Trata-se de trabalhar para a estatística,em larga escala e de passar de um Pais onde havia a maior iliteracia a um País de Drs.da "mula ruça".Assim transforma-se um ciclo de 3 anos num "sacrifício" de ir a umas aulas durante 8 meses,onde o nível de exigência é muito baixo.Saem "doutores" sem esforço e com direito a computador no fim.Não está contudo assegurado se o sabem manejar ao fim de "tão longo e penoso curso".Isto é popularizam-se os cursos de certas Universidades "espertas" onde se conseguia o "canudo",a troco de pagar as elevadas propinas.Duvido que se consigam ludibriar os empresários com tais métodos.E a persistência do desemprego aí está para o provar."Conversa e métodos da TRÊTA,no Paìs da TRÊTA",ou a nova versão do famoso livro de "Alice no País do Pinóquio" tão do agrado do nosso primeiro.
Economia Portuguesa está a iniciar AGORA uma transformação estrutural, que em Espanha aconteceu há 12/15 anos (quando o desemprego lá se media em 2 dígitos). Com tantas comissões de inquérito para tudo e mais alguma coisa, seria interessante nomear mais uma para perceber porque é que nessa altura ninguém fez nada. Outro aspecto, é que também por essa altura, alguém detectou a existência de cerca de cento e vinte mil excedentários na Função Pública (a famosa Lista dos Disponíveis), mas... esqueceu-se de despedir um que fosse. Se o actual Governo tivesse a necessária coragem e re-estruturasse a Função Pública, o desemprego aproximar-se-ia dos 20%. Mas como o mais fácil em Portugal é criar SCUT's, aqui temos mais uma (a Função Pública) paga por TODOS. Sinto vontade de rir quando de discute que o desemprego subiu uma décima ou duas e ninguém pensa quantos pontos percentuais (NÃO DÉCIMAS) o desemprego subiria se fosse feito o que é preciso fazer na Função Pública, para a aproximar dos rácios da UE.
o que falta em POrtugal é uma verdadeira politica empreendedora, é necessário que apareçam mais empresas de capital de risco,é necessário que a banca se especialise no financiamento de empresas novas,não há um politica activa, os empresários tradicionais ja não têm ideias, deve-se incutir aos jovens a necessidade de terem ideias e criarem as suas proprias empresas, e assim resolverem os problemas de desemprego,sem a criação de novas empresas é impossivel combater o desemprego
O desemprego continua a subir, as empresas a fechar,os jovens acabam os cursos e só lhes resta fugir para o estrangeiro, os trabalhadores de meia idade que ficam sem emprego ou vegetam em Portugal ou emigram em busca do ganha pão. A poderosa maquina de marketing político não consegue esconder a realidade, por muito que mintam e pratiquem a publicidade enganosa.
Quem desmascara este governo e as suas mentiras?. Para quando a revolta dos novos "descamisados" desta democracia para os políticos e ditadura para o povo que todos os dias perde poder de compra, perde segurança, perde o direito à saúde, perde o direito ao emprego, perde alegria de viver,... perpde, perde, perde.... DEUS acorda antes que que o povo acabe todo a depender do rendimento minímo.
Infelizmente não surgiu apenas o desemprego numa população acima dos 45 anos. Jovens licenciados em áreas aparentemente menos problemáticas como Engenharias e Enfermagem registam também problemas de empregabilidade. Não seriam estes o futuro da nova economia portuguesa? Ou será que nos vamos restringir a servir de Paraìso de Férias para países que foram capazes de vencer na globalização?
Ah que Esta para ficar... esta! E mesmo dando de barato aquela afirmacao "mimosa" de um certo empresario, de que o desenvolvimento do pais nao deve ser baseado nas exportacoes(!!!!) e evidente que e, por algum tempo,possivelmente muito,o desemprevo vais ser comparativamente elevado.E isso ,no mundo moderno, tem as suas razoes bem identificadas. Se nao podemos ,ou queremos competir nos mesmos termos que a China ou a India,porque entre outras coisas ,nao queremos ganhar como eles.E claro que, nisto, nem devemos pensar nisso!.Entao como diz.."e preciso mudar o perfil de especializacao da economia".Pois e! Mas aqui, e que a "porca torce o rabo"! O "pano" nao da "pra -tantas- mangas"! Isto e, o "perfil educacional" do Pais nao da para um "esticanco" desse tamanho todo!As razoes sao conhecidas! Vejam-se os senhores professores como estao mais preocupados com o "tachinho" do que a qualidade daquilo que ensinam.Esquecem-se de quem nao sabe nao e capaz de...ensinar.Pelo menos ensinar aquilo que o Pais precisa!No fim quem sofre e o ZE......que nao encontra quem lhe de emprego ..porque nao sabe o que e (hoje)preciso saber pra...... fazer! O resto vem por atacado!
