segunda-feira, fevereiro 11, 2008

O despertar para o caos da desobediência civil com os militares a guardar australianos em Timor

Voltar à carga...
O despertar do trauma, ou estamos todos sob efeito de hipnose regressiva, com o estalar dos dedos de figuras que estiveram caladas?
De repente surgiu uma situação de alta violência na sociedade?
De repente o Senhor Cavaco Silva, Presidente da República descobriu os altos salários dos gestores? No seu governo não existiam? Quando foram feitas privatizações foi tudo transparente? Não havia promiscuidade entre empresas e o Estado? Já agora quantas reformas acumula o Senhor Presidente da República? Nenhuma? Aufere apenas o que lhe é dado pelo cargo de PR? Se assim acontecer louvo pelo facto de poder falar dos outros. Espero sinceramente que assim seja.
Sobre o senhores generais pergunto-me porque há tantos neste país, perdoar-me-ão alguns, os que queriam a quarta estrela, a estrela do Mercedes.
Sobre os militares de carreira que não quiseram fazer a guerra e que deixaram fazer a descolonização vergonhosa que se fez escuso de falar, a história se encarregará de os julgar.
Não a história feitas pelos Rosas deste sítio, falo na História dos verdadeiros Portugueses.
Da justiça de facto pouco haverá a falar, porque não cobra o que deve.
Os juízes não cobrem o que devem e se o fazem, com convicção apenas usam uma rede de malha tão larga que só prendem os infelizes, os deserdados, os que não têm Papas como tios, daí concordar com o que diz Marinho sobre as prisões estarem cheias de desgraçados.
Um homem afinal não deixa de ter razão se diz algumas coisas acertadas, outras com menos acerto.É claro que não são só esses, mas a grande maioria é.
O engenheiro Cravinho é o mesmo engenheiro que dividiu a JAE e a tornou em IP?Não foi numa altura em que se levantaram uma série de casos e acusações de corrupção? É que eu tenho a memória curta não me lembro se é o mesmo engenheiro.
Finalmente:
Onde têm andado todas as figuras que clamam por mais justiça, mais justiça social, as grandes desigualdades, a corrupção do poder político e as falências do poder judicial?
Estiveram emigrados?
Ficaram a observar as formiguinhas e o seu comportamento e ainda precisam de sondagens?Estiveram a observar a técnica cirúrgica de observatório e de repente aparecem a dizer que o caos está aí.
O tabu e o silêncio, as travessias dos desertos, os oásis, chamo de patologia das elites do Portugal em tempo de crises, deixam de existir.
Prefiro o silêncio do deserto, ao alertar para problemas que persistem há anos nesta sociedade corrupta de um estado que não existe.
Onde estavam todos?
Querem gerir o caos os que estiveram em silêncio, os que diziam que havia oásis quando havia crise?
Os que alimentaram tabus como se fossem estelas de um filme de terceira categoria, à espera de um bom contrato?
E Portugal podia esperar?
Os que quando puderam combater a corrupção quando tinham a faca na mão, deixaram o peixe fugir ou olharam para o lado?
E Portugal pode esperar que estes actores façam as travessias dos desertos. Portugal precisa deles?
Não basta misturar verdades com coisas que todos sabemos, que o homem da rua sabe e que se repetem há anos.
Nunca foram os generais que fizeram revoluções, os generais ou os militares fizeram golpes de estado.
As revoluções são outra coisa.
Um pequeno texto sem ligação ao anterior.
“…Esta é a situação que existe, de facto, na Europa: chamo-lhe a hipocrisia moral dos governantes. Não sabem proteger-se da sua má consciência senão fingindo serem os executores de ordens mais antigas ou superiores ( dos antepassados, da Constituição, do direito, das leis ou até mesmo de Deus), ou então tomando emprestadas, à maneira de pensar do rebanho, máximas de rebanho, como seja o apresentarem-se como «primeiros servidores do seu povo» ou «instrumentos do bem comum». Por outro lado, hoje, o homem de rebanho na Europa apresenta-se como a única espécie de homem autorizada, glorificando as suas qualidades, graças às quais é domesticado, tratável e útil ao rebanho, como sendo as únicas virtudes autenticamente humanas: tais como a sociabilidade, benevolência, consideração pelos outros, aplicação, moderação, indulgência, compaixão. Mas para o caso em que se não pode dispensar o chefe e carneiro condutor, fazem-se experiências após experiências, para substituir os que mandam por um somatório acumulativo de homens de rebanho inteligentes : são desta origem por exemplo, todas as Constituições representativas.”…Nietzsche in “Para além do bem e do mal”

