domingo, abril 13, 2008

Afinal o que foi dito em 2007 verificou-se, chamaram-nos de tudo...

A insustentável leveza da verdade ou lá o que isso seja… Título antigo e de arquivo

“Os mercados são moldados por expectativas humanas, os seus comportamentos não são passivos de previsão racional.
As forças que movimentam os mercados não são processos mecânicos de causa e efeito. São aquilo que George Soros designou por “reflexões interactivas”.
Dado que os mercados são constituídos por interacções entre crenças altamente inflamáveis, não são capazes de se autoregular.
De acordo com a teoria económica corrente, podemos compreender a economia como compreendemos um maquinismo; mas as sociedades humanas estão em permanente flutuação e mudanças.
As instituições sociais são formadas de convicções humanas; um rectângulo de papel serve de dinheiro apenas enquanto acreditamos que é dinheiro; de outro modo, é apenas uma curiosidade. As teorias que procuram mecanizar os mercados deixam de lado o facto mais importante: eles são ficções construídas pela imaginação e pelas expectativas humanas.
Em particular nos mercados financeiros, as nossas expectativas sobre o futuro entrechocam-se. Os mercados financeiros não tendem para o equilíbrio.
O excesso é o seu estado normal.
Esta volatilidade no âmago das instituições financeiras liberalizadas dá origem a uma economia mundial organizada como um sistema de mercados livres essencialmente instáveis.
Os que crêem que os mercados livres nos permitem formular expectativas racionais sobre o futuro vêem a longa expansão económica americana desde o início dos anos 80 até ao presente como prova de que os ciclos económicos são uma das bárbaras relíquias da história.
Estão confiantes em que as economias que se submetem às exigências do consenso de Washington não precisam recear as súbitas contracções e longas depressões que as sacudiram no passado.
Allan Greenspan, presidente do Banco Central Americano ( Federal Reserv Bank ), credibilizou o conceito de que os ciclos económicos estão obsoletos.
Até 1989 Greenspan acreditou que os mercados livres se enraizavam na natureza humana e que apenas a tirania poderia evitar que o resto da natureza humana os abraçasse.
É louvável que Greenspan, numa conferência no Centro Woodrow Wilson em Junho de 1997, tenha confessado que após 1989 descobriu que « muito do que tomámos por verdadeiro no nosso sistema de mercado livre não se devia à natureza, mas à cultura. O desmantelamento da função de planificação central não estabelece automaticamente, como alguns supunham, o capitalismo de mercado».
Greenspan reconheceu a importância das normas culturais na sustentação dos mercados livres. Mas que cataclismo no mercado será preciso para convencer Greenspan de que uma «nova era» de crescimento estável é apenas um mito?
O laissez-faire global pode sucumbir no meio de uma crise ingerível dos mercados bolsistas e das instituições financeiras.
A enorme e praticamente obscura economia virtual dos derivados financeiros aumenta os riscos de uma ruptura sistémica.
Como reagiria a sociedade americana desunida a um colapso bolsista como o que ocorreu no Japão no início dos anos 80?
Hoje, uma ruptura dessa dimensão desencadearia convulsões económicas e sociais de grande escala nos Estados Unidos. I
ndependentemente de outros presságios de um tal evento, podemos ter a certeza de que mais ninguém falaria da utopia do governo minimalista.
O regime internacional dos mercados livres não poderia sobreviver a uma convulsão económica no seu epicentro.”

John Gray in “False Down”

Este filósofo e professor de Pensamento Europeu na London School of Economics é um visionário. Escreve regularmente no The Guardian

Notícias do que é negado todos os dias, porque tudo está bem, tudo vai bem, no emprego, no crescimento nos deficits, nos mercados financeiros e nas economias:
Porque no te callas ombre!
Gritava o descendente do Afonso XIII que nos queria anexar, com o apoio dos republicanos da I República, a Chávez, um alegre sucessor de Fidel que serve perfeitamente os desígnios dos mesmos deixaram morrer chacinados os marines na Baía dos Porcos, não deixando descolar o apoio aéreo, para que Kennedy mais tarde fosse assassinado, e para que se convencesse a frente interna, tão necessária, para elevar de 23 000 para 650 000 homens no Vietname, porque tal como temia Ike, no seu discurso de despedida, o aparelho militar industrial funcionasse, não em prol do povo americano, mas em prol de meia dúzia de famílias que dominam esta grande potência por dentro.