Este “fado” português revolta-me solenemente!!! O que andou o povo português andou a fazer durante o período das “vacas gordas” iniciado com a entrada na CEE no final da década de 80 e que se prolongou até ao 2000? Porque é que tem de ser o Estado a corrigir os erros provocados por um povo consumista, inculto e desprevenido? Mas que direito tem o “portuga” em exigir que seja o Estado a financiar-lhe a reciclagem de conhecimentos e apoiar as empresas!!! De facto, é a atitude acomodatícia da nossa sociedade a responsável pelo atraso estrutural deste país à beira mar plantado. E depois os invejosos reclamam do bem-estar daqueles que estudaram e se esforçar para ser alguém na vida, porque não foram suficientemente espertos para o fazer quando tiveram oportunidade, sendo essa a única que forma que encontram para descarregar as suas frustrações!!! Existe um exemplo a seguir na Europa, de um país que foi duas vezes devastado por guerras mundiais, que no início da década de 90 absorveu um território 10 vezes maior que Portugal, que tinha graves problemas estruturais e extremamente pobre e que apesar de todos esses condicionalismos que tem sofrido na sua história recente, continua a ser o pilar da economia europeia, a mais dinâmica e inovadora de toda a Zona-Euro. Meus amigos acordem de uma vez por todas para a vida, defendam os vossos interesses com a vossa inteligência e. O Estado apenas serve para fornecer serviços básicos à população e criar infra-estruturas para o desenvolvimento do país, não para resolver a nossa situação financeira das empresas e particulares. A inteligência e empreendedorismo do povo são o pilar de toda e qualquer economia desenvolvida, por mais corruptos que os governos possam ser e temos um belo exemplo desses no Sul da Europa, acho que não preciso de enunciar o nome, todos nós sabemos de que país estou a falar.
O desemprego aumenta na razão inversa do crescimento da corrupção.Os políticos que surgiram no país após Salazar são parte do problema. Não é por acaso que uma obra orçamentada por um valor custa três vezes mais.E nas autarquias?.A justiça não funciona porque isso é bom para manter a podridão. 33 anos depois do 25 de Abril Portugal esta assim. O Estalinista Cunhal é considerado um heroi, Soares está rico e já não se indigna com o estado do país. O Alegre lá vai beneficiando da sua reforma de uns meses na RDP,o Pinto de Sousa já assinou muitos e bons projectos e até já acabou o curso da Independente. Ao Zé só lhe resta emigrar para sobreviver com alguma dignidade e não vomitar com o que se passa à sua volta.
O desemprego continua a subir Os salários dos politicos também e as grandes empresas cada vêz máis ricas Bom mudando de estratégia se eu tenho uma casa ,um apartamentom meu ou comprado pelo banco , se eu tenho um carro meu ou algum bem material em meu nome eu sóu logo um contribuinte do estado Como o estado é o que máis rouba, então eu vendi tudo que estava em meu nome aluguei um apartaemnto modesto minha esposa não trabalha receve da segurança social uma ajudinha eu também recevo o rendimento minimo tenho algumas vantagens e descontos alguma ajudinha para o a aluguel do apartamemnto embora nào muito mas melhor que nada meus filhos menores recebem um pouco máis de abono fameliar Bom querem saber estou melhor que quando tinha meu carro p'roprio minha casa própria fartava me trabalhar 14 horas por dia para pagar impostos o tempo nunca me chegava sempre stressado os impostos eram sertos cada vêz eu tinha que pagar máis para manter meus bens materiais Agora o tempo me sobra não ando stressado e tudo sumado sempre alcanço 600 euros mensaís bocadinho algum bocadinho da segurança sociál outros bucadinhos de subesidio mais algumas ajudinhas que máis quero eu TRABALHEM OS POLITICOS E OS BURROS
COM OS IMPOSTOS COBRADOS PELO ESTADO ÀS EMPRESAS QUE PRETENDAM ABRIR PORTAS E GERAR EMPREGO, É LÓGICO QUE TENHAMOS CADA VEZ MAIS DESEMPREGO. AUMENTANDO O LIMITE DA IDADE DE REFORMA, LEVA A QUE OS NOVOS TRABALHADORES PROCUREM AS "NOVAS OPORTUNIDADES" TÃO BADALADAS POR ESTE GOVERNO NÃO NO PORTUGAL DOS 500€, MAS SIM EM PAISES COM MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, PIORANDO CADA VEZ MAIS A SITUAÇÃO DAS GERAÇÕES MAIS ANTIGAS. A SOLUÇÃO ESTÁ EM BANIRMOS COM TODA ESTA CAMBADA DE POLITICOS CORRUPTOS QUE ALIMENTAM À LONGA DATA TODA ESTA SITUAÇÃO, O COMECARMOS DO NADA. A DOR PROVOCADA A ESTE POVO QUE NA SUA MAIORIA VIVE NUMA MISÉRIA ESCONDIDA POR ALGUNS, MAS REAL PARA OUTROS. PENDORA-LOS É MUITO POUCO PARA OS ROUBOS COMETIDOS E SOFRIMENTOS JÁ VIVIDOS.
