quinta-feira, janeiro 28, 2010

Os humanistas de loja

As filosofias humanistas criaram a ideia que o homem é o centro do universo, superior aos outros animais.
Eu, como simples toupeira, em verdade lhes digo, que é mentira e mais um embuste. Seria grave se fosse crença ou fé, mas sendo embuste premeditado, é crime afirmar e repetir até á exaustão, essa ideia, e, sobretudo transformá-la em dogma, contra todos os seres deste mundo.
"O céu e a terra são inexoráveis e, para eles, as miríades de seres da criação não passam de cães de palha" - Lao Tzu
O Humanismo e o Iluminismo são religiões, mais ou menos emanações do cristinismo que pretenderam eliminar, como todas as baias que são, obstáculos ou coisas a afastar, quando as ideias não chegam para justificar os crimes que se cometem em nome de todas as religiões.
As religiões seculares, hoje tão em voga, mas já em decadência, como o caso das que querem impor as democracias como regimes globais inatacáveis e impolutos e em nome dos quais se têm cometido as maiores atrocidades, são exemplos que nos entram através da propaganda paga por aqueles que condenam as não seculares, mas falta-lhes estribo, o estribo dos tempos e da verdade e da fé.
Como entre muitas, a revolução francesa, a de Outubro, o regime nazi, o regime maoísta com todas as consequências e o cortejo da enorme quantidade de vítimas que muitos secularistas evangélicos nos recordam ou nos querem fazer esquecer, quando lhes interessa ou então, quando nos querem fazer crer que foram sempre em nome do bem estar da humanidade, alguma coisa me diz que soa a falso.
Nada disto é novo.
Não escrevo sobre o meu pobre e perdido país e o seu morto estado, à mercê de criminosos, secularistas de loja e fé jurada, com toda a panóplia e com toda a liturgia, usada pelos pedreiros, assim chamados, regulares e irregulares, mas sempre ridículos, porque no fundo, imitam o que criticam ou ridicularizam.
No fundo, quando o barco se afunda o que nos distingue a nós dos outros animais, os humanos, é que estes preferiam antigamente uma morte digna a uma vida indigna, hoje agarram-se abjectamente à vida, por mais indigna que seja, daí ser preferível ser um animal diferente dos humanos. e logo, ser contra todo o tipo de "humanismos".

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A abertura oficial do ano judicial devia ser um momento de alguma nobreza e elevação. Devia ser por isso que se faz uma cerimónia tão solene, com tantas presenças ilustres e as mais altas figuras da Nação, do Presidente da República aos mais famosos advogados.

Nos últimos anos, e dada a muito profunda crise da Justiça, estes dias têm-se revelado negros, com discursos disfóricos e, sobretudo, relativamente vagos. Este ano, foi de caixão à cova. Todos prepararam fortes críticas nos seus discursos, do Presidente ao Bastonário dos advogados. Jornalistas, magistrados, políticos, advogados, todos levaram, directamente ou por tabela. Um cenário muito deprimente. Não só pelo que nos mostra do estado da Justiça, mas, sobretudo, pela vacuidade das palavras. E pelo que a situação crónica da Justiça mostra da inoperância de todos os que a criticam. E, recorde-se, todos os que a criticaram na sessão de abertura solene do ano judicial, sem excepção, ou fazem directamente parte do sistema, ou têm responsabilidades mais elevadas nos destinos da Nação. Se a Justiça fosse uma empresa, já tinha fechado, obviamente. Ou, pelo menos, os que dela dependem, já tinham feito qualquer coisa para mudá-la.

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Gilberto said...

Apoiadíssimo!!!! Parabens pela frontalidade! Mas até quando, vozes no deserto? É altamente lamentável, especialmente para aqueles que vivem no estrangeiro, como é o meu caso, ouvirem, ou lerem, geralmente, embora exageradas críticas, ao nosso País, muitas vezes agravadas pela ignorância, mas pior, pela arrogância e espírito de superioridade, tanto ao sistema judicial Português, como à rampante corrupção!
Reformas. Onde estão os corajosos políticos, NÃO MAÇÓNICOS!, ou pelo menos os que queiram DIGNIFICAR essa prática, dispostos a REFORMAR tão inaceitável e anquilosado sistema?

