quarta-feira, setembro 03, 2008

O Novo Estado ou a sua inexistência


Hoje, assiste-se a uma situação de pré guerra civil, onde a destruição do Estado pelas várias forças políticas ligadas aos poderes económicos, não interessa de que economias, (afinal dinheiro é dinheiro) e que utilizam as leis que lhes são convenientes, ou pisam sem castigo, as que lhes não são de feição.

A Justiça assiste impávida e serena, como uma estátua algures que a representa, com uma venda nos olhos meio descaída e com uma balança desequilibrada debaixo do braço. Parece figura de retórica?
Pensem o que quiserem.

Pelo meio assiste-se a todo o tipo de atropelos, de golpes de mão e a assassinatos de carácter ou homicídio puro e simples.

Dizia alguém que se assiste ao regresso dos caceteiros, como no tempo dos miguelistas, como se os outros não usassem dos mesmos métodos e como se a coisa tivesse ficado melhor depois do desembarque de 24 de Julho, até ao fim da monarquia e na choldra que se lhe seguiu.
A piolheira afinal não é diferente da desses tempos.

Os piolhosos que tomaram conta do Estado através das chamadas elites políticas partidárias e de toda a tropa de gente de má índole, são o regime actual, utilizando o nepotismo como a sua melhor arma, digamos que nepotismo alargado ou lato, em que o nepote é formado e comprado pela obediência a troco do favor.
Assim, o Novo Estado, estende os seus tentáculos e teia de influência, em nome da modernidade cheirando a mofo, mistura-se com os privados, não se percebendo o que é uma coisa e a outra. Assim, a diluição leva à simples destruição.

Os pilares corroídos,( passe a expressão), pela corrrupção sob forma de instituição, criaram assim uma coisa que chamo de Novo Estado, ou estado do sítio, ou seja, um grupo de indivíduos que ataram de pés e mãos a Justiça que não cobra o que deve e utiliza os seus órgãos de soberania ao dispor da plutocracia reinante e com poder absoluto.
O crime nas ruas são uma forma de controlar o rebanho e tudo o que se fez, não foi inocente e não é para parar.
Doravante serão todos “chipados”, termo americanizado, como convém aos rebanhos progressistas, digamos que será uma forma de marca com ferro em brasa, mas indolor à partida, porque não convém alertar as ovelhas ranhosas a que se irão chamar de insurgentes, novo termo do novo vocabulário.
Estas são as bases dos novos estados e não pensemos que estamos sós, trata-se de uma moda, basta olhar à volta nesta península a que chamamos de Europa, do grande continente euroasiático e basta olhar para o resto do mundo.
Os jacobinos franceses e hoje os neoliberais ou os neoconservadores, trilhando os mesmos argumentos, falam em democracia e em repúblicas, como bens a exportar e a impor, a todo o custo, como os franceses fizeram, convencidos de forma perigosa que as democracias podem ser universais e impostas. Daqui ao crime e ao genocídio vai um pequeno passo, claro está, sempre em nome das ideias das luzes, do progresso, da igualdade, da fraternidade e outras tretas.

Joseph de Maistre, um inimigo da liberdade como classificou Berlin, escrevia a propósito da : “ profunda imbecilidade desses pobres homens que pensam que as nações podem ser constituídas com tinta de escrever”.

Em nome do Iluminismo cometeram-se no século passado as barbaridades que conhecemos, como o regime de Stalin ou o regime Nazi, os argumentos são sempre os mesmos, os caminhos diferentes.
Tal como alguns previram, nem aconteceu o fim da História como Francis Fukuyama dizia, nem será o fim do Iluminismo como alguns pretendem fazer crer.

Quando a América foi ao Iraque utilizando o argumento que converteria o Médio Oriente numa democracia ao estilo americano, não fez mais do que utilizar os argumentos que as democracias se podem exportar como se de um bem de consumo se tratasse, o resultado está à vista.
Joseph de Maistre sabia que as tentativas para reescrever a história acabam sempre em lágrimas.
É claro que filosofia é uma coisa e a realidade presente será outra.

Todos têm grande facilidade em lidar com o futuro e em preparar o grande rebanho dos humanos para um futuro melhor, mas compreender e gerir o presente é coisa que a substância de que são feitos os políticos de hoje lhes não permite, porque o crivo foi alargando e a mediocridade criminosa é de toda a conveniência aos donos do governo mundial e da plutocracia .

