quinta-feira, janeiro 22, 2009

E a criminalidade continua a diminuir...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Porque é que este país não aguenta 3 eleições?
De facto, não aguentamos 3 eleições.
A crise que já existia vem de longe.
Começou com o governo de Cavaco Silva e continuou com os governos do bloco central.
A desgraça, que nunca vem só, foi acompanhada pelos desgovernos de todos os partidos que gerem as autarquias, sem excepção.
Depois, o sistema judiciário com as reformas, desde, por exemplo, a formação de juízes e logo a seguir o exercício de actividade, sem preparação, levou a uma degradação da qualidade das decisões judiciais e as reformas dos códigos levaram ao resto, ou seja, à impunidade dos grandes criminosos instalados nos corredores do poder do regime feito em Abril.
Hoje, mais que nunca, os poderes estão atados de pés e mãos, em armadilhas montadas pelos próprios.
A verdade é que o PR nunca deveria ter aprovado a Lei do Orçamento Geral do Estado e ao fazê-lo, colaborou com um governo sem crediblidade, nas acções e nas omissões, roçando o crime de lesa Pátria.
Que credibilidade pode merecer o PR que aprova um OE que sabe ser completamente falso, nos pressupostos, nas previsões e nas dotações?
Sendo economista não pode alegar desconhecimento, se o fez para não desestabilizar, provoca uma crise maior que aquela que quer evitar.
Depois, se nos lembrarmos, disse e afirmou que as eleições e as suas datas não iriam ser mudadas.
Pode tê-lo dito, mas o grave é que o não pode fazer, este país não aguenta este ciclo eleitoral.
Será a falência de Portugal, como se de uma empresa se tratasse, senhor Presidente, não é necessário saber de economia, basta andar, nas aldeias e nas cidades, para verificar a miséria que decerto levará ao caos, dos que nada têm a perder.
Não pode ser PR quem não reconhece estes sinais e quem acede a patranhas como o OE de 2009.
O país não aguenta estas eleições, pura e simplesmente.
Não aguenta uma campanha que já começou com gastos desmesurados do erário público, em nome de um regime que está morto, a democracia.
Pois agora, sem a irresponsabilidade de uma dirigente de partido que tem má memória lhes digo, suspenda-se a democracia!
Não aguenta as loucuras e decisões insanas de governantes que destruiram o tecido empresarial deste país e a culpa não é da crise internacional, muito antes de Setembro se sabia, há um ano, muita gente sabia que o sistema financeiro era uma fraude.
Há quatro anos as entidades reguladoras sabiam das fraudes da indústria financeira, e o sistema judicial, sabia-lo também, mas de forma falaciosa foram enganando os portugueses e os empresários que foram o suporte e ainda são, deste país à beira da falência, como uma Argentina, ou um Chile, em tempos idos, e muitos outros, quando o FMI impôs as suas condições.
Aqui as condições foram impostas pelo polvo que domina e dominou o estado, há muitos anos.
Que nos resta então?
Dissolução da Assembleia, demissão do PM e do PR pelas razões atrás descritas e tomada de responsabilidades pela 4ª figura do estado.
Chamada de todos os militares que estão em missões alheias a nós e gestão por duodécimos do país e das autarquias com penas pesadas a quem se endividou, não cumprindo a lei das finanças locais, cumprimento das directivas do Tribunal de contas, com saída de todos os processos que já deveriam ter visto a luz do dia e tribunais a funcionar com um punhado de juízes e procuradores com coragem e bem protegidos das hienas.
Não é possível aguentar até ao fim do ano 3 eleições ou apenas 2, a saber as autárquicas e as legislativas.
Não temos nem o tempo, nem a capacidade económica.
Parece exagerado?
Mais exagerado lhes parecerá o que irá acontecer quando rebentarem todo o género de motins, quando a crise de facto se generalizar.
É bom que os portugueses que gostam do seu país se preparem e que todos os responsáveis que criaram esta situação sejam presos e punidos.
O Pelicano

quinta-feira, janeiro 22, 2009  

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