Os senhores de Marte, da verdade e da mentira
O ministro argelino da Energia, Chakib Khelil, presidente em exercício da OPEP, disse hoje, em Argel, que os elevados preços dos combustíveis são culpa dos governos que carregam nos impostos sobre os produtos petrolíferos.
O problema não tem nada a ver com as leis da oferta e da procura disse o ministro aos jornalistas à margem dos trabalhos da II Cimeira Luso-Argelina.
Khelil, acrescentou que na próxima reunião da OPEP (09/09), os países exportadores analisarão o comportamento do mercado internacional e, se necessário, adoptarão medidas «para equilibrar o sistema».
«Neste momento, parece-nos que os stocks estão a níveis aceitáveis e não há um problema de produção.
Existe um problema - isso sim - de comercialização», precisou.
O ministro argelino recordou que, recentemente, o dólar se fixou em 1,54 por euro e o barril de crude chegou a cair “dos 135 dólares para cerca de 120″.
Quanto aos elevados preços da gasolina na Europa, Khelil insistiu que «as fortes taxas aplicadas aos produtos petrolíferos» são as causas do fenómeno.
«Por exemplo, na Europa, o preço final da gasolina chega a incorporar mais de 80 por cento de taxas. Na maioria dos casos, na Europa, o preço do petróleo apenas contribui em 25 por cento para o valor final dos combustíveis, que têm em média taxas na ordem dos 65 por cento», advogou o ministro argelino.
Chakib Khelil sublinhou que o actual preço do petróleo «não é controlado nem por um só país, nem pela OPEP».
«A OPEP apenas controla 40 por cento da produção mundial.
É o mercado quem decide o preço final do petróleo», rematou.
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse hoje que o dólar forte é do interesse dos Estados Unidos e da economia global.
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse hoje que o dólar forte é do interesse dos Estados Unidos e da economia global.
Os comentários de Bush reconhecem a preocupação dos norte-americanos após a histórica subida do crude para os USD 139,00/barril, em apenas um dia (sexta-feira passada).
Os EUA têm um compromisso “com o dólar forte.
O dólar forte está no interesse da nossa nação.
Está no interesse da economia global”, disse Bush na Casa Branca antes de partir para uma cimeira com a União Europeia na Eslovénia.
“Muitos americanos estão preocupados com nossa economia, eu posso entender o motivo. Os preços da gasolina estão altos, os preços de energia estão altos”.
O presidente americano disse que vai discutir com os aliados europeus a necessidade de desenvolver tecnologias para diminuir a dependência ocidental dos combustíveis fósseis.
“A economia dos Estados Unidos continuou a crescer diante de desafios inéditos”, acrescentou.
A seguir à Eslovénia, Bush visitará quatro estados membros da UE - Alemanha, Itália, França e Grã-Bretanha - regressando aos EUA no próximo dia 16.
Será possível negar o evidente?
Vejam apenas por que razão num só dia o crude para o valor de USD 139, e digam se a globalização tem algo a ver com isto.
Um grupo de senhores, resolveu mais uma vez brincar com o mundo e dizer que o USD é que é, e na sua pátria é que se deve estabelecer o preço dos destinos do mundo.
Depois do subprime o mundo financeiro malbarata o dinheiro (dos outros) nos futuros,( termo interessante, que pode ser o que se quiser), usando os fundos de pensões, gritando aos sete ventos que o crude chegara aos 200 USD, porque sim, porque nós queremos e esse preço não será ditado pelos produtores, nós mandamos, eles obedecem e ai deles se não cumprirem as determinações, sem excepção.
Nós temos as espadas e somos os anjos, nós somos a globalização, afinal todos sabemos que há hoje mais petróleo que há trinta anos, sim porque nós já o sabiamos, nós somos os senhores do conhecimento e a verdade e a mentira somos nós.
Esta é a questão.
A Europa que dança conforme a música dos seus dirigentes e que não conseguirá jamais soltar amarras, existe uma âncora que é constituida por uma multidão formada pelo somatório, de indivíduos, que foram ou vão ser, chefes do governo de um país depois de um convite para assistir à reunião do Clube Bilderberg, lá, terão de cumprir o acto de vassalagem, a rebelião corresponde a um cherem.
Aqui vai um aforismo:
“Aquele que não chega a uma certa coisa: acaba por gritar com raiva: “pudesse acabar o mundo !” Este sentimento abominável constitui o cúmulo da inveja que deduz: se não chego a ter uma coisa, o mundo inteiro não deve ter nada! O mundo inteiro não deve ser!”
In Aurora de F. Nietzsche
Será possível negar o evidente?