O crivo de facto, foi alargando e desde o antigo regime que as nulidades afastadas de qualquer forma, porque afinal de facto não prestavam, voltaram, e reproduziram-se da pior forma, dando origem a esta esterqueira, resultante dos cruzamentos de tios com sobrinhos, ou de papas com os nepotes, prometendo tudo ao rebanho e roubando tudo o que podiam, enriquecendo e destruindo as instituições do país e do Estado, criando então em contraponto o Novo Estado.
Fiquem como quiserem… se não gostarem deitem-se ao pé.

20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A PROPÓSITO DA PROPAGANDA em resposta ao caos instalado por via da ACÇÃO DOS INCOMPETENTES, quer dar-se a ideia de que as megaoperações policiais já estavam programadas há tempos (a ideia de que a culpa era da interpretação da lei pelos magistrados, de tão decabida, e porque se lembrou aos políticos o que eles disseram aos media antes de aprovarem o Código P. Penal, não terá acolhido, daí se passar a outra).
O Ministro, quando ocorria cada "caso pontual" vinha dizer à TV que mais polícias, esquadras, visitas (a Loures por exemplo), contratos de segurança, etc., que ia anunciando, já estavam programadas há muito!
Agora, o cúmulo: a notícia aqui no Sol sob o título de homicídio em Sesimbra, cujo teor (o homicídio) era suposto ser o cerne da notícia e acaba lamentavelmente por não ser.
A propósito de um homicídio dá-se uma notícia que vem na sequência do que tenho dito: a GNR desencadeou DE IMEDIATO uma operação de fiscalização de viaturas, tendo fechado, temporariamente, todos os acessos a Sesimbra.
Mas, pasme-se, essa actuação IMEDIATA perante um homicídio concreto, surgiu NA SEQUÊNCIA DDA OPERAÇÃO POLICIAL QUE JÁ ESTAVA A SER PREPARADA HÁ ALGUNS DIAS.
Se se lembram, na novela O Bem Amado o Odorico, acossado pela oposição, deu ordem para que se ORGANIZASSE uma MANIFESTAÇÃO ESPONTÂNEA!
Nada mais tenho a crescentar, a não ser que, segundo tal notícia, foram efectuadas 15 detenções, MAS NENHUMA RELACIONADA COM O REFERIDO CRIME DE HOMICÍDIO.
Bom domingo!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Repugna o estado da democracia em Portugal pela forma maquiavélica de fazer política como disse António Arnaut.
Não se discute com seriedade (dos políticos aos jornalistas), sendo tudo manobras de circunstância e armas de arremesso político, marimbando-se para o Povo.
O governo, com esperteza "saloia", levou sempre a água ao seu moinho, com o suporte dos media, picando o PSD para vir a terreiro falar por tudo e por nada, sendo o PSD a notícia e não a governação (chamam a isto MARCAR A AGENDA POLÍTICA).
E continua: Sócrates não fala, com o beneplácito dos media, esperando que Manuela fale! Quando ela falar na Universidade de Verão, Sócrates virá a seguir pronunciar-se, não sobre a sua governação mas sobre o que Manuela (e o PSD) disser - logo os media criticarão Manuela e a farsa continua (aliás, já o estão a fazer - veja-se um artigo sobre Manuela no site do Semanário, e a Universidade ainda não aconteceu...).
É o jogo do gato e do rato, com apoios nos media!
Queremos saber o que vai fazer o PM sobre o Código P. Penal (entrou em vigor em 15/09/2007) - importa que se aplique a prisão preventiva a crimes punidos a partir de 3 anos de prisão como antes(e não 5).
Não é necessário aumentar as penas - interessa sim é que os arguidos cumpram NA TOTALIDADE e na PRISÃO as penas que lhes são aplicadas, não saindo a meio nem tendo indultos do PR.
Megaoperações policiais para apanhar alcool, carta, faca, uma infracção...?
A propaganda continua?
Não chateiem que a vida está má!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Deveras interessante o artigo de opinião inserido no D.N., subscrito pt António Cluny, do Sindicato do
M.M.P, e de que com a devida vénia transcrevo uma pequena
parte:Quem ler os artigos 13º e 15º do Código do P. Penal fi-
cará espantado com o teor dos mesmos"ORDENAM AO M.P. QUE SEM-
PRE QUE SE VISLUMBRE UMA MÍNIMA HIPÓTESE LEGAL DE O FAZER,
NÃO REQUEIRA CONDENAÇÕES EM PENAS DE PRISÃO EFECTIVA OU A
PRISÃO PREVENTIVA DOS DELINQUENTES"
SERÁ POSSÍVEL QUE AINDA HAJA QUEM DEFENDA, CASO DO GOVERNO,
A NÃO ALTERAÇÃO DOS CÓDIGOS PENAIS? SR. DR. RUI PEREIRA, COMO
"PAI" DESTES CÓDIGOS, NÃO ACHA QUE DEVIA SER O PRIMEIRO A DAR
TAL PASSO ?E A VERDADE É PARA SE DIZER: O PSD TAMBÉM NÃO ESTÁ
ISENTO DE CULPAS,POIS DEU O SEU VOTO FAVORÁVEL,NA ASSEMBLEIA
DA REPÚBLICA, JÁ SOB A LIDERANÇA DE M.F.LEITE. DAÍ AGUIAR
BRANCO, HÁ DIAS DEFENDER ESTE CÓDIGO NA "SIC-NOTÍCIAS"!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para se defender a segurança basta ser honesto, um plano coerente pode ser colocado em prática por qualquer força política, independentemente das convicções ideológicas.
A segurança é um pilar fundamental da sociedade, para a combater é apenas necessário haver vontade. E segurança não é apenas física, de pessoas e bens. É também contra a corrupção e tráfico de influências, que corrói a sociedade portuguesa de hoje.
Tudo numa boa, entre amigalhaços.
Quem tem acesso aos saldos de contas bancárias deste pessoal, saberá ao que me refiro.

