O custo da má fama
"Nos mercados financeiros internacionais, a má fama paga-se de forma muito cara. As dúvidas sobre as contas públicas portuguesas e a capacidade de o Governo minoritário conseguir um Orçamento equilibrado, com contenção do défice, levaram os especuladores a atacar a dívida portuguesa, na mira de ganhar fortunas com a degradação financeira de Portugal.
Os spreads das obrigações do Tesouro portuguesas dispararam nas últimas três sessões e é exigido a Portugal um prémio de 0,90% face à dívida alemã, quando há 15 dias esse prémio era de apenas 0,67%.
Os especuladores apostam num Orçamento que aumente a despesa e a dívida públicas e que leve as agências de rating a baixar a nota de Portugal, provocando assim uma subida dos juros não só da dívida pública como dos empréstimos que os bancos nacionais vão aos mercados externos buscar para financiar a economia. A pressão dos especuladores levou o instituto que gere a dívida do Estado, o IGCP, a emitir um comunicado onde alerta que a situação financeira portuguesa não é assim tão desesperada e pode haver um Orçamento que combata o défice. Mas se não houver entendimento entre o Governo e o maior partido da Oposição sobre a redução do défice, Portugal ficará numa situação vulnerável perante os mercados financeiros. "
Armando Esteves Pereira
Os spreads das obrigações do Tesouro portuguesas dispararam nas últimas três sessões e é exigido a Portugal um prémio de 0,90% face à dívida alemã, quando há 15 dias esse prémio era de apenas 0,67%.
Os especuladores apostam num Orçamento que aumente a despesa e a dívida públicas e que leve as agências de rating a baixar a nota de Portugal, provocando assim uma subida dos juros não só da dívida pública como dos empréstimos que os bancos nacionais vão aos mercados externos buscar para financiar a economia. A pressão dos especuladores levou o instituto que gere a dívida do Estado, o IGCP, a emitir um comunicado onde alerta que a situação financeira portuguesa não é assim tão desesperada e pode haver um Orçamento que combata o défice. Mas se não houver entendimento entre o Governo e o maior partido da Oposição sobre a redução do défice, Portugal ficará numa situação vulnerável perante os mercados financeiros. "
Armando Esteves Pereira
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