quinta-feira, junho 25, 2009

Post de Setembro de 2007

O senhor dos orgulhosos

O socrático PM foi de visita à América, decerto foi ouvir instruções do patronato.
Como o pouco francês Presidente da França, foi este também prestar vassalagem ao grupo que domina a América e o mundo.
Veremos, tal como vimos com Durão, se aparecem os resultados, como sucedeu em França.
A guerra do Iraque, das guerras mais iníquas que se fizeram até hoje, que envergonham a humanidade, (eu sinto-me envergonhado), feita por grupos de rafeiros contratados e pagos com os bens roubados ao povo iraquiano, pagos pelo que se chama estado e impostos dos americanos e pelo saque feito em seu nome e já agora por um dos poucos estados não laicos do mundo.
A Rússia ressurge, no meio de um capitalismo caótico que não obedeceu aos critérios do Consenso de Washington.
Este tipo de capitalismo novo, que muitos economistas não entendem, não é muito diferente do americano, apenas funciona com a economia controlada pelo estado até determinado limite.
Nos Estados Unidos o estado é a economia subterrânea, funcionando a economia da droga e da prostituição, por exemplo, no estilo brasileiro ou mexicano, tipo mensalão.
Mas o equilíbrio de forças hoje, mais que antigamente existe e ir ao Irão só com o consentimento russo e chinês.
Pode acontecer com raids aéreos, mas irá decorrer da forma como aconteceu até agora?Duvido.
A UE mais uma vez, se verifica que não existe.
A França mantém a voz grossa como a que teve antes da I e II guerras mundiais, digamos que é muito grossa para tão pequenos tomates.
A NATO faz o seu papel de guardar os campos de papoilas no Afeganistão e o Kosovo aguarda novo banho de sangue.
Hoje, pela primeira a vez, desde há umas semanas, as bolsas subiram nos pontos, graças a intervenções que não têm que ver com os mercados e de uma forma contraditória, a pátria do liberalismo, intervém no mercado, continuando a defender o freemarket e o neoliberalismo.
Mas dos Ingleses tudo é de esperar, fazem recordar o pitbull, muitas vezes não conhece o dono.
Vamos ver se a Espanha se mantém Espanha e se a regulação do mercado pelo Banco Central se mantém assim, com voz grossa e tomates apertados.
Se eles forem na enxurrada nós iremos também.
A manobra do Fed de sobe e desce taxas de juros e a especulação do preço do petróleo parecem ser coisa de aviso, tipo tiro, aos chineses e aos indianos, veremos.
Entretanto aguardamos a visita do PM de Portugal eleito pela carneirada, vamos ver se já fala melhor inglês e se vai ameaçar o Irão.
Depois de todas as diatribes para o novo CPP e CP, finalmente o que muitos aguardavam está em vigor.
Espero que os deputados todos, o Ministro da Administração Interna, o Ministro da Justiça, o da Saúde, já gora todos, o PM, o PR e mais uma série de figuras deste sítio, dispensem as seguranças e as libertem para cursos de rendas e bordados, para ensinar os meninos a não falar com estranhos numa perspectiva pedagógica e preventiva, não vão as criancinhas desencaminhar os pedófilos que por aí andam e os que podem regressar.
Entretanto os bancos podem continuar a sugar o pessoal do sítio e a ter as isenções do costume, porque já podem pagar à vista os favores.
Quem disse que o mensalão era invenção brasileira?

Recomendo uma leitura de Hobbes, porque está mais actual que nunca, “ O Leviatã”."Homo homini lupus", o homem é o lobo do homem; "Bellum omnium contra omnes", é a guerra de todos contra todos. Não pensemos que mesmo os homens mais robustos desfrutem tranqüilamente as vitórias que sua força lhe assegura. Aquele que possui grande força muscular não está ao abrigo da astúcia do mais fraco. Este último - por maquinação secreta ou a partir de hábeis alianças - sempre é o suficientemente forte para vencer o mais forte. Por conseguinte, ao invés de uma desigualdade, é uma espécie de igualdade dos homens no estado natural que faz sua infelicidade. Pois, em definitivo, ninguém está protegido; o estado natural é, para todos, um estado de insegurança e de angústia.Assim sendo, o homem sempre tem medo de ser morto ou escravizado e esse temor, em última instância mais poderoso do que o orgulho, é a paixão que vai dar a palavra à razão.