O banco americano Wells Fargo, o quinto maior do país, revelou ter registado um prejuízo líquido com créditos de 6,4 mil milhões/bilhões de dólares (0,77%) , no terceiro trimestre. A Fargo é credora de 83 mil milhões de dólares em empréstimos hipotecários de vário tipo. A queda dos preços do mercado imobiliário e o não pagamento das prestações dos contratos hipotecários de alto risco - «subprime» - foram as principais razões apontadas pela empresa para resultados que analistas da imprensa financeira americana - Forbes, Wall Street Journal, Bloomberg, Yahoo Finance - consideraram “desastrosos.”
O presidente-executivo do conselho de administração (CEO) do Wells Fargo, John Stumpf, citado pela Bloomberg, afirmou que “esta é a pior crise imobiliária desde a Grande Depressão [1929].” Stumpf advertiu que os prejuízos do Wells Fargo poderão aumentar no quarto trimestre e continuarem “elevados” durante 2008. “É complicado garantir quando estaremos definitivamente bem”, afirmou.

Como temos referido desde Setembro, a crise dos mercados financeiros globais, particularmente nos Estados Unidos e na Europa, está a revelar-se não como um “problema específico de um pequeno segmento do mercado” - hipotecas imobiliárias de alto risco «subprime» - mas antes como parte de uma crise sistémica.
Por enquanto, com consequências ainda imprevisíveis na economia real.

Nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, França, Suiça e noutros países europeus e asiáticos estima-se que, desde o início de 2007 o sistema bancário global já contabilizou nos seus balanços, prejuízos superiores a 100 mil milhões de dólares.