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous AB said...

É sabido que para reduzir o défice orçamental é necessário cortar nas despesas públicas, que é, como alguns dizem, cortar no funcionalismo público. No entanto, antes proceder a congelamentos salariais ou a redução do número de funcionários, deverá o Estado poupar nos seguintes domínios de despesas correntes para poder ter moral, sim, moral antes de avançar para aquelas medidas e na medida do que seja necessário:
- Reduzir o número de dirigentes na Administração Central (Directa e Indirecta) e Local em 40%; (vejam, por exemplo, o desmesurado número de administradores dos centros hospitalares; só o Centro Hospitalar do Nordeste tem sete elementos com as respectivas mordomias!)
- Aos que subsistirem suspender os subsídios de despesas de representação, telemóveis e cartões de crédito, nos casos em que estes existam;
- Reduzir 70% nas despesas de contratos com sociedades de advogados para produção de pareceres e de representação jurídica, com a consequente maior responsabilização dos juristas do Estado;
- Reduzir em todas as instituições públicas (designadamente Universidades e Politécnicos – Administração indirecta) viagens ao estrangeiro muitas delas absolutamente desnecessárias;
- Impor diminuições entre 5 e 10% a todos os serviços públicos em despesas correntes (electricidade, combustíveis, água, telefone, papel, toners, etc.)
- Penalizar seja quem for por fazer telefonemas particulares e de utilizar outros bens do erário público para fins que não sejam de interesse da instituição;
- Reduzir o número de viaturas do Estado e as que existem durarem pelo menos sete/oito anos;
- Não autorizar, por um período de tempo conveniente, acumulações de serviço público com serviço privado (esta medida mais no sentido de promover o emprego).
Para moralização do sistema aqui estão alguns exemplos de medidas que é preciso implementar rapidamente. Não me venham dizer que isto é impraticável ou de extrema esquerda…

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Binário said...

Gostaria de ver um governo com a coragem politica de acabar com muitos municípios que não têm razão de existir derivado da sua tão pequena dimensão. Veja-se o caso de Golegã e de Alpiarça quanto custa uma estrutura de um município pequeno anualmente, não haveria vantagens economicas na agregação a um município maior? Outra coisa é também o despesismo das autarquias muitas além de serem mal geridas financeiramente possuem uma enorme quantidade de tachos politicos, veja-se quantos vereadores a tempo inteiro e suas baterias de acessores quanto é que isto não custa ao estado? De facto devia-se também tornar os funcionários publicos mais eficientes, mas isto não seria o que os chefes desses funcionários deviam fazer desde há muito? o que é que os dirigentes da administração publica fazem que não olham pros seus funcionários e os mantêm produtivos e motivados??

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Complementando o referido pelo AB:

- reduzir o nº de assessores;
- fundir ministérios (economia com finanças; ad. interna com defesa; educação com ensino superior e cultura);
- reduzir o nº de deputados para metade;
- reduzir o nº de Institutos Públicos e Comissões. Alguns deles apenas servem para empregar amigos;
- reduzir as despesas de consultores (advogados e não só - Roland Berger, Mckinsey, Delloite...

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous ADS said...

Como eu tenho saudades do comercio local da minha aldeia mos arredores de Lisboa. O velho merceeiro e o seu rol com a conta sempre acrescida de artigos não comprados, o açambarcamento do bacalhau, para lhe inflacionar o preço, a manteiga mal pesada, o azeite mal medido, o taberneiro e água no vinho e o senhorio que saudade, defensor acérrimo da propriedade privada e do mercado capaz de cobrar de renda o dobro da prestação que qualquer cidadão pagaria se o banco lhe fizesse o empréstimo para conta da habitação, se não fosse o Estado congelar as rendas eles próprios acabavam com o mercado exterminando pela fome grande parte dos inquilinos. Nesses tempos longínquos não havia problemas de estacionamento; nem o merceeiro nem o padeiro nem o carvoeiro tinham automóvel.

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous NAP said...