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A péssima governação deste senhor e da sua pandilha não é nenhuma surpresa, na minha opinião.
Foi o povo que lhe deu a maioria absoluta com base em promessas faltas, e provavelmente até lhe vai dar nova maioria absoluta.
Se fosse o Santana, já estaria fuzilado pela imprensa, mas vá lá entender-se como o Sócrates pode fazer todas as burradas que quiser.
Quanto às Leis aprovadas, recordo que quem as vota e aprova na Assembleia da República, também tinha obrigação de as ler (pelo menos devem saber ler, já que para tudo o resto são inúteis).
Ninguém liga nem lê as leis quando elas são aprovadas, deve dar muito trabalho, depois dá nisto...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Da sensação de impunidade à da insegurança foi um pulo!

E, das duas uma, ou a situação se altera rápidamente, na prática e com alterações políticas de fundo, ou, acontinuar-se desta forma, a sensação que começa a pairar é a de que o Governo se arrasta...de vitória em vitória até à derrota final!

Bem, mas esta estratégia, à russa, tem um preço e Portugal e os portugueses não merecem pagá-lo, pelo que, tratando-se de assunto sério, a continuar-se desta forma, Quem de Direito, por muito que lhe custe, deve tomar as medidas que se impõem, a bem, já não só do Governo e do regular funcionamento das Instituições Democráticas, mas a bem do actual Regime enquadrado pela Constituição da República Portuguesa!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É efectivamente estranho, no mínimo, que, no meio desta crise com assaltos violentos e vítimas inocentes, na comunicação social já se tentem desviar as atenções dos portugueses para as habituais politiquices do PSD (do Fiat 600 ao Ferrari, passando pelo burro que os camelos somos nós) e para o estafado facto de a velha não falar.
Dizem os carolas que tem de se começar a discutir política, que tem estado arredada da discussão pública por via da mediatização dos casos violentos dos últimos dias.
Tenho dificuldade de desligar o exercício e discussão política da resolução dos problemas fundamentais dos cidadãos.
É para isso que serve a política - a forma de organização e governo da "polis", a cidade grega na antiguidade clássica.
O que interessa a politiquice, o diz que disse, a crítica maldizente, a discussão teórica e desfazada da dura realidade dos nosso dias?
Eu quero é ouvir o que tem a dizer o Primeiro Ministro (que é quem governa e cuja acção se repercute na minha vida) sobre o estado do País e o que vai fazer para debelar a crise!
Depois também quero saber, face ao que disser Sócrates que vai fazer EM CONCRETO, o que a oposição tem para dizer e propor de melhor, se souber ou conseguir.
É assim que a democracia deve funcionar.
As regras democráticas não servem para alimentar fait divers a fim de os media venderem notícias.
Os tempos estão difíceis, os portugueses estão cheios de conversa e querem soluções para os problemas reais do dia a dia.
O resto é nada!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Portugal está a saque, com guerrilha altamente treinada para actuar em todo o País, roubando, matando, assaltando...
Está à vista a falta de segurança. Como é possível num Telejornal da noite as notícias dizerem respeito quase excclusivamente a assaltos a bancos e ourivesarias.
O Governo não tem pulso para isto. Já se ouviu(quero dizer, ninguém os ouviu) porque não conseguem dar uma resposta concreta ao anarquismo: falta de emprego, fome, vidas arruinadas, a juntar às entradas de clandestinos sem controle.
Aboliram-se as fronteiras, mas não querendo ser racista, a posição a tomar passa por filtrar quem entra no País, extraditar outros, organizar comissões de policiamento para combate ao banditismo, pôr os polícias na rua, pagar-lhes bem, dar-lhes condições de trabalho(farda,armas,coletes de segurança, pagamento de horas extras, etc.).