Vejam apenas por que razão num só dia o crude para o valor de USD 139, e digam se a globalização tem algo a ver com isto.
Um grupo de senhores, resolveu mais uma vez brincar com o mundo e dizer que o USD é que é, e na sua pátria é que se deve estabelecer o preço dos destinos do mundo.
Depois do subprime o mundo financeiro malbarata o dinheiro (dos outros) nos futuros,( termo interessante, que pode ser o que se quiser), usando os fundos de pensões, gritando aos sete ventos que o crude chegara aos 200 USD, porque sim, porque nós queremos e esse preço não será ditado pelos produtores, nós mandamos, eles obedecem e ai deles se não cumprirem as determinações, sem excepção.
Nós temos as espadas e somos os anjos, nós somos a globalização, afinal todos sabemos que há hoje mais petróleo que há trinta anos, sim porque nós já o sabiamos, nós somos os senhores do conhecimento e a verdade e a mentira somos nós.
Esta é a questão.
A Europa que dança conforme a música dos seus dirigentes e que não conseguirá jamais soltar amarras, existe uma âncora que é constituida por uma multidão formada pelo somatório, de indivíduos, que foram ou vão ser, chefes do governo de um país depois de um convite para assistir à reunião do Clube Bilderberg, lá, terão de cumprir o acto de vassalagem, a rebelião corresponde a um cherem.
Aqui vai um aforismo:
“Aquele que não chega a uma certa coisa: acaba por gritar com raiva: “pudesse acabar o mundo !” Este sentimento abominável constitui o cúmulo da inveja que deduz: se não chego a ter uma coisa, o mundo inteiro não deve ter nada! O mundo inteiro não deve ser!”
In Aurora de F. Nietzsche

15 Comments:
Como qualquer pretexto serve para aumentarem o preço do petróleo a torto e pouco a direito, peço às entidades superioes que não informem a BP, A Shell e outras sensíveis companhias do mesmo ramo - a ladroeira organizada e sem freio -que apanhei uma forte constipação no sábado passados quando estava a absatecer o carro ao vento e ao calor! É que podem no momento estar com falta de um motivo para aumentarem o barril e a minha cosntipação é tão boa e tão consistente como qualquer outro dos pretextos que têm inventado para subirem os preços. É curioso como se fala tão pouco dos árabes nisto dos preços! É a Morgan, é a companhia XYZ e os pobres emires ( Iraque e Irão à parte) nem têm que ser ouvidos nem achados por completa falta de necessidade! É que os especupalores trabalham por eles e para eles, ganhando obviamente, umas comissõeszitas pelos atalhos. Sejam sinceros e não criem toalhas de areia nos olhos do mundo. Roubem (que havemos de fazer?) mas não mintam! Ao que o barril chegou!...
A Índia e a China somam o equivalente a 1/3 da população mundial. É evidente que a abertura dos mercados a estas duas potências mundiais só poderia trazer más consequências, tanto mais que, estes países são conhecidos pelo não cumprimento das mais elementares regras de trabalho (horários, salário mínimo, idade mínima para trabalhar, regras de higiene e segurança, etc.). A concorrência só é salutar quando as regras são idênticas e neste caso, são bem diferentes. A abertura do mercado a estes países desequilibrou a balança a seu favor.
Se um grupinho de países domina a oferta do petróleo temos oligopólio, e logo preços de monopólio! Se um grupinho de empresas domina a oferta de combustíveis, então os preços são de oligopólio (ou de cartel ...). Se o petróleo é um bem de interesse mundial, então todos os países do mundo deveriam ter uma palavra a dizer: esse grupinho de países (OPEC) não deveria ter o exclusivo da gestão desse bem. Ou seja, se o petróleo é um bem mundial deveria ser património mundial, e como tal na gestão da sua produção e oferta, e na gestão dos seus preços deveria intervir um sindicato com a participação dos países mais representativos da economia mundial, mesmo que não possuam petróleo algum. Era isso que deveria ficar consignado na cimeira!
Básicamente é um problema politico ! As petroliferas queixam-se do aumento de preço do barril pois isso até dá vontade de rir, nunca o preço do petróleo esteve tão baixo amigos!!!! Há que abrir os olhos ora vejam só as petroliferas pagam o barril em dolares us 138?? em Euros são cerca de 90,00/barril e não esquecer que 1 Barril tem cerca de 150Lts. e quando era em escudos como era?? O barril estava a 50 Dolares, pois e o Dolar valia cerca de 210,00 escudos ou seja € 1,05. As petroliferas esqueçem-se de um pormenor compram em DOLARES e vendem eu EUROS, assim é fácil de ganharem Milhões com o concentimento governamental porque lhes dá bastante dinheiro e o Zé que pague a crise. Até porque o Dolar está em desvalorização fase ao Euro e se fosse o contrário, se o Dolar valesse mais que o Euro??? Bom nesse caso e pela perpectiva os combustiveis estariam já nos 5 Euros./Ltr.