Os tais "consultores" saídos das Faculdades "in" são sempre um "must" que afaga a auto-estima de muita da nossa rapaziada "gerindo" empresas ou o Estado. Fica bem...porque sim ! É sempre mais bonito dizer que a Auditoria vem de fora e não ter que prestar conmtas à Auditoria interna !

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Farto said...

Estou a ficar farto de ouvir comentários faceis. Estamos numa crise por responsabilidade de tudo o que é gestores de este mundo fora. O que mais me irrita é que desde que começou a crise poucos e raros foram aqueles que se iam antecipando ao que realmente ia acontecer no dia seguinte. Poucos, ainda são aqueles que se atrevem a a pôr a sua posição sobre o que deviamos fazer no amanhã. Os verdadeiros experte como o sr. camilo apenas se limitam a comentar os passos dos outros, quando deveriam apresentar ideias bem claras de como se devia reagir sobre o problema. Tou a ficar farto de tanta arrogancia. Preferia ouvir pontos de vista com coerencia, rigor, honestinade e com caracter. Vamos mas é formar uma força humana para exigir responsabilidade e resuldos que nos tirem da borrada que nos meteram. Isto é o resuldado de de um pós 25 de abril de democracia sem responsabilidade e sem respeito pelo povo português. Anos a fio a roubar.

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Farto said...

Estou a ficar farto de ouvir comentários faceis. Estamos numa crise por responsabilidade de tudo o que é gestores de este mundo fora. O que mais me irrita é que desde que começou a crise poucos e raros foram aqueles que se iam antecipando ao que realmente ia acontecer no dia seguinte. Poucos, ainda são aqueles que se atrevem a a pôr a sua posição sobre o que deviamos fazer no amanhã. Os verdadeiros experte como o sr. camilo apenas se limitam a comentar os passos dos outros, quando deveriam apresentar ideias bem claras de como se devia reagir sobre o problema. Tou a ficar farto de tanta arrogancia. Preferia ouvir pontos de vista com coerencia, rigor, honestinade e com caracter. Vamos mas é formar uma força humana para exigir responsabilidade e resuldos que nos tirem da borrada que nos meteram. Isto é o resuldado de de um pós 25 de abril de democracia sem responsabilidade e sem respeito pelo povo português. Anos a fio a roubar.

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Pois é said...

Infelizmente a degradação do nosso país continua a passos largos. Com um endividamento e défice histórico, uma economia em coma profundo será muito difícil sair desta situação no curto prazo... As soluções são difíceis de implantar, a resistência de certos sectores impossibilitam qualquer avanço e enquanto não houver uma clara consciência de mudar iremos continuar num estado vegetativo. O cenário é negro, os próximos 4anos serão muito difíceis principalmente pela inacção deste governo que continua a negar as evidências.

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Andam aaqui ressabiados said...

1º quem contrata os Funcionários Públicos? Porquê? Para quÊ? Se estão a mais alguém os meteu. 2º reduzir salários de quais funcionários públicos? É que alguns ressabiados não concorrem aos concursos que há na função pública, estão abertos (os concursos) a todos, alguns possivelmente com cunha. 3º Baixar sim, aqueles que ganham mais de 25000€ por mês (alguns ganham 200.000€ por mês ou mais). 4º acabar com reformas vitalícias, mordomias, scuts, fundações, rendimentos mínimos garantidos, etc. 5º Está na hora, quando houver eleições de mudar os assentos da casa dos ladrões (Assembleia da República). Imaginem que cada vez que houvesse eleições, o povo tirava toda aquela gente e colocava lá outra. Queria ver alegres e companhia a queixarem-se. 6º Por mais salários que baixem na FP, o caminho seria o mesmo, com estes ladrões (bostas) de políticos estamos condenados. 6º Se há dinheiro para nacionalizações,salvar bancos e amigos, dar uns milhões aos amigos para fabricar uns computadores e a outros amigos para fazer uns tgvs e umas autoestradas (assim também não me custava ser empresário), também há dinheiro para aumentar os salários dos Funcionários Públicos que ganhem menos de 4000€ por mês. 7º Se estão contentes com este bostas que nos governam, mudem-se para a Venezuela, lá o amigo do Socas mostra-vos o que é calar Jornalistas (TVI). 8º oxalá os bostas dos politicos sofram a bem sofrer aquilo que fazem sofrer a quem trabalha. Não se admite 20 ou 30% do país andar a trabalhar para os outros 70% (alguns recebem do estado e nunca descontaram).

