quinta-feira, março 10, 2011

A geração à rasca somos todos os que não fazem parte da partidocracia

Todos os que não fazem parte da partidocracia, que não vivem de favores políticos, que não são sobrinhos, ou nepotes, que aplicam a lei como deveriam, por dever de ofício, que juraram perante Portugal e não perante umas folhas de papel obsoletas e sem nexo a que chamam de Constituição, como se fosse um Bíblia, os que não são membros das Maçonarias, sociedades secretas e portanto proibidas que que corroeram os alicerces do Estado, esses e muitos outros que não é necesário enumerar, porque a lista é longa, esses, fazem todos parte destas gerações perdidas, todos são a geração à rasca, não apenas os que têm altas qualificações, os que foram enganados pelos sistemas de ensino unificado, saindo de lá analfabetos e sem qualificações, os caídos da vida, os que não podem, porque a vida não lhes deu a oportunidade que esta gente do poder não deixou, todos os que empobreceram num país que podia ser um Luxemburgo, todos os que foram tramados pela oligarquia e nepotismo da partidocracia, a amioria silenciosa que não vota porque não se revê em símbolos de mentira, são a geração à rasca, não apenas os muito qualificados.
Não se deixem enganar pela colagem dos tipos do PCP e BE que se colam, afastem-nos, não deixem astear bandeiras vermelhas, devem exibir apenas as pretas, sinal de luto, por um país e por uma Nação...

7 Comments:

Anonymous Dex said...

Excelente Sra Merkel começa a vir ao de cima a vossa verdadeira natureza de arianos que desterraram milhões de Judeus ficando-lhes com as fortunas , agora será a vez dos seus congeneres europeus em dificuldade que lhes iram fazer as delicias ao nobre povo alemão , a mim nunca me enganaram são um verdadeiro cancro que apenas estava adormecido mas que agora se desenvolve na putrefacção da economia europeia .Esta na hora da desintegração total do euro e de toda a economia europeia ...

quinta-feira, março 10, 2011  
Anonymous GC said...

Era uma vez o Sr. Leilão com o seu porte tão licitado. A cada licitação, enterram-se mais uns milhões em juros. Não entendam qualquer tom depreciativo para com esse personagem. Não, pelo contrário. O Sr. Leilão é tão necessário para qualquer país como água para matar a nossa sede. Agora, há países que já não têm, sequer, anéis para vender. Tal é o estado de penúria! E não é preciso ir muito além mar ou além terra para se descobrir um bom exemplar. Basta, simplesmente, olhar para o nosso Gigante, claro.

Os sinais inflamados estão aí. Noutros tempos, eram de fogo. Agora, aparecem em qualquer noticiário perto de si, através de sons e de imagens. O que serviu durante alguns anos para disfarçar a trajectória económica e financeira de Portugal rumo ao abismo, abyssus abyssum invocat, já se encontra fora de prazo. Tilt. A mentira e a omissão em discursos arrogantes, ad nauseum, já não colam com a realidade dos factos. Esse jogo labiríntico acabou. Game over. O Pacman foi apanhado num beco sem saída. Para continuar, pisca em letras grandes no ecrã: insert coin. E terão de ser milhares de milhões de moedinhas de euros, sobretudo alemães, para continuarmos em jogo. Coitado do Pacman, está tramado nas mãos do Gigante.

Por enquanto, o Sr. Leilão ainda pode ajudar o Gigante, mas a situação é cada vez mais insustentável. Essa palavra, agora, está na moda. Tarde e a más horas, refira-se. Todavia, mais vale tarde do que nunca! Afinal, alguns profetas da desgraça tinham razão... Será que eram mesmo profetas da “desgraça”?! Na altura, muitos adjectivavam-nos deste modo, sem papas nas bocas tão cheias de erudição. Porém, a mentira tem perna curta. Os números eram bem evidentes e o plano já estava assaz inclinado. Mas, obviamente, outros viam-no perfeitamente achatado, ou seja, como visões “Monty Python” sobre a realidade. Até conseguiram apagar o plano inclinado do ar, imaginem! Como se o povo fosse parvo! Parvos que somos, mas nem tanto!

Pronto, já foi emitida a factura do bacanal orçamental e vamos ter de pagá-la, doa a quem doer. Não vale a pena culpar Baco/Dionísio pelas loucas festanças lusitanas porque esse não era assim tão louco. A nossa embriaguez é outra… O cheiro pestilento do Gigante é completamente diferente, para pior (claro), do cheiro agradável de um bom vinho. A tentação foi grande, a desgraça será muito maior. Ainda há gente que fala em TGV’s e outras coisas tais?! Bem, pelo menos, com Baco/Dionísio as coisas eram bem mais divertidas e interessantes, não acham? Triste fado, o nosso.

quinta-feira, março 10, 2011  
Anonymous Leitão said...