O sr Realista, já que tanto gosta do governo socrates, devia pedir ao chefe 150000 empregos para Portugas, e não para emigrantes clandestinos que andam por ai aos milhares, pois como sabemos vão ser ESSES a fazer grande parte das tais obras públicas que o senhor tanto gaba. Olhe amigo o neolibralismo não é grande coisa e mais não sei pelo menos não admite tantos subsidios a malandros,mas olhando para o seu PS,então venha o diabo e escolha. Já o articulista quando diz na sua ultima frase que não compete aos governos alterar a situação, então são os privados que fazem as leis de trabalho e ditam os elevados impostos que esses sim tornam a nossa economia muito pouca competitiva e olhe que eu sei de que estou a falar pois sou representante de uma empresa estrangeira que comprava a Portugal centenas de milhares de Euros de produtos e agora estamos a comprar nos paises de leste, China, India, Vietnam, etc etc.
Ai se isto fosse um País como alguns (agora até Moçambique!) que conseguem mobilizar o povão, antes que mais não seja para impedir o aumento (brutal) dos transportes. enfim, do custo de vida outro galo cantaria e estes chico-espertos que há mais de 30 anos nos desgovernam por certo já estariam a léguas. Não sem antes serem responsablzados nomeadamente pelo desemprego causado em parte pelas más politicas.
Ainsa a missa vai no adro. As reais expectativas de desemprego em Portugal de acordo com as previsões não publicitadas e ocultadas ou seja não politicamente controladas , apontam para valores de 22% em Portugal para o ano de 2009. Nestes 22% estão incluidos os recibos verdes forma encapsulada de na maioria das vezes ocultar emprego precário muito precário e aqueles que já desistiram de procurar e de se inscreverem nos centros de emprego. destes 22% só uma pequena percentagem recebe subsidio de desemprego que não chega para o dia a dia e progressivamente serão mais e mais miseráveis. As alterações sociais e económico socias que se avizinham são grandes a fome e a angustia são grandes e estão em crescendo. Convulsões sociais avizinham-se pois claro . Os politicos e os empresários do sistema que se acautelem a todo o momento poderão aparecer desesperados que descareguem neles uma salva de tiros de uma caçadeira à falta de melhor. Está aberta a caça aos patos bravos deste País . Aplaude-se e apoia-se o primeiro voluntário . O País precsa urgentemente de voluntários suicidas que co bombas a cintura se passeiem pelos orgaõs de poder e pelas empresas do sistema .
Temos de começar por dizer que não é o governo quem cria empregos.Este, até está a acabar com bastantes.O governo pode considerar subsídios para actividades específicas,como o turismo, o unico sector que tem possibilidade de empregar muitas "cabeças",desde que seja para melhorar a sua qualidade.Tambem em certas actividades agrícolas ,como os primores e a floricultura.Mas ,acima de tudo, tem de criar as condições para que as empresas não sintam embaraços na burocracia e no seu financiamento.Depois,travar alguma imigração ilegal.Acho agradável ter brasileiras nos cafés.Mas ganham assim tão mal para que não sejam lusas a fazê-lo.De qualquer maneira, o país vai empobrecer...