Receitas velhas para um problema novo (especulação no mercado de futuros). Estes iluminados do G8, continuam na senda : mais crude = baixa de preços! Acontece que não é por falta de crude no mercado que este sobe, mas e sobretudo devido a especulação. Resulta que as medidas do G8 deveriam ser outras e não mais de mesmo, evidenciando total incapacidade política e reguladora no controlo da especulação, ora global!
Infelizmente as energias alternativas não se fabricam de um dia para o outro. É indiscutível que se deve investir mais e de forma progressiva, mas com bom senso, de forma planeada e não "a todo o custo". E isso leva tempo. A actual tecnologia de painéis solares é de fraco rendimento, e apenas deveria ser usada como aquecimento directo de água. Usa-la em painéis foto-voltaicos é uma aberração As "más-línguas" dizem que as emissões de CO2 que os chineses (sim porque são quase na totalidade fabricados na China) produzem ao fabricá-los são superiores às que iriam evitar durante toda a sua vida útil produzindo electricidade. O vento está a ser aproveitado de forma intensa e nos próximos 10 anos ir-se-á aproximar dos limites. Sim, há limites para a produção de energia eólica. Há muito que a Europa abandonou a queima de derivados do petróleo para a produção de electricidade. O grande atraso está no sector automóvel. Se bem que os fabricantes de automóveis não cessem de publicitar as inovações que acompanham cada novo modelo, a verdade é que a evolução do automóvel tem sido quase nula. E a pouca que surge são apenas aplicações derivadas da evolução da industria eléctrica e electrónica.
Tenho como certo que o nosso 1º, nesta matéria, não necessita dos meus conselhos para nada. Treinadores de bancada terá ele aos milhares, se não mesmo, aos milhões. Por isso, prefiro deixar-lhe este pedido público. Que, enquanto os insensíveis e insensatos GRANDES discutem o aumento da extracção dos combustíveis fósseis, nós nos empenhemos - ainda que seja no sentido literal do termo - na produção intensiva de energias alternativas com base em fontes renováveis mas sem que, para tal, usemos cereais. Estes e o nuclear deverão ficar de fora, mas o vento, as ondas, os rios, os derperdícios florestais e das suiniculturas, o sol - aproveitado ntérmica e fotovoltaicamente -, as marés e o calor geotérmico bem nos poderão fornecer a energia de que necessitamos sem comprometermos a vida deste planeta. Se um dia formos mais do que auto suficientes alguém haverá que nos compre o excedente. Se assim não for haveremos de ter, seguramente, um mundo grato pela nossa opção.
À medida que vão sendo descobertas novas reservas de hidrocarbonetos, verifica-se que a teoria do "peak oil" não passou de uma farsa utilizada para justificar o grande diferencial (margem de lucro) existente entre o custo de extração e produção e o preço de venda destes produtos.(35USD para >130USD) Há décadas que são utilizados diversos mecanismos artificiais para controlar o preço dos Hidrocarbonetos, sendo o mais importante a limitação da produção pelo cartel de países que dominam o negócio. Como se não bastasse, com o advento da crise económica, os grandes investidores mundiais refugiaram-se no mercado das energias, o que deu origem a especulação e à bolha a que assistimos hoje. Depois temos os ecologistas da treta, alguns pessoas com manifestamente pouca profundidade intelectual que se deixaram impressionar pelas mentiras alarmistas do Al Gore, outros representantes dos lobys das renováveis que apenas querem a sua fatia do bolo. Num mundo em que cada vez há mais poluição e contaminação, desde fábricas que emitem gases cancerigenos a todo o tipo de químicos existentes em "alimentos", é ridícula a maneira como alguns pretendem enriquecer à custa dos impostos sobre o CO2. Se analisarmos este fenómeno dos ecologistas alarmistas da treta encontramos algumas coincidencias, e alguns paralelismos (os primeiros são casos particulares dos segundos) com o fenómeno comunista do século passado: Ambos pretendem impor as regras de uma minoria à maioria, baseando-se em permissas falsas e inquestionáveis.
Isto é tudo diversão. Se os países ocidentais, a começar pelos USA, quisessem descer o preço do petróleo, era já hoje! Há muitos interesses à volta deste negócio. Esta semana um Secretário de Estado dos USA disse que não há crise no sector do petróleo. Eles é que sabem os segredos... e as suas reservas são extraordinárias a nível mundial. Isto é para destruir a Europa e o nível social adquirido ao longo de séculos porque não tem ouro negro. Com estes preços, a Europa tem uma oportunidade para alterar a sua autonomia energética, mas tem que lutar contra o poder instalado de multinacionais. Não sei se estão interessados...
