Estudos de especialistas.
"Os sucessivos casos de criminalidade violenta em Loures são potenciados pela construção massiva de bairros sociais, uma opção que está ultrapassada do ponto de vista arquitectónico e urbanístico, defendeu esta terça-feira uma das autoras do Plano Estratégico de Habitação e especialista em Sociologia Urbana, Isabel Guerra. Para Isabel, a solução deveria passar pelo «apoio à família e não pelo apoio à pedra». No seu entender, deveria ser aproveitado o mercado imobiliário de forma a que as famílias possam ser alojadas de forma dispersa. Outra das saídas, defendeu, seria a miscigenação deste tipo de bairros: 20 por cento dos fogos deveriam ser disponibilizados para o arrendamento jovem ou para casais em início de vida (mais aqui)".Não é preciso ter um curso superior para “advinhar” que se for colocada uma família das espécies protegidas do politicamente correcto num prédio com “gente normal”, vai haver um êxodo geral porque o estilo de vida deles, facilmente causador de má vizinhança, requer muita paciência, paciência essa que o vulgar ser humano simplesmente não dispõe. A parte do estudo que fala da necessária “miscigenação deste tipo de bairros” esbarra com a realidade porque essa miscigenação existe. Eis um exemplo "Quinta da Fonte, onde residem 2500 pessoas – vive também uma minoria que pagou para ter casa. São cerca de 350 pessoas que em 1995 se inscreveram na cooperativa de habitação que fez nascer o bairro. Na altura pagaram 600 contos (3000 euros) e continuaram a pagar rendas que chegam hoje aos 220 euros. No total, essas casas custaram entre 45 mil e 60 mil euros, dependendo da dimensão. Hoje, de acordo com o Imposto Municipal sobre Imóveis, valem 35 mil euros. O CM ouviu relatos de desânimo: "Quando se soube que o bairro ia servir para alojamento social, houve quem se apressasse a vender as casas." Quem não o fez –"porque acreditou nas promessas da Câmara" – nunca mais conseguiu vender. Eagora, "nem a família convidamos para vir cá (mais aqui)".
Etiquetas: atirem-nos areia para os olhos., Cantam bem mas não nos alegram neste reino do politicamente correcto
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