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Porque não sou republicano e porque vamos entrar numa farra das virtudes republicanas durante um ano, deveria estar muito contente com as dificuldades do regime, mas como este é um regime de pistoleiros a soldo (começou à pistola) temo muito que venha a acabar tudo à metralha...

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Nunes said...

Orçamento desumano
Mais uma vez e sempre, este Governo, para poder ser extravagante nas mordomias como o TGV e emendar os seus erros económicos e na obsessão de acatarem o que estrangeiros opinam, maltrata pensionistas e servidores da colectividade. Entende que é seu dono e, com laivos dos tempos de escravatura, deles põe e dispõe. PSD e CDS, ao entenderem viabilizar este orçamento alegando interesse nacional (de quem?), estão dizendo às pessoas que concordam com isso. Aliás viu-se no Prós e Contras: Quando Lacão dizia que não havia aumentos reais (o que pressupunha actualizar com inflação), Frasquilho pediu congelamento. Agora vemos o Ministro das Finanças desmentindo o dos Assuntos Parlamentares, provavelmente aproveitando a oferta do PSD. Pior ainda o agravamento da penalização por antecipação da reforma. Equivalente a um roubo com cobertura legal, porque o Estado se apropria de descontos que as pessoas fizeram. Agravado, porque incide em seres perto do fim de vida, que não aguentam mais a carga física e/ou psicológica do que fazem. Tão desesperados que se sujeitam a essa gravosa penalização, até morrerem. E vemos com frequência comentadores economistas , alguns até que se dizem católicos como Bagão Félix ou Sarsfield Cabral, a declararem que os pensionistas são encargo do OE e portante dos contribuintes. Esquecendo que depositaram no Estado os seus descontos, para terem a sua reforma. Estado que não demonstra ser administrado por pessoas de bem. E que pensionistas também são contribuintes e consumidores e por isso acabam por os ajudar a amealhar ainda mais. Para além da indignidade de se apropriarem dos descontos, contradizem-se porque afirmam pretender reduzir servidores do Estado (em época de desemprego galopante!) mas dificultam a saída voluntária. Diz o Ministro das Finanças que o TGV é necessário porque põe alguns mais perto do coração da Europa. Como, se o avião é mais rápido e chega a muitos mais sítios e não apenas a Madrid. Constroem hospitais. Mas as se há listas de espera é porque há insuficiência de quem atenda os doentes: médicos e enfermeiros, em especial. E a política governamental, e não só, é de reduzir pessoal! Fica edifício. Fazem novas auto-estradas e ajudam comerciantes de automóveis e perseguem quem tem carro (não falo de ricos). Com taxas, com impostos, com caça à multa, com redução do poder de compra! Reduzir o Estado com a regra 2 por 1 admissão, mas a AR é intocável! Vemos partidos com poucos deputados a produzirem mais do que aqueles que dispõem de várias dezenas. A maioria das leis é cozinhada pelo Governo (que normalmente recorre a assessores ou a empresas) e não pela AR. Despesa da AR proposta pelo Governo para 2010 é 100 532 957 euros. Isso dá, per capita de 250 deputados, 402131,85 euros. Reduzindo número de deputados em 100, de 250 para 150, poupar-se-ia cerca de 4 milhões de euros. Poupem onde faz menos diferença reduzir despesa

quinta-feira, janeiro 28, 2010  
Anonymous Sempre os mesmos a pagar... said...

Sera que o deficit foi criado pelo funcionario publico que todos os dias varrem as nossas ruas? Talvez pelos coveiros nos cemiterios? Sim que eles ganham rios de dinheiro... ou tera sido pela corrupção activa nos diversos sectores do esto central?...Face oculta...Freeport, BPP e BPN. Sempre os funcionarios a pagar a factura...

quinta-feira, janeiro 28, 2010  

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