Não acredito que os políticos ganhem anto dinheiro e nã se lhes possa baixar o ordenado para compensar outras classes sociais mais expostas ao perigon (isto sem despesas acrescidas já que estamos em maré baixa economicamente.
Por que razão os políticos são intocáveis e muitos não passsam de um bando de preguiçosos a ganhar ordenados que são verdadeiros atentados à dignidade humana(porque muita gente vive muito mal entre nós).
Haja eleições novamente, antecipadas, já que o governo não governa

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Já aqui mencionei em anteriores comentários que só quase no fim da legislatura os governantes se deram conta do caos com a segurança, e por força dos PR e PGR.
Depois, lembraram-se das polícias das quais se tinham esquecido nesse tempo de árdua governação.
As polícias estão na rua, com grande capacidade de sacrifício e dever, sentido de responsabilidade e apego à Pátria - como sempre estiveram!
As contrário dos políticos, SEMPRE FIZERAM TRABALHO SÉRIO!
Mas o cerne da questão está, parece-me, no tempo e modo de actuação política no contexto da crise de segurança e do governo.
O governo quer dar agora a entender que as operações policiais não ocorreram agora a reboque dos acontecimentos mas estavam programadas há muito.
Tem sido a lógica governativa: o Ministro aparecia após cada CASO PONTUAL a anunciar mais polícias, esquadras, contratos de segurança locais, mas, dizia, tudo já estava programado há muito e apenas POR COINCIDÊNCIA só agora anunciava!
Aliás, a preocupação de se dizer logo na TV que tudo já estava organizado antes deste caos, sem ninguém perguntar, denuncia as intenções políticas: imaginem um agente policial dirigir-se a um local onde estamos, para investigar um crime, e um de nós se abeirar logo do polícia a dizer "eu não fui"?
É que há espontaneidades que denunciam intenções...
Com as calças na mão, tinham de fazer alguma coisa - aí, chamam a polícia!
E a NOSSA polícia (O MINISTRO DA JUSTIÇA JÁ DISSE EM TEMPO QUE NÃO ERA A DELE!) NÃO MERECE ISTO!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O país esteve muitos anos à deriva quanto a segurança, por força da acção de políticos que entendem que as questões de segurança, controle da entrada de estrangeiros e critério rigoroso na atribuição de rendimentos garantidos vitalícios são ideias reaccionárias.
Ora, hoje, tais questões são preocupações transversais à esquerda, centro ou direita.
As pessoas querem trabalhar e viver com as suas famílias em segurança e querem justiça social.
Muitos anos de badernas, com desautorização de tudo o que era autoridade neste país, que foi a forma que Sócrates encontrou para impor a sua autoridade decorrente da maioria absoluta, deixaram um país ao sabor de medidas de conjuntura mas bem propagandeadas e de um alastrar da insegurança e impunidade generalizadas face a leis garantísticas dos arguidos e envegonhadas das vítimas.
Tudo na sequência de processos com repercussão mediática e no âmbito de uma campanha gigantesca para atacar as autoridades que, dizia-se, prendiam em excesso e não respeitavam os direitos dos arguidos.
Fizeram-se as leis, o caos instalou-se com a libertação de dezenas de criminosos e o crime grave em alta.
Não contavam que isto rebentasse antes das eleições.
Agora, reúnem-se e concluem que o caos se instalou!
Vêm o PGR e PR tapar os buracos da incompetência.
E os políticos já se lembram dos polícias- estas acções espectaculares dão a ideia de que estão no terreno.
Detidos por que crimes? alguns dos autores dos crimes violentos?
ESPERAMOS OS RESULTADOS!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

