sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Proteccionismo para nós, mercado liberalizado para os outros


Mais de 200 mil camponeses protestaram na semana passada, na Cidade do México, contra os efeitos devastadores da política agrícola do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), assinado em 1994. O tratado, negociado pelo México pela administração de Salinas de Gortari, permitiu a liberalização do comércio agrícola regional.
O processo foi gradual (14 anos), sem que os Estados Unidos cumprissem o espírito e a letra do acordo - eliminação progressiva dos subsídios.
Assim, protegem artificialmente a falência da sua política agícola, atirando para a pobreza e a exclusão milhões de agricultores dos países subdesenvolvidos.
Passado o prazo estipulado, a partir de 2008, o comércio agrícola no espaço Nafta deveria beneficiar da tarifa zero.
Contudo, a liberalização vale apenas para o parceiro mexicano.
Naquele período os EUA nunca pararam de aumentar os perversos subsídios promovidos por sua Lei Agrária (Farm Bill).
Apelidar de economia de mercado e livre comércio um sistema sustentado através de subsídios ilegais e unilaterais é uma falácia.
Fraude e má-fé seriam termos mais adequados.
Em 1994, as tarifas do milho praticadas pelo México ultrapassavam os 200%. Em 2008, conforme o acordo, foram eliminadas.
Em contrapartida, os subsídios dos EUA para os seus produtores do sector cresceram nos últimos 14 anos na mesma proporção.
O mundo rural mexicano e o país hispânico-americano são vitímas de uma fraude com consequências sócio-económicas desastrosas.
A «liberalização» cumprida pelo México resultou no seu desarmamento fiscal e alfandegário.
A concorrência desleal dos produtos americanos liquidou a produtividade agrícola do país, aniquilou centenas de milhar de explorações, fez explodir o desemprego rural e aceleraram o êxodo dos “novos pobres mexicanos”, para as cidades do país e, maciçamente, como imigrantes ilegais para os EUA.
O alcançe e gravidade da crise são enormes pois um dos produtos agrícolas mais afectados pelo Nafta é o milho, componente tradiconal e básico da dieta alimentar mexicana.
Porém afectam com igual dureza o leite, o açúcar e o feijão.
Todos estes produtos e respectivas cadeias de valor são copiosamente subsidiados pelo governo Bush/Cheney, ampliando a perversidade da fraude.
Na entretanto defunta Alca - Área de Livre Comércio das Américas - os EUA propuseram o mesmo modelo.
Não fora a oposição dos países do Cone Sul, com destaque para o Brasil e a Argentina, a competitividade global do sector primário dos dois países charneira do Mercosul, hoje, mais não seria do que uma amarga miragem. (pvc)

A Europa que tanto gosta exige e cede, não existe,
Os comissários são uns paus mandados das grandes multinacionais do sector quimico industrial e agrícola.
Aqui, nesta pequena península da enorme Euroasia, chamada de Europa, há que impor restrições á produção, fazer o set aside e ajudas à não produção e ajudar os que não cumprem os acordos que exigem ao mundo.
O caso acima citado é uma vergonha.
Mas a vergonha se fosse apenas vergonha passaria ao fim de uns dias, o problema foi a dependência criada por este grupo de comissários mordomos do poder do outro lado do Atlântico.
A pressão dos biocombustíveis agora criticados por alguns funcionários de Bruxelas, que já dizem que afinal é poluente, faz antever que a aposta quando pende para um lado que não convém, faz mal ao ambiente.
Assim, o Brasil tem de preservar a floresta e portanto não pode aumentar a área de pastagens, o que liga com o facto de não poder aumentar a produção de etanol.
No entanto os EUA, o Canadá e a Austrália produzem cereais, subsidiados às claras pelos governos federais, contra os acordos que assinaram e que certa Europa do mercado liberal da hipocrisia, agradece, porque compra barato e como o mercado é uma coisa desregulada, bastou haver um inventor de um combustível verde, que polui mais ou tanto como um combustível fóssil, porque não é só a emissão de gases, é também o envenenamento dos terrenos por pesticidas da agricultura intensiva, para de um momento para o outro se provocar inflação a níveis que deixam o BCE sem hipóteses de manobra.
Para além disso deixaram-nos a todos com as calças na mão, excepto aqueles valentes que ainda tiveram a coragem este ano de semear sem subsídios à vista.
Bela Europa constituida por comissários não eleitos e portanto moços de fretes, como o seu presidente que já era um moço de fretes quando do assalto à Embaixada de Espanha.

