Jota Yes
"O Partido Socialista elegeu um novo líder da categoria dos socialistas sub 30.
O candidato único ao lugar alcançou 336 votos e as suas primeiras palavras foram para jurar respeito ao PS e fidelidade ao respectivo Governo, do qual a “Jota” se propõe funcionar como apêndice um pouco mais novo e “a cores”. Isto porque, o novo líder dos socialistas juniores considera o mundo dividido entre um passado “a preto e branco” e um futuro “a cores”. Muito engraçado mas espremido o ‘slogan’ não deita sumo algum. É mais um ‘sound byte’ que uma ideia, mais uma chalaça que um conceito.
O principal dos atestados de bom comportamento e de vassalagem ao Governo assumido pelo novo líder da velha JS foi o compromisso de não avançar com a questão do casamento de cidadãos homossexuais sem ter o Governo do PS como avalista. A JS “não será irresponsável”, garantiu o líder dos benjamins socialistas. Ou, como diziam os antigos, a preto e branco, o respeitinho é muito bonito. A verdadeira questão é o que será da JS e das vidinhas dos respectivos dirigentes se o PS não ganhar eleições e não chegar ao poder? Muito pouco ou mesmo nada.
O líder cessante da JS deixou o seu testamento político no Expresso, desafiando os seniores do partido a cativar o eleitorado à sua esquerda, espaço que “o PS deixou que fosse ocupado”. Ou seja: o que importa não são propriamente as políticas e respectivos resultados mas a marcação do território, prática que até os irracionais seguem mas nesse caso recorrendo à diurese.
As juventudes partidárias são fonte de uma séria preocupação que deve afligir o Portugal político. É que se isto está mau no presente, com as “Jotas” no poder ameaça ser tão mau ou ainda pior no futuro."
João Paulo Guerra
O candidato único ao lugar alcançou 336 votos e as suas primeiras palavras foram para jurar respeito ao PS e fidelidade ao respectivo Governo, do qual a “Jota” se propõe funcionar como apêndice um pouco mais novo e “a cores”. Isto porque, o novo líder dos socialistas juniores considera o mundo dividido entre um passado “a preto e branco” e um futuro “a cores”. Muito engraçado mas espremido o ‘slogan’ não deita sumo algum. É mais um ‘sound byte’ que uma ideia, mais uma chalaça que um conceito.
O principal dos atestados de bom comportamento e de vassalagem ao Governo assumido pelo novo líder da velha JS foi o compromisso de não avançar com a questão do casamento de cidadãos homossexuais sem ter o Governo do PS como avalista. A JS “não será irresponsável”, garantiu o líder dos benjamins socialistas. Ou, como diziam os antigos, a preto e branco, o respeitinho é muito bonito. A verdadeira questão é o que será da JS e das vidinhas dos respectivos dirigentes se o PS não ganhar eleições e não chegar ao poder? Muito pouco ou mesmo nada.
O líder cessante da JS deixou o seu testamento político no Expresso, desafiando os seniores do partido a cativar o eleitorado à sua esquerda, espaço que “o PS deixou que fosse ocupado”. Ou seja: o que importa não são propriamente as políticas e respectivos resultados mas a marcação do território, prática que até os irracionais seguem mas nesse caso recorrendo à diurese.
As juventudes partidárias são fonte de uma séria preocupação que deve afligir o Portugal político. É que se isto está mau no presente, com as “Jotas” no poder ameaça ser tão mau ou ainda pior no futuro."
João Paulo Guerra
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home