terça-feira, abril 14, 2009

Deflação e mentiras, omissões e crimes de lesa Pátria!

Inflação negativa

Deflação e as incompetências ditas aos poucos, Torquemada não faria melhor em matéria de tortura!


A taxa de inflação homóloga em Portugal no mês de Março atingiu pela primeira vez em mais de 40 anos um valor negativo ao fixar-se em menos 0,4 por cento.
Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a descida de preços verificada entre Março de 2008 e o mesmo mês deste ano se ficou a dever essencialmente à variação verificada 'na classe dos Transportes, reflectindo sobretudo a redução significativa dos preços dos combustíveis.
Por outro lado, face a Março de 2008, os preços relativos à Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis aumentaram.
Em termos de inflação média anual, o valor em Março fixou-se nos 1,9 por cento, acima dos 2,1 por cento estimados pelo Governo no Orçamento Suplementar para o conjunto de 2008.
Em comparação com o mês de Fevereiro, o Índice de Preços do Consumidor registou uma variação mensal de 0,8 por cento, tendo a inflação sido nula em Fevereiro de 2009.
A inflação registou uma quebra de 0,7 pontos percentuais em relação à observada em Março do ano anterior.
"A variação média dos preços nos últimos doze meses diminuiu 1,9 por cento, menos 0,2 pontos percentuais do que em Fevereiro", acrescenta o INE.

O Banco de Portugal reviu esta terça-feira em baixa acentuada a previsão para a evolução da economia portuguesa em 2009, que deverá registar um crescimento negativo de 3,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa uma forte recessão.
De acordo com os dados do boletim económico de Primavera apresentados por Vítor Constâncio, a economia portuguesa só deverá recuperar quando a economia europeia começar também a crescer.
Recorde-se que a previsão anterior do Banco de Portugal, avançada a 6 de Janeiro, apontava para uma queda de 0,8 por cento da actividade económica, sendo que a revisão agora anunciada agrava essa queda em 2,7 por cento.
A previsão de crescimento negativo da economia portuguesa em 3,5 por cento do PIB é mais forte que o esperado pelos analistas, que esperavam um recuo de 3,0 por cento.
Segundo alertou Vítor Constâncio, é ainda preciso que o Governo faça face ao desemprego esperado e a situações de dependência que deverão ocorrer numa situação de crise como a actual.
O único dado positivo nas previsões anunciadas no boletim económico de Primavera refere-se à poupança das famílias, que deverá aumentar de 6,2 por cento para 9,0 por cento do rendimento disponível.
Este homem que nos alerta ainda tem muito que contar.
Uma das coisas é como Director de uma Entidade reguladora.
Vai ter de dizer preto no branco o que de facto foi feito com a CGD e o BPN/SLN, ou será demasiado tarde.
O Presidente da república deveria já ter pedido a demissão já que não demitiu o governo.
Eu digo que este país não tem condições para eleições, deveriam ser adiadas para daqui a um ano, no mínimo com governo de gestão.
O problema é o cumprimento das regras democráticas que não se aplicam quando um país está na bancarrota.
Já aqui foi dito e redito!
O Pelicano


2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A Verdade do Movimento Nacionalista
http://nacionalistascontraadelinquencia.blogspot.com

terça-feira, abril 14, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Perceber a deflação e a stagflação.
Reparem nas datas.
Vão verificar a história.

A inflação homóloga ficou abaixo de zero pela primeira vez em quase meio século, mas entre os economistas não há festejos pela descida de preços.
A ameaça de deflação, embora ainda distante, preocupa.(???...)

Quando a crise é grave, como a actual, nem uma descida dos preços pode ser vista como uma boa notícia.

Ontem, o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que a taxa de inflação homóloga, durante o passado mês de Março, foi de -0,4 por cento, a primeira vez desde Agosto de 1962 que os preços recuaram em Portugal. No entanto, apesar dos benefícios para o poder de compra que este resultado pode já ter trazido a muitos portugueses, a verdade é que se esta primeira descida de preços acabar por se revelar como o início de uma espiral de deflação em Portugal, as consequências podem ser muito negativas para todos e por um longo período de tempo.

A entrada em deflação é, para os especialistas, um dos mais graves problemas por que pode passar uma economia, já que a coloca numa espiral que se auto-alimenta e que a condena a um período longo de estagnação, com poucas soluções de política económica à vista. Foi o que aconteceu durante a Grande Depressão dos anos 30 (a que Portugal não escapou, com descidas de preços consecutivas entre 1929 e 1932) e, mais recentemente, no que agora se classifica como a “década perdida” da economia japonesa nos anos 90.

Por isso, agora que se registou em Portugal uma descida de preços, as atenções viram-se não para a vantagem que os portugueses podem retirar de ter produtos mais baratos, mas sim para a discussão dos riscos de início de um processo de deflação.

terça-feira, abril 14, 2009  

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