20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se existem razoes para que a Reforma da AP nao "andam pra frente" tem mais a ver como os Portugueses entendem "como faze-lo" do que da "necessidade de "o fazer". No entanto, isto e, por uns, escamoteadoo o e,por outros, manipolado! Os Portugueses,querem uma melhor Adm Publica.La isso querem! Desejos e aspiracoes nao faltam!!! O tal proverbio de "terem mais olho..."! O problema e como "tapar" todos estes desejos! De onde vira a massa e quem e quando pagara a fatura! O buzilis nao e so como gastar mas de onde vira a massa pra tudo isso! Assim, atirar a culpa por todos "os males" SO pra cima dos Politicos ,como o artigo o faz, e escamotear o problema!E,a "bit silly"! E varrer a questao ,complexa,e nao so pelos interesses envolvidos, para "debaixo do tapete" de S. Bento! Assim nao vao la!!Nao so e injusto, como ,afinal, a politica ,quer dizer..votos! E ver a reaccao dos Portugas a tudo o que "cheira" a mudanca, ex, Educacao,FP,Saude etc!Ai e.."Nao me toquem"! Assim um sistema com FP melhor em Portugal?Agora,ja!? So se a UE pagar e"fechar...os olhos"! Como e,tambem, disparate dizer que Portugal foi o "pioneiro" em violar os estafados 3%!Que isso sirva,lindamente, a alguns ...serve!Mas ,nisso, o "chico espertismo" portugues,mais uma vez, prevaleceu! Rematada parolice daqueles,"fools",que teimam em confundir as "guerras" politicas internas com os interesses politico/economicos,vitais e estrategicos do Pais. Sobre isso existe hoje documentacao estatistica que mostra que outros violavam ha anos esse "plafond". Como e que ,por exemplo, a Grecia entrou para o grupo do Euro?Ou fez os Jogos Olimpicos?Foi berrando aos quatro ventos como estes foram orcamentados?Ou de onde vinha o dinheiro?Foi mandando o leader da oposicao a Bruxelas denunciar o Pais acerca dos OE? Tenham do! Eles ( e outros!) chamaram-lhe "investimento" e...CALARAM-SE ,no interesse de TODOS! Comparem resultados! Parem de brincar a Politica ! Parem de confundir o pagode!

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Todos os políticos desde triste cantinho têm usado a técnica do motor avariado; faz-me lembrar um automóvel que perde óleo: em vez de o reparar, os sucessivos governos o que fazem de melhor é ir acrescentando óleo a cada quilómetro. E nós, o mexilhão, é que pagamos o óleo... Isto já é cultural, não vamos lá com esta cambada. Venha de lá o governo Europeu para pôr isto na ordem!

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O "monstro" das despesas públicas de que fala acima foi bem alimentado pelo regime de carreiras dos funcionários públicos que entrou em vigor no tempo de Cavaco Silva. Mas convém que não se fale muito nisso, não é?

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O ilustre Aníbal Barca está zangado com o não menos ilustre Aníbal Cavaco que actualmente é o PR e já foi o PM. Quase...que lhe dou razão. O problema não é dos pobres FP mas dos Varas & Cª !