Eis um exemplo de humanismo onde muitos só querem ver capitalismo selvagem. O caminho da reconversão é muito duro e é nele que o estado deve intervir. Não é por artes mágicas que se convertem as centenas de milhar de desempregados não qualificados em profissionais de elite. É portanto imperativo compreender o esforço e as limitações de reconverter esses desempregados. É usando o seu esforço, dedicação e competências (velhas e novas) que os empresários podem desenvolver actividade. Porque também falta (e muito) capacidade empresarial e de inovação: basta ver a elevada qualificação de uma importante e crescente fatia dos desempregados. É papel do estado ajudar a requalificação e promover a reintegração dos desempregados. O que racionalmente é contrário ao seu emprego pelo estado.
Sinceramente, não sei o que diga; Talvez, que um mal nunca vem só; Em todo o caso, neste contexto, parece-me que uma parte dos inscritos no desemprego, «comodam-se» à situação; Ora vamos lá a ver, em primeiro lugar, podem não existir empregos mas existe muito trabalho a precisar de mão-de-obra; em segundo , historicamente, o mal do rendimento é as pessoas aceitarem remunerações muito baixas - para trabalhar para aquecer, prefiro morrer de frio -; Por último, a aversão ao risco, ou a grande resistência em investir - i.é, abdicar do consumo imediato, para consumir no futuro
Tenho que referir que o governo não deve estar muito preocupado com o desemprego, pois com esta caça ao pequeno empreendorismo, como por exemplo fabriquetas em que trabaham mãe e filha ou irmãs, ou seja parentes, que até trabalham em gargens e vão assim sustentando a família, são o meio de sustento, peixeiros, mercearias antigas e muitas outras actividades que ñão dão lucro, mas os sustentam, agora com esta fiscalização toda ´so a exigir condições de trabalho, mas eles não ganham para isso, certamente que gostariam de ter uma bela empresa um bom supermercado etc. porém não têem condições económicas para tal. Entâo vêm os Srs. Dtrs. e resmungam falam em fechar e por ai fora. Eu pergunto? -È assim que se desenvolve a economia?
Vamos continuar a lançar lastro fora da embarcação que é Portugal (para muita gente neste País as pessoas são apenas isso mesmo lastro)depois quando já não houver alternativas para esses portugueses têem sempre a possibilidade de fazer gangs ou máfias e começar a unica alternativa que lhes dão, roubar e ir buscar o dinheiro onde ele estiver.
Os Bancos e as seguradoras, com chorudos «lucros», reduzem os trabalhadores; as bombas de gasolina, os hipermercados, as empresas que controlam as auto-estradas e algumas outras, tudo fazem para reduzir pessoal, substituindo-o por alta tecnologia, embolsando lucros cada vez mais avultados, que depois vão investir em países com economias emergentes onde melhor podem sacar. E depois? Onde é que as pessoas vão buscar a sua subsistência? Onde é que a seg. social vai buscar os meios financeiros para pagar as reformas, o desemprego e toda a outra assistência social? Será que os iluminados da política têm resposta justa para estes problemas ou vão resolvê-los através da guerra como alguns preconizam?
O desemprego em Portugal tem uma das mais altas taxas da EU e não é de admirar, dadas as políticas ultimamente seguidas por este e pelo anterior Governos.
Com a justificação da "Baixa Natalidade" dos portugueses, pretendem convencer-nos de que não temos quem nos substitua nos nossos postos de trabalho e que por isso teremos que trabalhar até idades mais avançadas. Aumentam assim a idade das reformas e dificultam o seu acesso a até a pessoas com doenças terminais, conforme se tem visto na TV.
Como efeito, eis aí uma cada vez maior dificuldade no acesso ao emprego dos mais jovens, porque os mais velhos continuam a ocupar os postos de trabalho que eles muito justamente esperariam aceder. A Economia portuguesa estagnou, pelo que também não são criados novos postos de trabalho em número suficiente.
Espera-se que os mais velhos abandonem os seus empregos mesmo sem uma reforma. Mas, porque estamos em Portugal e a população portuguesa mais velha não conseguiu em geral amealhar economias para sobreviver sem trabalhar, por isso terá que continuar a arrastar-se, nalguns casos penosamente para o trabalho enquanto puderem. Entretanto, os mais jovens vão vivendo à sua custa e esperam, não que os pais se reformem e libertem os empregos a que aspiram, mas que morram ou sejam despedidos por incapacidade para o trabalho, não beneficiando sequer dos descontos feitos durante décadas, por vezes.
Zé da Burra o Alentejano
Enviar um comentário
<< Home