No vermelho
"O Benfica vai ao Dragão com 21 pontos de atraso e com escassas hipóteses de alcançar o segundo lugar.
O FC Porto – é fácil de prever – vestirá o seu melhor fato de gala para realizar nova festa, contribuindo para afastar o rival da segunda posição do campeonato e aumentar as dificuldades de gestão de Luís Filipe Vieira.
São poucos os que acreditam numa vitória do Benfica no Porto e, mesmo aqueles que, por paixão, acreditam, a pergunta que se coloca é simplesmente esta: como?
Há algum vocábulo que defina a transcendência do milagre?
As expectativas não estão tanto no jogo, mas nas declarações que os responsáveis do Benfica terão, no final, para prestar.
Há duas hipóteses: ou os responsáveis encarnados andaram a trabalhar (bem) na sombra e estão em condições de anunciar, rapidamente, a nova equipa técnica para 2008-2009 e as bases estruturantes e programáticas para mais uma época desportiva, com o fito de tentar calar os mais contestatários e anular o efeito de potencial “rebelião” de um número considerável de adeptos que ainda estarão divididos, ou Filipe Vieira terá a humildade e coragem de reconhecer que o seu prazo expirou e é tempo de promover outras soluções, sem raivinhas, ódios ou outros sentimentos menores.
O Benfica pode passar sem Vieira. E Vieira... pode passar sem o Benfica?
Há ainda uma terceira hipótese: tentar manter as coisas ao nível do limbo, com os perigos daí decorrentes, com escolhas pífias e precipitadas.
Uma coisa é certa: os nomes de prováveis reforços para o Benfica – se de reforços se pode falar – continuam a alimentar as páginas da imprensa diária. Ruben Amorim e Jorge Ribeiro são nomes achados como “seguros” no plantel da próxima época
Não é bom sinal, sobretudo quando se lê o envolvimento (não desmentido) que Filipe Vieira assume nessas “operações”.
Na definição do plantel, é importante que o treinador afirme a sua opinião.
Não há sinal de algum projecto de mudança estruturante sério e, por isso, o Benfica parece condenado a continuar à espera de uma nova forma de milagre."
Rui Santos
O FC Porto – é fácil de prever – vestirá o seu melhor fato de gala para realizar nova festa, contribuindo para afastar o rival da segunda posição do campeonato e aumentar as dificuldades de gestão de Luís Filipe Vieira.
São poucos os que acreditam numa vitória do Benfica no Porto e, mesmo aqueles que, por paixão, acreditam, a pergunta que se coloca é simplesmente esta: como?
Há algum vocábulo que defina a transcendência do milagre?
As expectativas não estão tanto no jogo, mas nas declarações que os responsáveis do Benfica terão, no final, para prestar.
Há duas hipóteses: ou os responsáveis encarnados andaram a trabalhar (bem) na sombra e estão em condições de anunciar, rapidamente, a nova equipa técnica para 2008-2009 e as bases estruturantes e programáticas para mais uma época desportiva, com o fito de tentar calar os mais contestatários e anular o efeito de potencial “rebelião” de um número considerável de adeptos que ainda estarão divididos, ou Filipe Vieira terá a humildade e coragem de reconhecer que o seu prazo expirou e é tempo de promover outras soluções, sem raivinhas, ódios ou outros sentimentos menores.
O Benfica pode passar sem Vieira. E Vieira... pode passar sem o Benfica?
Há ainda uma terceira hipótese: tentar manter as coisas ao nível do limbo, com os perigos daí decorrentes, com escolhas pífias e precipitadas.
Uma coisa é certa: os nomes de prováveis reforços para o Benfica – se de reforços se pode falar – continuam a alimentar as páginas da imprensa diária. Ruben Amorim e Jorge Ribeiro são nomes achados como “seguros” no plantel da próxima época
Não é bom sinal, sobretudo quando se lê o envolvimento (não desmentido) que Filipe Vieira assume nessas “operações”.
Na definição do plantel, é importante que o treinador afirme a sua opinião.
Não há sinal de algum projecto de mudança estruturante sério e, por isso, o Benfica parece condenado a continuar à espera de uma nova forma de milagre."
Rui Santos
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