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Completa ignorância. A geração de biocombustíveis actuais pode até ter um ciclo de emissões globais de gases de efeito de estufa superior aos combustiveis fosseis! A dependencia continua a ser mantida, por exemplo a produção do biodissel no caso da martinfer, todas as semetes se óleo de palma (a principal matéria prima) são importadas! Tudo este dinheiro poderia ser bem investido, mas não assim apenas vai para o bolso de meia duzia de empresas de biodissel e não vai resolver problema nenhum serão agrava-lo.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

1.Um conjunto de questões( demografia,NTI,nova divisão mundial do trabalho,nova org. merc. trabalho)modif. equil.financeiros,modif. rec. energ, água,deslocalização da R&D,etc)fizeram surgir novos problemas que as actuais lideranças não conseguem compreender bem e muito menos dominar,por vários motivos. 2.Então a direita inventou o "choque de civilizações" e a esquerda inventou a "globalização".Estas expressões servem de écrans,de filtros,que quase fazem esquecer os reais desafios a enfrentar. 3.Mas as verdadeiras questões ,concretas,como o envelhecimento acelerado duma Europa onde as Pessoas viverão mais tempo, e o seu efectivo impacto na evolução dos rendimentos nominais e reais dos Cidadãos e suas pensões de reforma estão aí e têm de ser resolvidas por todos nós.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A procura crescente de combustíveis conduziu ao aburdo da transformação de produções agrícolas em biocombustíveis. É evidente que, sendo muito mais rentável produzir biocombustíveis do que alimentos, isto conduzirá rapidamente à subida em flecha dos preços dos cereais e, por arrastamento, da generalidade dos alimentos. O que para muitos parecia, à partida, ser uma boa ideia para reduzir a dependência do petróleo e ajudar a proteger o ambiente corre o risco de se tornar num pesadelo. Parece-me, portanto, urgente a criação de normas para a produção de biocombustíveis que, sem destruir os benefícios que pode acarretar, previnam os efeitos nefastos de uma corrida descontrolada a esta actividade.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A globalização está para os economistas como o paraíso para os crentes. Como qualquer axioma, aceita-se, sem se discutir, logo não se sabe quando começou, nem quando irá acabar, sabe-se que serve para muita gente governar a vidinha. Quanto ao arroz tudo parece mais fácil quem estiver com alguma atenção, constata que o preço do petróleo aumenta diariamente, mesmo sem a utilização de uma folha de calculo tudo parece indicar o que o seu preço cresce exponencialmente, uns dias porque chove outros porque não chove, o seu preço dos ameaça tornar-se numa enorme dor de cabeça para para os crentes da globalização e uma verdadeira globalização da miséria da fome e da violência para os povos do mundo

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tenho dificuldade em perceber como é que um produto, para o qual é necessário plantar,tratar,colher e processar, pode competir com todo o outro tipo de combustivel.A unica explicaçaõ é mão de obra miserável ,ou batota nas taxas.Faz lembar quando, na CEE se subsidiava vinha ,cujo excesso de produção era destilado para alcool, muito mais caro que o petroquímico.Paga Zé...

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A ONU tem sido mais conhecida pelo enorme desperdício de recursos, escândalos, ineficiência a todos os niveis, incapacidade de prevenir conflitos, incapacidade de se fazer respeitar. Todos nos lembramos do triste papel que os soldados da ONU fizeram no Líbano, assistindo pacatamente ao armamento do Hezbolah quando a sua missão era precisamente evitá-lo, precipitando assim a guerra com Israel. Confiar na ONU para produzir regras que sejam aceites em matéria de bioenergia, só se essas regras vierem ao encontro das grandes organizações interessadas no negócio! A ONU parece uma organização que se mantem à falta de melhor, que se usa quando convem e se esquece quando não convem. Ainda está para se ver qual o papel dos biocombustíveis, mas um produto baseado na agricultura, quando as populações fogem dela logo que possam, sendo um sector largamente dependendo dos caprichos da natureza, não parece ter grande futuro como gerador de energia. Será sempre um recurso marginal. Não será por aí que o problema de escassez de energia se vai resolver! Melhor pensar desde já em investir em investigação e domar a energia nuclear! Mais cedo ou mais tarde, lá se irá parar!

