quarta-feira, abril 23, 2008

Código Trabalho

"Código do Trabalho: PCP considera proposta do Governo um "salto atrás (mais aqui)"
A verdade é que quando Bagão alterou o Código caiu o Carmo e a Trindade. Como é o PS quase passa despercebido. Enfim…

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

As medidas de combate à precariedade a incluir na nova lei laboral, apresentadas ontem pelo Governo aos parceiros sociais, poderão traduzir-se numa lufada de ar fresco para as empresas. É que o Governo propôs uma redução da taxa social única em um ponto percentual por cada trabalhador efectivo, o que poderá representar uma redução significativa nos custos das empresas com a Segurança Social, tendo em conta o peso da contratação sem termo em Portugal.

Por outro lado, por cada contrato a termo, a empresa pagará mais três pontos percentuais e por cada recido verde passará a descontar para a Segurança Social cinco pontos – mas esta medida deverá ter menor impacto, tendo em conta as estatísticas do emprego. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no quarto trimestre do ano passado, 58% da população empregada estava com contrato sem termo e apenas 14% tinha contrato a termo. Com recibos verdes registaram-se 898 mil pessoas, ou seja, cerca de 17% do emprego.

Com a redução da taxa social única, as empresas ficarão com mais recursos que poderão investir, dando um empurrão à economia nacional. É uma medida na mesma linha da redução do IVA.

Para o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, esta solução é “mais vantajosa para todos”: combate o abuso da contratação a termo e dos recibos verdes e diminui o peso da precariedade no desemprego, que pesa na despesa da Segurança Social. Segundo Vieira da Silva, “quase 50% do desemprego é gerado pelo fim dos contratos a termo”. Daí que o governante garanta que, para o sistema de previdência, o impacto das medidas é neutro.

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os bancos não só são os glutões do lucro produzido nas empresas portuguesas,como estas anunciadas"perdas" são extorquidas aos investidores.Os vários fundos são constituidos por carteiras mixtas de outros fundos ,muitos estrangeiros.Se os gestores locais realmente gerissem, procuravam liquidez ,quando as coisas estavam incertas.Só que os amigos deles,emissores,estavam em dificuldade e procuraram (sabe-se lá como...)refrear esses resgates.Assim se justifica que muitos fundos estejam a perder mais do que os indíces bolsistas.Mais uma faceta da banca que se revelou.Os clientes perdem milhões ,mas os gestores de fundos sempre ganham um Porsche,como escrevia no outro dia o Econonmist

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu cá fazia as contas à moda dos resultados das adesões às greves/manifestações (somam-se os dados do Governo com os dos Sindicatos e divide-se por dois). Governo Português (2,2%) + FMI (1,3%)= 3,7%/2=1,85%. Portanto o crescimento será na ordem dos 1,9%. O FMI nas fases expansionistas é o mais optimista entre 1000; nas fases de declínio é o pessimista extremo. Temos de acreditar que os países petrolíferos manterão a procura, sobretudo Angola. Mas a Procura Externa vai cair, já está a cair. Ponho também o acento tónico no perigo da Inflação, devido às subidas do Petróleo e Alimentos. Isso pode deprimir a Procura Mundial. Se não vier a haver escassez... porque países produtores de alimentos (Argentina, India,..) estão a lançar taxas elevadas à exportação para impedir que os seus produtores agricolas coloquem tudo no mercado externo a preços milionários. A UE está a repôr a PAC, os Franceses sorriem cínicamente.... Enfim a agitação que a entrada da China na Economia Mundial provocou, está para durar. Se a ela se juntar a crise norte-americana e seus efeitos colaterais, teremos de aguardar ou fazer coro com o Sócrates, T Santos e Munchau, e assobiar a canção do bandido "a crise para quem a criou".

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Que raio de contas são estas? Se a capitalização bolsista dum banco baixa isso não se reflecte no balanço e contas. A não ser que o banco se tenha posto a vender acções próprias (só no acto de venda há lugar a lucro ou prejuízo) o que não é o caso. São contas tipo "quem é o mais rico do mundo." E já há pouca paciência para este género de infantilidades desinteressantes.

