Guardas agredidos
"Quando o ministro da Justiça, Alberto Martins, mandou abrir um inquérito aos guardas prisionais que usaram a pistola eléctrica contra um recluso, quis calar as vozes de anjo que se fizeram ouvir contra a barbárie nas cadeias – mas acabou, insensatamente, por dar um sinal perigoso: a guarda prisional ficou a saber que o melhor é ter cautela no uso da força – e os presos perceberam que tinham uma espécie de provedor dos seus direitos.
Na última terça-feira, três guardas do Estabelecimento Prisional da Carregueira, no concelho de Sintra, foram sovados por reclusos furiosos indignados com uma rusga às celas – e estão de baixa. Talvez o caso não tenha directamente a ver com a bondade do ministro Alberto Martins. Mas fica uma séria suspeita: o processo disciplinar aos guardas que usaram a pistola ‘Taser’ contra um preso com longo cadastro de desordem nas cadeias por onde passou em nada contribuiu – antes pelo contrário! – para manter a disciplina e a segurança nas cadeias. Para que não reste a menor dúvida: os reclusos apenas estão condenados à privação da liberdade – condição que lhes dá o sagrado direito à dignidade e os obriga a deveres. "
Manuel Catarino
Na última terça-feira, três guardas do Estabelecimento Prisional da Carregueira, no concelho de Sintra, foram sovados por reclusos furiosos indignados com uma rusga às celas – e estão de baixa. Talvez o caso não tenha directamente a ver com a bondade do ministro Alberto Martins. Mas fica uma séria suspeita: o processo disciplinar aos guardas que usaram a pistola ‘Taser’ contra um preso com longo cadastro de desordem nas cadeias por onde passou em nada contribuiu – antes pelo contrário! – para manter a disciplina e a segurança nas cadeias. Para que não reste a menor dúvida: os reclusos apenas estão condenados à privação da liberdade – condição que lhes dá o sagrado direito à dignidade e os obriga a deveres. "
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