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não é absolutamente necessário haver postos de abastecimento de gás natural para veículos. Basta adquirir um COMPRESSOR DOMÉSTICO para se encher o depósito de gás natural do automóvel (ver www.phill.com). Tem o tamanho de um esquentador e instala-se numa garagem. É produzido no Canadá e já é utilizado pelo menos na Califórnia, por iniciativa do ecológico governador Arnold Schwarzeneger. Se a casa tiver tarifa de aquecimento de gás natural (54 cents/m3 com Iva na Lisboagás por ex.), sai um bocado mais barato do que o gasóleo e o GPL. Além disso, não é invulgar os veículos turbo-diesel terem desagradáveis e custosas avarias nos turbos e nas bombas injectoras de gasóleo. Os motores bi-fuel gasolina/gás natural são fiáveis e o gás ajuda na conservação do motor.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Bruxelas calcula que a procura de matérias-primas para a produção de biocombustíveis aumente, mas prevê que sejam necessários vários anos até que o desenvolvimento destes combustíveis ecológicos tenha um impacto na produção cerealífera comunitária.

Segundo a CE, citada pela agência Lusa, o cultivo para biocombustíveis "deixará de ser uma saída de mercado marginal" a partir de 2010. Dentro dos mercados comunitários, a venda de cereais crescerá ligeiramente graças à procura emergente de bioetanol (combustível a partir de álcoois ou açucares agrícolas) e biomassa, assim como as iniciativas empreendidas pela UE.

Os líderes da UE concordaram em impor um uso mínimo de biocombustíveis, de maneira que em 2020 estes represente 10% do consumo de energia nos transportes.

Em geral, a CE calcula que a renda agrícola terá uma evolução favorável a médio prazo e poderá crescer 21% entre 2006 e 2014, ainda que este aumento "esconda" diferenças entre os rendimentos dos agricultores dos países que entraram na UE antes de 2004 e os 12 que se incorporaram depois do Centro e Leste da Europa.

Após a cimeira UE/Brasil, realizada a 4 de Julho, em Lisboa, a Comissão Europeia promoveu uma conferência mundial sobre biocombustíveis, na qual participaram o presidente do Brasil, Luís Inácio "Lula" da Silva, o presidente em exercício da UE e primeiro-ministro português, José Sócrates, assim como académicos e representantes de companhias do sector.

Segundo a Comissão europeia, a procura de rações "estancará" e baixará ligeiramente devido ao aumento de resíduos de proteínas vegetais procedentes da produção de biocombustíveis, que serão empregues para a alimentação animal.

Bruxelas prevê que o sector das oleaginosas aumentará a produtividade, devido a melhores condições nos mercados mundiais e ao aumento da procura de biodiesel (combustível ecológico obtido de gorduras vegetais). Embora a UE vá contar com um aumento de produções como a soja, colza ou girassol, continuará a ser um importador líquido nos próximos sete anos.

Quanto ao sector do açúcar, a Comissão augura um "período de transição" até 2009, durante o qual haverá um alto nível de existências, até que as indústrias se reestruturem, se liberalizem as importações de países menos avançados e se expanda a indústria dos biocombustíveis.

Nas produções animais, as perspectivas da CE são "relativamente positivas" para o sector avícola, porcino e os mercados lácteos, enquanto que cairá o sector do gado vacum. O consumo de carne por pessoa na UE sairá da crise a causa da gripe aviaria e aumentará em 3,2% até 2014. Também se prevê uma queda da produção de carne de cordeiro e de caprinos.

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Julgo que uma das desvantagens é a reconversão da produção agrícola para Cana de Açucar, pois os preços elevados relativamente a outros produtos agrícolas, induzirão os agricultores a abandonar produções agrícolas alternativas. A outra questão que se levanta é: na produção de etanol, e na sua queima, não há produção de gases de efeito estufa?

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ha presidentes que nem falar direito sabem, quanto mais escrever sobre.. biocombustiveis. Ha presidentes que so foram eleitos porque a maioria da populacao era analfabeta quanto eles.. Isto aplica-se no Brasil, como em 1986 em Portugal, quando este povo analfabeto elegeu por engano alguem para presidente.. Nestes casos, mais vale dizer: viva a Monarquia!