quem cala consente" tem sido o lema do Governo Socrateiro, que só de "empurrão" é que foi capaz de se mecher.
e mesmo assim foi preciso que os 2 "bulldozers" PR e PGR fizessem força, pois o incómodo do pacóvio cidadão não era sequer suficiente para abanar a máquina da Segurança Interna.

icebreaker, em 2008-08-30 10:04:14

O Pinókrates só pega de marcha atrás.
E os seus esforçados ministros da ji/justiça - o Albert Costa -( o louco ) e o da adm.interna - Rui Pereira que foi o paizinho deste código penal , uma dass maravilhas do mundo - a 8ª maravilha, são juntamenye com o 1º ministro - o Pinókrates as mais puras incompetncias á face da terra.
Mas o Pinókratres quer lá daber do povo, de segurança, está rodeado e seguranças, assim como esses dois incompetentes e criminosos ministros - o louco Alberto Costa e do seu amigalhaço o Rui Pereira - podem acreditar que estamos entregues ás traças... É uma vergonha e foi preciso o PGR e o PR virem falar, para parecer que o des/governo acordar e fingir tomar umas medidas...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

"depois de casa assaltada, trancas na porta", e para sossegar a malta, agora vem a onda das mega-operações policiais tipo parada militar para intimidar a criminalidade.. esta noite houve um espectaculo da GNR nas bombas da A22 que foram assaltadas, com o trânsito a ser desviado e a desfilar em frente de agentes armados de metralhadoras.

o impacto mediático na população, destas paradas e das alegadas novas e mais musculadas leis, até pode assustar a malta mas não sei se incomoda muito os ladrões.. a menos que houvesse um Número Verde para onde se pudesse ligar a pedir um destacamento de "rambos", mas na altura do assalto!.. não depois dos ladrões fugirem!

já agora seria bom que o Governo "avançasse" de cada vez que alguém lhe aperta os calos, porque se "recua" como aparenta a notícia, então não ganhamos coisa alguma com as intervenções do PR e do PGR.

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

o país está mais seguro, mais eficiente e o futuro nunca foi tão radioso

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Como é que Rudy Giulianni diminui drasticamente a insegurança e a criminalidade em N.Y.? Não sendo um entusiasta do ex-Mayor acho que o Governo tem muito a aprender com a política de tolerância zero à pequena criminalidade que tão bons resultados deu. Enquanto a polícia for obrigada a assobiar para o lado quando lida com os pequenos meliantes o sentimento e a vivência da insegurança será uma constante. E os crimes violentos sê-lo-ão cada vez mais. Menos garantias para os criminosos e mais apoios para as vítimas é o que se impõe neste momento e não essa aberrante Reforma do Código do Processo Penal engendrada por Alberto Costa e sus muchachos...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Isto não é só "vaga ocasional de crime". Veio para ficar como o afirmou um excpert na materia, mas isto já é guerrilha social. As greves passaram de moda e já não incomodam nenhum poder publico. E, os links expressos em grafos sofisticados entre estes "bandos" não permitem às forças de segurança descobrir o fio à meada. Para mais eles dominam as 2 variáveis do Viriato: escolhem QUANDO e ONDE. Para o FUTURO quem quiser segurança que a compre. O negócio da Segurança Privada vai facturar milhões...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Esta onda de assaltos às bombas de gasolina não é mais de um grupo de cidadãos a querer repôr a justiça. Até agora foram as gasolineiras a assaltar diariamente toda a população, mas a situação inverteu-se...e ainda vai piorar. Não é que hoje o barril de petróleo baixou mais 1 dolar e a Galp subiu 1 centimo? Pela lógica, quando o barril estava a 140 dólares e o litro do gasóleo a €1, 40, agora devia custar apenas €1.07.
Ladrão que rouba a ladrão...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O á vontade com que se estão a cometer estas séries de crimes revela uma imensa desenraízação social (Portugal não era assim).
Uma educação permissiva, espúria, facilitista e que não valoriza o Conhecimento, a Cultura e a História de uma Nação, promove nada mais nada menos que tudo isto. Pois a sociedade deixa de nos dizer o que quer que seja, passa a servir exclusivamente para usufruto das suas regalias. Passa a fomentar o individualismo, o "salve-se quem puder", a "lei da selva".
É como digo, somos o que fizemos e seremos o que fazemos.