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Vejam o exemplo deste banco dos USA: O quarto maior banco norte-americano Wachovia anunciou ontem um prejuízo inesperado de 350 milhões de dólares (221 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, tendo sido a sua primeira perda trimestral desde 2001. Os resultados surpreenderam, tendo em conta que os analistas tinham previsto para aquele banco um lucro de 715 milhões de dólares. Devido às contas apresentadas deste trimestre do banco, as principais bolsas norte-americanas reagiram a perder, e o dólar depreciou-se em relação ao euro. Muitos analistas dos principais bancos dos USA, divulgaram ontem uma nota onde antecipam que as empresas vão entrar num período de divulgação de resultados "terrível" e que as acções vão continuar em queda. No ano passado, o Wachovia registou um lucro trimestral de 2,3 mil milhões de dólares. Mas, podem acreditar que também vamos receber uma grande surpresa, quando acabar a tal operação do "aumento de capital", que está a decorrer no BCP!!!

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Acho que o problema não é unicamente económico. Estamos aqui a falar de algo que provavelmente poderá custar a possível reeleição do actual governo. Como em toda a reeleição, os "miminhos fiscais" fazem parte da carteira de doces da última fase da legislatura. E tudo correria bem não fosse o carregamento de miminhos, vulgo economia mundial, viesse cheia de bicho. Porque até há gente neste país que não percebe, não quer nem se interessa por perceber o panorama mundial... Falar com esse povo que "epa afinal as dificuldades que pareciam aligeirar agora, vão piorar em 300%", não me parece positivo para ganhar mais votos. É uma falácia, é certo, mas também é a realidade que, depois das favas contadas, ou seja, obter a reeleição, é mais fácil falar a verdade, aguentar mais 4 anos de contestação popular e re-endireitar o país com fortes alicerces e reinvenção da economia para enfrentar a catástrofe que aí vem... Do país que somos, alguns têm a percepção que matar o mensageiro foi um acto estúpido e ignóbil, mas se isso incentivar o exército e lhe der alento, não foi uma jogada assim tão estúpida. E tu, Aquilles, que estratégia para este tiro no calcanhar ?

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Se me for permitido escapar pelas malhas apertadas da censura, que com negligencia, frequência e escassez de estofo e de elegância passa a pente fino os comentários dos leitores do DE, eu diria que o artigo se assemelha a um colar de contas de falsas questões, quer tenha tido em vista a explicação dos efeitos do crédito concedido aos americanos menos favorecidos, quer tenha tido o objectivo de nos dar a conhecer as consequências da generosidade dos bancos dos states na economia da nossa santa “terrinha” onde germina abundante a grama que medra cada vez mais com raízes cada vez mais profundas a sustentarem-se da nossa cultura de nabos, rabanetes e diabretes. Bem é assim que eu penso, e se o pensamento é livre como as andorinhas, neste início primaveril, ainda penso mais: É que o colar tal como eu o vejo e a minha minguada sabedoria sente, de verdade, seja oferecido ao Senhor Primeiro Ministro, enfiado pela sua privilegiada cabeça e, como nota que manifesta os sentimentos da mais elevada consideração, seja acompanhado de um cartão: “Com cordiais cumprimentos do, Diário Económico.

quarta-feira, abril 23, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois é.. mas com crise ou sem ela, os senhores banqueiros sempre fizeram disparates quandos se trata de realizar projectos pessoais e da "estrutura" que lhes está associada.. Veja-se como o BCP tem, através do seu fundo de pensões, posição qualificada na Cimpor, onde reinava o Bayão-amigo-do-Jardim-e-vice-presidente-do-Bcp... Veja-se como o Ulrich comprou á bruta acções do Bcp para o Bpi ter posição qualificada, tentando defender-se de ataque, e como ainda comprou mais depois do ataque consumado, para ser ele a poder propor uma fusão.. (quais são as menos valias potenciais com essas brincadeiras?.. e quem está a perder com elas?.. Ele, Ulrich, não está.. pelo contrário, a dupla Ulrich/S.Silva encaixou um belo quinhão com remuneração variável extra quando andava nas guerras de alecrim e manjerona)..

quarta-feira, abril 23, 2008  

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