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

1. Como de costume os eleitores são pouco importantes para os nossos políticos (e alguns comentadores). O importante é construirem a SUA Europa. 2. Já existem muitos PDA que são telefones, servem para ouvir música e para ligação à internet. O iphone será no máximo um pouco melhor que a maioria (e um pouco mais caro).

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A Organização dos Países Expoertadores de Petróleo (OPEP) revelou em Viena que o aumento dos biocombustíveis e do gás natural, bem como o incremento do número de produtores que não integram a Organização, vão afectar a procura de petróleo junto da OPEP.

No relatório "Perspectiva mundial do petróleo 2007", citado pela Lusa, a organização calcula que, em 2010, produzirá 30,2 milhões de barris por dia, ou seja, menos do que os 31,1 que produzia em 2005.

Isto apesar de prever que o consumo vai aumentar, o que significa que serão os países exteriores á OPEP a dar resposta a essa procura.

A OPEP mostrou-se ainda preocupada com aquilo que designa por fontes de energia "não convencionais", que a organização reconhece como estando em crescimento e que acusa de funcionarem como factor de distorção do mercado.

Aparentemente insegura quanto ao futuro da sua quota de mercado, a OPEP criticou sobretudo os biocombustíveis, cuja sustentabilidade ecológica e social pôs em causa, alegando que a sua utilização generalizada terá efeitos na qualidade do ar dos ambientes urbanos que ainda não foram devidamente estudados.

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Apesar dos elevados preços do petróleo e do gás, o 'Energy Outlook 2007' refere que a procura mundial de energia vai continuar a aumentar.

Prevêem, contudo, que os elevados preços possam abrandar a procura de petróleo e de combustíveis líquidos após 2015, estimando-se que a quota destes produtos no total da energia consumida passe dos 38% em 2004 para 34% em 2030.

Em contrapartida, espera-se que a quota do gás natural, carvão e energias renováveis aumente neste período.

O consumo de combustíveis líquidos deverá aumentar fortemente, devendo atingir os 118 milhões de barris por dia, em 2030, face aos 83 milhões barris diários registados em 2004.

A China e a Índia deverão ser responsáveis por quase metade do aumento do consumo estimado em mais 35 milhões de barris diários em 2030. Desses 35 milhões de barris que serão necessários, 27 milhões deverão ter origem nos recursos convencionais, com 21 milhões oriundos da OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - e 6 milhões dos países fora da OPEP.

Espera-se ainda que 8 milhões de barris por dia tenham origem em recursos não-convencionais como biocombustíveis e combustíveis sintéticos.

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

acho que os biocombústiveis são uma solução a curto prazo, em termos ambientais e económicos. Portugal continuará dependente do exterior para obtenção da matéria prima energética, a não ser que os nossos latifundiários estejam dispostos a baixar o preço para competir com o de países com bastante superior capacidade de produção. o Governo deveria olhar a longo prazo e investir nas fuel cells, carros electricos e/ou a hidrogénio

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

So faltam automoveis mais baratos e claro que nao deveriamos esquecerem as outras energias (baterias recarregaveis, fotovoltaico...) mesmo se o estado vai querer continuar a manter as fontes de rendimento fiscais que sao os combustiveis. Se rapidamente os carros em Portugal utilizarem como ja ê caso no Brasil essencialmente combustiveis renovaveis em maioria sera sempre melhor que utilizar um derivado do petroleo que nao e renovavel e ê pior para a saude e ambiente

sábado, fevereiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A bem do Planeta, acho bem que uma empresa tão importante para os Portugueses como a Galp, tenha uma consciência Ambiental activa, neste caso produzir um substituto aos combustíveis fósseis. No entanto no âmbito Social, sugiro o apoio aos pequenos produtores de biodiesel (dois mil litros diários), porque não ajudam o escoamento da sua produção de biodiesel e da glicerina? Gostaria de ter uma resposta à minha sugestão.

sábado, fevereiro 09, 2008  

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