O banco britânico Barclays, um dos maiores da Europa, anunciou ontem (quinta-feira) prejuízos de USD 2,7 mil milhões/bilhões (mm/bi), relacionados com incidentes de créditos hipotecários norte-americanos de baixa qualidade - «subprime» - e alto risco. A principal vítima foi a divisão de investimentos Barclay’s Capital. Aquele montante refere-se apenas às amortizações assumidas nos balanços do terceiro trimestre.
Vários articulistas e analistas do Financial Times oscilam as opiniões entre o forte cepticismo e a luz ao fundo do túnel.
As declarações do presidente executivo do Barclays Capital, Bob Diamond, não foram alheias à manifesta discrepância das análises.
Diamond admitiu que o mercado vai precisar de muito mais tempo para superar os problemas com os créditos “subprime”.
Outro factor de desconfiança residiu na recusa do Barclays em comentar se revelaria novas perdas com aquele tipo de créditos noutras áreas operacionais do banco.
“A escala de perdas certamente não está em linha com o pior cenário que alguns estavam prevendo. Em vez disso, o Barclays Capital como um todo melhorou seu desempenho na comparação com 2006″, afirmou Richard Hunter, analista da Hargreaves Lansdown Stockbrokers. Em contrapartida Alex Potter, analista da Collins Stewart foi mais cauteloso: “Não podemos afirmar categoricamente que este é o fim do rebaixamento do valor dos activos, mas dá mais alguma confiança.” Robert Sage, do conglomerado financeiro americano Bear Stearns, porém integrou a equipa dos cépticos: “Nós não acreditamos na possibilidade de que os proveitos do Barclays possam melhorar.”
http://www.lawrei.eu/mranewsletter/
Este artigo foi publicado quando muitos atacavam só pelo facto de se dizer que a bolsa era uma roleta, e que os senhores que ganhavam ordenados escandalosos e que foram despedidos, por pura incompetência ou por causas mais escabrosas, deveriam andar a varrer as ruas.
As notícias agora são novas e piores!
Whitney Tilson, fundador da Tilson Mutual Funds e colunista do jornal britânico Financial Times advertiu recentemente para o perigoso impacto financeiro global relacionado com a escalada das taxas de juro variáveis e o incumprimento de contratos hipotecários de alto risco - subprime - que poderão atingir dimensões dramáticas em 2009/2010.
George Soros, no livro lançado este mês «The New Paradigm for Financial Markets: The Credit Crisis of 2008 and What It Means», alerta para outra bomba-relógio de consequências imprevisíveis - Credit Default Swaps/CDS - instrumentos de securitização de riscos relacionados com empréstimos multimilionários contraídos por grandes conglomerados globais.
Soros, um especulador visionário que virou lenda ao lucrar 1 000 milhões de dólares num dia, com o ataque à libra esterlina e à política monetária do Banco de Inglaterra, em 1992, defende que “o pior ainda está para vir”.
Em sua opinião a desconfiança dos bancos em fazerem empréstimos entre si (mercado interbancário) e a recessão em que mergulhou a economia americana vão deprimir o «zilionário» mercado dos CDS’s.
Quando os incumprimentos dos primeiros grandes contratos começarem a acontecer, provavelmente já neste semestre, Soros mostra-se céptico que os devedores paguem as dívidas e que muitos dos bancos credores consigam sobreviver.
Dados recolhidos pelos analistas dos mercados bancários BCA Research, num estudo recente, corroboram com as visões pessimistas de Soros e Tilson.
Como exemplo referem o desconhecimento das posições financeiras das seguradoras hipotecárias federais Freddie Mac and Fannie Mae, na prática organismos operacionais do governo dos EUA no mercado financeiro imobiliário.
Ambas estão muito expostas aos contratos subprime e começam a dar sinais de apuro face ao rápido crescimento das penhoras de habitações por os mutuários não terem dinheiro para pagar as prestações mensais.
“No nosso cenário mais optimista, os prejuízos de ambas, em 2008, relacionados com hipotecas de má qualidade, ascenderá a cerca de USD 24 mil milhões/bilhões (mm/bi)”, estimam os analistas.
A confirmar-se a previsão, isto equivaleria a cerca de 30% do capital social das duas agências, em 2007.
Por cá tudo bem.
O TGV com apeadeiros vai ser feito e uma ponte sem necessidade vai ser feita. Entre as duas vai criar-se uma barragem natural por assoreamento e tudo está bem.
De ferroviária passou a rodoferroviária.
O aeroporto que não faz falta vai ser feito, somos de facto o país dos oásis e do homem do leme, estamos tramados, a loucura está fora de Rilhafoles e vão surgir mais novos ricos à nossa custa.
Espanha resvala e nós estamos encurralados...

