sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Os sistemas informáticos "complex"

Relatório de análise do primeiro mês da aplicação 'Citius' detecta problemas de operacionalidade e fiabilidade.
Um mês após a aplicação generalizada do sistema informático Citius, que permite a tramitação electrónica dos processos, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) divulga um relatório de avaliação que ‘chumba’ esta plataforma informática.
“São inúmeros e graves os problemas desta aplicação informática, quer quanto à sua operacionalidade, quer quanto à sua fiabilidade”, lê-se no documento, que dá como exemplo o facto de o corrector ortográfico da aplicação não reconhecer a palavra “notifique” - obrigatoriamente utilizada pelos juízes em todos os despachos proferidos - ou de o sistema chegar a estar “horas indisponível”.
O documento, elaborado pelo magistrado do 2º juízo cível do Porto, Paulo Ramos de Faria, dá conta da “lentidão e permanente bloqueio” do Citius, adiantando que as “melhorias imprescindíveis” no programa “não são de fácil concepção”.
O juiz assegura que as conclusões do relatório são “partilhadas” pela generalidade dos juízes de primeira instância, considerando que o Ministério da Justiça e o Conselho Superior da Magistratura – que face aos problemas do Citius têm vindo a público garantir a segurança da aplicação – manifestaram “preocupante desconhecimento”.
Ramos de Faria lembra, aliás, que os membros do órgão de gestão e disciplina dos juízes não são utilizadores diários do Citius.
“Hoje, nem o processo físico nem o processo electrónico contêm a totalidade dos actos processuais praticados”, conclui o magistrado, que, porém, não vê como necessária a imediata suspensão do Citius, mas classifica como “imprescindível” a manutenção do processo físico.
Recorde-se que o Citius esteve indisponível durante mais de 24 horas no início da semana, situação que ocorreu depois de outra polémica com este sistema de tramitação electrónica de processos: uma magistrada recusou usar o Citius, alegando que o sistema permite o acesso do poder político aos processos.
CM
Ana Luísa Nascimento
Os sitemas informáticos de vários ministérios são pouco fiáveis e muito lentos. O desfasamento de velocidade que, se requer, culpa ou dos contratos com a PT ou dos servidores ou de ambos, tornam muitas aplicações onde se gastaram muitos milhões de Euros, sistemas que são pura e simplesmente de abandonar.
Na saúde o Alert bloqueia, não são os utilizadores que têm de saber de quem é a culpa, o sistema de reclamações ou chamado de sim cidadão é uma desgraça, com que é impossível de trabalhar, até agora não vi os valores pagos pelos contratos e não vi ninguém ser responsabilizado, aliás nem espero ver, tudo isto é vergonhoso, já não contando com o sistema de protecção à corrente dada pela EDP que é uma empresa que não é auditada em termos tecnicos, sobre o que cobra de potência que diz fornecer, são afinal casos de polícia.
O Pelicano
Pela Lei e pela Grei

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lógico! No minimo todo o pessoal de informática tem acesso à informação, que pode ser divulgada. Admirados???

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Afinal sempre parece que há gato escondido, com rabo de fora!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Ele é o Citius, ele é o Simplex, e quando é que os mandamos para o "Lixex"?

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Neste país está tudo comprado pelo governo,principalmente a justiça.Mas isso é d conhecimento público.qual a estranheza?

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  
Anonymous Anónimo said...

A juíza Solange Hasse do Tribunal de Família e Menores de Lisboa elaborou um despacho contra o sistema Citius, do Ministério da Justiça, dizendo que se recusa a usá-lo, por considerar que "é ilegal e permite a intromissão do poder político".

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  

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