Portugal........20 000 000 000 €
Já saiu no Diário da República…
O Parlamento aprovou e o Presidente da República promulgou em tempo record…
- Assembleia da República -
Estabelece a possibilidade de concessão extraordinária de garantias pessoais pelo Estado, no âmbito do sistema financeiro.
Os beneficiários das garantias são as instituições de crédito que delas precisem para cumprir pontualmente as obrigações assimidas em contratos de financiamento, nomeadamente para a hipótese das suas renovações.
Ou seja:
se uma instituição de crédito não conseguir cumprir as obrigações que contraiu num contrato de financiamento, o Estado pode oferecer-lhe garantia e ser obrigado a pagar.
A lei não prevê nenhuma contra-garantia nem prejudica a concessão de garantias pelo Estado para o pagamento das «dividas de casino» assumidas pelas instituições financeiras para suportar jogos de bolsa.
O estado do sítio pago pelos contribuintes que ainda não morreram de fome, ou não emigraram, ...
12 Comments:
E quando é o próprio Estado a jogar no casino das bolsas os Fundos de Pensões das Caixas de Previdência, quem os garante? Áh pois, sou eu também...
É meu caro "A mim me parece", a situação é a de um estado que não existe, é um caso de polícia e o mais grave a imprensa e as oposições estão caladas, apenas ao que parece um jornal noticiou e analisou melhor o assunto.
Seguiremos o exemplo da Islândia?
Ainda não li um artigo que transmitisse uma visão global e correcta sobre esta crise. Tenho a sensação de que anda toda a gente a aprender. As medidas tomadas pelos dirigentes da zona Euro estão correctas e alcançaram os objectivos: fazer com que o sistema bancario ganhasse confiança e voltasse gradualmente a funcionar. A prova é a descida lenta mas segura da Euribor. Tiveram pouco efeito nas bolsas, é verdade, mas eu não esperava que tivessem. Aqui o problema é outro: os imensos fundos financeiros (uns mais correctos, outros mais hedge) que andam para aí, quais predadores dos tempos do jurássico, a comprar e a vender nas bolsas de todo o mundo, mercados de energia, etc. Vão ver que amanhã as cotações voltam a ter subidas acentuadas. É necessario regular de novo o sistema a nivel mundia. Novo Bretton Woods. A ideia das "injecções de dinheiro nos bancos" que ressalta do artigo é exagerada. Portugal e Espanha ainda não injectaram um Euro. As "injecções" do BCE, tão badaladas pelos media, são emprestimos normais a muito curto prazo e não são somáveis. Tambem se pode dizer: nunca antes os bancos entregaram tanto dinheiro ao BCE como hoje. O grande problema ainda parece ser a falta de confiança das pessoas.
Claro que voltaram a cair ! Tenho de repetir que o livre mercado é uma entidade que se revê numa personalidade perfeita. Repito que se reveste da sabedoria de todos os povos e como tal é velhíssimo, de longas barbas, crescidas no amadurecimento da inteligência, da sensatez e da oportunidade. Tem de todo a ver com a liberdade consensual. Tem a ver com a compensação e distribuição que exige regras que foram grosseiramente violadas e que se traduziram em imperfeições, abusos e ganância rejeitadas por sua vez, pelas estruturas que o seu correcto funcionamento não permitem. Está a acontecer apenas que a máquina da rejeição está a funcionar e a emitir a facturação que debita sem piedade os culpados e os inocentes. Há sempre inocentes como há a visão de curto alcance. Como há a mediocridade tida e avaliada como um fenómeno de valor universal. Ou o engano histórico das colectividades e dos povos. Por ser comandado pelo ser humano e por ter chegado a este estado, o mercado não é sensível ao manobrar de um dia para o outro, das alavancas do seu comando. Os efeitos arrasadores têm de correr os seus percursos, as consequências têm de atingir a sua dimensão. De contrário o mercado não seria perfeito. Pelo contrário, seria antes uma homenagem à burrice. Atendam-no sem olhar tanto para o calendário. Ele está a pedir inovação, actualização e respeito.
Há dinheiro a circular no interbancário, agora que as taxas de juro baixaram? Ou, pelo contrário, Particulares e Empresas nao acorrem com pedidos de crédito adicionais? A crise Imobiliária/financeira transferiu-se com armas e bagagens para a economia real, por efeito contágio, paralisando consumidores e empresas? Os exportadores para mercados dos produtores de matérias-primas, (aparentemente) menos afectados pela crise estarão a sofrer a quebra das cotações das mesmas? Tudo isto pode estar a acontecer em simultâneo...espera-se bem que não.
Ainda bem que a crise chegou ! É quase como a chegada das "andorinhas" e partida dos "flamingos". Daqui por 10 anos, teremos nova crise. O pobre do Paul Krugman caiu-lhe um Nobel em cima só porque tinha razão há anos e, o camarada Bush filho "não ia à bola" com o pobre PK. É um momento único para o nosso Barroso aparecer (sorridente) nas fotos e a pensar na reeleição. Contudo, nesta alhada financeira, com ADN global, só Gordon Brown e o HSBC têm sabido o que andam a fazer ! O "mago" Greenspam "desapareceu" e os tais mágicos analistas meteram "férias" !
