Lavandaria Rosa ou a lavandaria do regime de Abril anti salazarento, como gosta de chamar?

O senhor Presidente da República classificou o caso Freeport como um assunto de Estado.

É natural que esta afirmação de Cavaco Silva já esteja a ser devidamente analisada pela central de contra-informação rosa que pretende reduzir o processo de Alcochete a uma campanha negra, uma miserável cabala, uma urdidura, uma infame ignomínia montada por uma central que pretende atingir pessoal e politicamente o senhor Presidente do Conselho e, por tabela, decapitar a direcção do Partido Socialista.
Nada de novo, portanto.

A imaginação dos pobres agentes da central de contra-informação rosa anda, manifestamente, pelas ruas da amargura.

Imaginam que os bons resultados obtidos no processo de pedofilia da Casa Pia se vão repetir neste caso Freeport.

Acontece que as situações são diferentes, a violação de menores não se compara à corrupção ou ao tráfico de influências e, para azar dos contra-informadores, no terreno também anda uma autoridade inglesa, a Serious Fraud Office, que legitimamente quer saber para que bolsos foram parar uns milhões de libras de uma empresa britânica que acabou falida e vendida a baixo preço a um grupo liderado por altas figuras da política norte-americana, com estreitos laços a eminentes figuras deste sítio corrupto, manhoso, pobre, deprimido e obviamente cada vez mais mal frequentado.
É evidente que a estupidez e tacanhez dos agentes da central de contra-informação vai ao ponto de negar legitimidade às autoridades ingleses de investigar personalidades lusas, sejam elas quais forem, suspeitas de ter participado de forma criminosa no processo de licenciamento do Freeport.

É evidente que a central de contra-informação tem alguns pequenos problemas.

Não conseguiu explicar até agora porque é que o Ministério Público luso decidiu entrar numa empresa e numa casa de um tio do senhor Presidente do Conselho e tenta atirar para o caixote do lixo uma interessante conversa entre tio e sobrinho em que é denunciada uma tentativa de extorsão de dinheiro.
É obvio que os e-mails enviados pelo primo aos promotores a pedir contrapartidas e as mensagens destes para a empresa a justificar o pedido de avultadas verbas para subornos são, para os contra-informadores, não factos mas apenas peças da tal campanha negra.

Neste sítio, pelos vistos, não há corruptos e corruptores.

Só há gente que fez fortunas por milagre e uns tantos almocreves que fazem autênticos milagres nas lavandarias do regime.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista

Pois é, no sítio mal frequentado, termo por um amigo meu bem inventado e bem aplicado, que Vª Exª está autorizado a utilizar, existem muitas lavandarias, umas de nomes e outras de dinheiros públicos, semi públicos e privados, mas todos eles sujos.

Mas aqui trata-se de facto da utilização de serviços do estado que tornam a PIDE, coisa horrorosa(...), meninos de coro pouco comparáveis a meninos de apoio à sessão de liturgia deste regime, teinados como os meninos da Mossad, matam literalmente ou de carácter utilizando os serviços deste estado e o nosso dinheiro. São meninos Rosa, laranjas, azuis, e vermelhos e o que quiser.

Fede tanto que o melhor é não mexer.

Não se escandalize, porque vai piorar, isto sim, é a verdadeira censura pela qual tanto lutaram os arautos de Abril, como um tal com nome de planta tipo cardo ou coisa que o valha, quando fez uns saneamentos e escreve para aí uns livritos de que toda a gente acéfala deste regime tanto gosta de premiar e de venerar.

Eu por mim nada me espanta, viva a democracia das mais amplas liberdades, incluso a de roubar, tenho dito a " Bem da Nação"