Greenspan admits Iraq was about oil, as deaths put at 1.2mPeter Beaumont and Joanna Walters in New YorkSunday September 16, 2007
The man once regarded as the world's most powerful banker has bluntly declared that the Iraq war was 'largely' about oil.Appointed by Ronald Reagan in 1987 and retired last year after serving four presidents, Alan Greenspan has been the leading Republican economist for a generation and his utterings instantly moved world markets.In his long-awaited memoir - out tomorrow in the US - Greenspan, 81, who served as chairman of the US Federal Reserve for almost two decades, writes: 'I am saddened that it is politically inconvenient to acknowledge what everyone knows:
the Iraq war is largely about oil.'
Que bom recordar...

8 Comments:

Anonymous marcos said...

Um lacaio do capitalismo selvagem, que ajudou a mandar milhões para o desemprego em troca de milhões para o bolso de canalhas especuladores! Ninguem que se diga socialista nem social-democrata (o PSD não é social democrata) pode apoiar uma figura destas. No outro dia bateu-se o recorde: 1 em cada 6 passoas passa fome no mundo, graças as esta políticas só para os ricos que este senhor defendeu e continua a defender. RUA!

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous miguel said...

É vergonhoso, vermos a cumplicidade da PT com o Governo PS. Não atirem areia para os olhos... Vejam como é possível a PT anunciar o recrutamento de colaboradores, e ao mesmo tempo o nº de colaboradores em regime de trabalho temporário foram dispensados. Tudo acontece e nada se passa. A comunicação social é grande responsável para que tudo continue na mesma... Agora por que motivo uma empresa da área das telecomunicações se interessa pelo ramo audiovisual??

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous atento said...

Não vale a pena tapar o sol com a peneira:
(1) A TVI é incómoda para o Governo;
(2) O Governo tem uma Golden Share na PT (500 acções);
(3) Esta participação dá-lhe o direito de se pronunciar sobre decisões estratégicas;
(4) Portanto o Governo sabe do negócio e deseja-o;
(4) O que são 150 M€ para a PT? Rigorosamente pouco. Por via da FO (fibra optica) o Governo vai-lhe dar bem mais.
O que me podem dizer é que o contexto actual, por poder ser estratégico para a PT, ajuda a disfarçar o que está por detrás do negócio, mas é tapar o sol com a peneira. Porque é que a PT naõ faz uma parceria com a SIC? Não basta à mulher de Cesar ser séria é preciso parecê-lo!

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous pois é said...

Por que carga de água o Estado está metido na PT,GALP,RTP,CP,EDP, CGD, etc etc?
É para lá ir pondo os amigos e onde os governantes reservam tachos para quando são corridos.
Temos de correr com eles

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous celso said...