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25 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não me parece que nos tempos que correm e que irão correr, o povo português venha a votar na direita.Parece-me mais normal que o povo venha a votar na esquerda , mas mesmo na esquerda, e então é que se vai ver o que vai acontecer com o desenvolvimento , com o investimento com as finanças e com a economía.Vamos a ver , está tudo em jogo , mas não me parece que o futuro venha a ser muito interessante.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não ha dúvida que o CDS é de direita e o BE e PCP de esquerda. E os 2 partidos do chamado "centrão"? Eu tenho para mim que o Governo ocupou o centro direita e que uma grande parte dos seus apoiantes são mesmo ex -votantes do PSD e CDS. Quanto ao PSD vai do centro direita até à esquerda. Para mim a grande divisão que LFM devia acentuar é a divisão entre o neoliberalismo (redução do deficit acima de tudo, privatização sempre que possivel, investimento público nem pensar, proteger os ricos e tributar bem os pobres) e keynesianismo ou, porque este termo é demasiado técnico e redutor, social democracia. Como tem feito a Espanha e a Madeira, com o sucesso que se sabe. P.S. A grande diferença fiscal com Espanha está só no IVA e no ISP. LFM tem carradas de raza-ao quanto à falta de pluralidade na TV, quanto ao abandono do interior, etc. O estilo dele é ir devagarinho e sem berrar. Ele vai chegar ao poder!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Na Alemanha o problema esta até presente nas insónias das pessoas. Os mais velhos com o seu voto dominam os mais novos e até os politicos. Portugal, é o mesmo. Quem quizer ganhar eleições tem que passar por muito lar, e conquistar a confiança da terceira idade. Os votos da esquerda são da geração que votou pela premeira vez depois de 25 de Abril. Que agora estão na fase de idade dos conservadores alemães, que dão seu voto aquem lhes garantir qualquer coizinha. Os jovens, e os mais jovens como estão deslocados das suas origens pouco votam. Para dar volta a isto só se colocarem os 5 milhões de emigrantes a votarem nos destinos politicos em Portual. E como faze-lo? Via electronica como se fazem as coisas serias e modernas.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Socrates está a vender uma imagem ao país, como se fosse capaz de chegar às eleições. Isto, porque tudo são rosas, maravilhas, mas os indicadores são impla caveis, como a inflação que faz estragos nas donas de casa. Contra isto não existe powerpoint que resista, no ultimo trimestre deste ano, vamos ver onde está ou para onde vai Socrates!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Infelizmente a realidade está ai, mais um governante passou, o pouco de confiança e de estabilidade economica que a UE parecia ter trazido a portugal, evaporou em show off the "subsidios, formações, obras" agora, estamos sem dinheiro para pagar a fatura, e mesmo assim os nossos governantes contiuam a sacar o que podem e não podem, o problema maior e que a maioria sabe que nem a direita nem a esquerda existe solução enquanto o lugar de governante ser um TACHO. O triste é que são poucos aqueles que viveram na era fachista que agora a criticam, será que o excesso de democracia não deu cabo do Nacional...... ps- já agora qual é o negocio do tratado da lingua, que vamos ganhar em perder o Portugues e ficar com uma mistura de pretoguesbrasuca, ai tem negocio ai tem tem....para uma pequena minoria

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Como é possível nos dias de hoje falar em esquerda e direita! Na situação actual o PS está á direita de todas as ditas direitas... A grande base eleitoral do PSD não tem nada a ver com a direita apregoada pelos partidos "esquerdistas". Seria interessante que alguém descrevesse o eleitor típico do PSD, que se comporta, em geral, com uma pessoa solidária e trabalhadora e porque não de uma esquerda verdadeira. OBS. Português típico de pessoa de esquerda e socialista:Dr. Jorge Coelho

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Direita temos desde o Afonso, não não, não é o do condado é o Henriques e veja no que deu. Oitocentos e setenta anos de ATRASO! Acha pouco? Ainda quer mais? 3ª Regiões Espanhola? Você está no seu perfeito juízo? Eh pá, já nem a entrada na EU nos safa desta epidemia ou será que isto é maldição heriditário? Será que com esta idade vou ter que imigrar para me livrar deste "fado"?!!!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ao VL: 870 anos de atraso? Está completamente louco? Acaso já se esqueceu que Portugal era um dos países líder da Europa no século XVI? Os descobrimentos, conquista de Ormuz, o Brasil e o domínio do Índico por 100 anos foram "um atraso"? O pior cego é o que não quer ver...