O G8 mais uma vez continua a olhar para o próprio umbigo, pedindo mais aumento de produção de petróleo. Ainda mais? Então o objetivo mundial, mesmo o imperativo da humanidade, não é o fim dos combustíveis fósseis? É-o por todas as razões, mas muito em especial para se tentar fazer ainda alguma coisa ( se fôrmos a tempo) pelo ambiente e clima do planeta. Para isso têm sido propostas alternativas como a energia hídrica, voltaica, solar, e bio-combustíveis. Acabar com o carvão e com o petróleo pareceu ser a grande "doutrina" do Séc.XXI. Mas é só aparências. Afinal o que os países milionários querem mesmo é ficar ainda mais milionários, nem que para isso seja preciso esgotar completamente o "resto" do petróleo que ainda existe. O que importa é os lucros imediatos á custa da espoliação dos recursos e ao envenenamento do ar e das águas mundiais. Este "G8" não pediu o aumento de cereais, nem água potável para o mundo. Não! Pede o aumento de petróleo afim de poder abastecer a China e a India "duas bocas" ávidas de recursos numa espiral de consumo e delapidação ambiental que estão a conduzir a humanidade para a extinção. A espécie humana não se vai extinguir por uma nova idade do gelo, nem pelo choque de qualquer meteoro com a Terra. Vai extinguir-se pela incontrolável explosão demográfica, e pelo esgotamento total de meios de sobrevivência, que está a atingir o pico de risco, passado o qual , não haverá retorno. Resta-nos a "consolação" de extinguido o homem, extinguirse-á o G8, e demais organizações sinistras e mafiosas deste cariz.
Bruxelas diz que vai debater, mas alí ao lado, o sr. Trichet, compincha sénior do cavalheiro Constâncio abre a boca e fala em pressões inflacionistas e num eventual aumento das taxas e o petroil sobre logo, depois vêm uns outros dizer blá, blá e sobe. Calem-se e deixem-se de previsões inúteis para a esmagadora maioria das pessoas e úteis apenas para meia dúzia de especuladores.
Quem está habituado a passear de carro pensa que todos os outros andam de carro a passear. Sempre assim foi. Mas o problema é que nem todos os que andam de carro andam a passear. E que dizer de quem anda de camião ou de autocarro ou num barco de pesca, etc. etc. Bom era que fossem só para passeio pois o problema era fácil de resolver. O pior é que não é assim. E pela resposta do p.m. podemos tirar uma conclusão pouco abonatória das suas responsabilidades. Ainda há muita gente que anda a passear à custa dos outros. E é com esses que se devia preocupar.
A àrvore da concorrência no mercado dos combustiveis,se bem que importante, não pode impedir que vejamos a imensa floresta, que é a inevitavel escalada do preço do petróleo que impreterivelmente nos vai absorver.E isto pelas mais elementares e compreensiveis razões: As reservas diminuem;o aumento do consumo é galopante;isto gera diminuição da oferta que por sua vez gera especulação,numa espiral infinita que nos asfixia. A sociedade acomodou-se em demasia à dependência do petróleo,agora mudar de repente vai doer.
Tramem-se as familiasa e as Empresas em benefício dos Investidores?! Boa e quem investiu na Galp, vai continuar a tirar benefício das distorções de mercado,...mesmo tendo feito fortuna, caso de Américo Amorim, Sonangol e Eni cujas participações valorizaram-se acima da média...Boa...O que interessa é ganhar dinheiro á custo do Zé Povinho!
Então os contribuintes não tem de pagar os passeios dos que andam de carro??? Porque sera então que quando sobem os combustives tudo acompanha? Não será que mesmo quem não tem sequer carro tambem está a consumir gasolina ou gasoleo de alguma forma? Essa treta do utilizador pagador é uma charrada que ainda vai fazer muita mossa!! Porque pagarei um hospitar em Braga se moro em lisboa...porque pagarei a escola de Evora se moro em Faro e não tenho filhos...porque pagarei imposto sobre os meus rendimentos se o estado reencaminha suas funções e responsabilidades para os privados prestando cada vez mais piores serviços em algumas áreas...é o mesmo principio aplicada agora ao estado...porque não ver do mesmo ponto de vista, a diferença é que começa a doer nos cofres da máfia fiscal...até quando a populaça se manterá de braços cruzados?? A luta é mais contra a instituição fiscal que propriamente contra o Sócrates...
Enviar um comentário
<< Home