Com os incómodos de Sócrates e do PS podem os portugueses bem.
Ninguém contesta a legitimidade de Sócrates marcar as eleições autárquicas para quando bem entender, ainda que marcando para o dia 11 de Outubro retire (ingénua e humildemente como sermpre e é bom de ver) uma das hipósteses que tinha o Presidente da República que era marcar as legislativas para depois das autárquicas.
E podendo ser limitada desta forma a possibilidade de escolha do Presidente nunca deste se ouviu até à data a sua voz contra a possibilidade da realização das autárquicas a 11 de Outubro.
Mas a máquina de propaganda socialista, nestes tempos um pouco mais nervosa, já arrancou outra vez.
O que se discute é o que vai fazer o Presidente e não o que fará Sócrates, que parece ter uma legitimidade acrescida para decidir não se sabendo, no entanto, de onde tal prerrogativa lhe vem (lembra-se aqui a polémica acerca do Estatuto dos Açores para se concluir que para certos sectores influentes da nossa sociedade Sócrates e o PS têm sempre razão, faça o que fizer ou o seu contrário).
Neste país parece que ninguém retirou ensinamentos das eleições do dia 7, parecendo imperioso que se faça sempre a vontade ao animal feroz.
A escolha das datas nem é o resultado de uma operação matemática nem está vinculada à posição ou interesses da maioria dos partidos ou de um só partido.
Assim sendo, e em nome da democracia, Sócrates tem a legitimidade para marcar a data das eleições autárquicas seja ela qual for dentro dos limites fixados pela lei (ainda, como se disse, que limite as possibilidades do Presidente).
E o Presidente tem toda a legitimidade para exercer as suas competências constitucionais e marcar as eleições legislativas para quando entender dentro do período fixado pela lei (sendo certo que não limitará a escolha de Sócrates ao contrário deste).
Posto isto, calem-se as falsas carpideiras, parecendo mais preocupadas com o futuro do PS e de Sócrates do que com os interesses de Portugal

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous celso said...

Com os incómodos de Sócrates e do PS podem os portugueses bem.
Ninguém contesta a legitimidade de Sócrates marcar as eleições autárquicas para quando bem entender, ainda que marcando para o dia 11 de Outubro retire (ingénua e humildemente como sermpre e é bom de ver) uma das hipósteses que tinha o Presidente da República que era marcar as legislativas para depois das autárquicas.
E podendo ser limitada desta forma a possibilidade de escolha do Presidente nunca deste se ouviu até à data a sua voz contra a possibilidade da realização das autárquicas a 11 de Outubro.
Mas a máquina de propaganda socialista, nestes tempos um pouco mais nervosa, já arrancou outra vez.
O que se discute é o que vai fazer o Presidente e não o que fará Sócrates, que parece ter uma legitimidade acrescida para decidir não se sabendo, no entanto, de onde tal prerrogativa lhe vem (lembra-se aqui a polémica acerca do Estatuto dos Açores para se concluir que para certos sectores influentes da nossa sociedade Sócrates e o PS têm sempre razão, faça o que fizer ou o seu contrário).
Neste país parece que ninguém retirou ensinamentos das eleições do dia 7, parecendo imperioso que se faça sempre a vontade ao animal feroz.
A escolha das datas nem é o resultado de uma operação matemática nem está vinculada à posição ou interesses da maioria dos partidos ou de um só partido.
Assim sendo, e em nome da democracia, Sócrates tem a legitimidade para marcar a data das eleições autárquicas seja ela qual for dentro dos limites fixados pela lei (ainda, como se disse, que limite as possibilidades do Presidente).
E o Presidente tem toda a legitimidade para exercer as suas competências constitucionais e marcar as eleições legislativas para quando entender dentro do período fixado pela lei (sendo certo que não limitará a escolha de Sócrates ao contrário deste).
Posto isto, calem-se as falsas carpideiras, parecendo mais preocupadas com o futuro do PS e de Sócrates do que com os interesses de Portugal

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous fino said...

A Verdade é que as pessoas estão fartas da Politiquice, e juntar as eleições seria uma forma de evitar mais abstenções, alem de poupar muito dinheiro a este País totalmente hipotecado.
Não julguem que o Povo é burro , e que não saberá distinguir as votações

sexta-feira, junho 26, 2009  
Anonymous africano said...

Sou defensor de se marcar um único dia para as legislativas e para as autárquicas. Assim, penso, que se combate a abstenção. É ver a abstenção uqe houve com as europeias..Já não falo com o desperdício de dinheiro e tempo.
E os patrôes agradeciam pois não tinham que pagar aos milhares de trabalhadores que não trabalham por serem candidatos às autárquicas, digo candidatos a caciques.
E por falar em caciques era bom que o legislador excluisse os professores de se candidatarem às autárquicas ou então suspenderem o exercício da profissão enquanto exercem tais cargos. E já agora gostava de saber qual o montante do OGE vai para estes senhores

sexta-feira, junho 26, 2009  

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