Subsídio da preguiça.
"O rendimento mínimo, que agora se chama rendimento social de inserção (RSI), é uma boa ideia estragada pelos abusos e pelo incentivo público à preguiça. Há pessoas doentes, debilitadas e mães solteiras que precisam deste subsídio para sobreviver e que devem receber apoio do Estado. Outra vantagem desta prestação social foi contribuir para diminuição do abandono escolar, uma vez que a atribuição do subsídio depende da frequência escolar das crianças.
Mas a atribuição generalizada com critérios muito alargados e com pouco controlo tornou o RSI uma espécie de rendimento garantido para ociosos. Num País onde há muita gente que trabalha arduamente por 450 euros brutos e ainda tem de descontar 11 por cento para a Segurança Social, é questionável que se dê 200 euros a quem não faz rigorosamente nada e que nem sequer tem de procurar trabalho.
Na prática, este incentivo à preguiça em vez de incluir favorece a exclusão social. Sem inserção profissional, sem ética de trabalho, nenhuma família escapa ao ciclo vicioso da pobreza.
Obrigar as crianças a frequentarem a escola é um bom princípio, mas os pais que recebem rendimento mínimo também deveriam ser obrigados a frequentar cursos de formação profissional, para que no futuro tenham armas para não precisarem do RSI."
Armando Esteves Pereira
Mas a atribuição generalizada com critérios muito alargados e com pouco controlo tornou o RSI uma espécie de rendimento garantido para ociosos. Num País onde há muita gente que trabalha arduamente por 450 euros brutos e ainda tem de descontar 11 por cento para a Segurança Social, é questionável que se dê 200 euros a quem não faz rigorosamente nada e que nem sequer tem de procurar trabalho.
Na prática, este incentivo à preguiça em vez de incluir favorece a exclusão social. Sem inserção profissional, sem ética de trabalho, nenhuma família escapa ao ciclo vicioso da pobreza.
Obrigar as crianças a frequentarem a escola é um bom princípio, mas os pais que recebem rendimento mínimo também deveriam ser obrigados a frequentar cursos de formação profissional, para que no futuro tenham armas para não precisarem do RSI."
Armando Esteves Pereira
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home