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

desde a independencia ke falo ke timor nao tem concerto ,ninguem me liga porke nao sou politico e o resultado é este.alguns do exercito e alguns politicos.. so sabe viver de violencia porke todos kerem tacho

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Quando pertencia ao Ultramar Português, apesar de Portugal continental estar tão longe, Timor era um lugar sossegado no mundo, onde se vivia em paz. O resto é conversa.

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

No fundo acabou por ter alguma "culpa" no que lhe aconteceu. Este ALfredo Reinado, era simplesmente um criminoso que à muito deveria ter sido levado à justiça, mas preferiram trata-lo como uma personagem VIP. Se ele já tivesse sido preso, isto não teria acontecido. Que sirva de exemplo, pois uma democracia não pode deixar impune criminosos.

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Espero que depois do que aconteceu comece a ter mais consideração pelos portugueses (pela GNR) e um bocado menos pelos austra.Mario Alcatiri tem muita rasão sobre o que fala...

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Nem uma palavra para o facto de ter sido a GNR a tirar o RH do local por as tropas australianas estarem com receio de o tirar (cuidados e caldos de galinha...)

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

1.Mas afinal quem são os PATRÕES do Major Reinado ?2.Quem ganhou ao longo dos anos com os actos imputados ao Major Reinado ?3.Que segredos vão a enterrar com o Major REinado?4.O Petróleo vai ser a grande desgraça dos Timorenses !

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não fora o petroleo e o gas que existem no Estreito de Timor, possivelmente não existiria esta "instabilidade". A cobiça e os interesses falam muitas vezes mais alto que o patriotismo. Os desentendimentos em democracia tratam-se em sede própria, mesmo que seja uma democracia jovem e inexperiente. Os lideres militares e politicos sabem disso. Será que os empresários não estudaram ? Deus os ajude.

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Portugal deixou as ex-colónias numa situação privilegiada em relação aos países vizinhos... Eles, os novos dirigentes é que destruiram tudo e continuam a destruir. No caso de Timor é visivel o prazer que ELES têm em destruir os bens e matar as pessoas... Assim não dá...

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

E eles até que já estavam bem "acomodadinhos" ao lado dos irmãos da Indonésia,mas não, tinham que ser outra vez os portugueses a criar o caos e a desgraça...Afinal quem é Xanana, quem é Ramos-Horta, Mari Alcatiri e tantos outros? Só deste modo dão nas vistas, caso aglutinados na Indonésia eram mais uns iguais a milhões de outros!

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O hediondo acto bárbaro cometido por Reinado e o seu grupo era previsível, pois há mais de dois anos é k ramos Horta e Xana na não tiveram inteligência suficiente em resolver aquele imbróglio. Bastava dar a cada ex-militar revoltosos uma subvenção e mandar para fora o Reinado, oferecendo-lhe algum cargo. Será difícil fazer-se isso?

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Com a "limpeza" desse dito Reinado que não falava e desconhecia a lingua oficial do seu País, oxalá agora Timor-Leste possa enveredar pelo caminho da Paz e do desenvolvimento.Há que impôr a ordem para que a paz seja garantida!...

terça-feira, fevereiro 12, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas que paz?
Um bocado de terra que não tem condições para ser independente?
Mesmo com o petróleo que está nas mãos dos australianos.
Não temos nada a fazer em Timor.
A GNR não está la a fazer nada, apenas a dar despesa. temos necessidades de segurança interna aqui.

Reinado não é diferente de Ramos ou de Xanana, foram responsáveis pela morte de milhares de timorenses em 75. A história não se pode apagar, ou os massacres só são aceitáveis se executados pelas "esquerdas".
Os 70 milhões que Mao matou, os 60 milhões que Estaline assassinou, entre eles muitos mais judeus que Hitler mandou para os campos de concentração são politicamente correctos?
Ora a memória está um bocadinho alojado de um sólado do cérebro?

terça-feira, fevereiro 12, 2008  

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