Banco de Portugal: demissões inevitáveis
"António Franco, ex-director de operações do BPN, disse ontem coisas… extraordinárias. Vejamos: "se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro tinha descoberto o Banco Insular há muito tempo"; "as instituições bancárias acabam por se aperceber dos 'tiques' do supervisor, se este pede informações só no fim do mês, no fim do semestre ou no fim do ano. O Banco de Portugal fica satisfeito com meias respostas (…), confiava demais.
Tinha esperança de que as coisas iam mudar"; quando o banco central levantava dúvidas sobre a exposição do grupo a algum sector, era "posto dinheiro e o banco central ficava satisfeito"; "nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu o dinheiro?"; "veja as contas. Os resultados extraordinários são uns atrás dos outros. Por definição 'resultados extraordinários' são isso mesmo: não aparecem sempre. Depois os resultados eram anulados pelo banco central, porque eram operações entre empresas do grupo"; "os relatórios de auditoria interna eram apresentados a Oliveira e Costa que os censurava".
Já ouvimos várias coisas, graves, no caso BPN. Até contradições entre governador e vice-governador (que na altura tutelava a supervisão). Mas nada tão grave como o que disse António Franco. Em condições normais, estas declarações corriam o risco de não ser levadas a sério. De tão graves que são… O problema é que elas batem certo com outras coisas que a investigação jornalística apurou. Depois disto só faltam as demissões... "
Camilo Lourenço
Tinha esperança de que as coisas iam mudar"; quando o banco central levantava dúvidas sobre a exposição do grupo a algum sector, era "posto dinheiro e o banco central ficava satisfeito"; "nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu o dinheiro?"; "veja as contas. Os resultados extraordinários são uns atrás dos outros. Por definição 'resultados extraordinários' são isso mesmo: não aparecem sempre. Depois os resultados eram anulados pelo banco central, porque eram operações entre empresas do grupo"; "os relatórios de auditoria interna eram apresentados a Oliveira e Costa que os censurava".
Já ouvimos várias coisas, graves, no caso BPN. Até contradições entre governador e vice-governador (que na altura tutelava a supervisão). Mas nada tão grave como o que disse António Franco. Em condições normais, estas declarações corriam o risco de não ser levadas a sério. De tão graves que são… O problema é que elas batem certo com outras coisas que a investigação jornalística apurou. Depois disto só faltam as demissões... "
Camilo Lourenço
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