sexta-feira, janeiro 16, 2009

Termas romanas







Thermae era o nome usado pelos romanos para designar os banhos públicos. Estes edifícios estavam integrados nas villae, ou pertenciam aos equipamentos urbanos das cidades
Os banhos públicos eram vastos edifícios preparados para proporcionar aos habitantes ou visitantes da cidade a possibilidade de tomar o seu banho de acordo com as regras prescritas. Contudo, as villae romanas espalhadas pelos territórios romanos, também estavam equipadas com banhos.
Como se tomava banho...
O banhista devia começar por untar o corpo com óleos e praticar alguns exercícios de ginástica, desporto ou luta livre.
Entrava depois numa sala muito aquecida, o sudatorium, onde transpirava abundantemente.
Passava então ao caldarium, sala aquecida, onde podia lavar-se e retirar os restos de óleo.
Depois de uma curta passagem pelo tepidarium, mergulhava na piscina do frigidarium, cuja água fria lhe revigorava o corpo, sendo em seguida massajado e untado de óleos aromáticos.
Espaços de convívio
Os banhos públicos das cidades podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais. Obviamente, os banhos públicos eram também um espaço de convívio, que servia para reuniões informais de comerciantes, políticos, etc.
Em geral, as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens.
As mais antigas termas romanas de que há conhecimento datam do século V a.C. em Delos e Olímpia, embora as mais conhecidas sejam as de Caracala.
Normalmente, as termas romanas eram constituídas por diversas salas:
• apodyterium - vestiário
• tepidarium - banhos tépidos
• praefurnium - local das fornalhas que aqueciam a água e o ar.
• caldarium - banhos de água quente
• palaestra frigidarium - banhos de água fria
• sudatorium - uma espécie de sauna.
O apodyterium era a entrada principal, constituída por um quarto comprido ou largo, dotado de compartimentos ou estantes, nos quais os cidadãos guardavam suas roupas e pertences, enquanto tomavam seu banho.
Escravos particulares, ou funcionários das termas (capsarius), cuidavam dos pertences, enquanto os cidadãos desfrutavam dos prazeres do banho.
Um manual escolar romano ensinava ao jovem aprendiz da nobreza que, ao entrar nos banhos, deixando para trás seu escravo no apodyterium, a lembrar-se de dizer-lhe: "Não durmas, por causa dos ladrões".
Os homens livres ricos e suas mulheres traziam habitualmente vários escravos até o apodyterium, como forma de exibir suas posições sociais. Estes escravos levavam toda uma parafernália de banho: acessórios e artigos de vestuário para banho, sandálias, toalhas de linho, e ainda óleos para unção, perfumes, esponjas, e strigilis - instrumentos de metal recurvados para raspar o excesso de óleo, suor e sujeira dos corpos.

algarvio.com

1 Comments:

Anonymous Nuno Silva said...

Boas!
Adorei este tópico sobre as termas!
E gostava de lhe perguntar, se posso tirar daqui alguns pontos para introduzir no meu trabalho, uma vez que tenho que fazer um trabalho sobre as termas romanas.
Desde já, muito obrigado e parabens!

domingo, maio 10, 2009  

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