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

1/Penso que o problema da violência criminal em Portugal, embora decorrente de um óbvio sentimento de insegurança, ultrapassa esse sentimento difuso ( e por vezes meramente conjuntural) para assumir-se como sintoma de algo mais profundo: Uma funda crise moral, com raízes na educação familiar e cívica dos nossos jovens. Repare-se nas idades, no carácter neófito e gratuito da violência. Na fraquíssima valorização da pessoa humana: Mata-se ao primeiro reflexo, sem ponderações. Mata-se por quinhentos, quatrocentos euros, por nada...
2- Em qualquer país sério e que planeie o seu futuro, este fenómeno seria discutido com a intensidade e a gravidade que a situação exige. Este é um problema que vai além da legislatura e de qualquer MAI em concreto (não desculpando as graves lacunas que eventualmente sejam desde já imputáveis a este governo).
3- Atrevo-me a dizer que para Portugal ter futuro, urge começar a discutir-se com urgência e sem demagogias a nossa identidade e o nosso sentido comunitário, hoje. O que fomos, no que nos transformámos e no que deixámos de ser. Há muito que optei por uma abordagem nacionalista moderna. I.e. não reacionária e obviamente não mistificadora dos nossos erros históricos e das nossas lacunas, posto que será deste exercício crítíco que obteremos as respostas. Universalista, mas ciente das nossas especificidades enquanto terra singular. Contra a lamúria, o nacional-prorreirismo, a auto e destrutiva maledicência, contra o bafio do "salazarentarismo", o nacional burgessismo. Todos os países em crise estrutural têm de passar por esse período de reflexão.
A todos quantos me lêem, não lhes peço que me acompanhem em todos os parágrafos ( dado que o 3º é mais a minha opinião e apenas a provocação para o debate), mas que pelo menos me acompanhem nos dois primeiros...

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

So daqueles que HA DECADAS nao so PREVI como AVISEI CONTINUAMENTE esta CORJA de POLTICOS para o DESCALBRO TOTAL E ABSOLUTO que esta CORJA nos estava a condizir !!!!!!!!!!!! Brevemente COM A POLITICA DE FRONTEIRAS ESCANCARDAS AO MUNDO INTEIRO, IMIGRACAO MAIS LIBERAL DA UE, TARALHOCOS a FRENTE DOS DESTINOS NACIONAIS etc., nos tornaremos num dos PAISES MAIS PERIGOSOS DO GLOBO assim genero AFRICA DO SUL !!!!!!!!!!!!!!!
Estes POLITCOS SAO DO PIORZINHO QUE EXISTE !!!!!!!!!!!!!!!! Esta CORJA NEM ELEITOS DEMOCRATICAMENTE para as posicoes que EXERCEM FORAM !!!!!!!!! Isto esta 1000 vezes pior que antes do 25 ABRIL. Aonde esta MARALHA POE A MAO SO ESTRAGA !!!!!!!!!!!!

quinta-feira, setembro 04, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Agora tambem só falta dizerem que é um problema de sociedade não de criminalidade. Quando um país encontra-se a ferro e fogo com a balança da criminalidade a pender para o lado dos bandidos invés de ser para o lado das forças de segurança...é complicado. Falem agora de subsidios de rendimento minimo para sustentar criminosos que não trabalham e podem levar a vida a infernizar cidadãos honestos e cumpridores e que fim ao cabo os sustentam com os seus impostos e conribuições obrigatórias. Isto é demais...acabaram-se os brandos costumes...o maior cego é o que não quer ver.

quinta-feira, setembro 04, 2008  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!