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O país está é saturado à direita, uma vez que a tal esquerda moderna que o sr José Pinto de Sousa tanto apregoa, será quanto muito a direita moderna, mais radical que a direita tradicional. Basta estar atento e ver o que se está a passar neste momento a vários niveis!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ao Keoland: Não sei que História tem andado a ler, mas se se refere ao descobrimento do caminho para a India isso é verdade, mas o que é que isso tem a ver com o atraso em que os portugueses, em geral, sempre têm sido forçados por quem os liderou a viver? Não estou a falar das elites, essas ainda hoje vivem à GRANDE. Nas descobertas os portugueses morreram que nem "tordos" mas os seus filhos e as suas viuvas ficaram ao deus dará por essas "bouças" fora. Se quiser falar das riquezas conseguidas concordará, penso eu, que serviram para enriquecer a coroa e a nobresa, possibilitando-lhe o esbanjamento e o enviando de embaixadas FAUSTOSAS ao Vaticano, e nada mais, escolas, vias de comunicação desenvolvimento do país e até "matar" a fome às populações não consta em lado nenhum da nossa história. A Holanda substitui-nos nessa tarefa e aplicou os rendimentos a fazer diques, educou a sua população e tornou-se num país rico e educado até hoje; - certamente não quer que lhe avive a memória do que passou com o ouro do Brasil, pelo sim pelo não dou-lhe apenas algumas dicas: Fizeram o covento de Mafra e o Aqueduto das águas livres em Lisboa, o grosso das Remessas foi parar aos ingleses que com ele fizeram a sua (deles) Revolução Industrial, se quiser posso continuar com os Subsídios da EU e outros.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ao VL: refiro-me ao facto de Portugal ter sido, na verdade, um excelente país na Idade Média (nunca tivemos senhores feudais agressivos como no resto da Europa, por exemplo) e de termos liderado a Europa nos séculos XV e até meados do XVI. Mesmo no XVII, os nossos navios chegavam a ser exibidos pelos ingleses em Londres, por serem tão avançados. Só a partir de Filipe III é que a coisa deu para o torto. Bem ou Mal, o nosso país não esteve atrasado durante 870 anos. No máximo, temos 450 anos de atraso, nunca mais do que isso.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

As políticas e os políticos avaliam-se pelos resultados.Deixou de se discutir ideias e doutrinas. Está tudo falsificado.Fala-se à esquerda mas vive-se à direita.O Soares diz-se pelos pobres mas tem um colégio para os ricos. O Coelho dizia-se de esquerda e anticapitalista mas vendeu a sua influência política à Mota Engil. Já não faz sentido falar em esquerda e em direita mas sim em gente séria e não séria, competente ou imcompetente, de palavra ou mentirosos, honestos ou desonestos. Não acreditem no que eles dizem mas no que fazem.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A laranja até na árvore está a murchar.Mas com ajudantes tipo Ribau,a anedota Gomes da Silva,um tal Pedro Duarte para a educaçâo,e mais uns quantos Santanetes!!!.Se o Chefe é fraquissimo os ajudantes sâo péssimos.Com esta gente a governar o País íamos direitinhos para a 4ª divisâo distrital,e com certeza com jogos sem espectadores.Deus nos defenda.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

...prezado Keoland...(eu nem sei porque ainda perco tempo e energia comisto!!) antes de mais meus pesados pêsames pela sua “quase” morte cerebral...o mais engraçado é que para arrematar ainda diz “O pior cego é o que não quer ver...” A Tugalandia de seu nome Portugal, efectivamente foi poderosa em outros tempos...navegou por mares nunca antes navegados, espalhou a língua portuguesa pelo mundo, descobrio o caminho marítimo para o Brasil e India etc, etc, etc. O grande problema é que sempre teve em cargos de poder patos bravos e totos deslubrados que antes de terem uns tostões eram uns mortos de fome, já para não falar na nossa ridícula nobreza...o “sangue azul” alguns deles ganharam o titulo a pala de muito carinho que dispensavam ao traseiro dos reis...sua competência e visão era praticamente nula (tirando alguns casos de exceção), ao olhar para a nossa historia contemporânea vemos que muito pouco se alterou...a Tugalandia é um pais com uma assustadora falta de visão, deixou escorrer entre os dedos oportunidades que a nossa vizinha Espanha agarrou e que Inglaterra também sobe aproveitar tirando partido da sua historia enquanto pais colonizador, Ambos os dois paises mantiveram de alguma forma relação com suas ex-colonias, pelo que hoje tem mercados para seus produtos e serviços que vão bem mais alem do seu território nacional...os Tugas ficaram na Tugalandia a ouvir fado e a esbracejar pelo “pe-na-bola”, bater com a mão no peito...isto num território pequeno, sem um mercado com dimensão e ainda com uma mão de obra pouco qualificada...acha que tem motivos de orgulho???