Na verdade, as pesoas que conheço que hoje estão bem foram os que se borrifaram para os estudos quando eram novos, foram trabalhar ou tiraram um daqueles cursos profissionais no ensino recorrente (que, como bem sabem, era onde iam parar o pessoal que não queria ou não tinha aptidão para estudar). Um dos maiores charrados lá do liceu, que saiu no 9º ano (tirado a ferros) está hoje muito melhor que grande parte dos licenciados.
Sem falar que, no meu primeiro emprego, ganhava 750 euros em 2000 (ajudou-me a pagar os estudos) e hoje é só ordenados minímos e recibos verdes...
Quanto às engenharias, não se iludam. Civil já era, química, física e afins nunca deu grande coisa (por falta de indústria) e safa-se a informática (mas low cost, os míudos hoje ganham uns trocos)...
A distribuição de licenciaturas está equilibrada entre ciências sociais (que têm um maior número de áreas) e as científicas e técnicas. De qualquer das formas, com a deslocação das preferências para as áreas científicas, em breve também este sectos estará saturado.
Por fim, o problema de fundo é que Portugal não cria emprego qualificado (pôr um engenheiro ou um economista a trabalhar como comercial não é emprego qualificado, no sentido da aplicação dos seus conhecimentos), aliás, tem vido a destruí-lo.
Não é que os jovens se importem de trabalhar noutras áreas. Não há é oportunidades, exige-se sempre experiência e as emrpesas, que outrora eram verdadeiras escolas, demitiram-se do papel fundamental de formar os profissionais. Fico pasmado quando se pedem estagiários com experiência na função, lugares de entrada a exigirem experiência. Infelizmente, os profissionais não vêm de Paris no bico da cegonha.

quinta-feira, março 10, 2011  
Anonymous Realista said...

Penso que por vezes Portugal sofre de um atraso nas mentalidades.

Tirar um curso, licenciatura, mestrado ou etc, não garante nem emprego nem trabalho. Temos por exemplo uma Alemanha que um engenheiro trabalha como mecânico sem problemas nenhuns.

Tirar um curso quer dizer que a pessoa especializa-se numa determinada profissão e que com sorte poderá ganhar uns tostões.

Agora em Portugal confunde-se cursos , licenciaturas, títulos, etc com emprego e trabalho certo.

quinta-feira, março 10, 2011  
Anonymous Pedro said...

Realista:

a questao é que em portugal ninguém quer empregar um licenciado como mecânico. Aliás, eu, licenciado, já tentei encontrar emprego e formação em mecânica mas não me aceitam porque tenho habilitações a mais.
Quem tira uma licenciatura fica com um estigma para sempre. Ninguém o emprega fora da sua área de formação, excepto em empregos da treta. Hoje, para se ser caixa de um banco, exige-se licenciaturas em economia, gestão e finanças (eu fui caixa de um banco e garanto que em dois meses um qualquer tipoi com o 12ºano fica a saber tudo o que precisa para a sua função).
A Goldman Sachs, por exemplo, não exige nenhuma licenciatura específica para entrar na empresa.
Em Portugal exige-se licenciatura em engenharia para ser vendedor de telhas ou bombas de água, veterinária para vendedor de rações e por aí adiante. Tendo em conta que um jovem tem de fazer a sua escolha quando acaba o 9º ano, ele é obrigado a adivinhar como é que vai estar o mercado de trabalho daí por 10 anos... nem o zandinga...
E o ensino superior tem tanta procura pois o ensino profissional foi completamente aniquilado (culpa dos jovens, certamente).

quinta-feira, março 10, 2011  
Anonymous Anónimo said...

Realista, se não faz grande diferença ter um curso superior então mais vale ter apenas o ensino obrigatório. Bela mensagem que estamos a passar. A qualificação é fundamental para um país desenvolvido e deve ser valorizada

quinta-feira, março 10, 2011  
Blogger menvp said...

Não é só pagar as dívidas que os governos fazem/deixam...
A «democracia directa» não é solução... mas votar em políticos não é passar um 'cheque em branco'!!!!!!
Quem paga - vulgo CONTRIBUINTE - deve possuir o Direito à Transparência e o Direito ao Veto das despesas não consideradas prioritárias...

PELO DIREITO AO VETO DE QUEM PAGA (vulgo contribuinte) blog: Fim da Cidadania Infantil.

sexta-feira, março 11, 2011  

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