Para memória futura.
"Há três dias consecutivos que o petróleo desce, mas a tendência já dura desde meados de Julho, altura em que o barril atingiu o máximo histórico de 143 dólares.
Face à escalada no último ano – e à subida generalizada do preço de todos os bens e serviços – é fácil perceber porque razão a queda do preço do petróleo pode criar expectativas infundadas. Por outras palavras, à medida que o preço se afasta da ominosa meta de 200 dólares que alguns analistas previam para este Verão, haverá a tendência – ventilada por alguns analistas – para pensar que esta queda é sustentável. No entanto, pouco mudou do ponto de vista estrutural no mercado mundial de energia. Mesmo com a redução da procura global (fruto do abrandamento económico), a oferta de petróleo continuará a ser insuficiente. Por outro lado, as reservas (cuja dimensão real é um segredo) vão esgotando e as novas descobertas implicam petróleo caro de extrair e refinar. A actual quebra explica-se sobretudo por factores temporários: especulação nos mercados, menor procura no Verão. É um alívio temporário, mas nada mais que isso – a era do petróleo barato chegou mesmo ao fim."
Bruno Faria Lopes
Face à escalada no último ano – e à subida generalizada do preço de todos os bens e serviços – é fácil perceber porque razão a queda do preço do petróleo pode criar expectativas infundadas. Por outras palavras, à medida que o preço se afasta da ominosa meta de 200 dólares que alguns analistas previam para este Verão, haverá a tendência – ventilada por alguns analistas – para pensar que esta queda é sustentável. No entanto, pouco mudou do ponto de vista estrutural no mercado mundial de energia. Mesmo com a redução da procura global (fruto do abrandamento económico), a oferta de petróleo continuará a ser insuficiente. Por outro lado, as reservas (cuja dimensão real é um segredo) vão esgotando e as novas descobertas implicam petróleo caro de extrair e refinar. A actual quebra explica-se sobretudo por factores temporários: especulação nos mercados, menor procura no Verão. É um alívio temporário, mas nada mais que isso – a era do petróleo barato chegou mesmo ao fim."
Bruno Faria Lopes
Etiquetas: O "inimigo" silencioso.
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