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os 18% à esquerda do PS representam o radicalismo e a utopia de esquerda. 0s 30 e tal% à direita do PS representam pouco mais do que o radicalismo e a utopia de direita. O governo representa o centro e a esquerda moderada e por isso faz as políticas que é necessário fazer num país europeu, mas pobre e periférico, que há 3 anos estava quase na bancarrota, que enfrenta circunstâncias externas desfavoráveis, como o desvio das ajudas e investimentos para os novos estados membros da UE de leste e sobretudo as consequências desastrosas das políticas dos governos anteriores que não modernizaram sectores vitais como os da educação,indústria,saúde,etc., quando as circunstâncias externas eram mais favoráveis. Agora, deixemos o governo modernizar e estabilizar a economia do país. Só depois será tempo para pensar em alternativas à direita ou até mais à esquerda.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Quanto tempo é que acha que os portugueses tolerariam a institucionalização da usura social como instrumento de gestão. Em Portugal a gestão não é necessária, daí o levado volume de desemprego entre os gestores. De facto, com tão baixo nível de salários qualquer idiota gere uma empresa... E então se for em sectores não expostos à concorrência... Relativamente às intenções de voto até um conservador a quem a vida não lhe esteja a correr bem se sente tentado a votar em partidos fora do arco da governação (PS e PSD).

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Este exercício de equilíbrio não é fácil, nem deve ser para todos. Mas porque ataca a ideologia e a sua forma de expressão, a retórica? O deputado do PCP cumpre o seu dever para quem votou nele, o do PS cumpre o dever de lhe explicar que o governo tem muito pouco influência nas decisões de gestão das empresas. Não vejo mal nenhum nos dois. A retórica e as ideologias podem ser mal empregues, como quase tudo na vida, mas se defende tão bem a Democracia deveria saber que ela, por vezes, é bem chata de aturar. A questão levantada por António Borges soa de facto a mau perder (negócios para o seu ex-banco) e a suscitada pelo deputado comunista soa a repetição, embora ambas sejam vítimas de 2 outros problemas distintos, deixemos a retórica e as ideologias existirem à parte por uns momentos. No caso de ABorges os lóbis não estão regulamentados, logo jogam às escondidas, o que é perigoso. E no caso dos comunistas, se calhar o governo deveria facultar-lhes as cópias dos contratos das empresas que fecham por relocalização. Isto para que se soubesse quem anda a procurar contratos com estado, e por que vias, e para fazer a vida negra a quem outra coisa não merece. Os assaltos ao poder e os assaltos aos nossos trabalhadores ficavam bem mais moderados. Ganhavam talvez juízo que é o valor fundamental que, no fundo, vejo recomendado neste artigo. Excelente, como sempre. Não são os artigos que concordamos que são bons, são-no aqueles que nos põem a pensar, de preferência por nós próprios.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

" Abençoados os pobres de espírito", é uma leitura deturpada da mensagem bíblica,mas que tambem serve aos apoiantes do "socratismo".Talvez não seja dificil fazer a conta da contribuição do betão para o Pib, dos próximos anos.São obras financiadas pelos patos-bravos,que criam empregos para africanos e eslavos , o que cria consumo .E serão pagas pelos nossos filhos e netos ,quando o período "socrático" estiver encerrado.Não foi assim que cresceu o Pib espanhol,tão admirado deste lado?..

