Alternativa
"Os boletins de voto deveriam contemplar um sistema de apostas múltiplas: o eleitor votava em quem queria quer para o governo quer para a oposição.
Tal como se realizam as eleições, a maior responsabilidade pela oposição cabe ao segundo partido, isto é ao grande derrotado, pois os mais pequenos disputam outro campeonato. A liderança da oposição, que até tem estatuto no protocolo de Estado, é um mero prémio de consolação e uma arena para lutas de poleiro em compassos de espera.
Uma sondagem do Correio da Manhã anunciava ontem que o principal partido da oposição, o PSD, está em queda livre nas intenções de voto, apesar do eleitorado estar desiludido com o Governo do PS. Já no fim-de-semana, uma outra sondagem, essa do Expresso, propalava que o PS tinha a maioria absoluta em risco sob ameaça não do partido da reserva governamental mas dos partidos mais à esquerda. E a verdade é que se alguém tem feito oposição que se veja ao actual Governo são sem dúvida o PCP e o Bloco de Esquerda. O PSD, partido de poder, quase sem ideologia, na oposição não existe. O CDS não tem existência para lá da fase marsupial.
Claro que há outra questão em agenda. Como é que o PSD vai fazer oposição a uma política que é afinal a sua e que tem o alto patrocínio de um ancestral grande líder do universo “laranja”? Depois há a questão concreta da liderança de Luís Filipe Menezes, embrulhado em conspirações intestinas, como aquelas em que o próprio terá participado em anteriores lideranças, amarrado a compromissos com grupos e personalidades com algumas das mais desqualificadas figuras do partido e adjacências.
O drama do alterne democrático é que quando falhar o partido cara seguir-se-á o partido coroa."
João Paulo Guerra
Tal como se realizam as eleições, a maior responsabilidade pela oposição cabe ao segundo partido, isto é ao grande derrotado, pois os mais pequenos disputam outro campeonato. A liderança da oposição, que até tem estatuto no protocolo de Estado, é um mero prémio de consolação e uma arena para lutas de poleiro em compassos de espera.
Uma sondagem do Correio da Manhã anunciava ontem que o principal partido da oposição, o PSD, está em queda livre nas intenções de voto, apesar do eleitorado estar desiludido com o Governo do PS. Já no fim-de-semana, uma outra sondagem, essa do Expresso, propalava que o PS tinha a maioria absoluta em risco sob ameaça não do partido da reserva governamental mas dos partidos mais à esquerda. E a verdade é que se alguém tem feito oposição que se veja ao actual Governo são sem dúvida o PCP e o Bloco de Esquerda. O PSD, partido de poder, quase sem ideologia, na oposição não existe. O CDS não tem existência para lá da fase marsupial.
Claro que há outra questão em agenda. Como é que o PSD vai fazer oposição a uma política que é afinal a sua e que tem o alto patrocínio de um ancestral grande líder do universo “laranja”? Depois há a questão concreta da liderança de Luís Filipe Menezes, embrulhado em conspirações intestinas, como aquelas em que o próprio terá participado em anteriores lideranças, amarrado a compromissos com grupos e personalidades com algumas das mais desqualificadas figuras do partido e adjacências.
O drama do alterne democrático é que quando falhar o partido cara seguir-se-á o partido coroa."
João Paulo Guerra
1 Comments:
O Senhor Paulo Guerra mudou de patrão ou o patrão mandou dizer?
Primeiro começa-se por desvalorizar as sondagens e depois elas afinal têm razão nos pontos convenientes dos baronatos.
O PCP é um partido sem credibilidade etão corrupto como os outros, basta ver as câmaras comunistas e a forma de rerutar empregados e empreitadas.
O BE fala bem, ou seja é bem falante, fala tanto e tem feito tanta merda que o pais ainda aetá a pagar pela merda que fizeram em Lisboa.
O PS e o PSD são os partidos dos LUlas deste sítio.
Potanto, a democracia é uma treta, uma ditadura é melhor e faz de certeza o país crescer e os ladrões são postos à distância como Slazar sabia fazer.
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