Esquecer que os investidores asiáticos irão voltar: foram enganados pelos americanos na compra de tranches de securitizações, e depois no mercado accionista - tão depressa não pegaram em nada que seja americano. Mas para aqueles que ainda não enchergaram que foi Wall Street a atenuar o primeiro embate, vejam as repercussões do lado de onde tudo começou: municipalidades em verdadeira situação de falência ( Vallejo nem tem dinheiro para pagar aos bombeiros, e Jefferson County tem um sistema de esgotos que custa 8 vezes mais que os impostos que recebe), Estados a pedir participação nos fundos do congresso ( Califórnia). A juntar a isto há países em bancarrota(Islândia). O sub prime significa créditos originados com critérios abaixo de padrões mínimos necessários ao bom funcionamento do sistema financeiro, e aqui temos disso ás resmas ( créditos fáceis, créditos para viagens, créditos para carros que ninguém hoje compra, até o recheio fazia parte da avaliação para crédito imobilário). E ainda dizem que não temos activos tóxicos...Ao menos no mercado de construção, que é altamente concorrencial, os fiscais não apaceriam apenas para os almoços mas visitavam as obras e não deixavam que se poupasse no betão, senão era só prédios a caír.
Afinal quem tinha razão? José Sócrates ou Jerónimo de Sousa? O PS/Governo ou o PC? Ora este OE 2009 é a resposta. Parabéns Sr. Jerónimo, a si e ao seu partido. Afinal o governo vem agora fazer muita coisa que os srs. propounham e que ele e o PS criticaram e tentaram apoucar. Afinal no PC deve haver muito bons economistas. Mas agora, com este estádio da crise, já é preciso ir mais além.
Aos Chuchas saiu o Euromilhões. Com a crise das financeiras existe desculpa para tudo e mais alguma coisa. Até para ser o contribuinte por via de avales do estado a garantir o cumprimento dos emprestimos que aquelas instituições peçam entre elas a nivel nacional, comunitario e internacional... quantas PME's e Micro empresas receberam tamanha Borla ?! E por isso faliram , se deslocaram ou simplesmente fecharam por não terem fundos nem financiamentos para se reconverterem ?! Isto realmente é uma autentica pulhice. Ou se deixa o mercado actuar para todos ou então entramos nos tais favorecimentos - não existem desculpas para isto. Se tiverem de falir que vão á falência e pague quem pagar mas o problema soluccionar-se-ia de per si. Não é com este tipo de medidas que se vai alterar alguma coisa . Antes pelo contrário... os grandes sabem agora que façam as porcarias que fizerem terão sempre a tal mãozinha invisivel a apoiá-los e não se terão de preocupar muito pois os riscos esses estão sempre garantidos pelos mesmos de sempre ... os contribuintes que votam nestas escumalhas de sempre.
O Orçamento de Estado é eleitoralista, o aumento do deficite público é a nossa ruina... Se os recursos eram escassos, amanhã mais escassos vão ser. E, sem emprego sustentado em actividades produtivas, desta miséria confangedora para que devagar, devagarinho, deslizamos, não há volta a dar. O Presidente da Islandia aconselhou os islandeses a dedicarem-se à pesca, e nós a que nos vamos dedicar..?
afinal a montanha pariu um rato, chegou aquilo que se adivinhava, cada povo tem o governo que merece (eu ajudei), ainda bem que a crise mundial no sistema financeiro veio dar uma ajudinha ao Sr. 1º ministro e seus pares(se não nem se falava na crise). estava na cara que tantos encargos (aumentos de impostos)e cortes na saúde, na educação, na justiça etc., vinham a dar um 2009 (ano de eleições) um ano de vacas semi-nutridas, grandes beneficíos para a função pública (eram uma cambada a abater que espero não adormeçam com o presente envenenado dos 2,9%),quem pagará estes devaneios governamentais serão sempre os mesmos.Nestes anos de desgovernação que balanço podemos fazer, inflação descontrolada, não é pior devido ao controlo da UE, poder de compra de todos nós cada vez mais fraco, impostos cada vez maiores, criação de emprego só no programa eleitoral (onde estão os milhares de novos empregos apregoados na campanha eleitoral) mas o circo vai continuar, aliás já começou á algum tempo quando um ministro foi a correr para tirar uma fotografia na piscina de um hotel com o + medalhado dos últimos JO. Claro que ainda por cima a oposição tem dado uma grande ajuda (quanto a mim desta vez o JS leva um cartão branco no dia da votação.
Ou seja o Governo que temos é orgânica e ideologicamente multifacetado, deixando intacta a sua aptidão irreprimível para o desfecho no desastre e no descrédito. No hemiciclo de S.Bento, tal como fora dele, só o PS está de acordo com “expansionismo”. Com o eleitoralismo (não eventual) conseguiu porém, o consenso geral. Isto é, com a ausência completa de realismo o orçamento para 2009 é, (como se assim fosse) considerado equilibrado, ainda que, deixe novamente o País a adensar a adiposidade progressiva e o colesterol do Estado. Este orçamento deveria ser contemplado, à luz das novas realidades, com inovações de transformação e de mudança. Limitou-se à covardia da contenção - da gordura. O artigo poderia ter sido escrito como um quadro desenhado e pintado, por algum deputado PS. Ainda assim eu, homem esforçado à manifestação de justas apreciações, não me atrevo à condenação descuidada do que o Governo do nosso Primeiro fez de bom, como por exemplo, a renúncia ainda que temporária, suponho, à musculação do marxismo ficando-se só pela teoria da prática dos exercícios subterrâneos imprescindíveis ao seu desenvolvimento e sobrevivência. O que é intolerável é que não tenha feito o que deveria por exigência das responsabilidades assumidas e pelo arrastamento da modernidade dos parceiros europeus. O que é inadmissível é a obsessão pelo escurecimento de actuações que reduzem a Justiça a um emaranhado de cordéis e marionetes. O que é ofensivo e imperdoável é que nos roube o orgulho de ser portugueses e a dignidade que nos restringe à situação de dependentes. Sua Excelência o Presidente da República, finalmente, enganou-se. O PS não é reformista. É contorcionista.
Enviar um comentário
<< Home