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sócrates continua a enganar o povo, sendo o responsável pelo desgoverno que se vai seguir! Não é capaz de enfrentar o povo e assumir os 3 Ds da sua política: Demagogia, Desemprego e Ditadura Orçamental. Agora segue-se o desenvolvimento do betão...será que o país precisa de mais auto-estradas e betão? será que o país precisa de mais centros comerciais? O que nós precisamos é de PRODUÇÂO e INVESTIMENTO REPRODUTIVO.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Somos um povo mazuquista, gostamos de levar porrada e não aprendemos . Será que em 34 anos não conseguimos preceber que entre PS PSD não há diferença ,sào coperativistas ORA AGORA MANDO EU ORA AGORA MANDAS TU , ORA AGORA LEVAS TU ORA AGORA LEVA O POVO a canção é sempre a mesma e a muzica essa até já provoca náuzeas Se queremos continuar levando porrada continuemos com PSP OU PSD dá igualUM UM É SOCIÁL OUTRO SOCIALISTA QUAL É A DIFERENÇA?

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O "ZÉ" tem razão!!!! votem no PCP ou BE, para termos muitas mais obras Públicas, e muito mais emprego Publico!!!!e além de tudo, é neste campo que se situa a honestidade!!!....Pois, acreditem que gostaria de voltar a vêr.....o que já se viu....e foi pouco tempo!!!!! Acreditar no óbvio, é fácil, mas acreditar que é possivel quando há tempestade à vista é que é dificil!!!! Ainda não é "liquido" que a meta do 2,2% não é possivel. E se fôr??? que credibilidade terá toda esta gente? e a oposição ?? e os cientista das finanças???Aguardemos e não façamos contra vapôr, como faz a n/ oposição. Há dados para todos os gostos...

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os bancos colocam os seus empregados no governo e por isso não só raspam nos certificados,para que o Zé volte à banca,como conseguem atalhos fiscais que os outros contribuintes não têm(veja-se o caso escandaloso de pensionistas e deficientes , alvos deste "xuxalismo").Voltámos ao feudalismo bancário do 24 de Abril(este mais vigarista).Solução: abram as portas aos bancos estrangeiros.Já!..

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Algumas notas: 1) O deficit oficial não corresponde ao deficit real, dado que existe muita engenharia financeira (exemplo: dívidas na saúde, Estradas de Portugal, etc); 2)Quanto ao "brilharete", quero-lhe dizer que a Grécia resolveu o buraco orçamental provocado pelos Jogos Olimpicos em menos tempos, sem cair em recessão; 3) Quanto à recessão, nunca se notou durante os últimos 3 anos, aliás o IEFP regista que há 24 meses consecutivos que o desemprego baixa.....

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Atento sempre atento.
Sarcástico quanto baste.
Gosto da discussão sobre a história, mas o exemplo dos "holandeses não lembra o diabo, que é uma figura mais do antigo do que do novo testamento.
As diásporas mandaram muito nas economias.
Sobre esquerdas e diretas ainda me questiono porque se fala ainda nisso.
De facto, quem manda nas eleições e na escolha são os reformados, muitos não pagaram um tostão para isso, nem o suor do rosto, os outros são os que a senhora Câncio vai entrevistar de amostra.
Concordo que Menezes não é o ideal, mas Borges já mostrou o que valia como Cavaco e Leite, vão dar aulas.
O que no curto prazo era necessário:
Entravar o TGV e a nova ponte.
A Espanha existe exactamente devido às autonomias, se houver crise desaparece como a invenção de Tito, salvo as devidas diferenças.
A única autonomia que conheço com sucesso é a da Madeira e só pode ser comparada com a dos Açores.
Por aqui me fico tenho de trabalhar, tenho muita gente à minha espera e começar cedo é o meu lema e aproveitar o sol do fim da tarde, tipo lagarto.
Não se zanguem, poruqe afinal são sempre os mesmos que roubam o sítio...

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Como se vê esticas-te muito.
É política, é economia, é história, é segurança, é brejeirice, é futebol... metes-te em tudo.

Claro vais largando muita asneira pelo caminho.

Quando te limitas a copiar ainda te safas.
Quando começas a pensar pela tua cabeça é um desastre.

segunda-feira, abril 14, 2008  

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