segunda-feira, março 10, 2008

Avulso, sem embalagem individual e sem princípio de causalidade (2)

«O abrandamento que se sente no sector da construção de habitações em Espanha, que será muito superior a curto prazo, vai levar a que cerca de 30 mil portugueses deixem de ter trabalho no país vizinho», refere o sindicato, num documento distribuído aos jornalistas.
O sindicato alertou ainda que «uma parte destes trabalhadores não vai ter direito ao fundo de desemprego e que outros apenas terão direito a uma parte porque não faziam os respectivos descontos legais pelo salário que ganhavam na realidade».
A estrutura sindical recordou ainda que, devido à «grave situação» que se vive no sector da construção civil e obras públicas em Portugal, cerca de 90 mil portugueses foram procurar trabalho em Espanha.
A crise no país vizinho, segundo o sindicato, vai afectar especialmente o distrito do Porto, de onde é oriunda a maioria dos portugueses que trabalham actualmente na construção civil em Espanha.

«É preciso evitar a miséria, a violência, o endividamento de muitas famílias e o aumento do número de desempregados«, defende o sindicato, para quem a resolução do problema passa pelo lançamento de novas obras de construção civil.
Nesse sentido, considerou que »o Ministério das Obras Públicas devia ter atenção a esta realidade e efectuar o lançamento de novas obras tendo em consideração a evolução do sector e não continuar a lançá-las tão espaçadas no tempo«.

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Com o que sinto no presente e com a visão que tenho do meu futuro, a minha resposta é simples, em termos de consumo: reduzi-lo e o que tenho mesmo que comprar, fazê-lo pelo melhor preço. Por isso disse adeus ao meu hipermercado onde era cliente, desisti de 2 revistas técnicas em que era assinante, passei para um seguro automóvel bem mais barato e desisti de ser sócio de uma associação de automobilistas, desisti de assinar as revistas de uma associassão de consumidores, mudei de operador de telefone fixo, etc.

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu segui os passos do Gomes,anulei a minha assinatura na revista DECO, na TOC(uma vez que não trabalhava como tal),cancelei TV cabo, não comprei roupa nem sapatos este ano reduzi ao maximo os meus gastos e mesmo assim vivo pior, são os frutos do neoliberalismo que tira na Europa para dar na China/India onde sabemos não haver legilação laboral nem ambiental por isso vale tudo,estamos deste modo a destruir a nossa sociedade e a ajudar a destruição do planeta!

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu fiz exactamente o mesmo que Gomes e Sofia, ou seja apertei ainda mais o cinto .-Só espero chegar vivo ás próximas eleições legislativas para poder mudar também o meu voto, é que já chega de neo-liberalismo.

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É de ponderar a entrega da gestão do Estado a gestores privados competentes, regulados e controlados por entidades publicas. Acabar com esta governança de lobbies e politicos incompetentes e pensar em novas formas de administração do país. ´ Esta ideia assusta-me, mas pelo que se vê no governo e na oposição... Até me fico a questionar: e se... ;)

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Belmiro de Azevedo tem toda a razão, o Estado cobra impostos de qualquer jeito, faz as contas tal qual o merceeiro, só que por este andar, os contribuintes exauridos deixam de consumir, portanto deixa de ser necessário produzir. Como se isso não bastasse lá estão os bancos a EDP as C.Municipais a Galp e outras a raparem-.nos os restos dos tostões. Só temos duas ipóteses, ou emigramos os morremos à fome.

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Aqui ao lado, o PSOE de Zapatero tem tempo e alma para acompanhar a vida das famílias e as suas dificuldades. Por cá, o Nosso PM e o seu tecno-PS estão-se marimbando para a rapaziada. Bonito-bonito vai ser vê-los, com lágrimas de crocoidilo, a pedir um voto de confiança em 2009 ! Inicialmente, espremem-nos. Depois...

terça-feira, março 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

será que o nosso governo vai ajudar as famílias mais desfavorecidas como a vizinha espanha,isto seria um bom exemplo para portugal bem haja.

terça-feira, março 11, 2008  

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